Mentiras Como o Amor

Mentiras Como o Amor Louisa Reid




Resenhas - Mentiras Como o Amor


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Claudia Cordeiro 17/06/2019

A história é boa, mas tive que terminar com leitura dinâmica. Umas 200 pág. a menos ia bem.
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aleitora 12/03/2018

Aquele livro que te deixa impactada do início ao fim e que você obriga todos os amigos a lerem porque é incrível demais
Eu estou com medo de não conseguir transmitir em palavras quão incrível e quão chocante esse livro é. Primeiro, não posso falar o porquê de eu ter ficado tão atônita e com o estômago revirado, se eu dissesse estaria dando spoiler da única coisa que não pode ser revelada sem estragar a descoberta que aos poucos vai deixando nós, leitores, estarrecidos. De início nos perguntamos “será que é possível?”, daí pensamos “não, não pode ser”... Até que nos deparamos com a verdade e ficamos alguns minutos sem fôlego e quando voltamos ao normal corremos para o Google porque precisamos pesquisar para comprovar se aquilo é mesmo real e se verdadeiramente acontece fora das páginas de um livro. E sim, acontece. Sim, é real. Choquei!

Mentiras como o amor nos apresenta uma família que acaba de se mudar após perder tudo que tinham em um incêndio e se mudam para a Granja, uma propriedade antiga, afastada e de aspecto abandonado em busca de um recomeço. Audrey é uma garota extremamente carinhosa e que mesmo enfrentando uma depressão grave, se mantém forte para não preocupar nem desestabilizar o irmão Peter de cinco anos, para ela não existe nada mais importante do que mantê-lo em uma bolha feliz e para isso ela se esforça em parecer normal e finge gostar da mudança mesmo que por dentro ela esteja uma verdadeira bagunça e tudo que mais deseja é sair correndo da Granja, mesmo que sua mãe insista que ali eles irão encontrar a felicidade.

Leo é um garoto prodígio que mora com a tia na propriedade vizinha, ele é muito inteligente e sabe tudo sobre qualquer coisa que lhe perguntam graças a pressão que sofreu dos pais durante toda a vida para que fosse o melhor em tudo. Quando os pais exigiram mais do que ele podia suportar, a pressão resultou em um colapso nervoso, e só depois desse episódio é que ele conseguiu que os pais freassem um pouco esses ideais de perfeição e o enviassem para morar com a tia que o deixa levar a vida de uma forma mais relaxada e sem grandes exigências.

Logo que conhece Audrey, Leo sente uma atração esquisita por ela, tão esquisita que de início ele não entende o que o faz pensar nela o tempo todo. O primeiro encontro entre eles foi desconfortável, com nenhum deles disposto a representar o “bom vizinho” para o outro e foi justamente esse desinteresse que acabou fazendo com que ficassem pensando no outro até que eles se encontram estudando na mesma escola. Escola essa que passa a ser o inferno pessoal de Aud quando Lizzy, uma ex-paquera de Leo resolve perturbá-la por sentir-se ameaçada, a perseguição sem motivo promovida pela garota beira o ridículo, mas nada que não aconteça real oficial todos os dias por aí.

Aos poucos vamos entendendo a doença de Audrey quando pequenos machucados surgem em sua pele, cortes pelos braços e pernas e até mesmo agressões mais graves acontecem. Quando viu Aud pela primeira vez, Leo viu ferimentos nos braços dela, ele não entende mas suspeita que a garota se mutila e oferece conforto quando ela precisa sem saber que o que a atormenta é muito pior, a Coisa que a visita toda noite a machuca e ela não pode contar a ninguém porque irritar a Coisa pode ser muito perigoso e, afinal, quem iria acreditar nela?

Conforme eles vão se aproximando Audrey começa a sentir que o recomeço é mesmo possível e que ela pode ser normal, mas a mãe insiste em afastá-los alegando que um relacionamento pode agravar a doença de Aud e isso somado a outras atitudes de Lorraine começa a nos irritar pela forma como ela sufoca Audrey, como se ela fosse uma incapaz e como na maioria das vezes ao tentar protegê-la ela consegue apenas piorar a situação e envergonhar a filha. Nunca uma frase de capa fez tanto sentido, “nem sempre aqueles que mais nos amam são aqueles que nos fazem bem.”

Mentiras como o amor me deixou estarrecida por apresentar uma narrativa de tirar o fôlego, perturbadora e cruel ao mesmo tempo em que nos presenteia com uma história linda. É lindo ver que pode existir amor em meio a tamanha infelicidade, é lindo ver que existem pessoas puras de bom coração dispostas a ajudar sem receber nada em troca e é lindo ver que família e até mesmo a apoio de um mero conhecido tem potencial para curar e também dar forças para seguir em frente e suportar ainda mais sofrimento.
“Ter coragem tem a ver com ser forte. E ser forte, bem... a força surge quando alguém é amado [...] se você sabe que é amado, então isso é tudo de que precisa. O amor lhe dá pernas de aço.”

Digo, sem medo de exageros, que essa foi minha melhor leitura do ano e que a autora Louisa Reid acaba de ganhar uma fã incondicional. Recomendadíssimo.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2017/07/resenha-mentiras-como-o-amor.html
Milena Ornelas 05/06/2019minha estante
Muito obg por essa excelente resenha! Estava na dúvida se leria esse livro, mas agora tenho certeza de que o lerei.




Enzza 27/02/2020

Ma-Ra-Vi-Lho-So
Nossa todos precisam ler esse livro, uma história apaixonante e perturbadora ao mesmo tempo, não se deixe enganar pelo título e pela capa fofa. É uma história forte, com uma narrativa gostosa de ler, que não dá vontade de parar até a última página. Me surpreendeu de forma totalmente positiva. Super indico .
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Lu 26/06/2019

O que me levou a solicitar esse livro para a Novo Conceito foi a autora. Quando li "Corações Feridos", fiquei encantada pela escrita da autora e como ela conduziu toda a história, eu não perderia a chance de ler outra coisa de uma autora que gostei tanto.

O livro começa bem devagar na apresentação dos personagens. Até a página cinquenta ficamos nos perguntando sobre o que se trata o livro, quando vamos entender um pouco mais sobre a doença de Audrey, o que é a Coisa e muitas outras perguntas. Quando a barreira da página cinquenta é quebrada, somos apresentados a uma enxurrada de sentimentos e personagens incríveis.

Narrado em primeira pessoa como Audrey e em terceira pessoa nos capítulos de Leo, a autora consegue criar uma história comovente com personagens tão verdadeiros, tão humanos que, em muitas vezes, eu me via em Audrey. Todo aquele medo de que algo ruim acontecesse ao seu irmãozinho ou o dever de continuar ao seu lado para sempre era algo que sempre quebrava meu coração em mil pedaços. Por mais que Audrey não conseguisse levantar da cama, ela só pensava no bem estar do seu irmão.

Quando Leo entra de uma vez por todas na vida de Audrey, só queremos que ela seja feliz, que consiga superar toda a sua doença e levar uma vida normal de uma adolescente de dezesseis anos, mas será que essa paranoia é mesmo de Audrey ou vem de outro lugar?

Perguntas como essa são feitas a todo momento e você nunca sabe se o que Audrey está passando é algo verdadeiro ou uma loucura inventada na sua cabeça. Aos poucos, as peças vão se encaixando e a autora consegue nos levar a um patamar de aflição que me deixava muito ansiosa com o desfecho de cada capítulo.

Conheci muitas pessoas como Lorraine (mãe de Audrey) na vida e não sabia que as atitudes que ela tomava chegavam a ter um nome. No fundo eu achava que pessoas como ela eram só maldosas e insanas por natureza, mas agora eu vi que as pessoas como Lorraine estão mesmo doentes, muito doentes.

"Mentiras Como O Amor" vai te fazer pensar enquanto te leva por uma história comovente e, por muitas vezes, tão real que vai te deixar grudado ao livro até o desfecho final.

site: http://lumartinho.blogspot.com.br/2016/04/mentiras-como-o-amor-louisa-reid.html
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Maria1691 17/05/2017

Mentiras Como o Amor, de Louisa Reid
Audrey mudou-se junto com sua mãe e seu irmão caçula para uma outra cidade em busca de um recomeço depois que seu pai foi embora, ela ficou doente e sua antiga casa foi incendiada.

A garota faz de tudo para manter a família o mais unida possível, mais a paz e a união da família está abalada com o aparecimento de Léo, pois essa amizade fará com que ela ouse ter a liberdade que sua doença e principalmente sua mãe nunca lhe permitiram ter. E isso lhe levará a um empasse: continuar em sua vidinha de sempre, cuidando de seu irmão, ou buscar a vida pela qual ela sempre sonhou

Mentiras Como o Amor, escrito por Louisa Reid, mesma autora de Corações Feridos, é um livro extremamente tocante e surpreendente sobre família, amor, e mentiras.

Resenha Completa Em:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/05/mentiras-como-o-amor-de-loisa-reid.html
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Silvana 19/05/2017

"Estou escrevendo isso para que vocês saibam tudo sobre mim e sobre minha mãe e também sobre o que é ser uma adolescente e a dificuldade que é viver assim. Deprimida. Não é todo mundo que entende.. por favor, deixem-nos mensagens para ajudar a enfrentar esse momento.
Obrigada e até mais!
Audrey"

Mentiras como amor vai contar a história de Audrey, e no começo da história vemos que Audrey está de mudança juntamente com sua mãe Lorraine e seu irmãozinho Peter de cinco anos. Eles estão indo morar na Granja, um casarão antigo afastado da cidade. A casa está bem velha e mal cuidada, mas o que prende a atenção de Audrey, é o lago que circunda a casa. Ela tenta esconder a aflição que sente quando vê toda aquela água e felizmente sua mãe não percebe. Audrey não queria estar ali, mas sua mãe insistiu e ela quer ver sua mãe feliz depois de tudo o que aconteceu. Sua esperança é de que a Coisa tenha ficado para trás. Então Audrey finge que está tudo bem.

Logo que se mudam, ela conhece Leo e sua tia Sue, seus vizinhos mais próximos. E quando Leo tenta ser simpático se oferecendo para mostrar as redondezas para os irmãos, Audrey é grossa com ele. E apesar de ter ficado constrangido com a situação, Leo acaba enxergando alguma coisa diferente em Audrey. E eles vão estudar na mesma escola. Escola essa que Audrey esperava que fosse diferente da anterior, mas parece que vai ser a mesma coisa. Logo no primeiro dia sua mãe vai com ela até a escola e faz Audrey passar vergonha. E ela conhece Jen de quem gosta muito e Lizzy com quem já arruma encrenca quando pergunta sobre Leo e Lizzy diz que ele não está disponível. Como diz sua mãe, Aud é a vitima onde quer que vá e até parece que atrai as problemas. Mas dessa vez Aud pretendo fazer as coisas diferentes e não vai se deixar intimidar. Até porque Lizzy é fichinha perto do que ela já passou.

O que Audrey nem imagina, é que Leo também tem um monte de problemas. Ele está ali fugindo da pressão de seus pais. Na casa da sua tia não tem piano e ela nem fala sobre lição de casa. E já que seu terapeuta diz que ele tem que fazer amigos, porque não pode ser a Audrey? Mesmo que ela seja bem esquisita com aquelas marcas nos braços e pareça que tem medo até da própria sombra. Mas Leo é insistente e Audrey acaba cedendo. E Audrey descobre que quando está com Leo, as coisas são bem diferentes, ela consegue ser ela mesma, ou o que ela gostaria de ser. Mas sua mãe não vê essa amizade entre eles com bons olhos, já que Audrey para de tomar seus remédios. E tudo só piora quando a Coisa encontra Audrey novamente.

"Desci as escadas e enfileirei meus comprimidos no balcão. Um para que eu não me sentisse deprimida. Um para que eu parasse de sentir enjoo. Um para que eu dormisse o dia inteiro. Um para me impedir de abrir cortes nos braços, pernas e coxas. Havia comprimidos para tudo. Para tudo, exceto um comprimido para que pudesse ser livre."

Já tinha ouvido falar maravilhas da autora, mas nunca tinha lido nada dela até agora. Esse foi meu primeiro contato com a escrita da Louisa e só tenho uma palavra para ela: sensacional. A primeira coisa que me chamou a atenção nesse livro foi a capa e depois o tema: depressão. Já tinha lido um livro com esse tema anteriormente e sofri bastante com a leitura. Nesse e no outro livro que li, a narrativa é em primeira pessoa na visão da personagem doente o que torna as coisas mais difíceis, mas aqui a narrativa é dividida entre a Audrey e o Leo. E também a exemplo do outro livro, as personagens doentes tem mães que podem ser consideradas umas vacas, com o perdão da palavra, mas não encontrei outra palavra que definisse melhor. Só que aqui diferente do outro livro que li, que a personagem era adulta, temos uma adolescente de dezesseis anos que sofre com a doença há três, mas desde criança tem um histórico difícil.

A narrativa é em primeira pessoa quando é na visão de Audrey e em terceira quando acompanhamos o Leo. No começo a história é bem leve, com insinuações bem sutis à depressão e a auto mutilação. Mas conforme a história vai avançando, as coisas vão ficando fortes. A autora não descreve nos mínimos detalhes o que acontece, mas dá para entender muito bem. É triste de ver o que a Audrey passa. Ela não sabe o que está fazendo, ela acha que tem alguém, que ela chama de Coisa, que tenta matá-la e quando ela se auto mutila, ela acha que está atacando a Coisa. Pelo menos é isso que dá para entender. Mas quando a verdade é revelada, fiquei de cara. E um livro que começou parecendo que ia ser um Sick-Lit, acabou se tornando um thriller psicológico. Eu já estava roendo as unhas no final e teve uma hora que quis jogar o livro longe de tanta raiva que tive de um personagem.

"Era melhor ficar aleta. Fique atenta e vigilante, eu pensava, lembrando de um verso de algum poema. Uma frase da boca de um louco. Mas aquela era a minha frase agora. E eu não era louca. Eu era a única que conhecia a verdade."

O próximo parágrafo pode conter spoiler, por isso fique a vontade para pular ele.
Vamos falar da Lorraine, mãe da Audrey. No começo achei ela meio estranha, principalmente pela Audrey achar que tem que cuidar de seu irmão mais novo e ter que manter a mãe feliz. Mas achei que as atitudes dela era de uma mãe que está perdida naquele tipo de situação e só quer o melhor para a filha. Mas conforme fui lendo, fui pegando um ódio dela e ela foi fazendo uma coisa pior que a outra e quando eu achei que ela não conseguia ser pior, ela foi lá e fez. O mais fraco que posso dizer aqui sem soltar muito spoiler é que ela acusa Audrey de provocar o bullying que acontece com ela. Isso é o mais leve. Eu fiquei besta de ver como uma mãe consegue fazer aquilo tudo. E quando olhei, ainda faltava mais de 100 páginas para terminar e eu já estava com nojo dela. Mas ainda assim fui surpreendida, nunca que imaginei uma coisa daquelas.

A Audrey é um personagem incrível. Tenho certeza de que muitas pessoas não aguentariam passar pelo o que ela passou. E ela ainda fez uma escolha muito dificil por amor, mesmo sabendo o que aquilo significaria para ela. O Leo é um amor de pessoa, que foi o apoio de Aud durante o livro, e ainda tinha os próprios problemas para resolver. E o Peter é um fofo, e depois aconteceu uma coisa com ele que eu quis entrar no livro e abraçá-lo. Só me resta indicar o livro é claro. Não vou falar mais nada porque a resenha já está enorme e sei que a maioria do povo não lê resenhas grandes. Só vou dizer que fazia tempo que um livro não mexia tanto comigo como esse mexeu. Eu me desesperei no IG, no wats, eu precisava falar com alguém naquele momento. Leiam!


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/05/resenha-mentiras-como-o-amor-louisa-reid.html
Risso 04/06/2017minha estante
Essa resenha me deixou com água na boca. ..quero esse livro pra mim.


Silvana 04/06/2017minha estante
Leia, ele é muito bom.




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Pandora 12/06/2017

Em "Mentiras como o amor" somos apresentados a Audrey, uma adolescente que aparentemente sofre de algum transtorno emocional. Ela mora com sua mãe e irmão mais novo e acabou de se mudar para uma nova cidade em busca de tranquilidade e tratamento para sua doença e nessa mudança acaba encontrando Leo, que também viveu há algum tempo atrás uma situação análoga a dela. A empatia entre Leu e Aud é quase imediata e por muitos momentos me ocorreu ter em mãos um romance, ledo engano.

Louisa Read conta sua história oscilando entre Leo e Audrey, só que quando estamos com ele a história vai para a terceira pessoa e quando vai para ela cai em uma primeira pessoa. Então ao longo das mais de 400 páginas de livro temos uma visão ampla e franca sobre a vida do Leo, um garoto sobrecarregado pelas expectativas da mãe, que encontra naquela cidadezinha uma vida menos estressante. Por outro lado, na ponta da Aud acompanhando estritamente a visão dela tudo é cercado por mistérios, afinal, a menina carrega o estigma da garota doente, toma remédios e até mesmo suas memórias vem de forma desordenada.



Em um primeiro momento temos a impressão de ter a história de uma menina depressiva com uma mãe que luta contra tudo e todos para mante-la segura. Porém, pouco a pouco, sempre fugindo do dramalhão hollywoodiano, Louisa Reid da sentido ao ditado "Nem tudo que parece é". Audrey e sua mãe protagonizam uma das relações abusivas mais chocantes que tipo o desgosto de conhecer. Logo nas primeiras páginas é possível sentir um certo incomodo na relação mãe-filha retratada, mas nada nos prepara para o quão profundo esses abusos são. É impressionante e também é o tipo de coisa da qual dificilmente é possível sai sem ajuda.

E no ponto ajuda, Leo se torna necessário, o rapaz também tem uma história com sua mãe envolvendo excessos e sua empatia com a Aud com a convivência se transforma em uma relação de afeto, solidariedade e amor lindas de se acompanhar. É muito terna a forma como a relação dos dois se desenvolve e como ela se torna importante para que a protagonista encontre forças para vencer suas lutas internas e externas, afinal nada nos fortalece tanto quando a compreensão de que somos amados e amadas.

Em "Mentiras como o amor" acompanhamos um casal descobrindo o primeiro amor e também uma menina presa por todos os lados em uma relação conturbada com sua mãe difícil de descrever. A primeira coisa que pensei foi: "Não vai ser fácil resenhar esse livro". E, de fato, não foi. A Louisa Reid ao escolher o tema a abordar em seu livro fez uma escolha delicada e quando começou a escrever também não optou por um caminho fácil. Com 50% do livro lido eu ainda me perguntava: "Onde essa história vai me levar?" e o final dele me deixou ATORDOADA. Foi uma leitura surpreendente, emocionante e de balançar as estruturas do coração. Claro que indico a todos e todas!

site: http://www.doqueeuleio.com.br/2017/06/mentiras-como-o-amor-resenha.html
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Bruna 16/06/2017

Fascinante, uma história sobre como o amor as vezes machuca...
O livro de hoje tem uma mensagem tão forte e profunda que chega a ser difícil conseguir traduzir em palavras toda a carga emocional presente nas paginas. No entanto, se eu tivesse que resumi-la em poucas palavras, eu a definiria como uma lição de vida capaz de mostrar as piores partes de um ser humano e como doenças mentais são mais do que apenas dramas. Em Mentiras Como o Amor escrito por Louisa Reid e publicado em Abril pela Editora Novo Conceito, o leitor irá se deparar com uma história extremamente real, com problemas sérios, e onde consequências podem ser fatais. Mais do que um mero drama acrescido de romance, essa é uma história sobre a vida e sobre o quão cruel ela pode ser... ao mesmo tempo em que trata sobre esperança e como o amor é capaz de transformar vidas. Mas já fica o aviso a você leitor que não se deixe enganar, porque assim como está escrito na capa “Nem sempre aqueles que mais nos amam são os que nos fazem bem”. Continue lendo e descubra o porque essa é uma obra que deve estar em todas as listas de leitura obrigatória!

Audrey é uma jovem de dezesseis anos cuja vida é repleta de escuridão. Tendo que conviver diariamente com suas crises e com uma Coisa que insiste em vir atrás dela, a única coisa que ela deseja é que possa ser uma adolescente normal. Infelizmente, a depressão que a acompanha desde que possui treze anos de idade, tornaram isso apenas um sonho distante e repleto de remédios e visitas a médicos. Cercada pela atenção de sua mãe vinte e quatro horas por dia, que não deixa que nada saia do lugar, e tendo sua vida controlada o tempo todo acerca do que pode ou não fazer; além de constantes insultos acerca do porque ela não consegue ser normal, Aud é uma menina extremamente tímida, nenhum pouco adepta a contato social, e cujas novidades são inexistentes.

Agora, prestes a mudar para a Granja, depois de um terrível incêndio que acabou com sua antiga casa, ela tem que se adaptar a um lugar completamente novo e que apesar de seu tamanho é extremamente desconfortável e, até certo ponto, macabra. Mas apesar de achar a vida nessa cidade rural da Inglaterra nenhum pouco propensa a bons momentos, ela tem que se fazer de forte, afinal seu irmão de cinco anos Peter precisa aprender a não temer o lugar e estar disposto a um recomeço.

Sabendo que sua mãe só quer o seu melhor, ela não se importa com as visitas a inúmeros especialistas e remédios sem fim que ela é obrigada a tomar... A única coisa que ela quer é poder manter a todos felizes, mesmo que sua doença torne isso extremamente complicado. Ela deseja um recomeço seguro, onde ela possa ser ela mesma sem os inúmeros bullyings já sofridos em seus colégios anteriores, um lugar onde ela possa finalmente se sentir normal e não temer até o menor dos contatos.

“Existe um jeito, se você pensar com bastante vontade, de fazer com que elas parem de machucar. Qualquer coisa. Mas eu não devia ter medo, meu pai sempre dizia não se preocupe, assobiando e fazendo meu braço balançar quando me acompanhava até a escola tantos anos atrás, e eu erguia os olhos e ele era um herói, a coisa mais segura em todo o mundo. Não se preocupe, seja feliz, Aud, dizia ele. E eu senti um aconchego por um momento, relembrando.”

Leo, um rapaz de aproximadamente dezoito anos, também tem seus demônios. Se vendo forçado desde cedo pela sua mãe a incessáveis aulas de música, a estudar vinte e quatro horas e ser nada menos que um gênio, seu corpo cobrou o preço o fazendo ter que realizar constantes visitas ao psicólogo e passar um tempo afastado de tudo, ou seja, dela. Para isso ele acaba indo morar com sua tia, Sue, um doce de pessoa e que não o pressionava em nada, deixando-o livre para ser um garoto normal da sua idade... o que não era muito fácil de ocorrer, uma vez que amizades e contato sociais foram se tornando cada vez mais escassos para ele.

Agora, com uma nova família se mudando para próximo da propriedade onde vive, uma curiosidade começa a surgir, principalmente ao observar uma linda garota de cabelos longos que passeava por lá com seu irmão pequeno. Logo de cara, Leo, percebe que Aud não é muito de conversar, mas nem por isso seu interesse diminui; depois de meses de insistência de seu psicólogo para que ele buscasse ter amigos, ele finalmente se sente pronto para tentar com ela, mesmo que isso vá requerer um grande esforço.

“(…) felicidade é ser amada por quem você é sem nenhuma reserva ou hesitação, sem retroceder ou se importar com o que qualquer pessoa venha a pensar.”

Quanto mais tempo os dois passam juntos, maior é o interesse que passa a surgir entre eles, mas estar com Leo é perigoso para Audrey... afinal, sempre que está em sua companhia ela tem o desejo de ser ela mesma, de enfrentar a vida, e não sente medo de nada que possa vir a existir. Sua mãe vendo o envolvimento dos dois insiste em falar que Leo não se trata de uma boa influência para ela e que pode colocar a perder tudo que elas já conquistaram de mudança positivas. Mas manter os dois afastados não é uma missão fácil, principalmente não quando um amor pode vir a surgir entre eles... Juntos eles são capazes de não temer nada e se sentem livres, duas pessoas prontas para enfrentar tudo e onde nada é capaz de afetá-los; mas seria isso o suficiente pra impedir que os fantasmas de Audrey voltassem a atormentá-la? Ou estaria sua mãe certa ao dizer que nada bom surgiria dessa relação?

“Virei-me para ir, mas a Coisa bloqueava a porta e eu não consegui passar por ela, e, naquele calor, uma gota de suor escorreu pelo meu pescoço, descendo pelas omoplatas e pelas costas. A Coisa me empurrou para a frente outra vez, contra a beirada do fogão, e a água se agitou e entornou e borbulhou e respingou e queimou e eu gritei.”

Mentiras como o Amor é uma obra extremamente complexa cujo começo não faz jus a intensidade de sua trama. No inicio o leitor é levado a pensar que se trata apenas de uma personagem com um problema de depressão e que escuta vozes que a convidam a fazer coisas terríveis a si mesma, mas a autora insere em sua trama gradativamente algo muito pior e que explica todo o objetivo e frases que o acompanham, transformando o enredo em algo maior e mais assustador do que muitos teriam a capacidade de imaginar.

Essa é uma leitura extremamente difícil de ser realizada em diversos momentos; várias vezes o leitor é inundado com cenas repletas de tristeza capaz de afetar até a mais insensível das pessoas. É agoniante em diversos momentos ver o quanto a protagonista sofre, e perturbador acompanhar o desenrolar e o que é revelado durante suas páginas. Extremamente realista essa obra não tenta tornar uma realidade cruel em algo belo. Louisa faz questão de entregar a realidade em sua forma mais pura, onde os contos de fadas não passam de lenda e onde um final feliz nem sempre acompanha a vida das pessoas.

Audrey é uma protagonista cujo sofrimento é palpável, ela é cercada por tanta escuridão que em diversos momentos eu fiquei a refletir como um ser humano é capaz de suportar tanto. Sua mente já está exaurida pelos constates confrontos entre a realidade e o que existe apenas em sua mente. Passando por situações devastadoras desde pequena como o abandono de seu pai, as criticas constantes de sua mãe, e as vozes decorrentes da doença que possui, Aud desconhece o significado de ser feliz. Ainda mais inserida em uma família que não contribui nenhum pouco para que ela possa superar, onde ela é responsável por cuidar e garantir a segurança de seu irmão e, sua mãe, Lorraine insiste em atingi-la com palavras cruéis e fazê-la de empregada. Aud vive um ciclo de sofrimento, e quanto mais acompanhamos sua história, mais somos capazes de entender o que a leva a situações tão extremas... muitas vezes por se sentir culpada por coisas que não são sua culpa.

Leo, por outro lado, é um rapaz que também já sofreu bastante e tem seus próprios demônios para enfrentar. Ao contrario do que ocorre normalmente, ele não é aquele protagonista perfeito e sem falhas; pelo contrário, é alguém extremamente real que tem medos, inseguranças, mas que está aprendendo a lidar com elas. Sem falar que ele é essencial na vida de Audrey, que passa a se arriscar mais e a conhecer sobre amor e segurança através dele. Peter, também tem uma importância enorme na história, apesar de sua tênue idade, ele está sempre lá para a sua irmã e é capaz de enxergar as coisas com a pureza que só uma criança possui, dando um ar mais leve no meio de tanto sofrimento.

Em relação à narração, confesso que gostei mais dos capítulos que eram narrados pela Audrey pelo fato de estarem em primeira pessoa. No entanto, não desmereço os que foram narrados pelo Leo, uma vez que eles são extremamente importantes para a construção da trama, mas por serem em terceira pessoa faz com que não haja uma inserção tão grande acerca dos sentimentos e até mesmo sobre ele, o que me incomodou um pouco. Os capítulos são bem divididos entre os dois, sempre acompanhados do nome do personagem que está narrando e intercalando o ponto de vista dos dois.

Quanto à construção da trama, eu preciso dizer que foi totalmente impecável. A autora soube ir apresentando os pontos importantes aos poucos e construindo o enredo de forma que você vai vendo tudo se encaixar aos poucos chegando a um ponto que você não imaginaria. São tantas surpresas, tanta carga emocional presente nesse livro, que é uma constante até o final da obra. O ritmo vai crescendo gradativamente até chegar ao ponto em que todo o mistério é revelado tornando os dizeres perturbador e emocionante totalmente verdadeiro.

Em síntese foi uma obra que mexeu comigo como há muito tempo não ocorria, é um enredo feito para que o leitor reflita e aprenda um pouco mais sobre questões que não são abordadas geralmente. Louisa Reid é uma autora que não tem medo de falar sobre como a realidade é e retratar toda a crueldade acerca dela. Ela fala com propriedade do tema de forma a ensinar, e onde mesmo com a inserção do romance, não tira o foco do que realmente é importante ali. Confesso que não esperava o desenrolar e o desfecho para mim foi um dos pontos que me fizeram tirar um pouco da minha nota, não por ser ruim ou não condizer com a realidade, pelo contrário (e quando vocês lerem vão entender o porque), mas porque eu acreditava que depois de tudo que aconteceu poderia ter um final mais feliz... Mas o tom esperançoso e realístico foi exatamente o que a história pedia, e eu não poderia deixar de dizer que essa obra apesar de suas facetas perturbadoras é completamente encantadora.

Como eu já havia dito no inicio, essa obra é uma daquelas que deveriam se tornar leitura obrigatória e que merecem todo o reconhecimento. Com uma diagramação feita com perfeição, Mentiras como o Amor é uma obra prima publicada pela Editora Novo Conceito e feita de forma a envolver e tornar a leitura prazerosa e fácil de ser realizada por horas. Leiam essa obra, e preparem-se para ser transformados por ela!


site: www.brookebells.com
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Na Nossa Estante 27/06/2017

Mentiras Como o Amor
"(...) a felicidade é ser amada por quem você é sem nenhuma reserva ou hesitação, sem retroceder ou se importar com o que qualquer pessoa venha a pensar. Era confiança; era fé; era saber que o amor que você dá fica seguro no coração de outra pessoa.” Mentiras como o amor, página 197.

Este livro tem uma reviravolta muito importante, nem tudo é o que parece, que trata do tema central da história, mas que não podemos resenhar sem soltar spoilers. Por este motivo, esta resenha foi dividida em duas partes, a primeira sem spoilers e a segunda, para você que não liga em saber o que acontece ou que já leu a história e quer conversar sobre o assunto. Vou avisar quando a parte com spoilers começar.

Parte 1: sem spoilers.

Após um incêndio trágico que destruiu a casa da família, Audrey, uma adolescente de 16 anos, seu irmão mais novo Pete, e sua mãe Lorraine, se mudam para uma Granja desativada no interior da Inglaterra. A mãe, que é enfermeira, trabalha muito e por esse motivo, a garota acaba assumindo boa parte da criação do irmãozinho, incluindo dar banho, alimentar, levar e buscar na escola, entre outras atividades. Audrey sofre de uma depressão severa que a leva a se automutilar e ter medo de situações corriqueiras, como socializar com outras pessoas de sua idade, por exemplo, com traços que apontam para um diagnóstico de esquizofrenia, quando diz que os machucados são feitos por um ser que ela chama de A Coisa.

Tudo muda quando chega ao seu novo lar e conhece Leo, um adolescente um pouco mais velho que ela e que está no último ano do Ensino Médio. O garoto mora com sua tia Sue, em uma fazenda vizinha a propriedade em que Audrey se instalou com a família e estuda na mesma escola que ela. Leo também tem problemas, decorrentes de um colapso nervoso devido a cobrança pela excelência acadêmica e na música, decide largar a escola em regime de internato e seu dom, para levar uma vida mais tranquila no interior, junto a sua tia, que é viúva e não tem filhos. Os pais, não são do tipo caseiros, e preferem se dedicar a suas carreiras. A relação tia/sobrinho é explorada de forma muito tocante, uma vez que Sue assume a criação do garoto, sem se impor como mãe, mas é muito dedicada, e Leo a respeita muito também. Mão vemos aqueles típicos personagens perturbados que se rebelam contra a cobrança dos pais.

Assim como em Corações Feridos, primeira obra publicada de Louisa Reid, também pela Novo Conceito, as relações familiares são exploradas em diversas dimensões, pais e filhos, irmãos e tias e sobrinhos, e isso é fundamental para nos trazer personagens que não são unidimensionais, e mais importante, a noção de que podemos ser diferentes não apenas por nós mesmos e nossa personalidade, mas especialmente pelo meio em somos inseridos. Audrey é um grande exemplo, sendo vista pelos que a cercam e por ela mesma, de forma totalmente diferente.

Quando ela assume o papel de cuidadora do irmão e muitas vezes da mãe, ela abre mão da adolescente que só quer conhecer o mundo e parece até temerosa em fazê-lo, mas ao ter oportunidades de viver novas experiências com Leo, tanto pode ser aquela garota que teme a reação da mãe, como a menina que só quer ser apenas uma adolescente com menos obrigações. Todas elas são Audrey, mas no decorrer da trama vamos descobrir o papel que Lorraine, sua mãe exerce.

A autora também vai explorar novamente o tema bullying escolar, com a protagonista sofrendo perseguição de uma colega de escola, que é interessada em Leo quase que uma stalker do rapaz. Lizzy, a colega de escola maldosa, é o tipo que não tem limites quando o assunto é “defender seus interesses” e com ela, tudo é o que parece. Seu contraponto é Jen, garota simpática que logo de cara faz amizade com Audrey, sem ligar para o que outros podem dizer.

O que estragou um pouco da experiência de leitura para mim, foi a sinopse. Pode até ser que tenha sido proposital, como se fosse Audrey nos apresentando sua história da forma como ela inicialmente vê, mas para mim, ao iniciar a leitura, ficou óbvio que o enredo era bem diferente do que eu imaginava. Tudo é salvo pela escrita fluída de Louisa Reid, uma autora que apesar de ter gostado mais de seu romance de estreia, seguirei acompanhando seu trabalho, e isso quer dizer muito, uma vez que leio pouco drama, especialmente familiar. O que também ajuda a contar a história é a divisão dos pontos de vista, narrado em primeira pessoa por Audrey, e em terceira por Leo, sendo ele quase que uma representação de nós, leitores.

Parte dois: com spoiler.


Ao iniciar a leitura eu não entendi o real papel de Lorraine na situação de Audrey, mas infelizmente comecei a suspeitar e passei a ter certeza, muito antes de ser revelado no final, o que para mim, estragou um pouco saber que estava certa quando conclui a leitura, pois nestes casos, gosto de ser surpreendida. Pontos como “A Coisa” ser a mãe causando a doença e os machucados da filha e até mesmo que ela se fazia passar por enfermeira quando era faxineira foi apenas um detalhe, o fato é que eu comecei a notar que a verdadeira pirada da história, era a mãe, e que a filha era uma vítima dela, e não de uma doença.

O diagnóstico de Lorraine é de Transtorno Factício (Síndrome de Münchausen), uma síndrome que apresenta como principal característica a simulação de sintomas físicos ou psicológicos produzidos por meio de medicação ou ferimentos, com o objetivo de que a pessoa assuma o papel de doente, e consequentemente ganhe simpatia ou atenção pelas pessoas de sua família e até mesmo de estranhos*. No final do livro, durante um ataque de Lorraine, vemos que ela já sofria dessa síndrome muito antes de ter filhos, e que impunha a si mesma, mas passou a fazer com Audrey após seu nascimento, evoluindo para um quadro de Transtorno Factício por procuração.

Eu tive empatia por Audrey não conseguir se libertar da mãe no começo, mas a autora não foi hábil ao manter essa empatia, colocando a protagonista em situações contraditórias demais, se prolongando demais ao retratar o relacionamento amoroso com Leo, e nos capítulos do próprio, em que ele não sabia de nada, só ficou se lamentando. Louisa Reid tentou criar um clímax para o final, mas que não funcionou por eu já ter desvendado o mistério antes dele ser desvendado para mim.

Apesar disso, novamente, a escrita da autora nos leva a persistir na leitura, e admirar sua capacidade de abordar temas poucos explorados na literatura, especialmente na literatura jovem adulto. Seu talento é inegável e junto com o tema abordado, Mentiras como o Amor é uma leitura recomendada, para o público YA, mas também para os leitores que gostam de explorar relações familiares perturbadoras.

*Informações da web.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/06/mentiras-como-o-amor-resenha-literaria.html
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Malucas Por Romances 28/06/2017

Corre pra ler que e o livro é muito bom!
Sabe aquele livro que você enrola pra ler, porque sabe que vai sofrer lendo, e que quer preparar antes seu psicológico? Então, foi assim com Mentiras como O Amor. Já sabendo que seria um drama e que as lágrimas poderiam vir eu comecei a leitura. E já nas primeiras percebi que essa história ia ficar para sempre na minha memória.

"Estou escrevendo isso para que vocês saibam tudo sobre mim e sobre minha mãe, e também sobre o que é ser uma adolescente e a dificuldade que é viver assim. Deprimida. Não é todo mundo que entende. Por favor, deixem-nos mensagens para enfrentar esse momento."

Mentiras Como o Amor é um livro da autora Louisa Reid, publicado aqui no Brasil pela Editora Novo Conceito. Ele foi lançado primeiro em e-book no ano passado e só lia resenhas maravilhosas. Quando ele foi lançado esse ano em físico e me foi oferecido para resenha, não tive dúvidas e pedi para resenhá-lo. Com essa capa linda já imaginava que ia me emocionar lendo, só não imagina que meu coração ficaria em pedaços.

Mentira Como o Amor começa com Audrey de mudança com sua mãe Lorraine e seu irmão Peter. Eles vão se mudar para Granja, ela é afastada da cidade e é bem assustadora. Audrey ela se acha diferente das demais meninas, logo no começo do livro fica entendido que ela se corta e pode ter uma doença mental. Perto da casa dela vive Leo que está morando com sua tia para se curar também de uma doença e também para fugir de pais opressores. Juntos eles vão construir uma linda amizade que vai fazer Audrey querer mais da vida, arriscar e ser mais ousada. Vamos embarcando junto com Audrey na história, perguntando se é real ou se é imaginação dela. E com o passar das páginas você vai pegar se perguntando exatamente isso e consequentemente teu coração vai torcer para que tudo seja somente sua imaginação.


Logo nas primeiras páginas me vi presa na leitura e larguei tudo o que tinha para fazer para terminar essa história. Queria saber o que ia acontecer com esse casal, mas principalmente com Audrey. Minha resenha pode ficar um pouco confusa, mas é porque estou com medo de soltar um grande spoiler. O que posso falar que a cada virada página você vai querer descobrir como isso vai terminar, quando sua angustia vai terminar e querer ter certeza que tudo vai ficar bem. Uma história que muitas vezes me vi gritando, chorando e até mesmo parando a leitura por não acreditar no que estava lendo. Esse livro me abalou e muito.

"Havia alguma coisa naquela garota; algo como que dizia Não me toque, não se atreva. Não machuque a mim nem ao meu irmão, ou você pagará caro por isso."

Audrey tem 16 anos e não é igual as outras meninas. Ela quer desesperadamente ser igual, ser normal. Só que ela tem um histórico de doença mental e também se mutila. Mesmo tendo esses problemas Audrey é uma filha carinhosa e uma irmã impecável. Audrey só quer se encaixar, só que antes ela vai ter que se desprender de suas amarras.

RESENHA COMPLETA NO BLOG


site: https://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2017/06/resenha-mentiras-como-o-amor-louisa-reid.html
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Liachristo 26/07/2017

Mentiras como o Amor - Louisa Reid - Novo Conceito
Eu tenho que dizer, que não tinha certeza do que esperar deste livro. Ainda não tinha lido nada da autora Louisa Reid. A sinopse prometia algo misterioso e o qual eu iria gostar, a capa é intrigante e linda! O que eu não esperava era ser completamente fisgada pela história...

Mentiras como o Amor, é contado sob dois pontos de vista, intercalados por Audrey e Leo, nos permitindo ver Audrey através dos olhos de Leo, e também nos deixando descobrir mais sobre ela, através dele. Sobre sua vida, a família e a personalidade de Audrey. Fora que a voz dele é distinta e atraente.

Vamos conhecer a história de Audrey, seu irmão Peter, sua mãe Lorraine e de Leo. Audrey acabou de se mudar para uma casa chamada A Granja, mas Audrey está sofrendo de depressão e se auto-punindo. Ela não tem amigos, ela teve acidentes envolvendo água quando ela era mais nova, então, o que exatamente está acontecendo?

Sua mãe está tentando cuidar dela e fazê-la se sentir melhor. Audrey está tentando cuidar de seu irmãozinho Peter enquanto ele se instala em uma nova escola. É aí que ela conhece Leo, que está morando com sua tia Sue em uma casa não muito longe da dela. Mas com a mãe de Audrey querendo proteger e cuidar de sua filha, Audrey será capaz de fazer amigos, crescer e amar? Será que ela será capaz de libertar-se e se livrar do que a está segurando e deixando mal?

Quando ela se muda, tudo que ela espera é que isso signifique um novo começo para sua família. Ela só quer ser normal, fazer coisas de adolescentes normais. Quando ela conhece Leo, seu vizinho que é um pouco mais velho, ela descobre que pode haver um espírito afim lá fora para ela.

Aos poucos ela vai se deixando aproximar de Leo, passa a confiar nele, a querer estar próxima dele, e a gostar dele. Ao mesmo tempo Leo vai se enredando cada vez mais nos problemas e mistérios que compõe a vida de Aud e também gostando cada vez mais dela.
Não se consegue uma noite como aquela sem pagar o preço. Era nisso que eu estava pesando enquanto voltávamos para casa, mas eu não disse nada; não queria que Leo se preocupasse.
Uma das minhas partes favoritas do livro foi quando Leo leva Audrey para a feira e, mais tarde, em Londres. Meu coração se alegrou com eles e eu podia sentir seu amor crescendo página após página! Eu podia sentir o quão livre Audrey se sentia quando estava com Leo e desejei que ela pudesse ficar feliz desse jeito pelo resto do livro!

Embora o romance adolescente seja uma grande parte da história, são as relações que Audrey tem com o irmão mais novo, Peter e sua mãe, que realmente formam a base dessa história. Ela é tão atenciosa em relação ao irmão mais novo, querendo esconder a realidade de sua doença dele e se manter sorridente o quanto ela pode, para mantê-lo no escuro. O relacionamento dela com o irmão é um dos mais lindos que já li.

Para ler a resenha completa vá ao Doces Letras

site: http://www.docesletras.com.br/2017/07/resenha-mentiras-como-o-amor-louisa.html
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