Encrenca

Encrenca Non Pratt




Resenhas - Encrenca


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Íris - @coresliterarias 06/07/2016

Um livro que traz um assunto polêmico nos dias atuais que é a gravidez na adolescência.

Hannah Sheppard tem 15 anos, e não pensa muito antes de fazer algo, costuma seguir a onda do "calor do momento" e chega uma hora em que isso só podia levá-la a uma grande consequência: ela fica grávida. Ela é conhecida por todos no colégio, por ficar com vários garotos, suas roupas curtas/provocantes e por ter uma vida de "curtição", de bebedeira e festas.

Quando descobre que está grávida, primeiramente vem o choque, depois cai a ficha de não poder revelar para ninguém quem é o pai. Logo que a notícia se espalha e é aí que Hannah vê com quem realmente pode contar. Katie, sua melhor amiga e que era como um chiclete sempre junto com Han, vai se mostrar uma pessoa que ninguém que é próximo espera que se torne.

Aaron Tyler é aluno novo no colégio e os curiosos logo criam teorias do porquê ele mudou de escola. É uma pessoa que aparenta ser calma e tranquila mas no fundo esconde algo sobre seu passado que parece o perturbar, apesar de não demonstrar e não querer falar abertamente sobre o que passa em sua cabeça. Numa fase que seria um recomeço para ele, Aaron tenta se enturmar com novos colegas e se encaixar nessa nova realidade. Ele vai ver a situação de Han, e vai querer ajudá-la e mal sabe ela que vai estar ajudando-o de alguma forma também.

"Encrenca" é um pouco machista em certas partes, onde a garota que fica com vários garotos e fica grávida é vista como puta, enquanto o garoto que a engravidou sai impune e não é julgado pela sociedade como Hannah é (o que me incomodou um pouco).

Os capítulos são escritos em primeira pessoa e é intercalado pelos pontos de vista de Hannah e Aaron, são curtos e deixam a leitura mais rápida e prazerosa.

O enredo apresenta uma história profunda, com um tema bem presente em nossa sociedade atual, porém Non faz isso de uma maneira leve, e também nos mostra como é importante o poder da amizade e a presença da família em momentos difíceis de nossas vidas, onde serão eles que realmente estarão ao nosso lado e mesmo não apresentando muitas reviravoltas continuou sendo uma ótima leitura.

site: http://www.coresliterarias.com.br/2016/07/resenha-encrenca-de-non-pratt.html
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Moonlight Books 03/07/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

"Sou a favor do direito de escolha, mas o que acontece quando você não quer escolher?"

Encrenca, de Non Pratt, publicado no Brasil pela Verus Editora, foi um livro que trouxe uma história muito bem contada sobre a adolescência e os erros e acertos que fazem parte da nossa vida nessa época.

Eu adoro livros, filmes e seriados ambientados durante o ensino médio e quando trazem temas sérios, atuais e passíveis de discussão, acho melhor ainda. É atraente para o público alvo se ver na história, conseguir se identificar e, dada a veracidade com a qual o autor aborda um tema, até mesmo encontrar inspiração e respostas.

Este livro é bem assim. Não traz aquela trama superficial e fútil, nem tampouco algo fácil no estilo Sessão da Tarde. Ainda assim, embora não seja pesado, aborda certos temas de maneira honesta e verdadeira, sem panos quentes e como de fato acontece muitas vezes.

A autora não deixou nada ao acaso e nos deu uma trama maravilhosa e convincente, uma narrativa fluida, cativante, envolvente e muito viva. Eu adoraria uma sequencia para saber o depois de cada um destes personagens e queria que duas pessoas tivessem recebido punição por seus atos, mas nem sempre a vida funciona desta forma. O final é fechado, mas deixa gostinho de quero mais. Amei este livro e recomendo sem dúvidas.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2016/07/resenha-encrenca.html
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Malucas Por Romances 26/06/2016

Só faltou mais no final :(
Encrenca é o mais novo lançamento da Editora Verus. O livro foi literalmente uma surpresa para mim. Primeiro, porque me foi enviado de surpresa pela editora para resenha e segundo eu confesso que não dava nada nesse livro. Pensei que seria só mais um livro sobre adolescência de muitos que já li. Me enganei direitinho, amei o livro e vou contar aqui o que achei da história.

"Viver é o que me deixa exausto. Às vezes preciso de todas as minhas forças para sobreviver mais um dia, e o de hoje foi muito difícil."

O livro conta a história da adolescente Hannah. Ela é popular em sua escola, usa roupas vulgares, só pensa em garotos, festas, bebidas e tem fama de ser "fácil". Ela engravida e tem apenas 15 anos, e todo colégio quer saber quem é o pai. Ela vira alvo de piadinhas sem graça e com isso Aroon ajuda ela sendo um bom amigo. Juntos vão passar por altos e baixos. Assim começa essa história.

Hannah é uma adolescente iguais a muitas por aí, Que só quer saber de farra e de seu novo crush rsrs. Lendo esse livro me vi lá atrás onde minhas preocupações eram as mesmas haha. Quando seria a próxima a festa? Se minha mãe deixaria eu ir? . Sim, Hannah pode parecer um pouco fútil, mas estamos falando de uma adolescente aqui. Também engravidei cedo como Hannah só que tinha 19 anos ao invés de 15. Me vi nos seus medos e anseios com seu bebê que ia nascer. Mesmo ela sendo doidinha amei essa personagem. Deve ser porque me vi muitas vezes nela, né? rsrs

"É sufocante ser perdoado quando tudo o que você quer é levar a culpa."

Aaron o garoto novo que acabou de chegar no colégio. Filho do professor de história e super misterioso. Ninguém sabe do passado dele e ficamos o livro todo querendo descobrir. A autora faz um certo mistério nele o que nos faz preso a leitura para descobrir o que foi o que Aaron fez tão grave no passado.Quando descobrindo fiquei com o coração na mão. Entendi o do porque ele querer ser uma pessoa melhor. Ele é lindo, fofo e até mesmo engraçado. Um menino de ouro que não se acha o herói da história.

Resenha completa no blog

site: http://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2016/05/reseha-encrenca.html
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Jessica Oliveira 20/06/2016

Resenha para o blog Books and Movies
Quando todo o ensino médio descobre que Hannah Shepard está grávida, ela tem um pequeno surto, afinal, todos querem saber quem é o pai do bebê da garota problema. Confusa e assustada, Hannah precisa de alguém para estar ao seu lado. Desejando compensar seus próprios erros do passado, Aaron Tyler, um garoto novato, faz o impensável e se oferece para fingir ser o pai do bebê que Hannah espera. E o mais inacreditável nisso tudo, é que Hannah concorda com o plano.

Quando eu solicitei para a editora Verus esse livro, eu estava bem dividida. Por um lado, eu estava muito curiosa com o tema e por outro, sentia um medo terrível de que a autora fizesse um enredo sensacionalista ou fantasioso de mais. No entanto, para a minha grata surpresa, Non Pratt conseguiu escrever uma história que ao mesmo tempo é emocionante e realista. É impossível ficar impassível diante do dilema de Hannah. Sem falar que a leitura é entremeada de momentos de alegria e tristeza, todos os quais acabaram por tornar esse um livro maravilhoso e divertido.

Não vou mentir, logo que iniciei a leitura, Hannah foi uma das personagens que pouco me chamou a atenção, uma garota perturbada, conhecida por todos por seus vários affairs, logo achei que essa seria mais uma personagem estereotipada, mas para minha grande surpresa, com o decorrer da trama pude perceber que ela é muito mais que isso. Ela é uma garota perdida, sem muita compreensão familiar e rodeada por “amigos” que estão mais interessados em pegar do que dar. Claro que, com um tema como esse, é muito difícil não cair no lugar comum, mas a autora consegue contornar muito bem esse pequeno problema e faz com que sua personagem consiga brilhar e encantar o leitor. Já com Aaron foi “amor à primeira lida”, ele é um garoto extremamente fofo, carinhoso, protetor e um amigo leal, e o fato dele ter alguns segredos só acrescenta um ponto a mais em seu charme.

A narrativa é alternada entre Hannah e Aaron, o que faz com que o leitor consiga ver os dois lados da história. Eu sou suspeita para falar, pois amo livros em que temos tanto a perspectiva do personagem masculino quanto do feminino, mas achei a narrativa bem interessante e nada maçante. A autora não se estende em detalhes sem importância, como muitos autores fazem por aí, somente para encher páginas.

No geral, Encrenca é uma leitura agridoce, cheia de personagens cativantes e adoráveis. A trama é realmente interessante e faz com que o leitor mergulhe de cabeça na leitura. Esse é um daqueles livros que você começa e não consegue largar enquanto não ver a última palavra e mesmo assim vai ficar querendo mais. Acho que nem preciso dizer que eu realmente amei esse livro e que, com certeza, daqui para frente irei caçar tudo o que Non Pratt publicar, pois, se todos os seus livros se compararem a Encrenca, vou ter muitas boas leituras pela frente.

site: www.booksandmovies.com.br/
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Tamara 17/06/2016

Cativante
Fiquei curiosa em relação a esse livro por causa de algumas resenhas bem positivas que vinha encontrando e senti que precisava adquiri-lo imediatamente. E assim que embarquei na leitura não consegui mais parar. É um livro leve, despretensioso mas que traz uma série de assuntos sérios, conflitos pelos quais todos os adolescentes passam, como a necessidade de ser aceito nos grupinhos formados na escola, o medo de contar algo para os pais, seja sobre uma gravidez ou qualquer outro assunto, a descoberta do primeiro amor, as amizades que vem e vão e a necessidade de sermos maduros em um mundo que mal conhecemos. Achei ótima a temática de conhecer os sentimentos da personagem em relação a uma gravidez na adolescência, e a sua maturidade perante o que tinha a enfrentar, e coragem por optar por manter a gravidez e por cuidar de um ser humano quando mal sabia cuidar de si. O livro traz momentos engraçados, tristes e também aqueles que nos dão um choque de realidade, além de ao contrário da maioria dos livros atuais que focam de forma intensa nos romances, esse livro não é tão focado no romance e sim em todas as outras relações que temos na vida. O único ponto negativo que encontrei para destacar foi a falta de um epílogo, pois fiquei muito curiosa em relação ao que aconteceu depois da última parte do livro, e também o fato de não termos conhecimento profundo em relação aos sentimentos de alguns personagens essenciais na história, também acredito que os sentimentos de Hannah em relação a gravidez poderiam ser ainda mais explorados, embora possamos conhecer muito sobre eles.
O livro é narrado em primeira pessoa, às vezes por Hannah e às vezes por Aaron, o que nos permite conhecer o ponto de vista dos dois em todas as situações. Os capítulos são divididos em dias, desde antes de Hannah descobrir a gravidez até o nascimento do bebê. Achei o livro de fácil leitura e muito rápida, e não encontrei nenhum erro de revisão.
Hannah é uma personagem que no início do livro irrita por toda a sua futilidade e por toda sua história com tantos meninos ao mesmo tempo, mas a medida que a gravidez se desenvolve é impossível deixar de gostar dela e de se comover com suas atitudes e mudanças, mesmo sendo tão nova. Já Aaron é um personagem que desperta empatia desde o começo e seu segredo do por que ele carrega tanta culpa é muito bem guardado, sendo revelado apenas no fim do livro, já o segredo de Hannah sobre quem era o pai do bebê eu deduzi desde as primeiras páginas e estava correta. Inclusive a respeito do personagem que é o pai não tenho muito a destacar, a não ser que não consegui sentir bons sentimentos sobre ele durante a leitura e o achei um pouco covarde fugindo das responsabilidades. Os personagens secundários, como Robert, o padrasto de Hannah e Paula, a mãe da menina foram muito compreensivos e são cativantes. Cabe ainda um breve destaque para a avó de Hannah, que esteve ao lado dela todo o tempo e não a julgou em nenhum momento, e também para os pais de Aaron que faziam o possível e o impossível para ver o filho feliz.
Esse é um livro muito recomendado tanto para aqueles leitores que gostam de histórias com personagens adolescentes e tanto para aqueles que preferem uma história mais madura, pois aqui podemos ver os dois lados, primeiro uma adolescente inconsequente e logo depois seu amadurecimento, e também é recomendado devido as questões importantes que traz e com as quais todos nós podemos refletir profundamente.


site: Resenha original em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/06/resenha-encrenca.html
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Nina 04/06/2016

Eu sei que já passei um pouquinho da idade, mas amo o estilo Jovem Adulto. Adoro lembrar como eu era naquela época, os medos e as inseguranças que eu tinha e como era bom só ter como preocupação as minhas notas em Matemática, e Encrenca me proporcionou exatamente isso. Com a diferença que os personagens têm preocupações um pouco maiores.

Hannah Sheppard tem 15 anos e leva a vida sem muitos compromissos, seu único interesse é sair com a melhor amiga Katie, beber e ficar com os garotos. Ela usa roupas muito curtas e provocantes e não se envergonha de gostar um pouco demais dos meninos e por isso tem fama de fácil na escola, mas ela não se importa com isso - até que descobre que está grávida e que não pode revelar que é o pai da criança.

É aí que aparece Aaron Tyler, o novo e misterioso aluno da escola e eles começam uma grande amizade. Quando a escola inteira descobre da gravidez de Hannah e a especular quem seria o pai do bebê, Aaron decide fingir ser o pai para ajudar a amiga. O que Hannah não imagina é que o garoto também tem seus erros do passado e que quer compensá-los.

Encrenca foi um livro que me pegou de jeito, e que mesmo dias depois de ter terminado a leitura,ainda não consegui parar de refletir sobre ele porque teve muitos pontos que me chamaram a atenção. O primeiro deles foi a maneira como a autora falou sobre a sexualidade feminina. Hannah é considerada uma vadia na escola por causa de suas roupas e por ter ficado com alguns meninos sem se preocupar em esconder isso, e ela mesmo se considera assim, mas conforme vamos conhecendo-a melhor, percebemos que não é nada disso. Ela é só uma garota que não se envergonha de ter desejos e que é julgada por isso, e a autora nos mostra isso de uma maneira muito sutil sem deixar de alertar para os riscos de se viver essa sexualidade sem a devida proteção. Fica claro também como é diferente o tratamento dado para meninos e meninas, como Hannah é taxada, julgada e abandonada quando fica grávida, enquanto o pai da criança não assume nenhuma responsabilidade, muito pelo contrário, continua vivendo sua vida e sendo considerado o garanhão enquanto ela é a vadia grávida.

Outro tema que é abordado é a amizade, que é na verdade o tema central do livro. Não que não fale de amor, mas a amizade permeia todas as relações e em todos os sentidos. Tem descoberta de novos amigos, tem decepção com quem se imaginava ser o melhor dos amigos, tem redescoberta de amizades antigas… E ainda me fez pensar muito sobre como esse sentimento é importante na adolescência e em como podemos valorizar demais as pessoas erradas e se deixar influenciar por elas.

Os personagens são muito bem construídos e coerentes com a idade que tem, e isso é um diferencial para o livro. A narrativa é envolvente e bem desenvolvida, tanto que eu não queria que o livro acabasse. E quando acabou, fiquei imaginando que ele merecia uma continuação, só para que eu pudesse saber se Hannah e Aaron ficaram bem… Mas quero deixar claro que o final é bem fechado e que não há pontas soltas, eu é que fiquei imaginando que seria lindo ver os dois crescidos.

Então, se vocês procuram por um Jovem Adulto que, mesmo voltado para adolescentes não deixe de tratar de assuntos mais sérios, com certeza vai amar Encrenca! Porque eu amei muito e recomendo!

site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/06/encrenca-non-pratt.html#.V1N96pErLIU
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Karen Sales 03/06/2016

instagram.com/kahbooks
Hannah é uma garota de apenas 15 anos que se meteu em uma tremenda encrenca: ela está grávida! Acostumada a levar a vida de um modo desinibido e tomar atitudes sem pensar nas consequências de suas ações, ela acaba nessa situação assustadora sem saber como vai lidar com isso.

Aaron é um aluno novo que esconde um segredo e uma parte do seu passado. Ele mudou-se para a cidade numa tentativa de se recuperar de um trauma sofrido, e mesmo não se encaixando nos padrões de comportamento dos garotos da nova escola, ele tenta interagir com os colegas e fazer dessa nova fase um recomeço.

Quando toda a escola descobre que Hannah está grávida e as pessoas que ela achava serem amigas lhe dão as costas, Aaron lhe estende a mão e toma uma decisão visando compensar seus erros do passado: ele se oferece para fingir ser o pai do bebê e, temendo revelar quem é o verdadeiro pai, Hannah aceita a proposta. A partir dai se inicia uma amizade que tratá um novo rumo na vida desses dois jovens um tanto problemáticos.

O livro é narrado em primeira pessoa, intercalando o ponto de vista entre Hannah e Aaron, nos dando a oportunidade de conhecer a personalidade desses dois protagonistas que são muito mais do que aquilo que aparentam, pois mesmo com a pouca idade, os dois estão passando por momentos que exigem um grau de maturidade que ambos ainda não possuem, mas que a situação os ensinará a ter.

Pelos olhos de Hannah, conhecemos os medos e os questionamentos que cercam uma gravidez prematura e inesperada. E uma questão muito pertinente levantada, é o direito de escolha da mulher em relação ao aborto. Hannah é da opinião que a mulher deve ter o direito de escolha e eu como leitora, gostei muito da decisão que ela tomou. Já o Aaron é um garoto atormentado por um incidente do passado, mas que se dá uma nova chance através da esperança de renovação que Hannah carrega em seu ventre.

Encrenca é um livro que se destaca, sobretudo pela forma como foi escrito, sendo leve e divertido, ao mesmo tempo em que se propõe abordar um assunto muito sério de forma muito aberta: a gravidez na adolescência e todas as vertentes que essa situação acarreta. Um livro sobre relação familiar, amizade, empatia e amadurecimento. Uma leitura rica que vai te comover, emocionar e conquistar, assim como me conquistou inteiramente.
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Monalisa (Literasutra) 23/05/2016

Encrenca que derruba preconceitos
Com o lançamento de seu livro de estreia em 2014, os olhares do mundo literário voltaram-se para Non Pratt. Agora, com sua publicação no Brasil pela editora Verus, pude comprovar: “Encrenca” não é só uma capinha bonita, é uma obra com conteúdo forte o suficiente para derrubar preconceitos. Sua narrativa irreverente e livre de julgamentos empresta um olhar perspicaz sobre um assunto polêmico: gravidez adolescente.

Considerada por todos como a “vadia” da escola, Hannah engravida aos 15 anos. Sem querer (nem poder) revelar quem é o pai, a menina acaba assumindo sozinha a responsabilidade pela gravidez. Começa então uma onda de bullying que colocará à prova as verdadeiras amizades.

“Depois de tê-lo visto na tela ontem, descobri que quero que tudo corra bem. Com o bebê, digo. Não sou tonta de pensar que tudo vai correr bem com a minha família”.

Tangente a este turbilhão está Aaron Tyler, aluno novo da escola que se mudou recentemente com a família para os arredores. Aparentemente bem ajustado mas na verdade completamente deslocado, Aaron esconde um segredo. Na ânsia de “fazer a diferença”, o garoto assume a paternidade, mesmo não sendo o pai, para ajudar Hannah a enfrentar seus problemas.

“O amor dos meus pais é tão grande que eles preferem achar que falharam na educação do que reconhecer que o problema é comigo, e isso é sufocante. É sufocante ser perdoado quando tudo o que você quer é levar a culpa”.

Encrenca fala sobre temas bem profundos, como a amizade verdadeira, o amor e o desafio de “encontrar o seu lugar no mundo”. Traz nova luz aos romances adolescentes, o que além de refrescar a literatura contemporânea voltada para este público também pode despertar o interesse de novos leitores. Com sua linguagem jovem mas que não faz força para ser “descolada”, o livro é capaz de ensinar muito mais que qualquer discurso antiquado e carregado de preconceitos.

E sanando a dúvida levantada por certo ditado popular, em Encrenca é a arte que imita a vida. Afinal, a personagem Hannah não é a única a sofrer com a culpabilização exclusiva da mulher. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.

*Texto publicado originalmente no blog Literasutra (www.literasutra.com)

site: https://literasutra.com/
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Carlos Magno 22/05/2016

PARTE DA RESENHA DO BLOG "CANTINA DO LIVRO":

Hanna Sheppard tem tudo para ser uma "anti-heroína" literária perfeita: É uma das garotas mais rodadas do colégio, um tanto fútil e egoísta, tudo isso aos 15 anos. Mas sua vida sofre uma reviravolta imensa quando ela descobre estar grávida provavelmente de um dos piores e mais babacas alunos do colégio, algo que logo cai no gosto popular tornando-a assunto do momento, já que, por ali, não era um fato tão comum.

Eis que surge Aaron Tyler, um novato que, depois de observar a encrenca que era Hanna, decidiu tomar uma decisão que não só interferiria em sua nova vida naquela cidade como na de Hanna também: Ele se ofereceu para passar-se como pai da criança!

[...]

A história relata uma temática da vida adolescente (em sua maioria, pelo menos) de forma bem estruturada: A sexualidade, a banalização dos relacionamentos (amorosos ou apenas afetivo), a transição para a fase adulta e o amadurecimento "forçado", etc.

O esquema de trocas de "locutores" constante da uma dinâmica diferente a leitura, que me agradou, ainda que os personagens sejam bem superficiais. Falta carisma suficiente para que haja uma minima empatia com eles (talvez Aaron consiga apresentar mais isso). Falta ao livro equilíbrio e impacto para transformar uma história simples que prometia bastante em algo produtivo.

[...]

RESENHA COMPLETA EM:


site: http://www.cantinadolivro.com.br/2016/05/resenha-encrenca.html
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Kennia Santos | @LendoDePijamas 21/05/2016

“Mas ela parece estar com a alma tão cansada, e eu sei como é isso”.
Hannah Sheppard tem 15 anos, tem uma família o mais comum possível, pais separados, uma irmã pequena e uma melhor amiga, Katie. É tachada de “rodada” por sua fama de ficar com vários garotos, e pra ajudar, a reputação de Katie também não ajuda.
E então, acontece. Hannah engravida. Aos 15 anos. E não revela quem é o pai da criança, o que, à vista de muitos dá a entender que ela não sabe quem é. Mas, na verdade, Hannah sabe...
Aaron Tyler tem um passado conturbado. Cometeu erros que ao seu ver são imperdoáveis, e culpa, omissão e tristeza vem o corroendo desde então. Mudou de colégio no meio do período letivo, o que é considerado por todos uma peculiaridade e tanto, mas com o passar do tempo, se acostuma.
Aaron e Hannah se conhecem, e desenvolvem uma amizade forte, e quando o boato da gravidez de Hannah se espalha pelo colégio, visando o bem-estar de sua amiga e se redimir dos erros do passado, Aaron se oferece para fingir ser o pai do bebê.
E é quando isso vem à tona que percebem que quem dizia ser amigo na verdade não era, e que os seres menos prováveis são aqueles que mais oferecem total apoio.
Sabe o que é mais incrível?
Duas basicamente “crianças” de 15 anos souberam lidar com esse assunto DEZ MILHÕES de vezes mais do que muita gente de 20,30,40 anos... A Hannah é tão madura lidando com isso, muitas vezes eu me esquecia da idade dela. Tinha crises adolescentes? Sim! Mas conseguia ser adulta o suficiente pra não colocar em momento algum a saúde da criança em risco por mimos.
Aprende a lidar com uma vida sem garotos, festas, bebidas, cigarros... Nesse período de convivência, Aaron percebe o tanto que Hannah vêm a se parecer com ele, mas existem coisas que ainda não foram reveladas..
Hannah esconde quem é o pai da criança.
Aaron esconde o seu erro do passado.
Poderiam duas pessoas com segredos conturbados ajudarem uma à outra em meio à tanta encrenca?
Non Pratt tem uma escrita incrível, totalmente tocante, realista e crua, discorre a história mantendo o leitor inteiramente na história, fazendo-o questionar e criar hipóteses sobre os segredos e sentindo euforia e dor com os personagens. O que me fez diminuir a classificação foi a expectativa que fiquei sobre Aaron e Hannah como casal, e o final que apesar de normal, poderia ter dramatizado um pouquinho mais.
A escrita dela me lembrou a de Jennifer Niven de Por lugares incríveis, e com certeza se houver outro livro da autora, irei comprar. Uma leitura leve, tocante e doída, que te faz questionar que tudo o que você planeja na vida, toda a sua realidade, pode virar de cabeça pra baixo em um piscar de olhos, e se você não se atentar, você afunda.
Érica | @aquelacomlivros 21/05/2016minha estante
Parece bom!!! Gostei especialmente da parte "...fazendo-o questionar e criar hipóteses sobre os segredos" kkkkkkkk
Mas o final é feliz? Pq vc é a louça do drama né? Tenho que perguntar! Hahaha


Kennia Santos | @LendoDePijamas 22/05/2016minha estante
sério, faz questionar e eu acertei uma parte do dela, do dele eu nem desconfiava... sim é drama, o final é feliz, mas como eu disse, queria mais emoção ASUGYSGY




Ana 14/05/2016

Sabe aquele livro que a gente lê a sinopse e acha que pode até ser interessante? Aí a gente olha pra capa e se apaixona de vez? Foi isso o que aconteceu quando eu vi Encrenca nas news de Abril do Grupo Editoral Record. Todo mundo adora ler sobre um tema que, apesar de acontecer bastante, ainda é um grande tabu, não é verdade? Ainda mais quando esse tema é gravidez na adolescência. Vocês já perceberam que é um fato que a gente acha que nunca pode acontecer com a gente ou com alguém próximo? Pois é, né... Até que acontece.

Hannah Sheppard é exatamente aquele tipo de menina que a gente odeia: popular, adora exibir o corpitcho (não que a gente também não adore, né? HAHAHAHA), fútil e tem a fama de ser a mocinha mais fácil da escola. Ah, ela também tem uma "melhor amiga", Kate, que é sua cópia cuspida e escarrada, mas um pouco mais filha da puta, com o perdão da expressão. É aquele tipo de menina que acha que pode ter tudo a hora que quiser, que nada vai dar errado na sua vidinha perfeita até que vem a bomba: descobre que está grávida aos 15 anos.

Penso que é nesse momento que a gente descobre quem são nossos amigos de verdade e Hannah descobriu da pior forma que não tinha ninguém ao seu lado a não ser sua avó. É claro que não teve coragem de contar para mais ninguém além dela, já que ela é super nova e não pode dizer de jeito nenhum quem é o pai. Quando Hannah pensa que as coisas estão ruins de uma forma que não pode piorar, alguém posta no Facebook para todo mundo ver o seu terrível segredo. E é aí que surge Aaron Tyler, o mocinho com o famoso passado sombrio, mas que entra na história para ser o super-herói da Hannah no momento em que se oferece para ser o pai da criança.

Antes de começar a escrever a minha opinião sobre o livro, só queria deixar claro que não estou julgando Hannah por ser "fácil". Eu só dei a descrição que, tecnicamente, a própria autora dá sobre a personagem que ela criou. E por falar em Hannah, queria deixar claro que ela é super irritante, mas acho que isso é uma característica dos adolescentes em geral. Quer dizer, a maioria das meninas de 15 anos, aparentemente, só ficam pensando em crushs, sexo e bebidas. O que eu gostei de ver foi o quanto ela amadureceu durante a história: no início era super metida e arrogante, mas os pensamentos dela mudavam a cada capítulo.

Aaron é um amorzinho né, apesar de ser bastante louco. Fico pensando o que eu faria no lugar dele se uma garota que mal conheço (no início do livro eles são apenas colegas) ficasse grávida. Aliás, eu fico pensando se me ofereceria para ser o pai do filho da minha melhor amiga, imagina só a responsabilidade! Mas não posso negar que gostei demais do personagem e do papel que desempenhou na história. Enquanto todo mundo julgou e abandonou, ele estava lá para ela.

Infelizmente Encrenca ainda está longe de ser um livro ótimo. Não tem muitas reviravoltas e a única coisa que me surpreendeu um pouco foi a confirmação do pai do bebê. Não foi uma surpresa total porque eu comecei a desconfiar assim que ele surgiu na história. Além do mais, apesar de ter sido fofo, o final foi bem mais ou menos. Senti falta de alguma coisa, de alguma moral, sei lá. É uma boa leitura? Com certeza. É só não ir com muita sede ao pote.

site: http://www.roendolivros.com.br
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Nati 09/05/2016

Bela encrenca
Encrenca conta história de Hannah, uma garota que perde a melhor amiga, o meio irmão e engravida aos 15 anos. Quando acha que todo mundo que ela gostava a deixou nesse momento, ela descobre que o aluno novo, Aaron Tyler, está ali se oferecendo para fingir ser o pai do bebê.


O que mais gostei no livro foi que ele é totalmente verossímil, totalmente possível. Narrado ora por Hannah e ora por Aaron, onde cada capítulo é um dia, vemos todas as inseguranças de Hannah e todo a tristeza do passado de Aaron.
Hannah descobre a sexualidade e após ter relações com vários garotos, vira a garota mais falada do colégio. Além de falada, era arrogante e metida, se achava a melhor. Até descobrir que está grávida. Quando isso acontece nós acompanhamos com ela toda aquela fase de medo, dúvida, amadurecimento, de desgosto por estar engordando, da fome exagerada, descobrimos como é se descobrir mãe. Como Hannah não passa de uma adolescente de 15 anos, nós acompanhamos também tudo o que acontece ao seu redor no colégio: o bullying, o afastamento de pessoas falsas e descobrimento de amigos verdadeiros. Passei basicamente o livro todo querendo entrar dentro da história e oferecer total apoio à Hannah, porque sentia que ela precisava disso.
Já Aaron esconde algum segredo sobre seu passado. No meio do ano letivo ele muda de casa e de colégio, e todo mundo sabe que há algo errado pois até seu pai muda de emprego. Ele sempre desconversa mas quando a narração da história é feita por ele, nós descobrimos migalhas do que aconteceu no seu passado.

Resenha completa no blog!

site: http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/2016/05/resenha-encrenca.html
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Hellen @Sobreumlivro 29/04/2016

Cuidado!
Sinal de alerta! Non Pratt é uma baita destruidora de corações! Ela vai te fazer se sentir parte dessa história, te destruir e depois lhe deixa morrendo de amores e com saudades dos personagens.

Quando a pessoa passa a madrugada inteira lendo um livro sem parar significa que ela gostou, certo?

Non Pratt escreve uma história leve e divertida, mas nem por isso menos significativa ou comum. Encrenca tem um jeito único de abordar a maternidade e amizade.
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Hannah Sheppard está grávida! Aos 15 anos, a garota mais falado com colégio descobre que está esperando um filho. A partir desse momento, sua vida se tornará uma zona. Primeiro, porquê todos da escola onde ela estuda descobre, e quem está do seu lado? Ninguém! Nem a melhor amiga, nem o suposto pai.

Aaron é um garoto que tenta desesperadamente esconder o seu passado, por isso mudou-se de cidade e escola. Claramente, é 'carne nova' no pedaço e algumas garotas começam a se interessar por ele. Inclusive, Hannah. Entretanto, ele parece não está tão afim dela assim.

E é por ele não ter segundas intenções que a aproximação deles se torna inevitável, é então que ele se oferece para fingir ser o papai do bebê que Hannah está esperando.
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Ok, diante dessa sinopse imagino que você está tentando adivinhar o desenrolar dessa história. Parece previsível, mas não é. Por um momento, eu quase desejei que fosse, mas Non Pratt tem um jeito único e leve de escrever, divertindo e apaixonando seus leitores.

São personagens estereotipados que todos nós já conhecemos das típicas história de comédia romântica, mas é o que a autora faz com eles que me fez gostar dessa história. A princesa encontra um príncipe, e esse Príncipe acaba sendo mais do que um rostinho bonito em um cavalo branco, ele se torna um amigo.

Narrado alternadamente entre Hannah e Aaron, Encrenca fala da maneira como é possível ajudar alguém que mal conhecemos. Fala sobre estender a mão à um amigo quando todas as portas estão fechadas pra ele, é abrir aquela janelinha e deixar entrar um pouco da luz solar.

OBS. Essa resenha está dividida em duas partes. O próximo post vai falar da maneira como a autora expõe o tema Gravidez na adolescência.

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gabriel 27/04/2016

Encrenca, boa ou ruim?

Aaron é o tipo de garoto que te conquista logo nos primeiros capítulos. Ele teve que mudar de cidade no meio do semestre letivo, assim ele é o aluno novo em uma escola que não conhece ninguém, mas o que levou ele a mudar de cidade? Esse e outros mistérios que o cercam, que nos deixa com mais curiosidade para saber mais sobre ele.

Hanna é uma garota de 15 anos, que é considerada fácil, para os seus amigos se é que podemos chama-los de amigos? Ela mora com sua mãe, padrasto e sua irmã de cinco anos, ela poderia ter uma vida completamente feliz, se não fosse por algumas péssimas escolhas que ela fez.

O livro é narrado em primeira pessoa sendo intercalado por Aaron e Hanna. Os dois irão ter os caminhos cruzados em um determinado momento, mas o que mais nos surpreende e como a relação dos dois vai sendo construída.

Hanna vive indo as festas que acontecem na praça, junto com sua melhor amiga Kate. Ela, como já falei, tem uma reputação de ficar com qualquer um, e não diria que é mentira, porque é a mais pura verdade, só o que ninguém conhece Hanna, realmente, como ela completamente diferente por dentro.

Aaron tinha em mente fazer novas amizades para distrai-lo um pouco dos seus problemas, e era isso que os seus pais esperavam dele, mas não que seria com a galera popular, foi um pouco chocante, visto que ele não tinha nada haver com o pessoal.

Em uma dessas festas na praça, Hanna acabou conhecendo Aaron, de primeiro momento a relação dos dois não foi das melhores, mas quando a noticia que Hanna estava gravida se espalhou, foi ele o único a lhe dar o apoio que precisava. Eu diria que ele encontrou alguém para se apoiar, e talvez, mas só talvez, poder se abrir.

É claro, Aaron não é pai do filho de Hanna, mas ele vai assumir a paternidade, mas o que nós leva a se perguntar quem seria? Ou melhor, ao menos a Hanna sabe quem é?

A partir daqui os dois começam a enfrentar os problemas da gravides na adolescência, como a aceitação dos pais, mostrando quem realmente são seus amigos, ainda ter que estudar, a grande decisão de ter o bebe ou abortar? Essas é muitas outras coisas são abordadas sem nenhum tipo de tabu, o que nos da uma visão bem ampla e realista do assunto.

Mas o livro vai ser só sobre a gravides da Hanna? Não, ainda teremos mais coisas sendo bordadas no ponto de vista do Aaron, como por exemplo, a amizade dele com Nevile, um senhor de um centro de repouso, o convívio com seus pais, e, é claro o seu grande segredo que o fez mudar de cidade.
Ps: na historia, ainda temos Jay, o irmão postiço de Hanna. Ele é bem popular na cidade, mas a poucos meses começou a estudar na faculdade, e só vem visitar o pai poucas vezes, só que embora ele seja o garoto de ouro, suas visitas agora sempre acabam em um discussão, pelo menos com Hannna.

Esse já se tornou um dos meus livros favoritos, eu adorei como a autora escreveu mostrando a realidade dos jovens, não apenas da parte da gravidez, mas nas nossas amizades, festas, sobre tudo. Enfim, também gostei muito de como Aaron e Hanna, acabaram se ajudando a superar seus problemas, mas não gostei do final, achei que faltou algo? Como ficou a relação dos dois, o que tinha na carta do Jay, e o que aconteceu com Katie e Rex?
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Driely Meira 23/04/2016

Encrenca maravilhosa
Hannah Sheppard é famosa em toda a escola. Popular e com uma fama de fácil, ela veste-se com roupas consideradas vulgares, anda para lá e para cá com Katie, sua melhor amiga, que também usa pouco pano no corpo, e compra briga com outros grupinhos de garotas, dando em cima dos respectivos namorados. Mas as coisas saem completamente do eixo quando ela descobre que está grávida, e, então, tudo desmorona.

Ela afasta-se de Katie, que parece encontrar companhias melhores; não tem coragem de contar para a mãe, para o padrasto ou para quem quer que seja. Além de sua avó, sua confidente, Hannah está sozinha, e morrendo de medo, afinal, ela tem apenas 15 anos, e o pai da criança não moverá um dedo para ajudar. Então, Hannah precisa lidar com isso tudo sozinha, mas em segredo.

Mas o segredo é revelado, e toda a escola fica sabendo. Pior, todos começam a fazer suposições sobre quem seria o pai. Quem era, afinal? Hannah então fica ainda mais desamparada. E é aí que entra Aaron Tyler, o aluno novo, filho do professor de história. Eles já tinham se falado antes, e inclusive, haviam rumores de que Aaron poderia ser o pai do filho de Hannah, o que não era verdade. Porém, Aaron é um bom samaritano, e, querendo compensar os erros do passado, oferece-se para ser o pai de mentirinha da criança. E Hannah aceita.

Eu posso fazer isso, se você quiser... Você pode dizer que eu sou o pai. página 139

Eles então tornam-se amigos, cada vez importando-se mais um com o outro, mas Aaron é um tanto esquisito, fechado, e parece esconder algo. O que ele havia feito, que precisava de uma compensação? E quem era o verdadeiro pai do filho de Hannah, e por que o tal não aparecia? Bem, essas são respostas que vocês só saberão quando lerão o livro, e a autora contou tudo muito bem, me surpreendendo em todos os aspectos. Eu não esperava AQUELE segredo da parte de Aaron, e eu não esperava AQUELE cara para ser o pai. Encrenca é uma caixinha de surpresas e tanto.

É sufocante ser perdoado quando tudo o que você quer é levar a culpa. página 113

De início eu não sabia o que esperar do livro, mas a primeira surpresa foi a escrita da autora, ágil, simples e leve, de forma que o livro acaba rápido até demais. A segunda surpresa foram os personagens, tanto os principais quanto os secundários. Um destaque mais do que especial para Neville, um senhor que vive no asilo onde Aaron é voluntário, e a quem ele visita todas as semanas. Aaron também foi um personagem maravilhoso, mas sua angústia fazia com que eu me sentisse angustiada também, ele é um rapaz sofrido, recluso, quieto, misterioso, e eu tinha medo de que ele tentasse algo, mesmo não aparentando ser suicida.

Viver é que me deixa exausto. Às vezes preciso de todas as minhas forças para sobreviver a mais um dia. página 91

Hannah é um pouco irritante, como qualquer garota adolescente. Principalmente com mais hormônios do que o normal chacoalhando seu corpo. Ela era totalmente esnobe no início, metida, arrogante e todo o mais, porém, foi muito bom vê-la crescendo ao longo das páginas, e isso aconteceu principalmente por causa do bebê, e também por causa de Aaron.

E, se tem uma coisa que eu preciso fazer, é lembrar a mim mesmo qual é a minha posição: amigo de verdade, pai de mentira. Uma coisa que nunca fui é namorado de Hannah. página 189

Só achei que faltou mais no final. Foi lindo, foi maravilhoso, foi incrível, mas eu esperava mais emoção, mais brigas, mais tudo. Tirando esse fato, o livro é amazing! Os personagens são apaixonantes, algumas cenas são de arrancar lágrimas dos leitores, outras arrancam suspiros, e, a maioria, sorrisos. Encrenca é um livro que vale muito a pena ser lido, é uma história diferente de todas as que eu já li, e eu estou doida para conhecer mais histórias da Non Pratt.


site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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