Resenhas - Mais Rápido e Melhor

Claudiomar.Filho 05/02/2017

Muito bom
Comprei esse livro em uma promoção junto com o livro "O poder do hábito". Assim como o anterior tinha uma cara de livro pega trouxa daqueles do tipo "confie em você que tudo vai dar certo", mas, assim como "O poder do hábito", este livro me surpreendeu.
Enquanto o "Poder do hábito" é um livro mais para você mesmo, o livro "mais rápido e melhor" é um livro mais voltado para gerenciamento de equipes.
O livro começa descrevendo como os avanços em comunicação e tecnologia deveriam facilitar a nossa vida, mas no final parecem nos deixar mais ansiosos e estressados.
Depois, é baseado em algumas lições.
A primeira é que quando você tem o poder de fazer escolhas e se sentir no controle, você se sente melhor. Ou seja, tomar decisões nos motivam
A segunda é que as equipes precisam acreditar que seu trabalho é importante, ter segurança psicológica garantida e pessoalmente significativo por meio de objetivos claros e funções definidas. Dê controle às pessoas que trabalham com você.
A outra é que obrigar pessoas a se dedicar a objetivos ambiciosos e aparentemente inalcançáveis pode desencadear saltos extraordinários de inovação e produtividade.
Outra regra descreve como uma fábrica que era a com pior produtividade de todo o EUA, se tornou a de maior produtividade apenas emponderando os operários e lhes davam oportunidade de dar sugestões pois a pessoa mais próxima do problema é a mais provável de saber como resolvê-lo, quando os funcionários acreditam que têm mais autoridade para poder tomar decisões.
Próxima fala sobre a importância de entender probabilidades para tomada de decisões.
A outra sobre como refazer e combinar coisas que parecem não ter sentido para estimular a criatividade. Alguém que compare um texto de Einstein com um físico, não tem nada de inovador, mas compará-lo com um filósofo chinês, é muito mais provável de ser criativo. Estude formas de empilhar tijolos no qual ninguém havia pensado antes. Além disso, também fala do "last minute panic" como um dos motivos para ajudar a ser mais criativo.
A próxima mostra como diversos momentos onde as pessoas são bombardeadas com milhares de dados, como elas não se importam como se houvesse poucos dados. Muitos dados na verdade, são nada de dados.

Edson Camara 31/12/2016

No fundo só depende de nós mesmos
Charles Duhigg nos conta através de oito histórias de fatos reais como ser mais focado, tomar melhores decisões e ser mais produtivo. O livro é gostoso de ler, a narrativa é fácil é interessante e os temas são atuais muitos dos quais de acontecimento muito recente. A conclusão é óbvia, como no livro anterior do autor sobre a força do hábito, só funciona se pormos em pratica as lições embutidas no livro. De qualquer forma é uma excelente leitura.

Sebo du Carlitos 30/10/2016

Disponível no Sebo du Carlitos
www.seboducarlitos.46graus.com

Márcia 24/09/2016

Livro muito bom, a leitura prende a atenção do início ao fim. Para produzir é preciso ter automotivação, ter foco no seu objetivo e realizar as "pequenas" tarefas para alcançá-lo; é preciso saber trabalhar em equipe com divisão de tarefas e autoridade para resolução de problemas; é necessário, ainda, tomar decisões após análise de pró e contra; ser criativo nas adversidades e entender os dados produzidos. Boa leitura desse livro, e do anterior do mesmo autor:"O poder do hábito".

Pateta 30/06/2016

SEM SEGREDOS
O ambicioso subtítulo do livro é "os segredos da produtividade na vida e nos negócios". Se há algum segredo ali é para os leitores iniciantes. De resto, uma colcha de retalhos de dicas já detalhadas em dezenas de livros turbinadas por alguns estudos acadêmicos. Quem vai escrever um livro que me ajude a não comprar mais livros de autoajuda?

Paulo Henrique 29/05/2016

Tornando a vida mais produtiva
Charles Duhigg não é um desses escritores especialista em pesquisas na área de administração e nem se propõe a criar teorias. O livro basicamente é um compilado de histórias que mostram como podemos ser mais produtivo e divide as histórias em 8 capítulos:
1 - Motivação - Fala de como um General americano conseguiu motivar Fuzileiros a serem mais produtivos, usando a motivação como canalizador. Traz outras duas histórias que demonstram como solicitar que sua equipe decida também torna eles mais motivados e consequentemente mais produtivos.
2 - Equipes - Este capítulo traz histórias do Google e suas pesquisas pela equipe de alta performance. Traz também como surgiu o Saturday Night Live um programa de sucesso na TV americana. No resumo esse capítulo também tenta provar que uma equipe motivada é aquela que pode decidir.
3 - Foco - Muito interessante, pois fala de mapas mentais e de como é importante pensarmos no que pode dar errado para evitar fracassos no futuro. Aqui traz a história do voo da Air France 447 Rio - Paris que veio a cair e os motivos dos erros e compara com o voo da Qantas 32 que conseguiu pousar em condições bem piores que o da Air France. A resposta, claro, está no Foco, ou seja, focar no problema sem deixar que o caos o contamine.
4 - Determinação de Metas - Muito interessante também, pois fala de metas SMART. Se tivermos apenas metas SMART tenderemos a não nos desafiar, pois elas são de curto prazo. O autor então nos convida a ter uma meta forçada, mas ao mesmo tempo SMART e para provar a validade dos argumentos conta a história da GE. Outra história também é da Guerra de Yom Kippur entre árabes e israelenses, sendo que estes mesmo tendo muita informação de que seriam invadidos não acreditaram nos relatórios que eles mesmos geravam, por que? Bem leiam que irão entender como uma meta SMART pode prejudicar o negócio.
5 - Gestão de Pessoas - Um capítulo que utilizando uma história de sequestro, tenta provar que dar as pessoas autonomia de decisão é realizar uma gestão eficiente. Conta também da história da NUMMI, uma fábrica recuperada pela Toyota que coloca as pessoas no centro do negócio e treina as mesmas para ter autonomia de decisão.
6 - Tomada de Decisão - Um história sobre uma jogadora de pôquer que sofria de pânico tenta demonstrar sobre como tomamos decisões e de que maneira isso irá impactar nossa vida. O autor tenta provar que pensamos sempre do ponto de vista da certeza de acerto e que isso pode ser uma maneira errada de pensar, pois o correto é o que poderia dar errado. Esse tipo de pensamento está relacionado com probabilidade, o que para o ser humano não é algo fácil de se pensar.
7 - Inovação - Para quem é amante dos filmes da Disney traz a história de como foi a criação do desenho Frozen. O objetivo é mostrar que um inovação nasce em sua grande maioria de idéias já existentes, mas que são utilizadas de maneira diferente. Outra mensagem é de que as respostas podem estar nas nossas experiências passadas.
8 - Absorção de Dados - Aqui usa uma história de uma escola problema em Cincinnati-USA que passa a ser exemplo de sucesso. O que fizeram? Passam a utilizar dados estatísticos de performance dos alunos para mudar como davam aula, mas principalmente obrigam os professores a colocarem em papel os dados, mesmo eles estando disponíveis em computador. Isso obriga os professores a escreverem e assim entrarem em contato com a informação, evitando o chamado “cegueira informacional”. Portanto anotar o que os outros falam é mais eficiente do que apenas ler.
Por fim o autor tenta resumir tudo em um apêndice onde tenta deixar uma receita de como ser mais produtivo. Posso garantir que a leitura vale a pena e que estou me esforçando para adotar algumas das práticas do livro.