O Demônio e a Srta. Prym

O Demônio e a Srta. Prym Paulo Coelho




Resenhas - O Demônio e a Srta. Prym


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MF (Blog Terminei de Ler) 23/09/2018

Minha experiência com Paulo Coelho
Nota introdutória: Resenha escrita para todos os livros do Paulo Coelho que li.

Existem pessoas que destroem suas vidas no crack ou na cocaína, outras que exageram no álcool ou na maconha, outras estão viciadas em nicotina ou Bolsonaro... Bom, a única droga que consumi foram os livros do Paulo Coelho... e com muito pesar confesso que tive uma recaída recente...

No início dos anos 2000, minha amiga Vanessa e eu estudávamos juntos para o vestibular e ela me emprestou para eu ler "O diário de um mago". Se uma pessoa que eu admirava tanto me empresta um livro, o mínimo que poderia fazer era lê-lo. Eu, ainda começando nos prazeres da Literatura, li e achei bacana. "Puxa, o cara não é apenas um escritor: o cara é mago! Ele compôs com Raulzito e ele voa... ele voa, véio!".

Pouco tempo depois, Vanessa me emprestaria "O Alquimista". "Um livro inspirador, bonito!", diria. Fui numa biblioteca e pesquisei pelo autor. Li "Brida" e achei interessante a história de uma irlandesa numa busca pela magia.

Eu tinha completado a tríade de "obras-primas" do Paulo Coelho. Fui então lendo outros livros do autor. Eram livros pequenos que eu lia em, no máximo, 3 dias. Li, num espaço de menos de dois anos, "As valkírias", "Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei", "Maktub", "Veronika decide morrer", "O demônio e a srta. Prym", "O monte cinco", "Onze minutos" e "O manual do guerreiro da luz". Cheguei a ler uma pequena biografia do autor, escrita pela Martin Claret. Era meu fast-food literário.

Então, aconteceu: eu enjoei do autor. Aquilo que era original, se tornou repetitivo. Percebi que, a obra de Paulo Coelho, em seus livros, poderia ser resumida em uma série de elementos comuns: um personagem que sente perdido numa busca pessoal + um elemento místico como foco e/ou fio condutor + mensagens piegas de auto-ajuda + alguma cena esporádica de sexo + o personagem superando um desafio pessoal. Seria a redundância na temática que me fez enjoar? Ou o fato de que, entre essas leituras, fui lendo outros livros e conhecendo autores como Machado de Assis (que virou uma paixão), Manuel Bandeira, Gabriel García Márquez, William Shakespeare, Franz Kafka, dentre outros... o que me tornou mais exigente como leitor? Ou seria o fato de que, com o passar dos anos, fui ficando menos religioso? Talvez tenha sido tudo isso junto...

Eu voltaria a encarar Paulo Coelho somente uns cinco anos depois. Li "O zahir". Odiei. Achei vazio e desisti do autor.

Eis que, dez anos depois, voltando de viagem, recentemente, numa banca de revista que vende livros usados no Centro de Belo Horizonte, para não fazer uma desfeita com a vendedora, uma simpaticíssima senhora, pequei uma obra do autor. Li "O bosque de cedros", volume 1 de uma coleção lançada pela ridícula revista Caras, no final dos anos 90. Trata-se de um livro que, em suas pouco mais de 60 páginas, me fez lembrar de tudo que odiava no autor. São pequenos contos, insipientes e piegas e, pela primeira vez, Coelho me fez sentir ódio. Juro. Um dos "contos" chamava-se "A porta da lei" e é uma releitura que o autor fez de "Diante da Lei", um dos melhores contos de Franz Kafka e um dos melhores contos da história, certamente. Paulo Coelho conseguiu deturpar totalmente a essência da história. No livro do brasileiro, basicamente vemos uma curta pseudo-mensagem sobre a necessidade de "correr atrás dos objetivos". É algo muito mais limitado do que a quantidade grande de reflexões possibilitadas pelo conto kafkiano, onde temos a figura do homem ante o sistema, que o convida para a busca e, em concomitância, o impede de conseguir a Justiça, sendo esta impossível de ser obtida. Em resumo: Paulo Coelho não apenas é limitado ao escrever: ele é limitado como intérprete daquilo que deveria lhe influenciar a ser melhor como escritor.

Por fim, pode-se dizer que Paulo Coelho é a prova de que modus operandi vende e vicia... e permanecer nesse espectro, nesse vício, é limitar o campo de visão para o leque de maravilhas que somente a Literatura pode possibilitar ao ser humano.

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2018/09/17/minha-experiencia-com-paulo-coelho/
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Fabiana497 13/09/2018

Será que se o autor fosse outro eu gostaria mais?
Foi com muita resistência que li este livro. Herdei de uma colega que estava desapegando e não quis passar pra frente sem ler primeiro. Mas confesso que tenho muito preconceito com alguns autores de best-sellers, Paulo Coelho incluso. Por isso também quis ler, pra ter mais propriedade pra dar opinião. A história tem alguns atrativos, sim. Dei uma nota mediana, considerei entretenimento leve. Sem falar que ele é curtinho, então dá pra passar o tempo. As reflexões não são profundas, o desfecho não é surpreendente, mas o livro não é ruim.
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Dani de Casa 04/08/2018

O demônio e a Srta Prim
A resenha de hoje é esse livro espetacular do @paulocoelho. O demônio e o srta Prym. "Uma cidade dividida pela cobiça, a covardia e o medo. Um homem perseguido pelo fantasma de um passado doloroso. Uma jovem em busca da felicidade. São apenas sete dias, decisivos para que anjos e demônios lutem por aliados. Nesta longa e única semana, cada personagem fará seu pacto - Bem ou Mal?
A pequena Viscos, um vilarejo esquecido no tempo e no espaço, será o palco dessa batalha inquietante.
Ao receber o misterioso estrangeiro, a cidade se torna cúmplice de uma trama ardilosa, que marcará para sempre a história de cada um de seus poucos habitantes.
Ele veio de muito longe e precisa encontrar a resposta à pergunta que o atormenta - o homem é, em sua essência, bom ou mau?
O Demônio e a Srta. Prym é um texto emocionante em que a integridade do ser humano será terrivelmente testada.?
?O mal precisava se manifestar para que entendam o valor do bem.?
Gente, mais um livro incrível que vale muito a pena ler se você ainda não leu.
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Ton 01/08/2018

Uma pitada de decepção
O livro não é de todo ruim, mas é um tanto lento e quase monótono.
É uma cópia descarada da obra "A visita da velha senhora" de Friedrich Dürrenmatt, que por sinal, é muito melhor que o livro do Paulo Coelho.
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Lia 25/07/2018

Um livro que me surpreendeu
Não vou mentir, Paulo Coelho não é nem de longe um dos meus autores favoritos, muito pelo contrário, todos os livros que tinha lido dele até então foram muuuito chatos. No entanto, esse livro me foi recomendado por uma pessoa que não lê muitos livros, então resolvi dar uma chance, já que ela gostou, talvez eu goste também. E foi o que aconteceu.
O demônio e a senhorita Prym aborda um tema que nos faz questionar a nós mesmos: será que as pessoas são boas por natureza?
Muitos podem dizer que é um livro sobre religião, mas eu discordo. É mais um livro para se refletir, sem realmente dar lições de moral na cara dura. Ele vai ter elementos que remetem a crença em uma divindade, mas é algo tão sutil que se torna um algo a mais na história. O foco da trama é justamente o dilema que a senhorita Prym passa.
O livro prende a sua atenção até o fim e quando você termina deixa uma sensação de que deveria ter lido mais devagar. Ou a ânsia de relê-lo.
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Antonio Maluco 04/05/2018

Religião
o livro fala de religião numa cidade ficticia
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Karina.Maman 20/03/2018

Surpreendente!
Nunca havia lido nada do Paulo Coelho, ganhei este livro de Natal e logo engatei a leitura...
Simplesmente maravilhoso e reflexivo, que escrita gostosa e fluida, e que história arrepiante heim?!
Muito legal, com certeza irei ler as suas demais obras!!!
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Bruna 18/10/2017

O Demônio chega na pacata cidade de Viscos no final de uma tarde e ele faz a Srta Prym uma proposta: ela pode roubar o ouro que ele enterrou na floresta ou ela pode fazer a cidade ganhar esse prêmio que traria mais oportunidades de melhorias se 2 mandamentos forem quebrados: Não Roubaras e Não Mataras! Para isso ela só teria que espalhar a novidade: alguém tem que aparecer morto ao final de 7 dias para a recompensa de 11 barras de ouro que estão escondidas na floresta ser totalmente de Viscos enquanto isso, a única recompensa do forasteiro seria ter respostas sobre o Bem o Mau e Deus.

Já logo no início eu gostei! Há questionamentos que passam até mesmo nas nossas vidas. A realização de sonhos requer uma dose grande de coragem para deixar tudo que se conhece e é seguro para trás e seguir pelo caminho do desconhecido apenas com o medo do que vem a seguir guiando os passos dia a dia.

O final não foi o que eu esperava, e não foi tão legal quanto imaginei mas mesmo assim:
mais um Favoritado com 5 estrelas!
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Hyperlink 26/06/2017

"Quase" mágico, apenas quase
A história é interessante, os dois personagens principais são razoavelmente cativantes.
O problema é basicamente o final. Quis dar uma de Shakespeare em "O mercador de Veneza". Sem ser Shakespeare. Um autor considerado um mago, guru, vem um solução "jurídica", pobre, para um problema moral e porque não, espiritual. Quem gostou do tema sugiro ler além do livro do Shakespeare acima, "O caso dos exploradores das cavernas". E "O jogo do anjo".
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@zurcenila 28/01/2017

O Demônio e a Srta. Prym - Paulo Coelho
O Demônio e a Srta Prym nos remete à velha pergunta se somos bons ou maus em nossa essência ou se a bondade ou maldade humana são fruto de circunstâncias.
A história se desenvolve em uma aldeia, uma dessas cidadezinhas pequenas onde nada é segredo para ninguém, até que um certo dia chega um forasteiro na cidade. O homem com um passado tenebroso, guiado por um demônio resolve fazer um jogo sinistro cuja resposta poderá salvar sua alma. Oferece uma recompensa para quem desobedecer um dos mandamentos da lei de Deus, o de não matar.
Apesar de parecer um tema banal, é desenvolvido com tamanha destreza, nos faz refletir sobre a ganância e a maldade e tantos outros sentimentos que não admitimos ter. É um livro pra se "devorar" em poucas horas! Recomendo! Boa Leitura!
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Sil 13/01/2017

Legal!!
Gostei bastante da narrativa, e fiquei apreensiva com os acontecimentos.
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Jana 28/08/2016

O demônio e a senhorita Prym
Um viajante chega a uma pacata cidade do interior na Europa. Fica em uma pousada onde conhece uma jovem que esta desanimada por ser a única da sua idade a ter ficado na cidade (os demais seguiram carreira e foram buscar outras oportunidades em cidades maiores).
Vendo como a cidade era o viajante faz uma proposta a moça que deixa toda a cidade chocada, eles tem uma semana para matar alguém e receberam em troca dez barras de ouro. Como o dinheiro pode fazer com que a cidade se desenvolva e possibilite a vinda de turistas os habitantes ficam tentados a aceitar.
A ideia geral da história é questionar o leitor sobre a importância da vida e o que o dinheiro representa para uma cidade que esta a beira do esquecimento. E principalmente: o que se passa na mente de uma pessoa como esse viajante?
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Kleber Rafael 14/03/2016

Um livro muito diferente do Paulo Coelho, um romance que tem em seu cerne a essência do poder, a luta pessoal entre as duas faces do bem e do mal... Sobre a ganancia do ser humano, e as atrocidades que o mesmo pode realizar por dinheiro, história que envolve o leitor, a gente devora o livro para saber o final... muito bom, recomendado!!
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Lice 07/01/2016

Uma obra inesquecível!
Devo deixar claro aqui que eu tenho uma forte queda por tudo que envolve Paulo Coelho. Apesar de todo o preconceito, eu o considero como um autor maravilhoso, um dos meus preferidos autores nacionais - juntamente com Fernando Sabino e Luís Fernando Veríssimo.
Mesmo sendo uma apaixonada por Coelho, devo dizer que esta obra me deixou boquiaberta! Eu a devorei em apenas uma tarde e tenho certeza absoluta que vou ler várias outras vezes.
Aqui estão disponíveis várias resenhas que se tratam da história em si do livro, porém, venho falar aqui sobre a minha impressão, um relato pessoal e íntimo, sobre esta obra.
Se eu pudesse resumir em apenas uma frase, esta seria: "mudou a minha vida!". Assim como toda a bibliografia de Paulo Coelho, O Demônio e a Srta. Prym te faz pensar sobre o ser humano e os caminhos que ele toma, seja por motivos profissionais, pessoais, pensando no coletivo ou no seu bel-prazer.
A leitura é muito gostosa, os capítulos são curtos, aumentando a expectativa e a vontade de saber o que acontece com os personagens e, principalmente, com a questão da proposta feita pelo "demônio".
Enfim, mais do que recomendado! O Demônio e a Srta. Prym é um banho de sabedoria e filosofia.
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