A Via Crucis do Corpo

A Via Crucis do Corpo Clarice Lispector




Resenhas - A Via Crucis Do Corpo


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melancoliacronica 27/12/2023

Rápido, gostoso de ler e erótico. no momento me encontro demasiadamente apaixonada por este livro, é engraçado em algumas partes, soltei risadinhas genuínas repetidas vezes! poderia reler os contos um milhão de vezes.
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Natzera 26/12/2023

Primeiro livro da Clarice que leio
São contos escritos pela Clarice cujo enredo de teor erótico foi encomendado pelo seu editor. A ideia era escrever três histórias que realmente aconteceram. Lendo esse livro tive a sensação de estar no fim de tarde, com um café fresco e ouvindo ela me contar cada história.

Clarice começa o livro com um capítulo dedicado somente a explicação de como nasceu esse livro. Ela menciona que não fazia sentido escrever no dia (12 de maio, Dia das Mães) histórias que não queria que seus filhos lessem porque ela mesma teria vergonha. Inclusive, tentou publicar sob pseudônimo, mas foi negado.

?Esse livro é um pouco triste porque eu descobri, como criança boba, que este é um mundo cão.? - Clarice Lispector

(Não leve a sério essa resenha, pois sou uma pessoa de exatas e escrevi somente para valer na meta de leitura).
escorpimonia 01/01/2024minha estante
Amei a descrição ?


bernardohmws 03/01/2024minha estante
AEEEEEEEEEEE




Maria 25/12/2023

Seila n tenho palavras pra falar da clarice. eu sou apaixonada por ela nao ironicamente. esse livro é um lindo retrato da face triste da sexualidade, em especial quando se aproxima da velhice
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cinnamongir1 13/12/2023

Sozinha no mundo e no espaço.
?Disse que eu devia ter liberdade de escrever o que quisesse. Sucumbi. Que podia fazer? senão ser a vítima de mim mesma.?

Ai, Clarice! ????

treze contos, extremamente curtos, mas que dizem tanto! foi/é Extraordinária, eu nunca me canso.

a escrita ?foge? do estilo de outros livros dela - não há um fluxo de consciência - ainda assim (não tem jeito) a essência está presente a todo momento

eu adoro o sarcasmo, a ironia dos acontecimentos, as sacadas! (dei boas risadas) e a forma única de passear entre assuntos tão complexos de uma forma que - ao mesmo tempo direta - abre margem pra mil reflexões.

os tabus que permeiam a sexualidade feminina, a culpa cristã, o papel imposto às mulheres pelo patriarcado, a solidão e desamparo da velhice e outras mil questões todas reunidas em histórias completamente cotidianas; e ela faz com maestria.

amo tudo que já li escrito por Clarice, leria até a lista de supermercado dela. Cinco estrelas, sempre! e favoritado, claro!
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13marcioricardo 09/12/2023

Clarice
Contos de Clarice. Livro curto com contos super curtos. Bem ao estilo de Clarice... Ainda soltei uma ou duas gargalhadas. Rápido e gostoso de se ler. Escrita limpa. Cada vez gosto mais de Clarice.
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skuser02844 02/12/2023

CLARICEEEEEE
Era pra ser uma coletânea de contos eróticos - literatura baixa- , e ela simplesmente escreveu uma ode à vida. e à morte. e a viver.

(eu tenho tanto orgulho de dividir a data de aniversário com essa mulher, juro)
bernardohmws 03/01/2024minha estante
AEEEEEE




Maria 29/11/2023

Bom
Amo a escrita da clarice.
ela faz com que o leitor se envolva na história de forma profunda e por vezes acabei compreendendo os sentimentos descritos e a solidão dos personagens.
os contos são simples, com uma linguagem simples e que acabam te envolvendo demais.
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Yehudi.Lima 28/11/2023

Uma boa surpresa
Quando eu vi o título desse livro pela primeira vez, eu fiquei um pouco receoso. Afinal, por se tratar de uma obra escrita por ninguém menos que *CLARICE LISPECTOR*, eu pensei que seria um livro difícil, cabeçudo e que eu não conseguiria entender nada. É um sentimento que sempre volta, mesmo que eu já tenha lido outras coisas da autora.

Entretanto, diferente do que eu imaginava, "A Via Crucis do Corpo" não é um bicho de sete cabeças.

Este livro, publicado pela primeira vez em 1974, é uma coletânea de contos, com treze histórias no total. Todos eles, se eu não estiver enganado, são protagonizados por mulheres e a maioria deles trata da sexualidade feminina e da condição da mulher. Eu achei interessante, as histórias são contadas com uma linguagem relativamente simples, mas mesmo assim isso não impede que a gente faça várias reflexões interessantes sobre o que elas falam. Esse livro também tem momentos que eu achei bastante engraçados, principalmente nos contos "O Corpo" e "Mas Vai Chover", que encerra a coletânea. Clarice também tinha um lado divertido.

Falando nisso, enquanto eu tava lendo isso aqui, eu li uma resenha de uma moça (não me lembro se foi aqui no Skoob ou na Amazon) de uma moça que disse que sentiu bem próxima da Clarice enquanto lia essa livro, tipo, como se tivesse tomando um cafezinho com ela no apartamento enquanto ouvia as histórias. Eu tive a mesma sensação, acho que a Clarice Lispector era uma pessoa super gente boa e engraçada quando era viva, isso ajuda a gente a desmitificar essa imagem "enigmática" que muitos têm dela e que a própria escritora não gostava.

Também vale ressaltar que a maioria dessas histórias tem uma pegada meio erótica e tudo mais e que por isso esse livro não foi muito bem recebido na época em que foi lançado. Essa foi outra surpresa, porque revelou um lado da Clarice que muita gente não conhece. Algumas histórias, aliás (as três primeiras) foram encomendadas por seu editor, que tinha dito que foram casos que realmente aconteceram. Clarice fala sobre isso em um texto intitulado "Explicação".

De qualquer forma, acho que Clarice foi bastante corajosa em abordar temas como os presentes aqui, ainda mais nos anos 1970, quando a sexualidade feminina era (e infelizmente ainda é) vista como um grande tabu.

Enfim, tem mais coisas que eu gostaria de falar mas acho que já me estendi demais. Recomendo demais, foi uma das melhores leituras que eu fiz esse ano.

Dos treze contos, "Miss Algrave", "O Corpo", "Via Crucis", "Praça Mauá", "A língua do 'p'" e "Mas Vai Chover" foram os meus favoritos.
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Cathi2 23/11/2023

Via crucis é o título do conto em que é narrada a história do nascimento de uma criança. Maria das Dores que, mesmo casada, era virgem e fica grávida. Para cumprirem o destino que lhes é traçado, dela e do marido, o casal vai para Minas Gerais, para a criança nascer em um estábulo.
Maria das Dores sofre por imaginar que o filho, por ser um novo Messias, sofrerá também a via crucis, por isso o chama de Emmanuel.
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DAbora.Gregorini 22/10/2023

"Este livro é um pouco triste porque eu descobri, como criança boba, que este é um mundo cão."

A série de crônicas com erotismo classudo, Clarice mostra de forma poética e viva como muitas mulheres experimentam seu prazer, sem que isso sequer seja pensado como algo sujo ou pornográfico.

A lógica do livro fica muito mais clara com o posfácio de Lícia Manzo
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Anna1524 18/10/2023

"Sagrada, singular, crua e pornográfica"
Cada palavra desse livro, da explicação ao posfácio, me encantou. Alguns contos em especial como Miss Algrave, Ruído de Passos, Praça Mauá, A língua do "P", Melhor do que arder e Mas vai chover foram meus favoritos. Pensar, com essa escrita maravilhosa, o lugar da mulher dentro dessa nossa confusão que é pensar sobre sexo, é sensacional. Eu não sei nem o que escrever então vou parar por aqui.
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Malu 15/10/2023

A via crucis do corpo
"Pois é. Sei lá se este livro vai acrescentar alguma coisa à minha obra.Minha obra que se dane. não sei por que as pessoas dão tanta importância à literatura. E quanto ao meu nome? Que se dane, tenho mais em que pensar."
Clarice é minha autora favorita, e suas obras me transferem sentimentos difíceis de serem explicados. A cada nova obra que eu leio, eu me pego refletindo
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JefersonBOli 15/10/2023

O que faz um corpo diante à solidão?
O que pode-se dizer ao concluir este livro é que, mesmo após um século, Clarice continua a ser um grande mistério.
O que decifrar desta mulher que, sozinha, por volta dos cinquenta anos, recebe um trabalho em que deve falar sobre o erotismo; sobre o corpo!

Considerando sua preocupação com a imagem, Clarice parece mostrar na proposta uma oportunidade para imprimir a si mesma.

O que sentem as mulheres após a alta idade? Qual a função de seu corpo? Seria tão promíscuo exibir a público os prazeres da carne? Por qual razão o erótico parece ser tão profano?

Em "A Via Crucis do Corpo", Clarice monta o caminho de desabafo e erotismo, criando personagens que, ao estarem sozinhos com seus próprios seres, buscavam o alívio no gozo ou no prazer. Clarice criava a via crucis que poderia destacar seu nome ou destruir sua imagem; mas afinal, como ela mesmo dizia: "pouco importa". E pouco importava mesmo.

É notável que até mesmo a erotização corporal, escrita de forma tímida por ela, cria belas poesias. Uma obra difícil de ser resenhada. É como o toque no próprio corpo: é íntimo, e você deve masturbar-se dele; sentir por si mesmo. Por isso, leia!
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