(lidos só 2021 em diante) 26/05/2023
Genialidade mesmo com conveniências
O livro é dividido em duas partes e isso é feito de um modo muito pertinente e bem pensado.
A parte 1 é claramente mais focada em ambientação, narrativa, desenvolvimento da história. A parte 2 é um show de escrita, de detalhamento de cenas, de criação de contexto.
No fim, a junção das duas metades.
Obviamente tem MUITA conveniência. Só que não reclamarei disso em um livro de ficção cujo protagonista é um detetive gênio da dedução. O livro não é pra ser uma aula sobre investigação policial, o livro não é um METAFORANDO (KKKKKKK) da vida. Então tais conveniências e facilidades de roteiro não me incomodaram em nada e não tiram o brilho da obra. Sem conveniências, na verdade, acho que nem existiria esse livro.
Por exemplo (SPOILER): o cara sair lá da cidade de mórmon e sem google maps, sem gps, sem rastreador, encontrar seu algoz lá na Europa. Mais conveniência que isso não existe. Mas é ficção, é entretenimento, não é uma obra cuja intenção é realismo. Então tá valendo. (e convenhamos, lá pra 1870 tinha bem menos gente no mundo KKK facilitava um pouco kkkk) Pro autor desenvolver tal enredo, mesmo com as facilidades que teve, tem que ser um gênio.
Nota máxima!