A bela e a fera

A bela e a fera Clarice Lispector




Resenhas - A Bela E A Fera


127 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 6 | 7 | 8 | 9


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Maria.Eduarda 30/11/2021

Livro pesadíssimo
Clarice escreve de forma tão profunda quanto universal.
Ao se conectar a esses contos, você pode descobrir coisas sobre você que nunca imaginou.
comentários(0)comente



marimounasc 24/11/2021

Pra mim, sem dúvidas, é o melhor livro de contos da Clarice. O conto "A obsessão" ficou ecoando na minha cabeça por dias
comentários(0)comente



Sofia 08/10/2021

Denso véu isolava-me do mundo e, sem o saber, um abismo distanciava-me de mim mesma.
Com a profundidade única de Clarice, em 8 contos, vamos conhecer o lado filosófico da autora sobre assuntos e momentos do cotidiano. Explorando principalmente as mulheres e todas suas vulnerabilidades e a vontade de liberdade, Clarice nos brinda com cenas rotineiras, mas que são expostas pelo seu olhar único sobre o mundo.

E é esse olhar da autora que nos deixa tão inquietos e pensativos ao ler as histórias que nos conta. Nos faz pensar quantos casos desses já vivenciamos ao nosso redor, mas não paramos para olhar com paciência e a profundidade necessária. Passando por dois bêbados no bar, pela morte e até pelo fato de dar dinheiro para um mendigo na rua, Clarice mergulha no ser, nas suas filosofias, nos seus questionamentos e no seu psicológico, fazendo com que, em poucas páginas, possamos refletir mais sobre o mundo.

Eu que sempre fui tão difícil com contos, mergulhei nessas histórias e esperava ansiosa pelo o que o próximo iria me ensinar, mesmo com poucas palavras. Recomendo muitíssimo para quem quer começar a ler Clarice, não são leituras difíceis, mas ao mesmo tempo mostram todo o lado da autora e tudo que ela sempre quis passar em suas obras, um olhar mais psicológico e profundo do ser humano.
comentários(0)comente



Emyllaynny.Freitas 20/09/2021

As diversas feras
O livro é composto por 8 contos. No primeiro eu fiquei totalmente perdida, socorro. Mas, consegui enxergar um relacionamento extremamente tóxico. Já o segundo, o da Gertrudes pedindo ajuda, só consegui identificar uma terapeuta que parece nem saber e nem querer fazer o que faz kkkkkk olha o tipo de coisa que ela fala: "Há coisas que só se aprende quando ninguém as ensina". Mulher, qual é o seu trabalho? Falar para ela que é apanhando da vida que a gente aprende?? KK eu concordo demais com o que disse, mas não é coisa de se dizer para um paciente, masok. Enfim, a Gertrudes entendeu que não precisava de ninguém, muito menos dessa doutora.
Continuando, "Obsessão" é um conto pesado. Retrata basicamente a dependência emocional de uma mulher para com um homem extremamente tóxico e bruto. É bem agonizante ver ela se entregando para o sofrimento nas mãos dele. Ela sabe o que está passando ("Daniel era o perigo. E para ele eu caminhava"), sabe dos defeitos, sabe de tudo, mas não quer deixá-lo (o que realmente acontece em relacionamentos abusivos: olha que o conto foi escrito no século passado). A auto sabotagem é extremamente visível em diversos trechos, mas trouxe aqui um que pode exemplificar muito bem: "Talvez Daniel tenha agido apenas como instrumento, talvez meu destino fosse mesmo o que segui". Acho que não preciso falar mais nada.
Já "Delírio" foi realmente um delírio, porque eu não entendi foi nada: apenas que alguém estava com uma febre tremenda kkkkkk. Já "a fuga" foi mais compreensível: a mulher foge de casa, passa um tempo tentando deixar sua vida e, no fim, volta para casa, para sua vida pacata. "Mais dois bêbedos" é só mais um texto que demonstra a bebida como um refúgio: uma forma de se livrar dos próprios problemas. E, PASMEM, é "bêbedos" mesmo. Eu e minhas amigas ficamos chocadas na existência dessa palavra ksksksks não sabia.
"Um dia a menos" me deixou com um pouco de dó da personagem: tão carente, sempre esperando uma ligação. E o que mais me comoveu foi que ninguém nunca ligava e aí quando tinha uma ligação, ela tinha sido um erro kkkkkkk tadinha, sério. Não tinha nenhuma companhia. Aiai, achei muito chique ir tomar um café//chá (não lembro) na Confeitaria Colombo.
O último conto é o mais forte. E quero deixar aqui registrado um pequeno trecho que mostra muito sobre os ensinamentos presentes: "Nunca pedi esmola mas mendigo o amor de meu marido que tem duas amantes, mendigo pelo amor de Deus que me achem bonita, alegre, aceitável, e minha roupa de alma está maltrapilha". É sobre isso: uma mulher que enriqueceu após o casamento somente percebe as falhas da sociedade e da desigualdade após a conversa com um mendigo na calçada do Copacabana Palace (sim, mais um vez eu achei muito chique essa ambientação carioca/eu amo uma cidade). Ela conclui que está brincando de viver. Em suma, é isso.
A realidade sobre essa leitura é: tem muita mensagem oculta o que torna os textos ainda mais densos do que são; no entanto, conforme em conversa com minhas amigas na leitura coletiva, concluímos que Clarice escrevia para si mesma, com termos e metáforas que apenas ela entenderia o que queria retratar. Minha primeira experiência com Clarice. Eu acho que fui com muitas expectativas, fator este que me deixou um pouco frustrada. Mas, eu quero me aventurar nos livros dela que são mais reconhecidos.
Jorisdana 20/09/2021minha estante
Ameeei???


Rafa 20/09/2021minha estante
Aiii????




Jorisdana 17/09/2021

Que brisa
É uma grande nóia. Mas como eu já sabia que Clarice era assim já vim preparada. Tem que ler devagar e absorvendo senão a gente não entende NADA. Mas apesar disso ela trata de assuntos muito sérios com um ar muito introspectivo e, claro, cheio das epifanias né, adoro isso.
É uma leitura rápida, leve, vale a pena, gostei, vou ler mais dela.
comentários(0)comente



jessicapdss 03/09/2021

Esplêndido
Livro póstumo de contos, A bela e a fera apresenta ao leitor duas Clarices: a primeira, uma jovem aflita, com imaginação de extrema vitalidade, que, aos 14 anos, começa a inventar histórias e a escrever contos insólitos que têm como marca a expressão de intensos impulsos emocionais. Clarice Lispector perdera pouco antes sua mãe, que já conhecera paralítica. A menina de 1940 carregava uma dor dupla: a perda da mãe, com quem mal pudera se relacionar, e o martírio de não tê-la salvo da enfermidade ao nascer, conforme a previsão dos médicos. Foi neste contexto que, a partir de 1940, surgiram os contos da primeira parte do livro. Mas nem assim Clarice perde o humor. Os ensaios de Clara para pedir ou apenas comunicar seu casamento com W. são hilariantes, e sem dúvida compartilhados por todas as adolescentes do mundo. Mas o desfecho trágico ? W. se mata, antes da declaração da amada ? é só de Clarice Lispector. Olga Borelli lembra que Clarice costumava dizer que só escrevia quando "a coisa vem". E foi assim que vieram os dois contos escritos em seus últimos meses de vida, em 1977: "Um dia a menos" e "A bela e a fera". Este último, segundo Olga, nascido de uma visão dilacerada do encontro de uma dondoca com um mendigo ferido em Copacabana. A desgraça do mendigo da ferida aberta chocou a socialite, não apenas por lhe ter provocado um forte clamor por justiça social, mas por perceber que a ferida do mendigo era real, ao passo que ela sequer existia. Era uma alma penada pairando pelos salões e encobrindo com jóias um infinito vazio. Sua ferida era o nada.
comentários(0)comente



Pedro 02/09/2021

Perfeito
Perfeito como era de se esperar de Clarice Lispector? Sou suspeito a falar porque eu amo Clarice,mas acredito que muitas pessoas hão de concordar comigo.Desde o início da carreira até o fim, vemos a excelência de Clarice em todos os seus trabalhos.
Super recomendo esse livro de contos!
comentários(0)comente



bianca 14/07/2021

Todos os contos aqui me tocaram de uma maneira diferente, não sou capaz de descrevê-los tão brevemente assim, Clarice não escreveu para ser resumida, e sim sentida, e eu sinto cada protagonista de Clarice como um pouquinho de mim.
comentários(0)comente



Roberta 14/06/2021

Meu primeiro livro de Clarisse Lispector
Um livro que demorei um pouco para ler, apesar de bem curto. Acredito que minha avaliação 3,5 de 5 se deu por 2 razões: primeiro, estava no meio de uma ressaca literária e isso atrapalhou um pouco minha concentração durante a leitura. A outra razão é que não gostei muito de alguns contos. Mas, para ser justa, dos que gostei, gostei bastante. Estes que gostei foram fortes e marcantes. Alguns, um tapa na minha cara e outros, um tapa na cara da sociedade. De qualquer forma, recomendo.
Espero ler mais Clarisse.
comentários(0)comente



karinacardoso 31/05/2021

Clarice sempre Clarice
O livro é incrível assim como tudo que Clarice escreveu. O posfácio é um presente para se aprofundar ainda maos na obra e se atentar a detalhes que talvez tenham passado despercebidos.
comentários(0)comente



tinhooo 18/05/2021

sempre que eu leio clarice, eu nunca sei bem o que falar. eu fico completamente desnorteado, pensando mil coisas aos mesmo tempo. todos os contos aqui são muito bons, mas o "história interrompida" foi foda! leiam clarice!!!
comentários(0)comente



Raela 10/04/2021

Coletânea de contos estonteante! Cada personagem marcante. Cada conflito realmente único
comentários(0)comente



@debee 04/04/2021

Por ser um livro de contos, algumas partes são melhores que outras. O conto que dá nome ao livro é o melhor, mas também gostei de "Obsessão".
comentários(0)comente



nkog.neato 27/03/2021

Recomendo!
Não sei se a minha idade me limita, mas eu não consigo entender a profundidade nas obras de Clarice. Adoro a forma como ela escreve, adorei esta obra, mesmo assim não consigo compreende-la. Um dia, quando estiver mais velha, vou dar uma segunda chance para este livro.
comentários(0)comente



127 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 6 | 7 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR