Uma Vida Pequena

Uma Vida Pequena Hanya Yanagihara




Resenhas - Uma Vida Pequena


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larab3lle 13/06/2024

"tudo o que vejo, eu vejo ele"
"Não é só por ele ter morrido, ou como morreu; é pelo o que morreu acreditando. Por isso eu tento ser amável com tudo o que eu vejo, e em tudo que vejo, eu vejo ele"

Eu estive ansiosa para completar essa leitura desde o momento em que peguei o livro. E minhas expectativas foram tão altas que, talvez, fosse até impossível suprir. Então não culpo o enredo pelas minhas decepções. Assumo a culpa disso assim como assumo a culpa de não ter derramado uma única lágrima, como achei que iria. Também foi culpa minha, pois a história é sim emocionante. Muito. Não terminei em menos tempo porque em alguns momentos eu sentia que era a hora de parar. Não é fácil de engolir.
Gosto da forma em que os personagens se desenvolveram, gosto da preocupação em englobar todos os contextos possíveis e que, se não fosse por isso, o livro teria bem menos páginas.
Mas, entre tudo isso, é um livro bem abandonável. Falo assim porque sei que apesar da minha curiosidade, se eu não tivesse pagado pelo livro e lido ele fisicamente eu teria parado há muito tempo ou demorado vários meses para completar a leitura. Se não fosse pelo desenvolvimento dos personagens, o que é sim importante (mas poderia ser mais curto), eu diria que a história começou de verdade só depois da metade do livro.

Foi uma boa experiência, vale todo o hype. Você sente toda a angústia. A escrita é fluída, as metáforas são certeiras e o enredo é muito interessante, mesmo que eu tenha lido certas coisas arrastadas.
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Camila 13/06/2024

Não é um livro que vou recomendar para ninguém, ele pode despertar muitos gatilhos e ele é extremamente explícito e detalhado. Por esse motivo, acho que faltou um pouco de sensibilidade da autora ao descrever tão minuciosamente as cenas.
Falando na autora, achei a escrita dela impressionante. No começo do livro a leitura estava difícil, mas depois que peguei o ritmo, a leitura fluiu e li as 996 páginas em menos de um mês. Esse excesso de detalhes nas cenas deixou o livro praticamente cenográfico.
Achei a história extremamente triste, apesar de não ter chorado, mas me emocionei em muitas páginas. Eu me senti miserável lendo a história de Jude, senti que vivo em uma bolha e não tenho noção do enorme sofrimento que uma pessoa pode ter, tão grande que não enxerga felicidade em sua vida.
Agora criticando um pouco a história, acho que a ideia inicial do livro foi se perdendo. Acredito que a proposta inicial era ser um livro sobre a vida de quatro amigos, mas ao final passou a ser uma história sobre Willem e Jude e personagens como JB e, principalmente, Malcom, foram deixados de lado.
Mas enxergo que apesar de tudo, é um livro sobre o amor e a amizade. É lindo ver o amor que todos sentem um pelo outro e principalmente ao Jude, que quando jovem não teve acesso à esse amor e um dia chegou a acreditar que não poderia ser amado. Gostei muito do jeito que o amor de Willem pelo Jude foi se transformando de uma amizade à um romance e como a vida de casado deles se baseava nisso, em amor e amizade, não em sexo ou outras coisas.
Enfim, dou 2,5 para o livro porque esperava um pouco mais e achei meio torturante lê-lo e acredito que faltou certa responsabilidade da autora e da editora e não recomendo esse livro para ninguém.
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caiohlp 13/06/2024

A tristeza vai durar para sempre.
Nada será tão comovente como ler todas as páginas desse livro, nada será tão doloroso como viver de perto a história dessas pessoas, nenhuma palavra, comentário ou opinião serão suficientes para descrever a tristeza capturada pela escrita de Hanya e sentidas em cada pranto do leitor. Essa trama que inicia sua trajetória como mais uma história de amizade e suas dificuldades triviais assume indubitavelmente o caráter de uma das obras mais aflitivas, melancólicas e angustiantes do universo literário, e de maneira curiosa, como que inebriados por tamanha desolação, continuamos, sem parar, a violenta caminhada que Uma Vida Pequena nos impõe. A joia rara da obra, contudo, é o detalhamento minucioso, que culmina inevitavelmente numa profunda imersão no enredo, mas não se engane, não podemos ser Jude, não queremos ser Jude, não conseguiríamos voluntariamente ser Jude, pois conceber em nossa pele a dor e a agonia dessas cicatrizes é irracional, beira o insano, por esse motivo, derramar o choro tantas vezes negado ao protagonista funciona tal qual uma redenção, um pedido de desculpas, ou de maneira mais sublime e isenta de culpa, uma espécie de dádiva concedida ao leitor. Por fim, da maneira mais dura possível, é verdade, mas também com uma das mais belas histórias de afeto já escritas, a autora nos presenteia com aquele laço invisível que circunda toda a nossa existência, algo que buscamos involuntariamente desde o início, aquilo que não tem nome, mas se sente, que envolve tudo que há de humano, finito e essencial, que nos faz reconhecer o igual e sorrir sem motivos, que nos leva a repudiar o mal e a acolher os oprimidos, a enaltecer os amores capazes de curar e também as pessoas capazes de amar, aquilo que nos dá coragem para não desistir e que nos motiva a acreditar em coisas melhores e, acima de tudo, em vidas maiores.
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TaynA.Carvalho 13/06/2024

Detestei e não posso ser a única
Terminei o livro há semanas mas demorei para fazer essa resenha pois não conseguia escolher as palavras para descrever algo que achei tão ruim. Para começar, deveria ter julgado esse livro pela capa pois que imagem feia, a ponto de me deixar constrangida de ler em público kkkkk. Deveria ter imaginado o que estava por vir.

Agora a história em si é bem ruim, fiquei o livro inteiro incomodada com a tentativa de prender o leitor simplesmente pelo choque. Os acontecimentos com o personagem principal são escabrosos, para mim ele passa pelos maiores sofrimentos que uma pessoa pode passar, mas ainda assim o livro foi incapaz de me gerar empatia, pelo contrário, deixou um sentimento entorpecido pela frequência e intensidade que os eventos acontecem. Só um trauma daqueles já seria suficiente pra dar pano de fundo pra toda a história, o restante foram só perturbações para o leitor. Ao mesmo tempo me despertou uma curiosidade quase mórbida sobre os próximos capítulos me perguntando até onde poderia ir tanto sofrimento. Não derramei uma lágrima com o livro, e olha que me considero uma pessoa sensível nesse aspecto.

Da para perceber a autora tenta se aproximar de uma espécie de ?realidade nua e crua?, e sim, é crível que uma mesma pessoa possa ser desafortunada de passar por todas essas situações terríveis, mas para mim a história se distancia muito da realidade e fica difícil de acreditar quando o personagem, mesmo tão quebrado emocionalmente, ainda consegue ter laços com as pessoas mais incríveis, amorosas e pacientes que você possa imaginar. Além de manter uma vida funcional, pra não dizer extremamente bem sucedida. São coisas que para mim não encaixam com uma pessoa com esse background mas lendo os reviews aqui e descobrindo que a autora não acredita em terapia (kkkkk) fica muito claro o porquê do rumo da história.

Sobre a escrita, também não me agradou, poderia ter umas 300 páginas a menos mantendo a mesma coerência na história. Os parágrafos são looooongos e a descrição minuciosa não conseguiu me conectar com os eventos, lugares e personagens. Por vezes parecia apenas um gerador de lero lero. Bom, talvez porque eu já estava um pouco de saco cheio de tanta tortura e só queria acabar logo.

O final foi previsível, se há alguma moral pra tirar dele é extremamente negativa e desanimadora. Enfim, uma leitura ruim mas tenho o hábito de terminar os livros que me proponho a ler. Ficou um sentimento apenas de querer compartilhar com todas as pessoas possíveis o quanto desgostei.
Richard 17/06/2024minha estante
Apoiado. Estou em 77% querendo só que acabe logo e pensando, porque essa galera que se importa tanto com o Jude não internou ele em um clínica para se tratar? Sobre a empatia ao qual você citou, senti o mesmo, olha que sou uma pessoa extremamente empática e por esse personagem só senti nos primeiros capítulos, depois o que pareceu foi que todo o sofrimento era apenas para encher o livro com mais páginas e páginas. Não está me convencendo e acredito que pelo jeito não vai me convecer nem nas últimas páginas.


TaynA.Carvalho 18/06/2024minha estante
Pois é, a verossimilhança passa longe das relações desse livro, na vida real as pessoas mais próximas e que amam o Jude seriam muito mais incisivas em um tratamento para ele, outras simplesmente se afastariam pois paciência tem limite e a recusa dele as vezes chega a ser irritante. Tem uma cena específica que eu já estava revirando os olhos lendo kkkkk. E o livro é previsível, acredito que sua opinião não vai mudar pois não tem nada nos capítulos finais que fuja disso.




thu.zz 13/06/2024

Jude
Não sei dizer de forma simples o que esse livro fez eu sentir, jude me desafiou a amá-lo e entendê-lo, ao mesmo ponto que a autora me desafiou com uma leitura difícil, dolorida, cruel e (ao meu ver) sádica.

acho que foi um dos livros mais difíceis que já li na vida, não por ter uma escrita complicada, mas por que os acontecimentos da obra me dilaceraram por dentro, ocupando espaços de dor que eu ainda não conhecia.

mas também me ensinou muito sobre o amor; um amor quase bíblico, que tudo supera, que é paciente, que não se irá facilmente, que tolera. Willem é bondoso, amável, paciente e lindo. Malcom é leal, honesto, frágil e firme. JB é excêntrico, inovador, sentimental e fervoroso.

Jude é dor, rancor, alívio, medo, força e melancolia. tudo que sofreu o criou, mas ainda assim ele conseguiu ser Jude. e isso basta.
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Ruan.Oliveira 12/06/2024

Extremamente pesado, mas belamente escrito
?E ele chora e chora, chora por tudo que foi, por tudo que podia ter sido, por cada velha ferida, por cada velha alegria, chora pela vergonha e pela felicidade de finalmente poder ser criança [...]?

Talvez essa seja a resenha mais difícil que farei de um livro que realmente me envolveu, a maior dificuldade é representar do jeito certo todas as coisas que fizeram dessa leitura uma das melhores que já fiz.

É uma jornada pesada, intensa, onde as mais extremas e inimagináveis situações acontecem com um grupo de amigos e especialmente com um deles. Um livro que cobra do leitor uma disposição para enfrentar sentimentos em sua maioria ruins, mas que ? pra mim ? valeram a pena, pois é aquele tipo de livro que mostra a crueldade no seu jeito mais cru, que alcança meios de superação não convencionais, mas que apesar de todo o absurdo, não se afasta da realidade e consegue se apoiar perfeitamente numa escrita magnífica onde o simples olhar para o céu pode ter uma gama de significados que te levam junto com as palavras da autora.

É impossível falar desse livro sem ir à fundo sobre as coisas que eu senti ao invés de divagar sobre o que acontece. É sobre quatro amigos, é sobre seguir em frente, é sobre sofrimentos que ninguém em sã consciência consegue imaginar ou acreditar que conseguiria lidar e é com quase toda certeza por isso que não é uma obra digerível para a maioria das pessoas. Por isso que apesar de ter amado, não exatamente recomendo para quem não tem o costume de ler livros pesados, é quase certeza que essa não é uma obra para você.

O desfecho desse livro foi quase como voltar a respirar depois de um tempo segurando o ar com força e embora tenham momentos em que me senti um pouco num filme de terror, em nada atrapalhou minha experiência ou mudou o resultado que eu já previa. Sinto que sou uma minoria nessas impressões tão terrivelmente positivas, pois embora tenha sido um livro que me acompanhou com sentimentos de angústia, revolta, mas também com certa esperança e admiração, se tornou um dos meus favoritos da vida.
H 12/06/2024minha estante
Concordo com muito do que você falou. E o mais louco de tudo: é um livro que te segue pro resto da vida. Às vezes tô vivendo e do nada lembro dele e é uma enxurrada de sensações


Ruan.Oliveira 14/06/2024minha estante
nossa sim, vira e mexe durante o dia tô lembrando de algo do Jude como se fosse um amigo íntimo que me contou




Gabi Voss 12/06/2024

Esse é o tipo de história que fica com você pra sempre e independente de quantas vezes você leia, sempre trará lições importantíssimas para qualquer pessoa e novas interpretações. Da primeira vez que eu li esse livro, fiquei com vontade de recomendar a todos e sair gritando a palavra dele, mas esse livro não é pra qualquer um. A lista de gatilhos dele é enorme e ele te faz sofrer muito, mas isso pra mim não é ruim de nenhuma forma. Justamente por ele ser tão triste, é o que faz dele tão inesquecível e alguém pode dizer "Pra que ler algo triste se a vida já é suficientemente difícil?" e eu diria que é porque foi com esse livro que aprendi que não é porque é difícil, que não precisa ser feito, não é porque é triste, que precisa acabar, não é porque acaba, que não vale a pena e acima de tudo, não é porque a vida pode ser terrivelmente triste, que não precisamos vivê-la.
Fernanda.Brito 12/06/2024minha estante
Poxa, já queria ler; depois dessa resenha então... ??????


Gabi Voss 12/06/2024minha estante
Tenho certeza que você vai amar ele




Walamo 12/06/2024

Algumas coisas me incomodaram nesse livro. A primeira é a falta de verossimilhança. É difícil imaginar uma sucessão de desgraças tão bem orquestradas acontecerem assim na vida real. Acredito que a autora não tinha a intenção de escrever o "livro mais triste do mundo", mas é inegável que usou de todos os artifícios possíveis pra fazê-lo. E tudo parece tão maximizado ao ponto de coisas tão simples como terapia ou consulta com um psiquiatra serem uma realidade tão distante na vida dos personagens que o leitor acaba se sentindo estúpido em algum momento do livro por imaginar que tais coisas seriam oções viáveis, ou então por simples raiva daqueles personagens ou incapacidade de processar tanta tragédia.

Em certo ponto percebi que as coisas boas que aconteciam na vida do Jude eram, de certa forma, tratadas pela autora de forma quase que trivial. Ele era um dos advogados mais bem sucedidos no seu ramo em toda a Nova York. Isso é fucking gigante. Mas as conquistas profissionais eram imediatamente sobrepujadas por páginas e mais páginas descritivas de um único episódio de dor. Tudo que era ruim era MUITO ruim, tudo que era bom era apenas...bom.

Certo, pelo nome do livro e pela capa já dá pra imaginar o que vem pela frente, ainda mais pelo recente boom nas redes sociais. Mas me senti de certa forma manipulado pelas situações criadas pela autora para, de alguma forma, me atingir emocionalmente de forma exacerbada. Mas isso não é o que faz todo livro? Pode ser, mas talvez tenha faltado um pouco de sutileza para a Yanagihara.

A outra coisa que me incomodou foi a pobríssima representação LGBT do livro. Dos personagens principais e secundários mais importantes, só lembro de serem definitivamente gays o JB e o Caleb. Willem, ao que tudo indica, é um hétero curioso. E se a tentativa era de fazê-lo ser um bissexual em ascenção, falhou miseravelmente. E o pobre do Jude, nem se fala, teve toda a sua sexualidade definida (ou indefinida) pelas tragédias do passado. Terapia aparentemente não existe. Quando o assunto é foder o Jude o máximo possível, para a autora só existem axiomas que levam a tragédia, Freud já não existe mais, tampouco psiquiatras.

Mas tem coisa boa também, gosto bastante da prosa fluida da escritora. Gosto dos mecanismos usados em cada começo de capítulo ou seção apresentando o tempo futuro para só depois voltar e explicar os acontecimentos mais recentes.

No geral eu gostei, e só porque gostei me importei em fazer uma resenha um pouco maior mostrando o porquê de não ter gostado mais.
Cristiana.Baltar 12/06/2024minha estante
a sua resenha foi cirúrgica em todos os pontos que me incomodaram também, me senti compreendida, obrigada haha




mimibraga 12/06/2024

????
Esse foi o livro que mais mexeu cmg, triste, profundo, se tornou meu favorito pela forma que me deixou pensando nele. Já faz 6 meses que terminei a leitura e ainda me pego lembrando e sentindo?
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Mari 12/06/2024

Não entre na Lispenard Street desavisado
Uma Vida Pequena é uma história trágica que me fez sentir medo, ódio, nojo, raiva, pena, frustração e muita, muita tristeza, até quase ficar dormente por ter sentido tanto. Esse livro me fez confrontar uma realidade extremamente cruel e, infelizmente, muito comum.

Foi quase um mês na companhia de Jude, Willem, JB e Malcolm, conhecendo o passado de cada um; rindo, chorando e comemorando as conquistas deles; e querendo os consolar quando eles perdiam algo.

Eu gosto de histórias que se aprofundam no psicológico dos personagens, que são sobre o desenvolvimento deles e nao necessariamente sobre um plot específico; e Uma Vida Pequena faz isso de forma excepcional.

A narrativa é intensa e alterna entre passado, presente e futuro, e também entre o ponto de vista de cada personagem. Eu me senti parte da história, uma observadora forçada a testemunhar tudo, mas sem poder interferir.

A amizade dos quatro é, sem sombra de dúvidas, a melhor coisa do livro, o que me encantou na história e me fez continuar até o fim. As relações em Uma Vida Pequena são tão bonitas e reais, e seria errado da minha parte não destacar essa beleza, inclusive da escrita da Hanya que é tão cativante quanto dilacerante.

O livro tambem reflete sobre o quão significativa é a vida de um indivíduo; sobre tornar-se adulto, amadurecer e envelhecer; sobre as pessoas que você conhece ao longo da vida que te destroem, mas também sobre as que te salvam; e até em que ponto essas pessoas podem, ou devem, te salvar.

Terminar Uma Vida Pequena deixou um sentimento agridoce, e a sensação de que a história desses
personagens vai ficar comigo pra sempre. Mas, afinal, por que ler Uma Vida Pequena? Pra que passar por uma experiência tão desconfortável sem nenhuma perspectiva de um final feliz?
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mnscript 12/06/2024

Estou destruída, levei muito tempo para digerir, esse livro é ao mesmo tempo triste e acolhedor, eu senti TANTOS sentimentos enquanto eu lia, chorei em muitas partes, senti todas as dores de jude e meu coração quebrava todas as vezes por causa dele, sobre sua história, sobre seus pensamentos, sobre seus medos. De um jeito, esse livro me mudou, meio que jude me mudou, e eu vou pensar nele durante muito tempo.
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marilucca 11/06/2024

Dias de luta e dias de luta
Eu terminei esse livro há alguns dias e não consegui escrever uma resenha logo de cara por falta de palavras e ainda sinto que não vou conseguir me expressar 100% aqui porque meu deus que livro foi esse!!! é angustiante, triste, emocionante, te faz rir, te faz chorar, te faz sofrer e até nos momentos felizes você ainda fica com uma pontinha de medo do que pode dar errado. eu sofri junto com o jude, sofri junto com willem, sofri junto com o harold, eu sofri junto com todos os personagens, eu queria poder entrar no livro, abraçar cada um e falar que fizeram o melhor que podiam. é engraçado, esse livro faz pensar muito na vida, em amor, amizade, força, etc, e como mesmo nos esforçando ao máximo para ajudar alguém, nunca sabemos o que ela está pensando ou passando realmente, esse livro mostra como as relações são complicadas, mostra que sempre terá alguém ou algo para lutar pela vida e que as vezes ela simplesmente acaba, nunca sabemos quando, então temos que aproveitar nossos anos felizes. estou quase chorando escrevendo isso e lembrando do livro, então vou parar por aqui.
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iamlolalacava 11/06/2024

Devastador
Um dos livros mais lindos e tristes que já li em toda a minha vida.

A escrita da autora é tão fluida que te faz sentir como se estivesse vivendo aquilo junto com os personagens e se torna impossível não criar uma afeição por grande parte deles. Uma história tão triste, ao mesmo tempo em que é tão bonita, real e com uma grande exposição do que é amor, não importando sua forma.

Vou levar pra sempre Jude St Francis no meu coração.
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Pi_Pera 10/06/2024

Judy
Esse livro tá me trazendo emoções estranhas, emoções que jamais esperaria que me trouxessem lendo um mísero livro. Náusea, tontura, uma dor angustiante, tenho raiva de me colocar tanto no lugar das pessoas, independente de quem seja ou que nem exista, me colocar no lugar dos personagens é errado e não consigo parar.
Judy, jamais te esquecerei, jamais esquecerei desse livro.
Concluindo, foi o livro mais triste que já li na vida, foi difícil, eu realmente me apeguei muito aos personagens e me desabei de chorar em inúmeras páginas, se tornou, sem dúvidas minha leitura mais marcante, a partir de agora, um de meus livros favoritos mas não recomendo lerem
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Maria Ana 10/06/2024

Devastador
Em vários âmbitos da minha vida, sinto-me incapaz de realizar certas ações, mas com certeza sou incapaz de fazer uma resenha sobre esta leitura. Quero deixar um recado aqui para uma das pessoas que mais amo e a quem, às vezes, sinto que não demonstro meu afeto como gostaria. Vinícius, tudo o que há de mais belo nesta leitura me lembrou de você, de como foi o melhor presente que recebi em toda a minha pequena vida. O amor que sinto por sua vida é o mesmo que eu sentia e sinto por minha mãe. Tenho certeza de que o mundo trouxe você para mim porque sabia que eu precisava de você. Obrigada por tudo até agora, e obrigada por tudo que virá no futuro.

Vinícius e Ana Maria (em memória), por vocês tento ser amável com tudo o que vejo, e em tudo que vejo, vejo vocês.
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