Meia-Noite na Austenlândia

Meia-Noite na Austenlândia Shannon Hale




Resenhas - Meia-Noite na Austenlândia


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Conceicao.Sanchez 15/01/2021

A história é mais complexa que a do primeiro livro. A história tem bastante romance e muito suspense! Alguns sustos e boas risadas!!
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Fabricy 07/12/2021

Há tempo um livro não me fazia dar gargalhadas altas!
Não resisti e emendei o segundo! Me diverti muito!

Dessa vez temos a história da Charlotte, que é bem-sucedida nos negócios, mas não no amor.

Após um doloroso divórcio, ela se presenteia com duas semanas na Austenlândia. Lá os homens são "perfeitos cavalheiros", no entanto são atores contratados. Muitas surpresas acontecem lá....

Esse foi melhor que o primeiro! Me diverti demais, dei altas gargalhadas com os Pensamentos Profundos da Charlotte! Os diálogos são ótimos!

O toque de mistério é muito bom, ficamos sem saber se foi real, obra dos Atores ou criação da mente de Charlotte!

Também gostei de ver o crescimento da Charlotte como mulher, que no início era submissa, e depois tomou as rédeas da própria vida!

Tem um romance fofinho também!

Só não dei 5 estrelas porque o final podia ser melhor, mas me diverti demais!

Continuo querendo visitar a Austenlândia!

Leiam!!!
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Karla Beatriz 22/03/2021

Se a protagonista fosse menos chata, o livro ficaria muito mais legal, as partes do mistério foi perfeito.
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Marcelo.Oliveira 19/08/2020

Uma engraçada mistura de Jane Austen, com Agatha Christie
A obra traz como protagonista Charlotte, mãe e recém-divorciada de James, que por anos foi seu marido.
Logo após o divórcio, a protagonista decide embarcar em uma inusitada experiência de férias, reviver o século 19 em forma de um hotel de férias, onde todos tem de viver, e se portar como nos livros de Jane Austen, prometendo uma estadia memorável e, com bastante romance, entretanto, no meio dessa experiência, Charlotte, grande leitora de Agatha Christie, se vê dentro de um grande mistério envolvendo o hotel e seus funcionários.
Livro esse, que em sua inusitada mistura de romance e suspense, tem seu ponto alto no humor de sua protagonista ao longo da narrativa.
Débora Galter 20/08/2020minha estante
Caro leitor, gostaria de te convidar para um café literário no sábado, para conversarmos sobre esse livro, aceita?


Marcelo.Oliveira 20/08/2020minha estante
Aceito! Vai ser uma honra debater sobre leituras contigo nesse café literário. Até lá, abraços!




Laura 30/09/2021

Austenlândia, é uma mansão no interior da Inglaterra que reproduz a época de Jane Austen. Lá, todos devem se portar de acordo com os figurinos da Inglaterra regencial, ou seja, homens são perfeitos cavalheiros e o espartilho é item obrigatório nas trajetórias de uma dama. A grande maioria de seus hospedes são mulheres com algum tipo de problema sentimental, que desejam um pouco de romance e distância de seus problemas.
A história gira principalmente em torno de Charlotte Kinder, uma mulher bem sucedida, mãe de dois filhos e que foi trocada pelo marido desonesto, que levou boa parte de sua fortuna. Ela esta cansada de encontros frustrantes com homens que não desperta nenhum interesse. Então ela resolve ir passar 3 semana em Pembrook Park e tentar "descongelar" seu coração.

sou um fã da Shannon Hale, ela escreve bem e é muito criativa, mas algo nesse livro não deu muito certo. A ideia no geral é criativa, mas o desenvolvimento deixou a desejar. A personagem principal não tinha nada de heroína de Austen ou mesmo de uma mulher moderna. Ela tinha um ou outro momento favorável, mas no geral ela foi chata. E infelizmente os demais personagens foram mais ou menos nessa mesma linha. Veja bem! Eu não desgostei de tudo no livro, mas eu esperava mais, e não um livro morno. Leva 3 estrelas com muito esforço.
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Marcelo 16/08/2021

Boa história
Continuação do livro Austenlandia, mas não precisa ter lido o primeiro para ler este, são histórias independentes, no entanto será mais divertido se ler o primeiro antes. Alguns personagens reaparecem e conhecemos os novos protagonistas e temos aquela sensação boa de reencontro. Gostei muito e achei quase tão divertido quanto o primeiro. Recomendo.
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ViagensdePapel 19/05/2015

A capa já indicava que o livro seria bom. Jane Austen e Agatha Christie juntas? Amo as duas autoras e mal esperava para ver no que ia dar. No dia em que recebi a obra comecei a ler e no dia seguinte já podia afirmar o quanto o livro era incrível. Sua primeira frase já me fez lembrar do sensacional “A Abadia de Northanger”, que por coincidência li em janeiro para o desafio “Lendo mais livros em 2015”:

“Ninguém que conhecia Charlotte Constance Kinder de jovem acharia que ela nasceu para ser uma heroína”

Charlotte sempre teve uma vida comum. O adjetivo máximo que recebia sempre era “legal”, nunca chamando muito a atenção. Depois de encontrar um marido também “legal”, ela teve dois filhos e descobriu que também era muito inteligente, pois investiu em um negócio que deu muito certo e garantiu rapidamente a ela o seu primeiro milhão. Quando pensava que sua vida não podia ficar melhor, ela vê sua vida desabar ao ser deixada pelo marido, que resolveu viver junto com a amante. Perdida e com medo do rumo que sua vida iria tomar, ela tinha que encontrar um jeito de voltar a ter sentimentos e curar o coração partido.

“Sua única esperança era Jane Austen”

Curiosa para adentrar ainda mais o universo de Austen, ela descobre na Inglaterra um local que prometia a completa vivência deste universo por 15 dias. Dessa forma, Charlotte segue para Pembrook Park, onde teria que esquecer um pouco de sua vida para se dedicar aos afazeres e costumes de uma dama do século XIX. Tudo estava incluso no pacote: vestuário, refeições da época, aulas de costura e de dança, e até mesmo um parceiro romântico, que ao final da estadia faria um pedido de casamento.

O livro, narrado em terceira pessoa, intercala trechos da estadia em Austenlândia e trechos da vida de Charlotte, desde pequena aos dias atuais. Enquanto acompanhamos a sua viagem, descobrimos um pouco mais sobre ela e sobre os motivos que a levaram até ali. Para fugir de seus conflitos pessoais, ela fica extremamente envolvida com o enigma proposto pelo coronel Andrews, que interpretava um dos cavalheiros. Após contar a misteriosa história das freiras encontradas mortas em uma abadia próxima à Pembrook Park, com apenas uma sobrevivente, Charlotte não para de pensar em quem poderia tê-las assassinado e de que forma realizou o feito.

Como se atraísse mistério, uma noite, enquanto jogavam um jogo sobre assassinato, ela entra em cômodo desconhecido da propriedade e, com tudo escuro, vislumbra um cadáver. Desesperada, ela sai correndo e, quando retorna ao quarto, não há mais nada lá. A partir daí Charlotte assume cada vez mais características de Catherine Morland, a mocinha de “A Abadia de Northanger”, que sempre buscava pistas para tentar desvendar as situações. Charlotte busca sempre recriar o enigma em sua cabeça e descobrir o que houve com o corpo, quem poderia ser o assassino, de que forma o crime foi cometido. Por sorte, ela deve ter aprendido bastante coisa com Hercule Poirot e sua habilidade de dedução mostra-se bastante apurada.

“Ela demorou um instante para reconhecer o nome; Catherine Morland é a heroína de A Abadia de Northanger, de Austen, que fica tão envolvida nos prazeres horríveis de romances góticos que imagina um assassinato onde não há nenhum”

Meia-Noite na Austenlândia possui uma narrativa muito gostosa e fluída, fazendo com que suas 320 páginas passem voando. Além disso, combina uma série de elementos que o tornam um livro delicioso, uma ótima opção de entretenimento. Além de mesclar muito bem a vida moderna com a vida dos anos 1800, Shannon Hale coloca no livro medidas certas de comédia, suspense e romance. Todos esses elementos são bem desenvolvidos, tornando a obra completa e dinâmica. O universo construído na obra também é encantador, assim como os personagens que nos são apresentados, capaz de deixar o leitor morrendo de vontade de estar ali, presente, acompanhando o desenrolar dos fatos.

Leia mais:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/03/meia-noite-na-austenlandia-por-shannon.html
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Verônica 25/08/2022

Demorei pra engatar na leitura, mas gostei da mistura de Jane Austen com Agatha Christie. Achei algumas cenas bem divertidas. Charlotte se saiu uma ótima detetive. Adorei o plot twist. Fiquei apaixonada no Eddie.
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MiCandeloro 22/02/2015

Não era nada do que eu imaginava!
Charlotte se orgulha de ser mãe de família e uma empreendedora bem-sucedida, mas se entristece ao se lembrar de que foi traída e abandonada pelo marido, James. No fundo, ela age como se tivesse falhado como esposa e como se o fato de James ter se apaixonado por outra mulher fosse sua culpa.

Desde o divórcio, Charlotte se fechou para o mundo e o seu coração congelou. Mesmo depois de anos longe de James, ela ainda não conseguia se relacionar com nenhum outro homem, muito menos se sentir atraída por alguém. Será que um dia ela voltaria a amar?

"Quando o entorpecimento desliga um coração ferido, é preciso um milagre para religá-lo."

A questão é que Charlotte estava cansada de ficar sozinha. Os filhos, agora crescidos, já não davam tanta bola para ela, e os encontros às cegas aos quais ela se submetia a deixavam ainda mais desanimada. Então Charlotte tomou uma decisão radical, viajou para a Inglaterra e hospedou-se por duas semanas na Austenlândia, afinal, também merecia relaxar e tentar curar as suas feridas.

Pembrook Park era um local mágico, que tinha o intuito de oferecer uma imersão completa no mundo de Jane Austen, com direito a vestimentas de época e chapéus graciosos, chás, cavalheiros fazendo à corte e um baile ao final, incluindo um pedido de casamento.

Claro que tudo era de mentirinha. Mulheres pagavam muito caro para participar dessa fantasia e vivenciarem alguns instantes de paixão. Era exatamente tudo o que Charlotte precisava: amar e se sentir amada, nem que fosse por apenas alguns dias.

Mas então por que o Sr. Mallery a afetava tanto de uma maneira que transcendia a brincadeira? Ele era um ator, certo? Havia sido designado para cortejá-la. Mas seus olhares penetrantes e galanteios desmedidos pareciam ser de verdade. Por que era tão difícil separar o mundo real do faz de conta ali, naquela casa antiga que a deixava com tanto medo?

Sua estadia, que era para ser tranquila e divertida, adquiriu um ar completamente sombrio e assustador quando, no meio de um jogo macabro, Charlotte encontrou um corpo no segundo andar. Charlotte estava decidida a ser a heroína de sua própria história, a enfrentar seus medos e a também desvendar aquele assassinato sangrento, nem que para isso custasse a sua vida.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Desde que li Austenlândia, um livro que amei demais, fiquei eufórica para voltar para Pembrook Park e mergulhar novamente, junto de outra protagonista, naquele romance de época de deixar qualquer mocinha suspirando. Justamente por isso, surtei quando soube do lançamento do segundo volume da duologia e tratei de solicitar de imediato Meia-Noite na Austenlândia.

Para aqueles que não curtem séries, não se preocupem, por mais que este volume se passe no mesmo cenário do anterior, as histórias são independentes, e nada os impede de lê-los separadamente. Porém, não recomendo que os leiam fora de ordem, para evitarem perder a graça, já que a autora faz algumas breves considerações em relação à primeira obra.

Meia-Noite na Austenlândia é narrado em terceira pessoa e simplesmente não acho que essa opção de escrita tenha funcionado. Infelizmente, não conseguia me prender na leitura. Lia sem assimilar o conteúdo e tinha sempre que ficar voltando para os parágrafos anteriores e pescar o que perdi. Sem contar que não consegui criar nenhum tipo de relação com os personagens, especialmente com a protagonista.

Charlotte me irritou profundamente. Durante boa parte da história, ostentou uma posição de coitadinha, ao mesmo tempo em que queria tentar ser forte. Suas inseguranças, incertezas e medos são completamente incompatíveis com uma mulher com mais de 30 anos, mãe de dois filhos, e empresária mega sucedida que, sozinha, conquistou seu primeiro milhão de dólares.

Simplesmente ela não me convenceu. Charlotte era boazinha demais, legal demais, gentil demais, abnegada demais, tudo tão demais que ficou chato. Fiquei impressionada com o quanto todos os assuntos foram desenvolvidos com tamanha superficialidade. Nenhum drama foi bem explorado e a reviravolta que a autora tentou dar no enredo foi tremendamente forçada a ponto de ficar "mais artificial impossível".

Mas o que realmente estragou o livro para mim foi o fato de Shannon ter inserido um mistério "a la Agatha Christie" na trama. Quando li Austenlândia, foi porque queria ter a oportunidade de vivenciar uma experiência de época no mundo contemporâneo, que ficou completamente anulada no momento em que tivemos que suportar os desvarios de Charlotte relacionados ao crime que somente ela tinha certeza de ter acontecido.

Charlotte só pensava nisso noite e dia. Sua maior motivação era investigar a tudo e a todos e descobrir o real culpado, que ela tinha certeza de estar entre os hóspedes ou os funcionários da casa, apesar de ninguém acreditar nela. Se o suspense relacionado ao "assassinato sangrento" tivesse sido mantido no mundo de fantasia, teria sido fácil de engolir, teria até ficado legal, como se estivéssemos acompanhando uma mocinha de 1816 solucionando um crime. Porém, quando a autora decidiu trazê-lo para o mundo real, estragou tudo!

O pseudo assassinato foi tratado com tamanha leviandade que chegou a me assustar. Sem contar que a resolução do crime chegou a beirar o ridículo. Além da motivação do assassino ter sido infundada, a reação dos hóspedes e da própria dona da casa foi absurda. Simplesmente incabível pensar que pessoas como essas poderiam ter se comportado daquela maneira frente a um homicídio. Só me resta pensar que tal situação se tornou tão banal a ponto de não abalar mais ninguém. Triste.

Até entendo o porquê dessas investigações de Charlotte terem sido importantes para a personagem. Ela sempre se culpou de não perceber previamente a infidelidade de James, e agora estava decidida a desvendar o mistério e provar que podia ser perspicaz e destemida, mas, na minha opinião, não funcionou. Serviu apenas de um meio de distração para as suas próprias dúvidas, mas que, ao final, surpreendentemente cumpriu a sua função, já que no desfecho a personagem finalmente pareceu pegar as rédeas da sua vida com as próprias mãos. Incongruente, sim, mas o livro pareceu ser assim o tempo todo.

Meia-Noite na Austenlândia é um livro que sei que vai agradar a muitos, principalmente os leitores menos exigentes que apenas buscam por uma leitura de entretenimento que os faça suspirar e se divertir numa elucidação de enigmas, ou então àqueles que adoram um romance de época e se deleitam com inúmeras referências literárias de outras obras. Entretanto, infelizmente não serviu para mim. Achei a leitura arrastada e sofri para terminá-la. O curioso é que, ao final, fiquei sentindo falta do universo de Austenlândia, talvez por ter boas recordações de Pembrook Park e de Jane.

site: http://www.recantodami.com/
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Blog MDL 26/03/2015

Charlotte está se sentindo entediada com a sua vida. Ela não sabe o que fazer sem seus filhos por perto e também não sabe como lidar com a solidão que sente após a partida do seu marido. As suas amigas até que tentam animá-la, mas ela não consegue se animar com nenhum encontro romance que teve após sua separação. Sem saber o que mais fazer, ela decide dar uma guinada em sua vida e compra um pacote de viagens para a Inglaterra com direito a alguns dias de estadia em um local chamado Pembrook Park. Depois de ter passado a vida lendo os livros de Agatha Christie que a sua avó deixou e ter conhecido o romance existente nas obras de Jane Austen, ela se sente especialmente inspirada para passar alguns dias vivendo de forma peculiar. Mas quando ela chega ao local e percebe que as coisas são mais sinistras do que deveriam ser, ela tem que ser esperta o suficiente para conseguir sobreviver a meia-noite.

Para falar de “Meia-Noite na Austenlândia” tenho que levar em consideração mais do que enredo da autora e falar também das influências que ela diz ter pego nas histórias das sensacionais escritoras Jane Austen e Agatha Christie. É importante focar nisso porque foi a utilização desses nomes que me fez olhar para esse livro de maneira diferente. Quem dera eu que tivesse realmente encontrado características das autoras no livro! Eu estaria muito feliz, já que infelizmente o que Shannon Hale propôs em seu romance mais do que surreal, é extremamente incompatível com a minha mente de leitora que já teve a oportunidade de apreciar os escritos de ambas.

Para começar, a autora faz um misto de gêneros interessante: o de romance chick lit com uma pitada de mistério. Quem nos conduz por eles é a protagonista Charlotte, que separada de seu marido e em crise familiar com os filhos, decide passar uma temporada na Inglaterra e compra um pacote para ficar alguns dias na propriedade Pembrook Park e viver no melhor estilo vitoriano. Observar a personagem nesse lugar é tão estranho quanto observá-la em seus flahbacks. Acho que isso ocorreu porque Charlotte é completamente esquisita. Ela é uma mulher de mais de trinta anos, mas que sempre está agindo como uma adolescente ressentida por não ter conseguido ser algo diferente do que é.

Sua postura de pura submissão diante da rebeldia dos filhos, das humilhações do marido e da sua insatisfação com tudo o que a cerca poderia ter sido trabalhada de uma maneira mais tocante. E não apenas fatos jogados para o leitor como forma de explicar porque ela viajou e porque mergulhou em algo que só posso caracterizar como um jogo de RPG. A constante menção a algo denominado “Pensamentos Profundos” também tirou minha paciência. Imagino que essa foi a forma que a autora encontrou de trazer diálogos divertidos para a trama, mas não ficou legal. Outra coisa que não gostei foi a falta de lógica dentro desse jogo no qual a personagem se vê envolvida.

Entendo que as falhas deram um ar um pouco mais real, mas queria que ela tivesse mantido mais claras as regras com relação a esse universo que deveria ser único. E quando falamos nesse lado da história é impossível não estabelecer relações entre os personagens da autora e os de Austen, principalmente com relação a um bonitão que mais parece uma cópia fajuta de Mr. Darcy do que alguém para se ter o coração acelerado. Entendo que alguém como Charlotte se encante por ele, afinal, ele parece ser tudo aquilo que ela nunca se permitiu desejar, mas sinceramente faltou muito para me conquistar.

E o que falar do dito mistério senão “que desastre!”? Confesso que procurei muito algo da Agatha ali, mas juro que não encontrei. A Rainha do Crime que em seus livros sempre traz enigmas que parecem ser simples de ser resolvidos, mas que ao final se mostra algo inusitado, sempre conseguiu colocar as coisas em poucas páginas e manter o leitor entretido. Não é o que acontece aqui. A autora se estende demais na possível realidade ou fantasia de um crime que quando as coisas começam a se desenrolar, não é algo capaz de prender o leitor. Diante disso, quero dizer que o principal erro da autora foi querer inserir os escritos de Austen e Christie na sua história. De verdade, não funcionou. Talvez se ela tivesse escrito esse livro sem o pensamento nas autoras, eu poderia ter gostado mais do seu trabalho, mas como releitura de obras tão clássicas, simplesmente deixou a desejar.

site: http://www.mundodoslivros.com/2015/02/resenha-meia-noite-na-austenlandia-por.html
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A. M. 30/05/2022

A felicidade de Charlotte
Um livro bem interessante!
Cheio de suspenses e romance, com um final surpreendente.
Gostei e recomendo.
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carolina.trigo. 04/10/2016

Um Livro Que Não Precisava Existir!
O que dizer de um livro que tinha todos os elementos para ser "O Livro", e que no final se tornou um livro fraco, com uma protagonista irritante e um final chato. Além da escrita chegar muito perto da escrita de uma criança...
Quando vi na livraria "Meia-Noite na Austelândia" da Shannon Hale (Ed. Record) fiquei super interessada com a ideia do livro. Misturar os crimes da Agatha Christie com os romances da Jane Austen, em um local que imita seus romances é algo diferente.
E além de ter adorado a ideia (mesmo não tendo lido nenhum livro dessas duas autoras), fui cheia de expectativa. E você ir cheia de expectativa em um livro ou filme tem aquele problema: a obra até poderia não ser tão ruim, mas no momento que esperamos muito, a chance de acharmos fraco é gigante.
Nossa protagonista, Charlotte Kinder é muito bem sucedida no trabalho, porém sua vida amorosa não vai nada bem. Recém divorciada e vendo seu ex-marido se casar com a amante, ela passa a enfrentar o mundo dos programas arranjados com homens desconhecidos. Para tentar solucionar sua vida, ela começa a ler os romances de Jane Austen e acaba lendo todos os seus livros em uma semana só. Começa então uma procura pela internet por lugares baseados nos romances da escritora, e logo descobre a Austelândia, uma mansão interiorana que reproduz a época de Jane Austen.
Lá todos devem se portar de acordo com os costumes da Inglaterra regencial, ou seja, homens são perfeitos cavalheiros e o espartilho é item obrigatório nos trajes de uma dama. Porém, na verdade, os homens são atores, contratados para entreter as hóspedes.No entanto, as coisas não parecem ser tão bonitas assim. O lugar começa a ficar misterioso e Charlotte começa a pensar que houve um assassinato na mansão. Agora, todos parecem suspeitos e nem Jane Austen pode mudar o que está por vir. Um caso que era para ser estilo Agatha Christie, mas nem perto chegou!
A personagem principal é chata e neurótica, além de ser muito irritante. Ela sempre fica imaginando o lado ruim de todas as situações, acha que sempre é a culpada, mas no instante seguinte se faz de coitadinha. Personagem muito mal feita.
Os problemas começam por ai.
A escrita da autora é infantil e horrível. Os romances que ela criou são fracos e cheio de reviravoltas desnecessárias. E as explicações de tudo são meio que jogadas ali. E para piorar, no final, ela tenta deixar a personagem mais "legal" e coloca um final de "felizes para sempre" muito bobo.
Não tinha o porque tornar a protagonista uma heroína, isso só me deixou mais irritada.
Esse é o segundo livro. O primeiro é "Austelândia", que até filme teve em 2013, porém não tenho nenhum interesse em ler. Só esse já foi frustração suficiente. E pelo que vi pelas sinopses, o segundo não é bem uma continuação do primeiro, só têm a mesma ideia de trazer o mundo de Jane Austen para atualmente.
A única coisa boa que o livro tem é a capa que é linda e a ideia, porque de resto, podia ficar só na cabeça da autora.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/07/um-livro-que-nao-precisava-existir.html
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Izabela 28/02/2015

Eu preciso contar a verdade, estava com os dois pés atrás para ler esse livro. Quero dizer, estava ansiosa, é claro, mas ao mesmo tempo não tinha muita certeza de se iria ou não gostar. Quando li Austenlândia, no meio do ano passado, o livro foi meio cansativo e eu estava com medo de isso acontecer de novo, afinal estamos falando da mesma autora e do mesmo cenário (e até mesmo de alguns personagens iguais), mas eu estava errada, muito errada (graças aos céus). Meia-Noite na Austenlândia conseguiu me prender do começo ao fim. Acho que nunca tinha lido um livro com um fundo de mistério e isso foi o que chamou mais a minha atenção. Eu queria saber como aquilo tudo ia terminar e, para minha sorte, a histórias dos personagens era boa para deixar todo esse caminho ainda mais gostoso e divertido. Gastei muitos post-its e me prendi tanto na história que, numa noite, até sonhei com eles. Se quiser conhecer um pouco melhor da história e o que achei sobre ela, em detalhes, é só continuar lendo. Ah! Se você não leu Austenlândia, não tem problema algum, o livro não é uma continuação e os dois são completamente independentes um do outro (por mais que, quem leu os dois, consiga fazer algumas ligações aqui ou ali).

O livro conta a história de Charlotte, uma america que acreditava que tinha tudo na vida. Um emprego dos sonhos que rendia um bom dinheiro, dois filhos lindos e saudáveis e um marido maravilhoso. Ela acredita, mas não era verdade, pelo menos parte da história. Seu marido havia traído-a com uma mulher bem mais nova e com um nome bem estranho e seus filhos, por mais que realmente fossem lindos e saudáveis, estavam cada vez mais distantes dela. O mundo parecia estar de cabeça para baixo e foi aí que ela resolveu ler Jane Austen. Não era muito fã de livros, mas já tinha lido Agatha Christie e adorado, então se jogou no mundo de Austen e amou cada segundo disso. Entre as páginas dos livros ela percebeu que precisava de férias de tudo, quem sabe assim ela conseguiria arrumar a vida dela e colocar tudo de volta no seu devido lugar. Charlotte foi logo procurar por destinos na Inglaterra, ela queria ver o que Jane tinha visto e foi aí que apareceu o lugar perfeito: Austenlândia.



"Vamos lá. Mude a minha vida. Eu desafio você." - Página 21



Ela passaria quinze dias vivendo como uma personagem de sua mais nova autora favorita com direito à roupas maravilhosas, jogos de época, bailes e, claro, romance. O que Charlotte não esperava era que o mundo de Jane Austen iria encontrar com o mundo de uma outra autora já citada. O que aconteceria se o mundo romântico de Austen encontrasse com o mundo misterioso de Christie? É isso que ela vai viver na pele e olha que isso nem estava incluso no pacote. A personagem principal se vê prensa no meio de um grande mistério que pode ou não ser real, como tudo naquele lugar, mas o simples fato de exitir uma porcentagem de realidade já torna tudo muito emocionante e real para ela. Era disso que ela precisava. Sem esquecer, é claro, das outras pessoas que também estavam naquele mundo. Outras damas e alguns cavalheiros também estavam na casa e todos eram maravilhosos e suspeitos ao mesmo tempo. O foco era o baile final e o romance, mas também era descobrir quem tinha matado quem, com que arma e em que sala. As coisas são lindas em Austenlândia, mas nem tudo continua igual quando passa da meia-noite.

"Qual era a graça de ficar em um lugar seguro?" - Página 214

O que falar de Charlotte (essa personagem que mal conheço, mas já considero pakas)? Nas primeiras páginas não fui com a cara dela, achei que ela seria um tédio e estava com medo de não gostar da história, mas aos poucos fui entrando no seu mundo e logo estava preocupada com tudo e torcendo por ela. É uma personagem maluca e, definitivamente, esse é o melhor dela. Todos os outros personagens de Austenlândia são um show a parte, afinal, entamos falando de uma grande encenação, mas não posso deixar de citar o Sr. Mallery, porque as falas dele eram tão clássicas e tão românticas que no final das contas rendia boas risadas (e não suspiros). Também não posso esquecer de Eddie, ah, Eddie. Só o nome dele já basta, não preciso falar mais nada aqui.



Eu amei o suspense e definitivamente amei como ele foi resolvido. Nunca li nada assim antes e foi por isso que coloquei na cabeça que esse ano preciso ler nem que seja um livro da Agatha Christie, tipo assim, sério. Quando o livro é bom, ele te prende, mas quando o livro é bom e tem um suspense ainda melhor, meu Deus, ele te prende três vezes mais. Se você gostou de Austenlândia, mas amar esse livro e se você não gostou tanto assim, também vai amar esse livro. Na minha opinião, é bem melhor. Se você ainda não leu, pode ler esse sem medo de ser feliz, porque não vai atrapalhar em nada, de verdade. Esse é um livro para quem sonha muito, gosta de romances e, pelo menos uma vez na vida, já se imaginou nos braços do Mr. Darcy. É um livro leve, mesmo que carregado de suspense e consegue ser uma leitura muito rápida e gostosa. Ganhou cinco estrelas lá no skoob e mereceu cada uma delas.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
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Paulinha 15/04/2023

Leve
Conta a história de uma mulher bem sucedida na vida profissional porém não na vida amorosa, está separada, o ex marido a traiu e nesse momento ela está com insegurança e baixa autoestima.
Sempre foi a pessoa "legal", ou seja, mulher boazinha, até mesmo no divórcio.

Ela começa a ler jane austen, se encanta pelos livros e descobre que na Inglaterra tem uma pousada focada nesse cenário, que faz uma imersão de duas semanas vivendo na época dos livros.

Nesse local vai rolar um mistério pois ela é fã também de Agatha Christie, um assassinato para desvendar e claro um romance!

O livro parece bem bobo e confesso que fui ler sem empolgação nenhuma, mas como ele era o próximo da lista vamos lá né.

Mas eu gostei dele, o livro é bom, leve, super serve de transição após uma leitura muito profunda ou desgastante ou após uma ressaca literária.

Ao longo do livro a 'heroína ' recupera a segurança e autoestima e deixa de ser a mulher boazinha.
Super indico.
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