O Feijão e o Sonho

O Feijão e o Sonho Orígenes Lessa




Resenhas - O Feijão e o Sonho


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Eduarda 31/03/2020

Um tanto confuso estruturalmente. Ou eu apenas nao estou acostumada a tal modelo.
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Bigas 25/02/2020

Primeiro contato cm o autor ...
Mas eu me decepcionei completamente.
A história é chata,o repertório é cansativo..Somente reclamações e mta chatura...
Odiei
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felipe.demattos.94 09/01/2020

A vida prática, ou a lúdica?
Cómo o próprio nome sugere, o livro trata da luta por um sonho, e as dificuldades práticas que isso pode acarretar.
O que é sucesso?
Pelo que vale a pena viver?
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Everton Vidal 17/11/2019

Apesar do tempo (oitenta e tantos anos) e de todas as diferenças que nos separam, ainda há muitas similaridades com a vida de músico. ?
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Mirelle 17/10/2019

Um sonhador
Um homem sonhador que vive entre escrever poemas e manter o sonho de escritor e trabalhar para sustentar a família. Juca (Campos Lara) é um homem simples que têm 3 filhos e a mulher Maria Rosa para sustentar. Vive numa cidade chamada Capinzal e dá aulas e escrever para um jornal de São Paulo. Foi morar nesse lugar por causa do amigo Gomes que arranjou o trabalho de professor. Mas, ele com seu sonho de viver só dos poemas esquece das obrigações e torna a vida da familiar uma terrível miséria. Falta tudo em casa e a mulher ameaça deixá-lo a todo momento.
A história também fala da vida no interior, onde todo mundo sabe da vida do outro e gostam de aumentar todos os ocorridos. Sua mulher relembra de quando o conheceu e conta como as coisas chegaram àquela situação.
Com uma linguagem simples e regional, o livro é curto e fácil de entender. Gostei do tema e consegui refletir em vários momentos sobre a condição humana e os sonhos que nos movem, uma verdadeira e brutal realidade.
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regifreitas 19/09/2019

O FEIJÃO E O SONHO (1938), de Orígenes Lessa.

Esta é uma releitura, realizada quase vinte anos após o primeiro contato com a obra. E minha opinião a respeito não mudou muito, mesmo passado tanto tempo.

Se a consideramos como uma obra destinada ao público juvenil (chegou mesmo a fazer parte do catálogo da Coleção Vagalume), ela tem o seu valor. Uma linguagem muito simples (o que não é nenhum demérito) e diálogos que dão dinamicidade ao enredo, características essenciais a leitores iniciantes.

Como obra adulta, leio-a com ressalvas: falta, sobretudo, aprofundamento psicológico aos personagens. Da forma como foram trabalhados – ela, essencialmente realista e pragmática em função do mundo material; ele, excessivamente sonhador e idealista em relação à literatura e à vida – torna-os muito planos enquanto seres humanos.

A história em si era bem promissora, e eu gostaria de ter sabido bem mais sobre esses personagens. Mas fica um gostinho de que tudo poderia ser melhor.
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Maria Clara 31/10/2018

Livro muito ruim! Confuso;parágrafos se misturam com falas! Muito complicado e final frustrante
Jose.Mauro 04/05/2019minha estante
tambem concordo com vc o livro e muito chato nao da para entender nada




BINHA Around The World 19/10/2018

Entre a realidade e o sonho
Nessa história bem cadenciada, porém mais realista do que sonhadora, é mostrada a divergência entre o sonhador poeta, que tem como intuito somente escrever e sua obrigação conjugal para com a esposa e os filhos do casal

O conflito é bem explicado e a história pode até ser fundamentada na realidade.

Vale ler.
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Volnei 09/10/2018

O feijão e o sonho
Esta é uma obra que mostra a dura realidade de um casal onde o marido busca ganhar a vida com aulas particulares e artigos no jornal enquanto a mulher tenta por outros meios conseguir manter as despesas da casa. Dai o nome do livro, enquanto o marido vive no mundo dos sonhos a esposa vive no mundo da realidade dura e crua

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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Thaylan 26/04/2018

Opinião de Olavo de Carvalho sobre o tema do livro
Na cultura brasileira, a necessidade que você tem de trabalhar, prover o seu próprio sustento, é vista somente como uma imposição absurda de um mundo mau, não como um dever. O resto do mundo inteiro, praticamente a humanidade inteira, sempre soube que o dever de você prover o seu próprio sustento e o sustento dos seus, mais do que uma necessidade, é um dever, um dever moral e que o sujeito que se recusa a isso nunca vai ser gente.
Agora, no Brasil, é assim: o normal seria não ter que fazer isso, ou seja, se eu preciso de dinheiro para pagar as minhas contas, isso é apenas uma imposição absurda do universo hostil em cima de mim. [Esse dever moral] é uma coisa que não existe dentro do sujeito, ele não quer fazer isso, ele não sente aquilo como o apelo de um dever e como parte da sua vocação, ele acha o contrário: ''Tenho aqui a minha vocação por um lado e, por outro, tenho a necessidade de ganhar dinheiro''. Meu Deus! Isso é uma visão tão artificiosa das coisas, porque se você não prover a sua própria subsistência, alguém vai ter de provê-la. Parece que no Brasil a idéia fundamental é esta: justo é que os outros me alimentem, se eu tenho que me alimentar a mim mesmo é injusto. Agora, o outro, aquele que vai sustentar você, não tem o direito de pensar assim, ele tem o dever de sustentar ele mesmo e mais você.

Quando digo que o Brasil é hoje o país mais burro e mais assassino do universo, eu não estou xingando, estou dizendo uma realidade cientificamente comprovada. Os nossos estudantes são os piores do mundo, eles se saem pior do que alunos de países muito mais pobres, e o Brasil é recordista de homicídios por ano. Então, é o povo mais burro e assassino do mundo. Por que é que chegou a ser assim? Por causa desse tipo de mitos e de mentiras impregnadas na cultura.

Por exemplo, eu sugeri que vocês lessem o livro do Orígenes Lessa, O Feijão e o Sonho, em que o sujeito quer ser um escritor, mas ele tem de trabalhar e a mulher dele está grávida: de um lado, a necessidade do feijão e, de outro, a necessidade do sonho. Isso é típico da cultura brasileira. Meu filho, o dever que você tem de trabalhar, de se sustentar, de prover as suas próprias necessidades e a da sua família, é parte integrante da sua vocação. Se você se recusa a fazer isso, você não merece que a gente lhe dirija a palavra, porque você é subumano, é um ladrão. O sujeito que acha que os outros, ou que a ''sociedade'', tem a obrigação de sustentá-lo — e não ele mesmo — e, ainda assim, pensando com essa idéia baixa, nojenta, porca, ele quer ser um escritor... um sujeito desses tem de apanhar! Tem de apanhar e muito, e não é para explicar porque está batendo: ''Olha, eu vou bater em você e não vou te dar explicação nenhuma, só vou parar de bater quando você entender por que é que eu estou batendo!''. Dificilmente eu conheço um brasileiro que não tenha esse problema na cabeça.

''Ah, eu não posso estudar, porque eu tenho que trabalhar etc. etc.'' — mas só as pessoas que têm que trabalhar é que podem estudar, meu filho.
Drica 12/11/2019minha estante
É uma visão crua, mas se não fosse seria mentirosa. Mas, apesar de tanto se falar contra o que aqui foi exposto, isso é um fato e contra fatos, não existe contraponto a não ser que o fato seja fictício, ou que se utilize de subterfúgios para aparentar uma verdade que não se sustenta.


Álisson 29/04/2020minha estante
Conheci o livro e o li por indicação do mestre. Obrigado por trazer a menção do livro feita por ele numa aula do COF.




Henrique Fendrich 16/11/2017

Coisa mais linda esse livro. Foi impossível não me identificar, pois eu estou muito mais próximo do sonho do que do feijão (o fato de estar desempregado há mais de um ano não é prova de outra coisa). Considero-me tão desajustado para os aspectos práticos da vida quanto o Campos Lara. Felizmente não me casei e provavelmente nem vou me casar, então não farei nenhuma Maria Rosa sofrer. Mas hoje, de maneira geral, o feijão sempre vence, o feijão é implacável, e até o sonho é submetido à lógica do feijão.
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Cristiano.Santos 30/06/2017

Entre o dever e o sonho
É um livro impressionante. Creio que muitos hão de se identificar com o drama. O protagonista fica dividido entre o dever e o sonho. Por um lado, o dever de sustentar-se e sustentar sua família; por outro, ser escritor, sua vocação. Seu drama é não conseguir um retorno satisfatório dos frutos de sua paixão, vivendo sempre com dificuldades financeiras. Este livro mostra a importância conciliar as duas coisas. O dever de prover o próprio sustento e dos seus deve ser parte integrante da vocação do homem. O livro mostra as consequências de quando o dever é negligenciado.
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Priscila.Maqueda 26/03/2017

Carreira ou comida na mesa?
Muitas vezes na vida ficamos pensando se seguimos nossa profissão e sonhos mesmo que sem dinheiro até para se sustentar decentemente, ou se vamos em busca de um bom emprego. Com esse livro você entrará na pele de Campos Lara e sua esposa Maria Rosa e verá quais foram os resultados das escolhas dele.
Será que você faria o mesmo que ele?

Livro ótimo super recomendo para quem esteja com vontade de mergulhar na literatura brasileira pelo simples desejo de ler.
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Daniel 02/03/2017

O Feijão e o Sonho
Resenha no link abaixo!

site: http://blogliteraturaeeu.blogspot.com.br/2017/03/o-feijao-e-o-sonho-de-origenes-lessa.html


Douglas 08/12/2016

Sonhos vs. Realidade
Aquele que disser que nunca vivenciou o conflito de vislumbrar a escolha entre profissão e sonho decerto mente. É sobre esse questionamento interno que nos fazemos desde a mais tenra idade que Orígenes Lessa (1903-1986) construiu o romance O Feijão e o Sonho, lançado em 1938.

A trama volta-se sobre o casal Juca – apelido de José Campos Lara – e Maria Rosa, que experienciam, em seu convívio familiar, uma inalterável dicotomia entre as forças que dão título à obra: o feijão, representando a dedicação do trabalho com fins de prover o sustento material da família; e o sonho, significando a devoção de si às coisas que edificam o espírito (mas não a carne).

Maria Rosa representa o lado racional humano, sempre preocupada com a capacidade de o marido obter, por meio de seu trabalho, as condições financeiras para garantir o sustento do casal e seus filhos. O poeta Juca representa o aspecto fantástico humano, aquele quase utópico que todos nós temos, aquele que surge para nos fazer refletir acerca das convicções que possuímos sobre trabalho e o nosso lugar no mundo.

Alguns aspectos técnicos deveras enriquecedores me chamaram a atenção durante a leitura. Apesar de narrado na terceira pessoa, é possível observar mudanças de forma de acordo com o protagonista do capítulo. Nas seções lideradas por Maria Rosa, tem-se estruturas enxutas, parágrafos curtos, descrições práticas das coisas e diálogos em demasia. Observa-se uma valorização do aspecto racional em todos os sentidos. Todavia, com o protagonismo de Campos Lara, descortinam-se descrições filosóficas, com alegorias e metáforas, fluxos de consciência e uma apreciação dos valores emotivos dos fatos e dos objetos.

Não entendi muito bem o fato de o livro ter sido publicado, a partir de 1983, na Coleção Vaga-Lume da editora Ática, que para quem não se lembra, é uma série de livros voltada ao publico infanto-juvenil. No site da editora, consta a informação de que o livro é recomendado aos anos escolares oitavo e nono, ou seja, para alunos com idade entre 13 e 14 anos de idade. Em determinado trecho, o barbeiro de uma cidade do interior onde Campos Lara teve de ser radicar conta uma história ao poeta sobre uma prostituta que morava no município. No diálogo, o barbeiro, apelidado de “Oficial” pela gente do povoado, detalha com alguns adjetivos as atribuições físicas da mencionada moça, alguns episódios de violência e, por fim, conta como ele vive com sequelas físicas por conta de uma doença sexualmente transmissível que adquiriu em um encontro com aquela profissional! Chamem-me de antiquado, contudo, talvez não seja esta uma temática completamente apropriada a pré-adolescentes.

Obviamente que as pequenas falhas encontradas no livro são compensadas pela grandiosidade do livro de Lessa, que criou uma obra que transcende o próprio tempo. As reflexões não respondidas permanecem até hoje, tanto na nossa identidade coletiva como nos âmagos de nossas almas.

site: http://conversaunilateral.wordpress.com
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