Prefácio às Claras 06/12/2020
Ao ler esse livro descobri o que significa resiliência. Helene Hannemann era alemã pura e enfermeira. Então qual teria sido o delito cometido que a levou para um dos maiores campos de concentração da Segunda Guerra Mundial? O amor pelo seu esposo e seus 5 filhos ciganos. Em um dia comum, na correria da manhã para levar seus filhos para a escola e ir para mais um dia de trabalho, Helene tem seu mundo revirado de ponta cabeça quando os oficiais da SS informam que seu esposo e filhos seriam levados, mas que ela, por ser alemã estaria livre. "Mas que tipo de pessoa abandona seus filhos e marido?" ela pergunta a um dos oficiais.
Ao chegar em Auschwitz II, após uma viagem em condições desumanas, eles percebem que o pesadelo só estava no início. Por um acaso do destino, ou por ser sua missão, Dr. Josef Megele, também conhecido como "Anjo da morte", a convida para ser diretora do jardim de infância
do campo. Ao aceitar ela sonha com um lugar aquecido, comida melhor do que a dos demais prisioneiros, com filmes, aulas e brincadeiras. Essa mulher lutou para construir um refúgio não só para seus filhos, mas para crianças que viviam uma realidade que ninguém deveria conhecer.
Mesmo que eu tente, jamais irei conseguir descrever como esse livro mexeu comigo.
Mario Escobar me emocionou ao contar essa história baseada em fatos e me vi chorando em diversos momentos no decorrer da leitura.
Só peço que leiam e reflitam no sofrimento que esse pedaço podre da história causou em tantas famílias e que queiram ser cada dia mais como Helene, pois sua força me inspira e sou grata por ter conhecido sua história. Com o coração quebrado, lhes apresento o livro da vez. ???
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