Mundo Sem Fim

Mundo Sem Fim Ken Follett
Ken Follett
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Resenhas - Mundo Sem Fim


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Nick 03/05/2016

Incrível
Sem palavras para esse maravilhoso livro!
Com uma narrativa detalhada e marcante, Ken Follett consegue fazer com que queiramos devorar uma página atrás da outra sem parar. Não há partes mais cansativas ou que dão sono! Você simplesmente se vícia.
A história se passa na Inglaterra medieval, em Kingsbridge, em 1327, logo após quatro crianças assistirem um acontecimento que poderia mudar muitas coisas na Europa, e como o destino delas se cruzam até o ano de 1361.
Acho que nunca aprendi tanto de História dessa maneira. É um livro fiel aos acontecimentos históricos, apesar da história em parte fictícia, que mostra a Guerra dos Cem Anos, a Peste Negra, os costumes das pessoas, a culinária, a arquitetura, as vestimentas, a influência da Igreja Católica e sua hierarquia... nossa! O mais incrível depois de ler é você refletir o tanto que aprendeu História sem de fato estudar, e também as lições tiradas com os personagens que tanto nos cativaram (ou não) e que pudemos observar as evoluções e aprendizados da vida...
Simplesmente recomendo para todas pessoas que gostem de um bom romance medieval e de História.
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Carol 03/05/2016

Gwenda, Merthin, Ralph e Caris são quatro crianças que se conhecem por acaso e com o intuito de praticar arco e flecha longe das vistas dos adultos vão até um ponto da floresta nos arredores de Kingsbridge.

Gwenda vem de uma família muito pobre, com um pai violento e que obriga seus filhos a cometer pequenos furtos para manter a família. Merthin e Ralph são filhos de um cavaleiro decadente que está prestes a perder suas terras por dívidas. Caris, filha de um comerciante rico, sempre conheceu o luxo e nunca passou por necessidades, mas é uma jovem espirituosa e determinada.

Após presenciarem a morte de dois homens na floresta eles juram nunca contar a ninguém o que viram, porém suas vidas já se entrelaçaram, Gwenda e Caris se tornam grandes amigas, assim como Caris e Merthin, amizade que com o passar dos anos se torna algo mais.

Merthin cresce e se torna um aprendiz de carpinteiro e após seis anos e seis meses de aprendizado, aos 21 anos, em seis meses se juntaria a guilda do carpinteiros de Kingsbridge. Ralph cresce e se torna escudeiro do Conde Roland de Shiring, com a ambição de um dia se tornar cavaleiro. Caris, diferente das outras moças da aldeia não deseja se casar e se torna braço direito do pai, Edmund, nos negócios. Enquanto Gwenda, continua a ser explorada pelo pai em função da família, mas é uma jovem que não tem medo do trabalho e é apaixonada por um homem noivo de outra.

200 anos após os eventos de Os Pilares da Terra, a acompanhamos as vidas desses quatro jovens e da comunidade em que vivem. As tramas políticas e os perigos do dia a dia de uma sociedade manipulada por reis e a nobreza, que trabalham a cada dia para prover o sustento da família. Mas ainda há muitos outros personagens secundários e tramas paralelas que nos prendem a cada instante.

Eu adorei essa leitura, e sofri com cada personagem e odiei outros hahaha é uma história muito bem explorada com personagens profundos e super bem criados. Adorei a narrativa do Ken, para um primeiro contato com sua escrita foi uma experiência extremamente agradável e contagiante! Já quero ler outras obras do autor e já comprei o meu exemplar de Os Pilares da Terra para poder ler.

Sua história além de ter um profundo estudo e pesquisa sobre a política e cultura da época, século 14, é muito bem desenvolvida com personagens complexos e cativantes, outros extremamente desagradáveis e cruéis, que amamos odiar haha.

É uma trama enorme, com passagens de tempo grande o que nos faz conhecer os personagens principais desde o início da juventude até chegarem e ultrapassarem a idade madura. Gostei muito do desfecho dos quatro personagens centrais, mas teve um fato, uma questão política, que ainda me deixou curiosa pois ficou meio que no ar.

Mas eu super recomendo a leitura para quem gosta de ficção histórica. ;)

site: http://aventurandosenoslivros.blogspot.com.br/
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06/04/2016

HISTÓRIA BEM CONSTRUÍDA E ENVOLVENTE
Quando descobri que Mundo Sem Fim era uma continuação de Os Pilares da Terra, comprei o livro sem pensar duas vezes. Tinha adorado o romance e também já havia me apaixonado pelo autor por causa da trilogia O Século.

E o livro correspondeu às minhas expectativas. Fiquei encantada com a história, os personagens, o enredo e todos os elementos que prenderam a minha leitura, do início ao fim.

Como em Os Pilares da Terra, o romance se passa na Idade Média (desta vez, no século XIV, após alguns anos da época do primeiro livro). Caris, Gwenda e os irmãos Merthim e Ralph são crianças e estão em Kingsbridge devido a comemorações religiosas. Eles presenciam uma briga, que acaba com a morte de dois homens. Merthim ainda vê que o homem, Thomas, que venceu a briga estava com uma carta, que contém um segredo. Este homem esconde a misteriosa carta em um buraco e acaba se tornando monge no priorado de Kingsbridge.

As vidas destas crianças acabam se cruzando e a história vai se desenrolando a partir desse acontecimento. Caris se torna uma mulher independente, sempre interessada pela medicina e pela cura das pessoas. Ela e Gwenda viram grandes amigas, apesar e as duas virem de classes sociais bem diferentes: enquanto esta é pobre, aquela tem uma condição social muito boa, sendo o pai regedor da cidade e também o principal comerciante de lã. O sonho de Gwenda é se casar com Wulfric, o camponês mais bonito da aldeia (apesar de ela ser considerada feia) e ter uma terra para seu próprio sustento.

Os irmãos também têm os seus destinos traçados: enquanto Ralph é designado para ser um dos ajudantes de combate do conde Roland, Merthim se torna aprendiz de operário na cidade. Ralph é cruel, vingativo e sanguinário, deseja recuperar o sangue nobre de seus ancestrais, enquanto o seu irmão é criativo e visionário. Seu maior sonho é construir a torre mais alta da cidade.

Além destes personagens, outros se destacam: Godwyn, monge primo de Caris que deseja se tornar prior, Philemon, irmão de Gwenda, que sonha em se tornar monge e é capaz de muitas artimanhas para isso e, por este motivo, alia-se ao Godwyn.

Outro momento de destaque é para a peste negra, que acontece no período e nós, leitores somos convidados a imaginar como era a reação das pessoas na época, as medidas que foram adotadas no combate à doença. Este é um ponto bem interessante do livro.

Romance, aventura, guerra, doença, tramoia e reviravolta são apenas alguns dos elementos que tornam este romance altamente recomendável.
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Patricia 23/03/2016

Mundo sem Fim
Quando terminei "Os Pilares da Terra" e descobri que havia um livro que retomava a historia de Kingsbridge como uma especie de continuação, fiquei muito ansiosa para ler pois "Os Pilares da Terra" havia se tornado um livro muito especial para mim.
Mundo sem Fim não decepcionou e trouxe de volta toda a magia da Inglaterra medieval, as disputadas pelo trono e a peste que assolou a Europa no seculo XIV, tudo isso afetando as vidas dos habitantes de Kingsbridge.
Passei varias paginas torcendo pelo amor de Caris e Merthin e as vezes me irritando profundamente com ela por colocar suas convicções acima do seu amor.
Odiei Godwyn por todas as maldades que cometeu e ainda mais por usar o nome de Deus para justificar seus atos.
Em que pese a ótima ficção presente no livro, Ken Follett nos ensina historia de uma forma fácil e divertida, assim como fez em "Os Pilares da Terra", é incrível pensar nas tramoias que existiam na disputa por uma coroa, em como pessoas más, gananciosas ou mesmo estupidas da Igreja influenciavam negativamente a vida das pessoas, passando uma imagem deturpada de Deus e usando seu nome para justificar todo e qualquer ato por eles cometido, em como uma doença dizimou quase um terço da população europeia e que aqueles que ousassem pensar diferente da doutrina da igreja, principalmente em relação aos métodos para combate de doenças eram acusados de bruxaria.
Enfim, além de uma leitura fácil e muito boa, esse livro nos faz refletir sobre historia e nos acrescenta muito nesse quesito. Amo Ken Follett e essa é mais uma de suas obras maravilhosas.
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Volnei 29/02/2016

Mundo sem fim
Este é um excelente livro para quem leu e gostou do livro Os pilares da terra. Ele dá uma continuidade da história depois de passados 200 anos. A história gira agora em torno de todo Priorado e não somente da catedral de Kingsbridge. Os descendentes dos personagens do livro anterior é quem são os protagonistas da história que gira em torno de um segredo de um cavaleiro que se torna monge para salvar sua vida. Este é um livro ambientado no século XIV e mostra muito bem a relação entre senhor e servo. Há muito detalhe referente a esta convivência desleal entre as classes sociais. Como todos os livro de Follett que já li, este é mais um ótimo livro

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/ https://twitter.com/volneicampos
Jaque 14/02/2017minha estante
Olá! Não li Pilares da Terra. Será que tem como ler sem essa base?


Volnei 14/02/2017minha estante
As duas obras são independentes e você pode ler na ordem que lhe convir . São personagens diferentes separados por pelo menos 200 anos . A unica coisa em comum é o local dos fatos


Jaque 15/02/2017minha estante
Decidi ler todos. A trilogia O século foi uma das melhores obras que já li, esta deve ser ótima tb. Obrigada pela resposta!


Volnei 15/02/2017minha estante
Eu é que agradeço e me sinto feliz em poder ajudar em algo.Assim como você eu também li a Trilogia do século e também achei ótima. Terei muita satisfação em responde qualquer comentário ou mesmo tirar duvidas quanto a alguma obra que eu já tenha lido. Esteja a vontade




Rose 11/02/2016

Vou começar dizendo que minha primeira experiência com Ken Follet foi pra lá de satisfatória. Mundo Sem Fim me deixou pregada em suas páginas até o término da leitura, e tenho certeza que será assim com vocês também!
Estamos na Inglaterra do século XIV, e posso afirmar que ser mulher e pobre nesta época era um pesadelo!
Gwenda é um bom exemplo disso. Filha de um trabalhador rural sem terras próprias, logo cedo aprendeu a roubar para que sua família não passasse tanta fome. Seu pai foi seu professor, e quando não correspondia, ela sabia que o castigo seria ainda pior que a própria fome.
No dia 1º de novembro de 1327, aos 8 anos, ela e sua família estavam reunidos na Catedral de Kingsbridge para a celebração do Dia de Todos os Santos. Na lotada Catedral, ela conheceu Caris, uma menina rica e gentil, filha de Edmund, um dos mais prósperos comerciantes locais.
Juntas elas conhecem Merthin, com 11 anos e Ralph, com 10 anos. Merthin e Ralph são filhos de Sir Gerald, um cavaleio que acabou sendo rebaixado e obrigado a viver da caridade dos monges do Priorado de Kingsbridge. Uma vergonha sem tamanho para o bravo cavaleiro.
Apesar de Ralph ser o mais novo, era ele que detinha o talento das armas e por conta disso foi designado para ser um cavaleiro a serviço do Rei anos mais tarde. Já Merthin, que aparentemente não tinha muitos talentos, recebeu ordens de se tornar um aprendiz de carpinteiro. Mais uma vergonha, do ponto de vista de seu pai.
Estas 4 crianças resolveram brincar na floresta e acabaram sendo testemunhas de um crime. Ciente de que se descobrissem sobre eles, se meteriam em apuros, firmaram um pacto de nunca revelar aqueles fatos para ninguém. Acontece que Gwenda, Caris e Ralph, não imaginavam que Merthin foi o único que testemunhou um segredo que colocava a vida de todos em perigo, e poderia mudar a História da Inglaterra.
Dez anos depois do começo da nossa história, aos 21 anos, Merthin está quase terminando seu aprendizado em carpintaria. Apesar disso, já é notório que mesmo novo e ainda não formado, seu talento supera e muito o do seu mestre Elfric, que nutre muitos ressentimentos sobre isso.
Caris tornou-se o braço direito do pai. Com uma mente rápida , ela está sempre tendo ideias para que a cidade evolua. Mas sendo mulher, muito do que é dito é levado pelo vento. Ela e Merthin mantém um namoro as escondidas.
Ralph agora era escudeiro do Conde Roland, e sua natureza fria, cruel e mesquinha estava mais acentuada do que nunca. Ele nutria um amor secreto por Phillippa, esposa de William, um dos filhos do conde.
Gwenda que se matava de trabalhar nas plantações, ou em qualquer lugar que aparecesse nutria um amor não correspondido por Wulfric, que era comprometido com Anete, uma piriguete fútil da época.
O encontro entre Wulfric e Ralph acabou selando uma rixa que persistiria por vários anos e que estaria para sempre ligando e afetando a vida não só deles, como a de Gwenda.
Kingsbridge estava vivendo um impasse. Com a mente tacanha de seu Prior, a cidade sofria com a falta de investimentos, fazendo com que seus cidadãos sofressem as maiores consequências.
Edmund e Caris, os maiores representantes do comercial local vivam batendo de frente com o Prior Anthony (irmão de Edmund), mas não conseguiam muitos avanços, pois todo o poder era dado à Igreja, e neste caso, a Anthony.
Mas um trágico acidente põem a s engrenagens do destino a andarem e a luta pelo poder estava apenas começando... Na surdina e prometendo mudanças nas diretrizes do Priorado, Godwin (sobrinho de Edmund) tomou o lugar de seu tio, tornando-se o novo Prior de Kingsbridge. Com o auxílio de Philemon (irmão de Gwenda), que queria ser monge, ele conseguiu o poder que tanto desejava. Como todo bom político suas promessas eram apenas palavras bonitas, e em pouco tempo todos notaram que o priorado continuava engessando o progresso da cidade, atento apenas a seus próprios interesses.
Merthin que travava uma batalha pessoal contra Elfric, foi um dos que mais sofreu com o poder de Godwin, quando em um golpe de mestre ele acabou simultaneamente com dois sonhos dele. De mãos atadas e sem muitas opções, Caris tenta se adaptar a sua nova vida, e da forma que pode, luta contra a sede de poder que está destruindo sua amada cidade.
Ralph tem em suas mãos a vida de Wulfric e com a maior crueldade tira o que lhe é mais sagrado. Wulfric vai ao fundo do poço, mas Gwenda não sai do seu lado, provando toda a força de seu amor. Em um gesto desesperado, que mais tarde vai lhe custar caro, ela acaba caindo em mentiras, e vê comprovado mais uma vez que neste mundo quem manda mesmo é o dinheiro.
Quando um pouco de justiça parece ser possível, eis que uma guerra é declarada e muitas mudanças ocorrem. Já não bastassem os problemas gerados por uma guerra, a população ainda vai sofrer com os efeitos da praga, uma doença que levará muitas vidas, sem fazer distinções.
Na reta final da nossa história, Merthin resolve voltar com sua filha Lolla para Kingsbridge. Rico e muito reconhecido por suas construções, ele tem na cidade dois projetos inacabados.
Apesar de uma boa parte de sua vida dirigida em ajudar a população de Kingsbridge, Caris é mais uma vez vítima o preconceito e do machismo. Ela está a um passo de tomar uma decisão importantíssima, que poderá trazer de volta uma história tantas vezes interrompida.
Ralph e Wulfric estão novamente frente a frente, tendo Ralph alcançado todos os seus objetivos, menos o de dobrar o Wulfric. Mas ele tem o poder de decisão e fará Wulfric pagar muito caro por todos os anos de sua vida. Ele só não esperava que Gwenda tivesse uma carta na manga, fazendo com que sua vingança fosse um tiro no próprio pé, e que isso resultaria na sua tão merecida derrocada.
As coisas estavam se encaminhando para um final feliz, mas Philemon ainda tinha uma jogada. Agora só a inteligência do nosso Merthin poderá reverter esta situação, e fazer com que a cidade de Kingsbridge possa crescer em paz.
Vocês podem imaginar a quantidade de informações contidas em um livro com mais de mil páginas não é mesmo? Mas espero ter conseguido dar um apunhado geral de todo o enredo. Só posso dizer que os fatos foram magistralmente amarrados ao longo dos anos. As coisas vão acontecendo conforme nossos 4 personagens principais vão crescendo e trilhando seus caminhos. São 4 fortes personagens que enriqueceram a história.
Caris é uma mulher a frente de seu tempo. Uma guerreira que não aceitava o fato de ser apenas uma mulher, e que muitas vezes teve que negar os próprios desejos para seguir em frente. Talvez por isso tenha sofrido tanto nas mãos dos anseios e jogos políticos da Igreja.
Gwenda tinha tudo para ser mais uma mulher pobre com uma renca de filhos, mas ela não se conformou com este destino, e foi atrás do que queria. Sofreu, e muito, mas conquistou o amor de Wulfric.
Ralph era o mais cruel de todos, capaz de atos covardes. Nutria um sentimento de amor e ódio por seu irmão, e não tinha a menor ideia que justamente o lado que sempre fez pouco caso do irmão, foi justamente o lado que conquistou o que ele mais desejava.
Merthin é um doce. Sereno, inteligente, bondoso e leal, faz tudo o que está a seu alcance para ajudar a todos. Mesmo as trombadas que levou da vida não foram capazes de endurecer seu coração.
Um enredo maravilhoso que eu recomendo. Aviso também para não se assustarem com o tamanho do livro, que aliás, a editora inteligentemente dividiu em dois volumes únicos vendidos em conjunto dentro de um box. Ao longo da leitura não sentimos a quantidade de páginas.
*No início do livro temos um mapa para entendermos melhor onde tudo se localiza.

*Eu fiquei sabendo que o livro deu origem a uma série, ao qual pretendo assistir. Mas pelo que pude ver no trailer, está um pouco diferente do livro.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
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@APassional 30/01/2016

* Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Se em Pilares da Terra, Ken Follet nos conduziu a Kingsbridge para nos contar sobre a construção de catedrais e a busca do “Santo Graal”, em Mundo sem Fim ele nos faz retornar ao “Priorado de Kingsbridge” 200 anos depois e nos inicia na “construção” de relacionamentos e realização de sonhos...

Confira a resenha completa no blog Arquivo Passional, no link abaixo.

site: http://www.arquivopassional.com/2016/01/resenha-mundo-sem-fim.html
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Greice Negrini 15/01/2016

Um Mundo de Descobertas!
Kingsbridge é uma cidade da Inglaterra com quase sete mil habitantes. É praticamente a segunda maior cidade do país e é onde se encontra uma das maiores catedrais também. Há dois séculos atrás ela foi construída em meio a muito esforço e luta e após isto os moradores precisaram se acostumar a viver como um cidade comandada por padres, em que Deus era quem tomava conta de tudo e, mesmo que faltasse muitas coisas diversas vezes por culpa dos próprios administradores do priorado, era Deus quem deveria prover esta necessidade.

No ano de 1327 Caris, Gwenda, Ralph e Merthin eram apenas crianças entre 8 e 11 anos. Estas mesmas crianças estavam aproveitando o domingo após a missa para brincar no meio da floresta, quando Merthin queria mostrar a eles como era usar um arco e flecha. Foi neste mesmo dia que um cavaleiro provido de uma carta que continha um grande segredo apareceu. E não estava sozinho, estava sendo perseguido e pelo que se percebia, seria morto facilmente. Mas com a ajuda de Ralph e de Merthin, o cavaleiro foi salvo e depois levado ao priorado. Um mistério e um segredo ficaria com aquelas crianças.

Depois de passados mais de dez anos, Caris se tornou uma ajudante de seu pai, o regedor da guilda da cidade, Merthin tornou-se um ajudante de carpinteiro, Ralph um cavaleiro e Gwenda infelizmente ainda tentava desviar de ser escrava dos homens que seu pai a vendia. Gwenda era apaixonada por Wulfric, um camponês que tinha suas próprias terras junto com seus pais mas que era noivo de Anne, a bela moça que teimava em flertar com diversos outros homens.

Caris e Merthin eram apaixonados e viviam um amor escondidos. Caris não fazia ideia do que desejava para sua vida, mas não imaginava ser casada e que um homem pudesse mandar nela. Mas também não podia imaginar se tornar freia no priorado. Até que um dia tudo mudou. Ralph brigou com Wulfric e com isto o seu destino estaria desgraçado para sempre. Gwenda conseguiu se desfazer de seu pai e Caris precisou se distanciar de Merthin.

A verdade é que a ligação destas quatro pessoas seria o início de uma grande história. A pobreza, a necessidade de melhorias na cidade, as guerras e a peste terão um domínio sobre a cidade de Kingsbridge e através dos anos os quatro personagens vão mostrar como tudo pode afetar o seu coração e a coragem que cada um deles carrega consigo, até que o segredo esteja salvo eternamente.

O que falo sobre o livro?

Meu coração sempre bate mais forte quando preciso fazer uma resenha ou falar a respeito de Ken Follett. Não que eu seja fã absoluta dele como pessoa, já que não o conheço, mas pelas histórias que escreve, é necessário admitir que são impressionantes.

Algumas pessoas me disseram que seria necessário ler Os Pilares da terra para poder começar a ler Mundo sem Fim, que seria uma continuação da vida da cidade. Para quem já se imagina tendo este mesmo pensamento, a verdade é que muita pouca coisa é retratada sobre o início da catedral de Kingsbridge neste livro. Algumas pessoas são citadas para indicar parentesco ou relembrar um fato passado, mas de forma alguma o leitor fica perdido ou então desinteressado por não estar a parte de algum fato que ficou solto, pois o autor consegue ligar tudo no contexto histórico. Deu para ler do início ao fim e mesmo assim não ter o livro anterior entregue e este compreendido completamente.

Posso dizer que não sou muito fã de livros sobre a idade média. Sempre fico imaginando muitas coisas diferentes e muitas vezes até por falta de visualização sobre o cenário. Fiquei preocupada com esta questão ao ler o livro, mas por sorte ou talento do Ken Follett ele é tão meticuloso e tão detalhista em relatar as construções, casas, vestimentas, ferramentas e coisas afim que me vi em um mundo muito tempo atrás e visualizando todas as dificuldades daquele tempo.

A magia foi ter os personagens principais de Caris, Gwenda, Ralph e Merthin com vidas diferenciadas para que assim se pudesse mostrar os pontos diferentes da nobreza, das aldeias de camponeses e da vida no priorado. É engraçado como naquele tempo a medicina era nada evoluída e as pessoas temiam muito o que os padres falavam e isso se converte em comparações com o nosso século atual.

A Peste Negra foi um relato constante em Mundo sem Fim e mostra como a doença afetou de uma forma trágica ao longo de décadas. Não somente pela forma como ela atacava, mas pela forma como afetava a falta de pessoas, trabalhadores, o cultivo de plantações e todo o restante.

É um clássico cultural. Você aprende sobre as guerras entre o Reino Unido e a França, a peste, as construções, as formas de arrendamentos da época e a forma como tudo acontece. Mas também aprende e entende um pouco mais da sagacidade humana. A vantagem da nobreza sobre as pessoas, a utilização da palavra de Deus para assustar todos e a incidência de muitos pecados capitais.

Como não poderia deixar de ser, é mais um livro para se aprender enquanto se lê um livro com um romance entremeado de dramas. São mais de mil páginas envoltas em riqueza literária. Passa tão rápido quando você se envolve que quando percebe muita coisa aconteceu em um passar de horas.

Não se limite a deixar de ler pela quantidade de páginas, já que o livro é dividido em dois volumes. Pense mais no que vai tirar de proveito cultural disto tudo e entrar em um mundo onde não é sempre que se consegue ficar com tanto prazer.


site: www.amigasemulheres.com
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Juliana 14/01/2016

"Como foi no princípio e agora e sempre será um mundo sem fim"
"Mundo sem fim" foi escrito por Ken Follett, traduzido por Pinheiro de Lemos e publicado no Brasil em 2015 pela Editora Arqueiro. A edição em questão é dividida em dois volumes e acompanha um box. Coisa linda de viver! O primeiro volume possui 560 páginas e o segundo 576, totalizando, assim, 1136 páginas. A obra é dividida em partes que se subdividem em capítulos. Ao todo são 90 capítulos. "Mundo sem Fim" é uma espécie de continuação de "Pilares da Terra" e mais adiante explico porque não a considero uma continuação propriamente dita.

"Como foi no princípio
e agora e sempre será
Um mundo sem fim"

A história se passa na Inglaterra do século XIV e o cenário que envolve a trama é uma guerra que durou cem anos, uma praga que devastou um continente e uma rivalidade persistente que pode chegar a destruir tudo.


Nesse livro, acompanhamos a história de quatro jovens: Merthin, um jovem obstinado e com uma imaginação sem igual; seu insensível irmão Ralph; Gwenda, uma moça temerosa e, por fim, Caris, uma menina muito inteligente.

E o que eles tem em comum? A família de Caris e de Merthin são descendentes de Jack e Tom - personagens de Os Pilares da Terra. Além disso, Caris e Merthin se apaixonam. Porém, terão de enfrentar duros acontecimentos durante a narrativa.

Conforme a leitura evolui, podemos observar o desenvolvimento desses quatro jovens que passam por situação inimagináveis. A cidade deles, Kingsbridge, está passando por uma crise ferrenha que modificou tudo ao redor de quem mora lá.

Quando eu iniciei a leitura, não sabia que se tratava de uma continuação de Pilares da Terra. Todavia, como eu já assisti ao filme homônimo (inclusive, há adaptação de Mundo sem Fim também), tinha uma noção do que o livro falava. Sei que existem muitas diferenças entre livro e filme, mas, ainda assim, deu para me inteirar sobre o assunto.

No início da resenha eu disse que essa obra é uma espécie de continuação. Digo isso, pois dá para ler Mundo sem Fim sem ter lido o livro anterior tranquilamente. A história é totalmente independente. O único resquício do livro anterior são alguns nomes que acabam não interferindo na leitura, pois são apenas citados.

Decidi solicitar essa obra por conta do autor. Sempre ouço boas críticas sobre a escrita de Follett e senti que estava mais do que na hora de realizar um primeiro contato com ela. Tenho muito receio de iniciar leituras de autores e obras renomadas, pois geralmente crio uma expectativa muito alta que muitas vezes acaba não sendo alcançada.

Sorte minha que com esse livro foi diferente! Eu fiquei mais do que feliz em realizar essa leitura. A obra é um pacote completo: boa trama, bom clímax, personagens bem construídos, crítica atemporal... Uma verdadeira obra-prima! Se não fosse por alguns erros de concordância e de digitação que essa edição possui, a classificação seria de cinco estrelas

Para mim, o livro contém uma crítica ferrenha ao clero, mas que não deixa de se encaixar nos dias atuais. Por exemplo, o autor toca muito no assunto das injustiças, ódio e preconceito. São coisas que existiram e continuam a existir na vida em sociedade. Assim como o amor, a esperança e a justiça.

Enfim, indico a obra a todos os amantes de ficção histórica inglesa. E também para aqueles que assim como eu, sentem curiosidade acerca da fama de Ken Follett. Baseado em minha experiência, as chances de você ter uma boa leitura são muito altas!


site: http://www.livroseflores.com/2016/01/resenha-mundo-sem-fim-ken-follett.html
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Nat 27/12/2015

Adendo
A história prende, sem dúvida, li as 900 e tantas páginas em menos de 1 semana. Apenas ressalto que a quantidade de erros de digitação e concordância é enorme, o que, para mim, empobreceu a percepção.
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Fabiana 03/11/2015

Pena que acabou...
Certamente um dos melhores livros que já li.
As 941 págs mais rápidas e envolventes.
Um panorama realista e tocante da I. Média!!
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Jhones 08/09/2015

Um verdadeiro mundo sem fim
Esse livro me surpreendeu bastante. Li Os Pilares da Terra em 2013 e adorei. Achei que a "continuação" seria fraca, mas me enganei.

Nesse livro, acompanhamos a história de quatro jovens (O obstinado e imaginativo Merthin e seu impulsivo e insensível irmão Ralph, a pobre e assustada Gwenda e a carismática e inteligente Caris) que são unidos por um evento incomum. A família de Merthin e a Família de Caris são descendentes, respectivamente, de Jack e Tom construtor (ambos personagens de Os Pilares da Terra). É também nesse mesmo dia que nasce uma paixão avassaladora entre Merthin e Caris, um amor que sofrerá duras provas ao longo livro.
Paralelo a esta história temos o primo de Caris, o monge Godwyn, um homem soberbo e ambicioso capaz de qualquer coisa para conseguir o que quer, auxiliado por sua mãe Petranilha e pelo inescrupuloso Philemon (irmão de Gwenda).
Ao longo das décadas vemos o desenvolvimento e a formação do caráter desses 4 jovens, que passam por situações difíceis ao mesmo tempo em que a cidade de Kingsbridge passa por crises que modificam o cotidiano e a vida das pessoas que vivem ali.

Mais do que um ótimo drama, esse calhamaço do Ken Follett é acima de tudo uma crítica ao clero, à política, ao machismo, à hipocrisia humana e à sociedade medieval como um todo.
Uma coisa que eu fiquei me perguntando era o porquê desse título. Numa parte do livro um controverso personagem cita um verso de um poema que diz:

"Como foi no princípio
e agora e sempre será
Um mundo sem fim"

Isso me fez pensar na ideia de que o mundo como ele é sempre existirá. O ódio, o preconceito e as injustiças sempre existiram e sempre existirão, assim como o amor, a justiça e a esperança também. Apesar de ser uma história que se passa a tantos séculos, esses conceitos não podem deixar de ser aplicados aos dias atuais.

Com uma trama intrincada muito bem escrita, cheio de reviravoltas e cenas chocantes, esse livro me prendeu da primeira à última página. Ken Follett é um dos meus autores preferidos. Recomendo muito, leia!
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Neto 25/03/2015

939 páginas que passam voando!
Mais um calhamaço do senhor Ken Follett lido! Novecentas e trinta e nove páginas que, mais uma vez, passaram voando! E assim eu encerro a dualogia (?) de Kingsbridge do autor, por um lado com muita vontade que ele lance um terceiro livro na fictícia cidade inglesa, em época de Idade Média, já com um cheirinho de modernidade.

Mais uma vez apegado a descrever construções suntuosas, a explicar a arquitetura e engenharia de vários engenhos da cidade, Ken Follett me levou a entender o que ele arquiteta de verdade em seus livros: seus personagens.

Com toda certeza o autor é um dos melhores criadores de personagens que eu conheço. Apesar de não ter nenhum Theon Greyjoy, de As Crônicas de Gelo e Fogo ali, todos os personagens de Mundo sem fim são absolutamente memoráveis. Talvez o fator de ter lido quase mil páginas sobre eles determine que eu tenha me afeiçoado a todos eles.

Dividido mais ou menos em pontos de vista por cada parte, o livro traz como personagens principais Merthin e Caris, mas não deixa de lado outros também importantes, como a sofrida Gwenda com seu igualmente sofrido Wulfric, o violento Ralph e os gananciosos monges Godwyn e Philemon. Todos terrivelmente bem construídos, quando demorava para aparecer alguma parte dedicada a algum deles, eu me perguntava se iria demorar, porque todos são muito interessantes, com seus jeitos próprios de falarem, de pensarem o mundo.

Quando comecei a ler pensei que não poderia ser melhor do que Os pilares da Terra, mas agora percebo que é sim. E é muito melhor. O livro traz críticas muito mais relevantes para o nosso tempo. É claro que uma ficção histórica não passaria poderia existir sem anacronismos, com personagens que talvez tenham um pensamento muito pouco ortodoxo para o século XIV, mas é conveniente para o autor mostrar questões pertinentes para nossa época, em especial a violência contra a mulher.

Houveram momentos em que a crítica, a coerção sofrida pelas mulheres de Kingsbridge e das aldeias ao redor era tão afiada, que pensei que estava lendo Stieg Larsson, um dos autores mais ácidos nesse ponto que já pude ler. Caris é a pivô dessa crítica, sendo uma personagem em constante desavença com todas as convenções machistas da época, uma herética quanto ao que a Igreja pregava (e que ainda prega).

Gostei muito do livro e tiro o chapéu pelo respeito inabalável que Ken Follett dispensa a seus personagens. Louvável, todos eles têm finais coerentes e conclusivos mesmo, não ficam pontas soltas, não sobra aquela dúvida "nossa, e o que aconteceu com o fulano de tal?".

Gosto também de como mostra um início da medicina moderna se formando, especialmente com o advento da Peste Negra, que vem e volta a partir da metade do livro (com muito pânico, medo e pesar para todos da época, matando desde o camponês sem terras mais pobre até o nobre mais rico), derrubando as curas baseadas em sangrias e nos "humores do corpo", da reza e demais crendices para algo mais documental, provável.

São muitas páginas: novecentas e trinta e nove. Pode parecer cansativo, mas realmente não é. Follett não está muito preocupado em filosofar por enormes parágrafos, e a leitura flui rápida, e toda sua crítica e filosofia está estampada em seus personagens, por seus diálogos e suas ações.

Se você gosta de ficção histórica, leia primeiro Os Pilares da Terra, mas pode ir direto para Mundo Sem Fim (apesar de não haver motivos de pular o primeiro), pois se passa séculos depois, e as referências ao primeiro livro são pontuais e com poucos spoilers.
Luana 21/04/2015minha estante
Onde vc comprou o livro??? Não acho em nenhum lugar!!!! :(




Diego 16/02/2015

NÃO LEIA FOLLET!
Sim! O título realmente é este pois, se você ler qualquer livro de Ken Follet, será elevado a um grau de criticidade para com os próximos livros que fará com que, ao final de cada leitura, aquele gostinho de "foi bom, mas poderia ter um algo a mais" será cada vez mais frequente.
A minuciosidade de Ken Follet com relação aos detalhes históricos torna cada livro seu inesquecível. Até aqui li apenas dois de seus livros: "Os Pilares da Terra" e o próprio "Mundo Sem Fim", - que acaba sendo uma continuação do primeiro - e posso dizer que apesar dos tamanhos - ambos com mais de 900 páginas - a leitura flui com uma leveza impressionante! Sou fascinado por livros épicos, romances históricos e qualquer outra literatura que me transporte para a Era Medieval, e foi exatamente isto que aconteceu quando li seus dois livros! Acompanhei alguns documentários a respeito da Era Medieval e sobre a Peste Negra, e todas as informações batem detalhadamente com os relatos descritos em "Mundo Sem Fim", desde a doença até os costumes e valores morais da época. Os dilemas éticos são frequentes e acabam nos criando várias interrogações do tipo "O que será que eu faria no lugar dele(a)?". No fim das contas percebemos que todos possuímos um pouco de Caris, Merthin, Godwyn, Philemon, Thomas, Gwenda e até mesmo Ralph Fitzgerald! Enfim, é uma leitura maravilhosa e que agrega conhecimento histórico, altamente recomendada à todos!
Fabiana Pessoa 24/03/2015minha estante
Leia também a trilogia O Século, provavelmente você vai " pirar " nesse autor, mais ainda né? :) .




Nanda 13/07/2014

E o "Mundo sem Fim" acaba
Confesso que eu pensava que não conseguiria terminar de ler este livro de 941 páginas em pouco tempo, muito pelo contrário, que eu iria passar a eternidade com ele, nunca chegando a enfrentá-lo de fato. Porém, o oposto ocorreu. Aproveitei as férias e encarei esta incrível narração que é Mundo sem Fim.

Encantei-me com a história. Desde o princípio até a última página. Pensei que fosse ficar entediada com os detalhes que eu já sabia que havia escritos por Ken Follett. Mas percebi que são justamente esses detalhes que fazem o livro se tornar real em minha mente.

O autor não focou em apenas um ou dois personagens, mas sim em um condado inteiro. Cada fato retratado foi de muita importância, chegando a um ponto onde muitos deles se interligavam a outro posterior.

Merthin, Caris, Ralph, Gwenda e tantos outros, desde a infância, crescendo na medida em que meus olhos vão percorrendo as páginas, vendo tudo e todos mudarem.

Merthin, um cara inteligente, que desde criança já tinha a habilidade para a carpintaria, conseguindo seu espaço, ao longo do tempo, no meio social; apaixonado por uma só mulher, Caris. Ela, que o conquistou por sua determinação, esperteza, que não se deixava levar tão facilmente. O que esses dois não passaram juntos?? Enfrentaram o céu e a terra para conseguirem ter uma vida normal um ao lado do outro.

Gwenda... pobre Gwenda. O que falar da mulher que tanto batalhou por algo melhor, que tentou e nunca desistiu?? Mesmo em uma vida cheia de complicações e problemas que nunca pareciam ter fim, ela procurava um caminho, fazia de tudo para proteger aqueles a quem amava e a si mesma.

Ralph. Mesmo quando menino, já possuía os traços de um sanguinário. Um rapaz ambicioso, valente, que passava dos limites para satisfazer seus desejos. Apesar de em diversos momentos emergir uma sensação de raiva pelos atos por ele cometidos, acho que tive pena dele por ser quem era. Poderia ter sido alguém diferente, com um bom coração.

Godwyn. Diferentemente de Ralph, o outro vilão de Mundo sem Fim, embora fosse um devoto da Igreja, utilizava-se de estratégias bem elaboradas para conquistar o que queria.

Philemon, Thomas, Annet, Elfric, Phillippa, Petranilla, Wulfric, e tantos outros, fizeram com que essa história se tornasse mais fantástica ainda. Gostaria de poder falar um pouco sobre cada um, mas acho que isso seria impossível sem dar alguns bons spoilers (rsrs).

Com certeza foi um dos melhores livros que eu já li, é daquele tipo de livro que quando terminamos, ficamos com aquela sensação de vazio, como se uma parte de você fosse embora. Espero poder desfrutar de outros romances de Ken Follett, e me aventurar quem sabe em um novo mundo sem fim.
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