Vozes de Tchernóbil

Vozes de Tchernóbil Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - Vozes de Chernobyl


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Ana Lima 13/02/2022

Tava ansiosa pra ler esse livro há muito tempo, mas pra ser sincera boa parte do livro não me agradou tanto por conta da narrativa de alguns dos entrevistados
ta.cha 13/02/2022minha estante
Alguns monólogos são bem desconfortáveis mesmo, mas é interessante ver os pontos de vista diferentes ?


Nivia.Oliveira 29/03/2022minha estante
Em certo ponto o livro fica repetitivo mesmo. ... Talvez porque é tanta desgraça e angústia que cansa ou agente não dá conta...




Diogo 30/04/2021

Consequências
Dá para se fazer um paralelo entre o acidente de Tchernóbil e a pandemia de Covid-19: ambos têm em comum inimigos invisíveis. Muitas falas transcritas no livro se comparam às que eu ouvi durante a pandemia.

Vozes de Tchernóbil é um livro de relatos crus de uma tragédia (na verdade de muitas tragédias), é um livro sobre desinformação, desesperança e angústia, é um livro sobre consequências.
Geane.Gouvea 30/04/2021minha estante
Já coloquei na lista pra ler!


Thaisa 01/05/2021minha estante
Esse livro é devastador e extremamente necessário!!




Geórgia 28/03/2020

Impactante
Nunca haverão palavras suficientes pra dizer o quanto essa leitura é incrível e necessária, nem o quanto nos afeta. Recomendo...sem dúvida uma leitura atemporal. Leiam!!!
Alê | @alexandrejjr 12/05/2020minha estante
Exatamente isso, Geórgia, muito bem colocado.


Codinome 30/05/2020minha estante
Quero muito ler!




Maria4556 26/09/2021

.
5 estrelas é uma classificação Ínfima pra esse livro?.ele merece muito mais.

Esses relatos são tão tristes, nus, íntimos, crus e humanos que eu fiquei muito devastada lendo?..pqp, que sensibilidade
Bia.Ribeiro 26/09/2021minha estante
Tô muito afim de ler mas receiosa da escrita não me prender :p


Maria4556 26/09/2021minha estante
Alguns relatos são repetitivos realmente, mas acho que a repetição faz parte da intensidade do acontecimento. E mesmo assim eu achei a leitura bem fluida




Eloiza Castro 07/03/2020

De um impacto tamanho, que nos faz refletir sobre muitas questões... acontecimentos reais, que nos dão uma dimensão do quão poderoso e ao mesmo tempo frágil é o ser humano.
Alê | @alexandrejjr 22/03/2020minha estante
Comentário sucinto e certeiro, Eloiza!


Eloiza Castro 22/03/2020minha estante
Obrigada! :)




Maitê 13/03/2021

Emocionante
Arrisco dizer que é o livro mais emocionante que já li. É muito difícil entender, como uma pessoa que ama ficção científica, de que algo assim realmente aconteceu, que não é só um mundo futurístico distópico. Recomendo a leitura, extremamente engrandecedor. Com certeza irei ler mais da autora.
Maitê 14/03/2021minha estante
Pensando no fato de eu nem ter feito a resenha completa quanto eu queria de tantos pensamentos que se passaram depois de terminar o livro, queria completar que é uma história de muita reflexão, é difícil demais entender que a história que nos contam (os estudiosos no caso) não são versões imparciais, é importante demais ter esse conhecimento literário de formação de opinião crítica em relação à medidas tomadas pelo governo, não só soviético já que muitos dos ensinamentos se aplicam ao nosso dia a dia atualmente ?




gwasem 19/03/2021

Propaganda anticomunista
O livro é um espantalho anticomunista, costurado através de relatos cuidadosamente selecionados que pouco nos ajudam a entender o que de concreto aconteceu.
Alê | @alexandrejjr 09/04/2021minha estante
Oi? É incrível quando quem vivenciou o sistema comunista e critica abertamente ele incomoda os órfãos desse sistema... Se não gostou desse livro, que é um monumento contra a mentira governamental, provável que nunca leia "O fim do homem soviético" da mesma autora, que dá um panorama completo do que foi o ideal comunista e seus porquês pela voz do próprio povo. Inacreditável...




Qnat 21/06/2021

Esse livro não fala apenas de Tchernóbil, mas fala de resistência, de família, de militarização, de governo, preconceito, sonhos, medo, lembranças... ou seja, da humanidade.

A escrita de Alexievich é única. A forma que ela retrata as entrevistas e relatos em palavras, é incrível. Estamos lendo um livro, não há imagens, trilha sonora, sons ambientes, expressões faciais... E ela sabe lidar muito bem com isso. Sílaba a sílaba, pontuação a pontuação, ela tece sentimentos que apenas uma mestra na arte de escrever poderia.

A tradução está incrível também. E não deve ter sido nem um pouco fácil esse trabalho!
Jorge 30/01/2022minha estante
Você pontuou bem. Os tradutores devem ter tido muitas horas de trabalho duro nessa obra. São muitas vozes narrando e cada uma com uma personalidade diferente. O trabalho de tradução ficou realmente muito bem feito.




Andressa 24/04/2017

Na faculdade de Jornalismo, somos apresentados logo no começo do curso ao conceito de valor-notícia ou critérios de noticiabilidade. A grosso modo, são fatores cuja presença ou ausência influenciam para que um determinado fato chegue ou não aos jornais, como o caráter inesperado do acontecimento, a amplitude de pessoas envolvidas e afetadas, o impacto social consequente e a negatividade, porque más notícias vendem mais do que boas notícias. Por todo esse compilado, a catástrofe sem precedentes fruto da explosão na usina nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia, em abril de 1986, foi um prato cheio para os noticiários da época. Contudo, somente 30 anos depois do maior desastre nuclear da história temos acesso ao lado de quem contraditoriamente foi muito mencionado, mas pouco ouvido: as vítimas.

Em Vozes de Tchernóbil – A História Oral do Desastre Nuclear, a jornalista bielorrussa Svetlana Aleksiévitch, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 2015, resgata e apresenta os relatos dos sobreviventes à explosão e ao incêndio no reator da usina nuclear, acidente responsável por causar um número ainda incalculável de mortes diretas e indiretas, multiplicar em 78 vezes os casos de câncer na região e espalhar radiação por boa parte da União Soviética e da Europa ocidental.

Anulando formalmente a sua própria voz e abdicando da condução de um narrador, Svetlana costura as polifônicas vozes de múltiplos atores da confusa tragédia: embora os intelectuais como filósofos, físicos e médicos e os poderosos como políticos tenham seu espaço, é a gente simples composta pelos camponeses, bombeiros e liquidadores (civis e militares encarregados da limpeza da área), assim como seus familiares, que protagoniza essa colcha. Da idosa que se recusou a abandonar a terra em que viveu toda a longa vida à criança que nem nascida era à época da explosão, mas que sofre os efeitos da radiação; do pai que perdeu a filha inocente à esposa que perdeu o marido herói chamado para apagar um incêndio que nada tinha de comum, mas que ninguém se deu ao trabalho de avisar: foram mais de 500 entrevistados em dez anos de pesquisa.

Confira a resenha completa no blog Coadjuvando: https://goo.gl/Rh7FC3

site: https://goo.gl/Rh7FC3
João Bruno 02/05/2017minha estante
Uma das poucas resenhas coerentes que eu li até agora , sem a necessidade de fazer mais uma vez uma sinopse do livro, mas sim uma resenha pessoal sobre as conclusões.tiradas de sua leitura ... Parabéns




Dandara 06/04/2021

Mudou minha vida. Sério.
Meu Deus, quantas vezes chorei e fiquei perplexa lendo essa obra. Svetlana é espetacular, tremenda. Transforma suas entrevistas concisas, e detalhadas ao mesmo tempo, em monólogos super leves de ler. Linguagem muito acessível, tinha anos que queria ler e quando finalmente consegui me emocionou muito. Ela entrevistou vários moradores da região de Pripryat que continuaram morando lá após a explosão de Chernobyl, diversos trabalhadores que se entregaram para salvar a região, a Europa e o mundo, consequentemente. Devorei em poucos dias, mas era tão bom que dava vontade de ler devagar pra aproveitar mais. É um livro pesado pois seus relatos são duros, é o povo soviético sofrendo pela ganância de governantes, então prepare o coração e a mente. É um mergulho daqueles! Lembrar os erros do passado para não repeti-los no futuro. Chernobyl marcou a humanidade de uma forma única e muito dura. Escrita excepcional. Quero ler tudo da Svetlana agora.
Alan kleber 16/04/2021minha estante
A Guerra não Tem rosto de Mulher também é na mesma linha. Brutal.




Giu 26/08/2020

Um livro real
Svetlana sabe muito bem manejar o seu escrever e como colocar as conversas do melhor jeito para que você sinta o real peso da época e possa estar presente em cada depoimento. É um livro que transmite ao mesmo tempo densidade, sinceridade e tristeza. Senti ser um livro triste, seria a minha melhor definição; mas nada que a tristeza tire o notável papel deste livro na vida daquelas pessoas e nas nossas próprias vidas.
Alê | @alexandrejjr 02/09/2020minha estante
A tristeza é quase um "norte" do livro: sempre presente.




Fernanda 08/08/2020

Eu acaaaaaaabei
Eu levei um ano para acabar, UM ANO. É tão intenso, revoltante, tem deboche, ironia, sofrimento, romance, maldade, inocência, verdade e fantasia dentro do caos.
Um livro perfeito, extremamente difícil de ler, não vou negar, estou muito orgulhosa de ter terminado.
Alê | @alexandrejjr 02/09/2020minha estante
Apesar de desgastante, valeu a pena, né, Fernanda?




Ana Roque 16/07/2021

Cada geração tem a sua guerra.
Eu não tinha entendido a dimensão que foi o acidente de tchernobil até ler esse livro, ele não é um documentário explicando como aconteceu, mas sim um relato de pessoas que sobreviveram a essa catástrofe de forma nua e crua.

"Por que não há heróis? Eu não buscava heróis. Eu escrevia a história através da narração de testemunhas e participantes anônimos. Pessoas a quem ninguém havia se dirigido".

Em 25 de abril de 1986, o reator da usina nuclear explodiu e pegou fogo desencadeando o pior acidente nuclear da história, que causou impactos que continuam até os dias de hoje, foi um divisor de águas tanto na Guerra Fria quanto na história da energia nuclear. Mais de 30 anos depois, e se estima que a área ao redor da antiga usina continuará inabitável por até 20 mil anos, na época as pessoas acreditavam que em pouco tempo retornariam para suas casas. Não se tem uma estimativa de quantas pessoas sofreram e sofrem até os dias de hoje com a radioatividade liberada pelo desastre, mas acredite, foram muitas.

"Nós deixamos o meu hamster trancado em casa. Era branquinho. Deixamos comida para dois dias. E fomos embora para sempre".

Esse livro é necessário, conhecer a nossa história, nosso passado, é imprescindível para que esse erro nunca mais se repita.

"Do acidente de Tchernóbil, quem é culpado: o reator ou o homem? Sem dúvida o homem, ele fez um serviço ruim, foram cometidos erros monstruosos".
Cassio Kendi 16/07/2021minha estante
Ótima resenha! Me influenciou a subir um pouco este livro na lista de próximos




larissassa 16/06/2021

A história sob outro ângulo
Um livro fundamental que me fez refletir sobre diversas coisas e me engrandeceu. Gostei muito da escrita e de tudo que foi abordado, foi muito importante pra eu enxergar o desastre de outra perspectiva, todo o sofrimento daquele povo e a forma que foi lidada, cada detalhe...foi transformador.
Beatriz3364 16/06/2021minha estante
Os livros da Svetlana são incríveis! Foram leitura obrigatória na faculdade!




Flavia 16/06/2021

No livro vemos um compilado de relatos de pessoas que presenciaram o desastre na usina nuclear de Chernobil. São pessoas que atuaram ativamente para conter os danos, parentes de pessoas que faleceram em decorrência do acidente, pessoas que tiveram que deixar suas casas e pessoas que se recusaram deixar suas casas, continuando a viver em regiões com altos níveis de radiação. Muitas vezes como as pessoas lidaram com a situação sem terem todas as informações necessárias fornecidas pelo governo local e quando atuaram para controlar os danos, não receberam os EPIs necessários para enfrentar a situação. Um ótimo relato dos acontecimentos do ponto de vista das pessoas afetadas por eles.
Margô 07/09/2021minha estante
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