O Feiticeiro de Terramar

O Feiticeiro de Terramar Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Ursula K. Le Guin




Resenhas - O Feiticeiro de Terramar


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Andre350 12/09/2023

Uma fantasia diferente do senso comum
Um livro de fantasia bem diferente do que eu esperava. Achei incrível acompanhar a jornada de Gavião em seu primeiro gramde desafio para se tornar um grande feiticeiro.
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Nay__ 12/09/2023

Propositalmente diferente, amei
No final do livro a Úrsula conta como queria fugir da narrativa de guerra, herói branco, conta que no terceiro livro nem herói homem é mais, mas uma heroína. Eu simplesmente amo a genialidade dela

Achei essa história incrível por ser uma jornada de descoberta de si. No início mais parada, parecem vários contos. Do meio pro final fica muito mais fluido e gostoso, pra mim valeu a pena.
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Adriele 30/08/2023

Para um mundo que surgiu do fundo do mar, no final das contas, não é grande coisa uma criança nascer carregando consigo o dom magia. No entanto, tem aqueles que se destacam pelos seus desempenhos e que evoluem de simples magos para grandes feiticeiros. Entre vários nomes poderosos espalhados por toda Terramar, aprendendo de forma dolorosa, sendo traído pela própria ganancia e ego, Ged, após receber o nome de Gavião parece ser aqueles que será o mais falado de todos.
A luta pela sobrevivência se torna mais acirrada do que a vontade de parecer superior a qualquer outro mago. Na tentativa de reparar o grande mal que causou, de se curar e de proteger sua nova casa, regredir parece ser a única esperança para o rapaz marcado pelas sombras.
Em uma fantasia fora do comum, entendemos que a inveja é como uma minhoca que devora uma maçã.
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Marcela Carrera 22/08/2023

Peguei sem compromisso e adorei
Rapaz, primeira leitura da autora e até que gostei, viu?
Personagens bem construídos.
Uma fantasia muito que bem feita.

Tava com saudades de ler algo do tipo e fiz uma ótima escolha ?
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Ana 14/08/2023

"Mestre, vou caçar."
Tragicamente, só ouvi falar desse livro indiretamente num filme (O Clube de Leitura de Jane Austen), e após ler alguma resenha falando que Ged não era um herói que luta por poder contra inimigos poderosos, comprei.

É maravilhoso como Ursula pegou um tema clichê e transformou em algo diferente. Nem todas as lutas são por poder. Nem sempre o mais forte e poderoso vence no final. Enquanto lia, pensei muito na analogia com o processo terapêutico: às vezes, nosso maior obstáculo é aceitar que nem todas as partes que nos formam são bonitas. Jung dizia que quanto maior a luz, maior a sombra.

Me incomodei com minha própria incapacidade de visualizar um mago de pele escura como personagem principal - um reflexo do racismo estrutural, visto que as representações de magos nos livros e filmes são sempre um homem branco, desde Gandalf até Harry Potter. Sinto por Ursula não ter conseguido inserir mais personagens femininas interessantes, seja como Mestre ou aluno, mas foi uma alegria vê-la não colocar uma mulher como "prêmio de linha de chegada" para Ged.

Esse é um livro que deveria ser lido na entrada da adolescência, na entrada da vida adulta, na entrada da meia idade, e em todas as fases que nos deparamos com transformação, com o abandono de um antigo Eu.
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Murilo 14/08/2023

Mais ou menos
O livro tem uma escrita boa, fácil e simples, porém a história não me cativou a ponto de se tornar um fã. Continuarei lendo os outros livros.
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JoaoVictorOF 11/08/2023

Larga a faca, J.K Rowling!
O título não passa de uma brincadeira, já que eu só me deparei com a obra da Ursula Le Guin por conta das comparações que tem se tornado frequentes entre Harry Potter e os livros de Terramar desde que a (des)querida começou a lançar suas declarações polêmicas.
De fato, há algumas semelhanças, o suficiente para apoiar as alegações de Le Guin de que, embora os livros de Rowling sejam de fato obras impactantes e bem trabalhadas, não são tão originais quanto parecem. Temos aqui uma autora que mergulhou no então pouco popular gênero da fantasia e nos deu um jovem feiticeiro, também um escolhido, que embarca numa jornada mágica, com direito a escola de bruxaria e tudo, 30 anos antes da publicação da história do menino que sobreviveu.
Mas as semelhanças meio que acabam por aí, acredito. Basta ler um pouco para perceber que "O Feiticeiro de Terramar" é bem diferente da fantasia com a qual estamos hoje familiarizados. Acho que o principal elemento aqui é a forma como a narrativa é construída; a história de Ged nos é apresentada como um relato fantástico ao redor da fogueira, ou uma história a ser contada aos poucos na hora de dormir por um parente amoroso. Esse efeito é conquistado, acredito, pelo uso do um narrador onisciente, de ampla visão, que nos conta os acontecimentos com aquele tom grandioso e épico, mas sem se aprofundar muito nos pormenores ou na caracterização, preocupando-se mais em dar andamento ao enredo e apresentar aventuras variadas pra manter nosso interesse.
O ônus dessa abordagem é que frustra quem vive pela máxima do "show, don't tell"; mostrar ao invés de contar. Faz-se bastante uso do sumário para apresentar resumidamente o que acontece em alguns momentos ao invés de cenas para detalhar minuciosamente as coisas. Anos passam em parágrafos, o treinamento de Ged leva poucos capítulos, sua estadia na escola dura um capítulo e meio, diálogos são usados bem economicamente... Em diversos momentos me peguei pensando coisas do tipo: "adoraria ter visto isso em mais detalhes; adoraria que personagem 'x' fosse mais aprofundado; queria entender melhor esse sistema de magia...". Mas entendo que isso iria contra o efeito pretendido pela autora e tornaria o livro enfadonho ao invés da leitura prazerosa e variada que ele se revelou ao final.
Gostei muito da trama. Como a própria autora comenta no posfácio, o fato de ser uma jornada de autodescoberta ao invés de uma luta clássica entre bem x mal é realmente algo inovador para o gênero.
Enfim, eu gostei muito. Foi diferente do que eu esperava para um livro de fantasia, me causou estranhamento e deslumbramento em igual medida. Tenho esperanças de que Terramar se revele um destino ainda mais atrativo nos próximos livros.
bardo 12/08/2023minha estante
Bem existem semelhanças pq HP usa de quase todos os clichês possíveis do gênero rs Eu não desmereço o trabalho da Rowling (como eu separo autor e obra pouco me interessa o que ela pensa), mas tendo lido HP bem mais velho e com muito mais bagagem estou longe de ter toda essa adoração que o povo tem. Outro que bebeu e muito do trabalho da Úrsula foi o Patrick Rothfuss..


bardo 12/08/2023minha estante
Em tempo.. leia o A Mão Esquerda da Escuridão, ali a Úrsula vai ainda mais longe em mostrar do que era capaz.


JoaoVictorOF 12/08/2023minha estante
Já está na lista! Obrigado pela indicação.




bardo 10/08/2023

Fazer releituras é sempre uma experiência arriscada, corre-se sempre o risco de que algo que em algum momento nos pareceu muito especial, perca o brilho com o tempo; não é entretanto o que acontece com O Feiticeiro de Terramar. O texto segue extremamente interessante e profundo porém percebe-se que não é uma fantasia para todos os leitores.
Leitores interessados em grandes desenvolvimentos de personagens, em olhar para as profundezas deles, suas angústias e desejos provavelmente se frustará um pouco aqui. Ursula está interessada em desenvolver conceitos. Num certo sentido me lembra um pouco a escrita do Asimov, onde temos ideias surpreendentes mas os personagens só existem o suficiente para a história andar.
Isso não é de forma alguma um demérito, porque o que falta em profundidade nos personagens transborda nas ideias e conceitos apresentados. Com um texto simples, a edição portuguesa parecia ser um pouco mais árida, o livro permite dois tipos de leitura: A leitura corrida da aventura pela aventura, que é bastante satisfatória, ainda que talvez um tantinho anti-climática em sua finalização e uma leitura mais aprofundada, identificando as ideias filosóficas desenvolvidas.
Essa edição conta ainda com um posfácio, que desconfio seja comum a todos os novos livros, onde a autora comenta sobre a série, o que ajuda a entender suas escolhas e coisas que podem passar desapercebidas. Existe um traço de originalidade na obra, que nos dia de hoje pode nos passar batido, mas que em meados dos anos 60 era quase que impensável.
Em suma é um belo livro, que dá muito o que pensar se o leitor estiver preparado para olhar para além da história superficial dele, Ged é provavelmente um dos heróis mais humanos já escritos quando se pensa em alta fantasia.
JoaoVictorOF 12/08/2023minha estante
Adorei sua resenha




inactivemood 31/07/2023

Eu odeio fantasia, mas claramente não é culpa desse livro.
Fantasia é um dos gêneros mais difíceis para mim mas esse livro trás muito mais do que apenas feitiçaria, bruxos ou criaturas. Aprendemos valores e lições, é uma leitura suave.

Não tive uma experiência tão proveitosa mas é um bom livro da autora.
Mundus 11/08/2023minha estante
O único ponto positivo parece ser que se passa em terramar kkkk




Davi Lima 30/07/2023

Pequeno e concentrado
Gostei do livro, mas não se engane com o tamanho. O livro é rápido, não tem enrolação, porém a quantidade de nomes e termos que são dados é tão grande que não deu pra diluir.

No começo é inevitável não perceber como O Nome do Vento bebeu dessa fonte, porém são duas histórias diferentes e, eu que li esse já tendo lido o do Rothfuss, consegui enxergar como obras separadas.

Já estou com a sequência pra ler e quero saber mais da história do Ged.
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Flavio.Vinicius 30/07/2023

O Feiticeiro de Terramar
Terminei de reler esse que considero um dos maiores clássicos da literatura de todos os tempos, escrito por uma das maiores autoras do mundo.

Ursula K. Le Guin escreve prosa com cuidado de poetisa. Descreve as paisagens cautelosamente, destacando a importância das pequenas coisas: a luz do sol, as névoas, o barulho da neve sob o telhado, a sensação de dormir sob as folhas de uma árvore, o gelo da água do mar do norte.

A filosofia oriental está em todo o livro: a luz e a escuridão, opostos complementares; a sabedoria da natureza: plantas, animais, rochas ensinam tanto quanto livros.

Apesar de toda a magia presente na história, as maiores maravilhas são descritas como fenômenos do nosso cotidiano, que vemos e sentimos todos os dias e, talvez por isso, já não consigamos mais enxergar maravilhamento, um sentimento escondido pelo hábito. Daí a grande astúcia de Le Guin, a de perceber o encantamento nas pequenas, ou grandes, coisas com as quais nos deparamos sempre: o Sol, as estrelas, as árvores, o vento, uma conversa, uma fogueira, o alimento, a cama, o sono.

O Feiticeiro, apesar de convidado e respeitado pelos maiores daquela terra, se sente em casa apenas quando está ao lado dos trabalhadores e humildes. Não é nos palácios e ao lado dos reis e senhores que Gued vive os seu melhores momentos, mas ao conversar e conviver com as pessoas comuns, pessoas com as quais talvez cruzemos todos os dias nas ruas das nossas vilas e cidades.

Belíssimo livro! A ler e reler sempre!
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Riolet 27/07/2023

"Eu voltei para o senhor da mesma forma que parti: um tolo"
O Feiticeiro de Terramar me chamou bastante a atenção quando soube que Patrick Rothfuss usou a obra como inspiração, pesquisando descobri a importância que a obra teve para o gênero, e acabei me interessando sobre. Achei um bom livro principalmente em relação as reflexões presentes na obra, porém tive alguns problemas em relação à escrita que em alguns momentos achei que acaba não sendo tão fluidas, deixando a obra um pouco maçante.
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Ruan Lipe 27/07/2023

A busca pela paz.
Acho que amei este livro pelo motivo do qual as pessoas o criticam. É incrível como um livro de fantasia tão antigo, que é conhecido como influência para o gênero, consegue ser mais reflexivo e introspectivo do que a maioria das obras atuais.
A busca do nosso herói nao são grandes artefatos, guerras ou salvar princesas e o mundo. Ele só quer a paz depois de tanto fugir.
O posfácio da Ursula Le Guin só me reafirmar o motivo de eu amar tanto a autora. Ela é gênia.
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Andrieli3 23/07/2023

O FEITICEIRO DE TERRAMAR
Claramente parte da inspiração para O Nome do Vento. Gostei muito da narrativa. A autora vai direto ao ponto, sem enrolação, escrita super fluida. Senti ódio, pena e torci pelo Ged. Fantasia pura!
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