As águas-vivas não sabem de si

As águas-vivas não sabem de si Aline Valek




Resenhas - As águas-vivas não sabem de si


160 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Izabella Jastrow 14/08/2023

Se as águas vivas não sabem de si, sobre o que sabem então?
De uma forma totalmente imersiva, Aline nos leva para diversos mergulhos no oceano, em profundidades inconcebíveis para nós, meros mortais, mas que muitas criaturas chamam de lar. Com um leve toque de poesia o mergulho se estende para dentro de cada personagem que aceitou essa expedição perigosa. Cada um com suas vontades e segredos, dividindo um recinto minúsculo mas mantendo um abismo entre cada tripulante, que vai sendo explorado e descoberto juntamente com as maravilhas desse mundo submerso escondido.

Uma leitura que pede para segurar o fôlego, convidando o leitor a descer devagar e explorar todas as metáforas e visões contidas em suas páginas.
Não lembro como esse livro parou na minha lista, mas agradeço ao meu eu do passado por isso.

"Passei tanto tempo procurando que não estava preparado para encontrar"
comentários(0)comente



na.lauramendes 23/07/2023

No fim do mundo
É um livro bem poético e, de certa forma, filosófico, trata de questões ambientais, ambições pessoais, os personagens, hora ou outra, refletem sobre o seu papel no mundo, o que também traz um ar melancólico à obra. Gostei bastante das partes narrradas a partir da perspectiva de seres marinhos, achei que foi uma proposta bem diferente e interessante, especialmente o último capítulo que é narrado a partir da perspectiva do próprio oceano, achei essa parte linda. A escrita da autora é muito rica e detalhada - acredito que o fato dela também ser ilustradora tenha influência no seu trabalho como escritora - e isso é um ótimo suporte para tornar a experiência de imersão ainda maior, já que a história se passa no fundo do mar e não é um lugar tão comum e fácil do leitor imaginar o cenário de uma história inteira. Em algum momento no meio do livro senti que a história ficou meio parada, mas logo isso muda e fiquei ansiosa para saber como ela iria acabar. Eu, particularmente, gostei bastante do final, não acho que poderia acabar de uma forma melhor.
comentários(0)comente



Leticia2063 05/07/2023

Corina faz parte de uma equipe que pesquisa os arredores de uma zona hidrotermal com o objetivo de testar trajes especiais de mergulho. Cinco pessoas trabalhando isoladas, da superfície e umas das outras, numa estação a trezentos metros de profundidade. Como o abismo diante delas, escuro e insondável, cada uma dessas pessoas tem algo a esconder. Incapaz de afogar uma doença que pode pôr tudo a perder, Corina se vê obrigada a enfrentar seus dilemas e os dos colegas, em uma expedição liderada por um cientista com uma obsessão: encontrar inteligência no fundo do oceano. Uma história sobre mergulhar na solidão e ao mesmo tempo se cercar das vozes que pulsam no oceano. Uma história que convida a suspender o fôlego e a ouvir.
Achei a ideia da autora genial, ela explora a psicologia humana e também da voz aos seres marinhos. Só achei a narrativa um pouco lenta.
comentários(0)comente



Carol 05/07/2023

Mergulhe, até entender se sua existência é importante
A escrita da autora é perfeita, ela tem um jeito de descrever e saber escolher a palavra certa, coerente e mais vívida para alcançar a imaginação. E é como estar mergulhando nessa mistura que o livro faz entre ficção científica, suspense e drama, onde os personagens carregam uma história, o mundo carrega uma história, as criaturas, o mar, e cada água viva define e carrega sua própria e específica história, eu realmente consegui me envolver, e foi uma experiência incrível?

As vezes um capítulo entra em uma reflexão filosófica e metafísica sobre pertencimento e solidão, que eu tinha que parar e olhar pro teto kkkkk mas ela fez isso de uma forma tão leve que não me senti lendo filosofia; porque eu estva lendo os pensamentos e memórias de alguém. Alguém que importa. (Ainda que seja uma água viva, no meio de todas as águas vivas) E ao mesmo tempo, poderia não estar lá.

Para finalizar, uma frase que lembrei muito enquanto lia o último capítulo:

?Em algum ponto perdido deste universo, cujo clarão se estende a inúmeros sistemas solares, houve, uma vez, um astro sobre o qual animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o instante da maior mentira e da suprema arrogância da história universal?

(NIETZSCHE, Sobre verdade e mentira no sentido extramoral, 1873).

Álias, ele e o capítulo 15 das águas vivas foram sem dúvida meus favoritos!
comentários(0)comente



Tacy 19/06/2023

Não recomendado para claustrofóbicos
As águas-vivas não sabem de si. É o titulo do livro e também uma afirmação. Em Auris, a 300 metros de profundidade dentro do oceano, as pessoas que lá estão tb não parecem muito saber de si.
Um grupo de pessoas que deveriam formar uma equipe, mas cada uma está mais isolada em seu mundinho que a outra.
Nesse livro a tensão e a solidão permeiam as páginas, e no fundo só o barulho da lâmpada branca fazendo as vezes de trilha sonora.
A linguagem é fácil, mas é densa como a água, não flui tão rapidamente.
Eu achei muito difícil chegar até o fim, porque a solitude e a falta de comunicação me incomodam demais.
comentários(0)comente



Ronaldo.Ruiz 14/06/2023

Solidão e incomunicabilidade no fundo do mar
A humanidade está sempre buscando uma maneira de estabelecer contato com outras formas de vida conscientes de sua existência, para afastar a estranha sensação de que está sozinha no universo. Ao mesmo tempo, cada vez mais a comunicação entre nós, seres humanos, é rara e complicada.

O tema da comunicação — ou a falta dela — está presente em quase todas as páginas do livro "As águas-vivas não sabem de si", da escritora Aline Valek. Eu já conhecia a autora por conta de sua newsletter "Uma Palavra", a qual gosto muito, e ao encontrar esse romance, fiquei curioso para saber como ela se saía na ficção .

A protagonista da história, Corina, é uma mergulhadora profissional e está trabalhando em uma expedição liderada por Martin, um polêmico cientista estrangeiro, que em vez de buscar vida inteligente no espaço, como a maioria de seus colegas, a procura nas misteriosas e ainda pouco conhecidas profundezas do oceano.

O trabalho de Corina consiste em colocar sondas no fundo do mar junto com outro mergulhador, Arraia, que ela  já conhece dos tempos em que prestava serviços em uma empresa petrolífera. Martin usa essas sondas para enviar sinais pelas águas na esperança de que alguma criatura marinha os compreenda e mande uma mensagem sonora de volta. Ele quer saber se os animais do mar têm algo a dizer aos seres humanos.

Solidão

A missão só consegue chegar a profundidades tão grandes graças a um traje especial desenvolvido pela empresa que patrocina a pesquisa e que, por meio dela, pode testar seus novos equipamentos de mergulho.

A expedição fica sediada em uma estação no fundo do mar chamada Auris. Além de Corina, Martin e Arraia, vivem nela mais duas pessoas: Maurício, outro cientista que auxilia Martin; e Susana, uma engenheira naval que também faz o papel de enfermeira e médica às vezes, sem ter formação alguma nessas áreas. 

O lugar é pequeno e monitorado por câmeras. Apesar dessa proximidade física, não há muita conversa entre seus moradores. Isso aumenta a solidão que parece existir naturalmente nas profundezas do oceano, o que dá espaço para muitos pensamentos melancólicos.

Assim como o fundo do mar, os personagens guardam muitos segredos. Dramas e traumas que são apresentados ao leitor aos poucos. Todos eles parecem estar ali para tentar superá-los, provar algo para eles mesmos ou para a sociedade. Suas personalidades são bem definidas e coerentes com o passado de cada um.

O segredo de Corina é o mais complicado. Ele pode colocar a vida dela e a de seu colega Arraia em risco a qualquer momento e pôr fim à pesquisa. Mas a teimosia e perseverança de Corina são admiráveis para mim, mesmo que isso possa levá-la às piores consequências. Outro personagem que me chamou a atenção foi Martin, por causa de sua obsessão, que me fez lembrar de outros velhos lobos do mar da literatura, como o Capitão Ahab de "Moby Dick" (Herman Melville) e o Capitão Nemo de "Vinte Mil Léguas Submarinas" (Júlio Verne). 

Tem uma cena no livro que gostei muito e que exemplifica bastante a solidão e incomunicabilidade pelas quais os integrantes da expedição optaram. Os tripulantes de Auris também recebem mensagens da superfície vindas de seus familiares e amigos. Corina recebeu uma de sua mãe. Apesar de ter ficado emocionada, ela decide não responder. Fiquei pensando o quanto era irônico tentar estabelecer uma conexão com um ser inteligente hipotético no fundo do mar, enviando sinais e ficar aguardando uma resposta, enquanto ignoramos as tentativas de diálogo com pessoas que nos são próximas.

A obra tem vários outros exemplos de ruídos de comunicação como esse, mas não seria possível colocar todos aqui numa pequena resenha. Convido você a ler o romance e encontrá-los.

Animais Marinhos

Alguns capítulos são narrados do ponto de vista de animais marinhos, o que dá um toque de fantasia e ficção científica ao livro. Alguns deles são conhecidos nossos como cachalotes e águas-vivas. Outros teriam sido extintos há muito tempo, que é o caso dos azúlis, criaturas conscientes e civilizadas. E uma espécie existente nos dias de hoje, no entanto, ainda desconhecida: os espectros. Até mesmo o oceano possui um capítulo no qual ele é o narrador.

Mas não pense que essas partes são apenas exercícios narrativos. Elas têm um propósito dentro do romance.

A humanidade está sempre buscando uma maneira de estabelecer contato com outras formas de vida conscientes de sua existência, para afastar a estranha sensação de que está sozinha no universo. Ao mesmo tempo, cada vez mais a comunicação entre nós, seres humanos, é rara e complicada.

O tema da comunicação — ou a falta dela — está presente em quase todas as páginas do livro "As águas-vivas não sabem de si", da escritora Aline Valek. Eu já conhecia a autora por conta de sua newsletter "Uma Palavra", a qual gosto muito, e ao encontrar esse romance, fiquei curioso para saber como ela se saía na ficção .

A protagonista da história, Corina, é uma mergulhadora profissional e está trabalhando em uma expedição liderada por Martin, um polêmico cientista estrangeiro, que em vez de buscar vida inteligente no espaço, como a maioria de seus colegas, a procura nas misteriosas e ainda pouco conhecidas profundezas do oceano.

O trabalho de Corina consiste em colocar sondas no fundo do mar junto com outro mergulhador, Arraia, que ela  já conhece dos tempos em que prestava serviços em uma empresa petrolífera. Martin usa essas sondas para enviar sinais pelas águas na esperança de que alguma criatura marinha os compreenda e mande uma mensagem sonora de volta. Ele quer saber se os animais do mar têm algo a dizer aos seres humanos.

Solidão

A missão só consegue chegar a profundidades tão grandes graças a um traje especial desenvolvido pela empresa que patrocina a pesquisa e que, por meio dela, pode testar seus novos equipamentos de mergulho.

A expedição fica sediada em uma estação no fundo do mar chamada Auris. Além de Corina, Martin e Arraia, vivem nela mais duas pessoas: Maurício, outro cientista que auxilia Martin; e Susana, uma engenheira naval que também faz o papel de enfermeira e médica às vezes, sem ter formação alguma nessas áreas. 

O lugar é pequeno e monitorado por câmeras. Apesar dessa proximidade física, não há muita conversa entre seus moradores. Isso aumenta a solidão que parece existir naturalmente nas profundezas do oceano, o que dá espaço para muitos pensamentos melancólicos.

Assim como o fundo do mar, os personagens guardam muitos segredos. Dramas e traumas que são apresentados ao leitor aos poucos. Todos eles parecem estar ali para tentar superá-los, provar algo para eles mesmos ou para a sociedade. Suas personalidades são bem definidas e coerentes com o passado de cada um.

O segredo de Corina é o mais complicado. Ele pode colocar a vida dela e a de seu colega Arraia em risco a qualquer momento e pôr fim à pesquisa. Mas a teimosia e perseverança de Corina são admiráveis para mim, mesmo que isso possa levá-la às piores consequências. Outro personagem que me chamou a atenção foi Martin, por causa de sua obsessão, que me fez lembrar de outros velhos lobos do mar da literatura, como o Capitão Ahab de "Moby Dick" (Herman Melville) e o Capitão Nemo de "Vinte Mil Léguas Submarinas" (Júlio Verne). 

Tem uma cena no livro que gostei muito e que exemplifica bastante a solidão e incomunicabilidade pelas quais os integrantes da expedição optaram. Os tripulantes de Auris também recebem mensagens da superfície vindas de seus familiares e amigos. Corina recebeu uma de sua mãe. Apesar de ter ficado emocionada, ela decide não responder. Fiquei pensando o quanto era irônico tentar estabelecer uma conexão com um ser inteligente hipotético no fundo do mar, enviando sinais e ficar aguardando uma resposta, enquanto ignoramos as tentativas de diálogo com pessoas que nos são próximas.

A obra tem vários outros exemplos de ruídos de comunicação como esse, mas não seria possível colocar todos aqui numa pequena resenha. Convido você a ler o romance e encontrá-los.

Animais Marinhos

Alguns capítulos são narrados do ponto de vista de animais marinhos, o que dá um toque de fantasia e ficção científica ao livro. Alguns deles são conhecidos nossos como cachalotes e águas-vivas. Outros teriam sido extintos há muito tempo, que é o caso dos azúlis, criaturas conscientes e civilizadas. E uma espécie existente nos dias de hoje, no entanto, ainda desconhecida: os espectros. Até mesmo o oceano possui um capítulo no qual ele é o narrador.

Mas não pense que essas partes são apenas exercícios narrativos. Elas têm um propósito dentro do romance.

site: https://marcenarialiteraria.art.blog/2023/06/14/resenha-16-as-aguas-vivas-nao-sabem-de-si-de-aline-valek/
comentários(0)comente



Taísy 04/06/2023

Muito bom, me surpreendeu
Admirei muito ler um livro de ficção científica escrito por uma brasileira. Muitas vezes tinha que me lembrar que não era um livro americano.

Gostei muito da ambientação e do contexto que ela desenvolve com maestria. Senti falta de ter elaborado mais os personagens.

Na parte que foge a história mais objetiva, com relatos dos animais, fiquei perdida no início. Mas hoje vejo que enriqueceu o livro de forma incrível.
comentários(0)comente



Marques 31/05/2023

Livro para desacelerar
Ganhei "As Águas-vivas não sabem de si" de presente de uma minha querida amiga. Ele conta a história de Corina, a jornada da tripulação de Auris - uma estação submarina de testes - e dos azulis - seres marinhos. Também fala sobre limites, sonhos, esperanças e solidão.

Mesmo em grupo estamos sozinhos, mesmo sozinhos estamos em grupo.

Posso caracterizar essa leitura como uma leitura lenta (numa época em que precisamos desacelerar, é uma boa pedida). Bastante reflexão, metáforas e diferentes visões do oceano e de sua magnitude, é isso que você vai encontrar em "As águas-vivas não sabem de si".

Os capítulos em que somos transportados para outras eras, nas quais existiam seres e espécies que nem imaginamos, foram meus favoritos. E é muito intrigante o modo como, em certo momento, tudo parece que vai se tornar uma fantasia - um certo mistério quanto a sereianos, quem sabe?

Indico essa leitura para todos que querem desacelerar e entrar no ritmo das ondas do mar em uma tarde tranquila.
comentários(0)comente



Min-ssi 25/05/2023

Mano que loucura
Esse livro é incrível angustiante,bonito e aterrorizante,quem tem medo ou tem gatinho em relação a água ou se afogar não leia esse livro pelo amor de Deus.Ele explica mas não explica nada só mesmo tempo vc só aceita que n entendeu a mensagem assim como os animais do livro e da Corina
comentários(0)comente



bernardohmws 19/05/2023

Aceita 5 minutos de porrada sem perder a amizade, aline?
Completamente encantada pela escrita da aline valek! o livro todo é delicado, quase uma poesia. são histórias que realmente encantam. confesso que peguei algumas dicas de escrita com ela, não vou negar. é lindo, porém também é triste, o que contibui para a minha nota ser alta
comentários(0)comente



Enio Myrddin 18/05/2023

Eu amei o livro. Não se deixa cair nos clichês, com uma perspectiva bem original e os personagens muito bem construídos e todos interessantes.

Impossível não comprar com os livros best seller importados que li ultimamente, todos foram leituras muito rasas, histórias vazias. O contraste com esse livro é enorme.

A única coisa que não curti tanto foi o final. Faz todo sentido na história, mas ainda assim me deixou com uma sensação que seria melhor se fosse diferente.

Já tinha lido contos da Aline, mas esse foi o primeiro romance (o primeiro escrito por ela também). Me deixou com vontade de ler mais romances dela.
comentários(0)comente



_wgio_ 16/05/2023

Estou definitivamente processando a autora.
Quando comecei, as águas-vivas não sabem de si, achei que seria uma leitura maçante, e até foi um pouquinho no início. Eu não estava muito interessada nos personagens pra falar a verdade.
Mas com o passar dos capítulos fiquei cativada com a escrita, a imersão que senti ao ler. Estou fascinada pelos azulis e espectros. Mas sinto que conheço tão pouco de cada personagem. Gostaria de entender melhor Martin e arraia. Uma coisa que a autora fez bem foi descrever lindamente a solidão e o medo.
"A solidão, o tempo todo ela. Como não? Mas nenhuma criatura viva é capaz de suportar a quantidade necessária de solidão para chegar perto de compreender. Elas continuarão buscando, indo mais fundo, enlouquecendo. Mas não entenderão." Estou tatuando essa 🤬 #$%!& na testa
comentários(0)comente



Karol 13/05/2023

Solidão
As águas-vivas se movem como uma massa indistinta, sem se dar conta dos inúmeros indivíduos que a formam. Quando uma delas se percebe única, consciente, indivisível, o que sobra? Solidão. E impossibilidade. A história de Corina, Arraia, Suzana, Maurício e Martin também é sobre impossibilidade e solidão, mas é ainda sobre descobertas, anseios, desejos, dores. Vida.
Elinara 13/06/2023minha estante
Vou ler esse agora em junho. É bom?


Karol 16/06/2023minha estante
Eu amei. É introspectivo, o cenário casa muito com os personagens, com as histórias... Tem a profundidade e a falsa calma do mar.




Leila 11/05/2023

As águas-vivas não sabem de si da autora brasileira Aline Valek consegue trazer à tona questões existenciais dentro do gênero de ficção-científica que adoro. Apesar de não ter achado a leitura "nossa que Brastemp", até que gostei da leitura.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção no livro foi a forma como a autora utiliza diferentes vozes narrativas para contar a história. Além dos 5 personagens que estão a 300 metros abaixo do oceano numa expedição científica, ao longo das páginas, podemos acompanhar as perspectivas de diversas criaturas marinhas, como baleias, águas-vivas e até mesmo o próprio oceano e isso trouxe um "quê" a mais à obra, na minha humilde opinião.

Um ponto forte do livro são as questões existenciais que são abordadas ao longo da história. A autora consegue explorar temas como a busca pelo sentido da vida, a relação entre indivíduo e sociedade e a finitude da existência de forma sensível e reflexiva, sem cair em lugares-comuns ou simplificações.

O livro apresenta em diversos momentos uma atmosfera poética e contemplativa. Fiquei curiosa para acompanhar outros trabalhos da autora, visto que nesse seu primeiro romance ela soube harmonizar bem essa composição e me cativou.
comentários(0)comente



talilittle 24/04/2023

Não me pegou
É um livro muito bem escrito e sensível, mas não me pegou. A história demora para engrenar até que em certo momento você entende que aquilo é o livro mesmo, que a história é aquela, sem grandes emoções.

Acho que eu não estava na vibe dessa leitura, apesar de conseguir perceber que é um livro muito bem feito.
comentários(0)comente



160 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR