Como procurar um cachorro perdido

Como procurar um cachorro perdido Ann M. Martin




Resenhas - Como procurar um cachorro perdido


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Beatriz 30/06/2016

Possa poça rosa roza
Eu tenho uma paixão extrema por livros narrados por crianças + autismo. É realmente um presente e uma delicia entrar, mesmo que por poucas paginas, na mente de algum outro ser humano que tem perspectivas totalmente diferentes. E apesar de ser uma ficção, sabemos que teve bastante estudo e observação como Ann M. Martin disse em sua nota no fim do livro.

Acontece que esse livro é um pouco diferente dos outros que eu tinha lido com essas características, esse é um livro pra crianças que uma criança realmente pode ler e entender e se por no lugar de uma criança com autismo. E mesmo que entenda tudo superficialmente vai se emocionar muito.

Não é um livro sobre o autismo, é sobre Rosa e suas dificuldades. Uma pequena introdução para você se familiarizar e ver como essas pessoas são especiais.

A escritora optou escrever para o publico mais infantil, logo a história não gira em torno de psicologia nem tem grande foco nas atitudes “autistas” e em como Rosa é diferente.

A narrativa é muito simples e fácil de ler, tendo somente um pequeno desafio no inicio, onde Rosa explica o que é homônimos e por que são tão legais (Desculpe Rosa, as vezes eles não são TÃO legais).O enredo é muito bom, leve, que nos toca e nos comove, é um daqueles enredos que apesar de ser para criança, vai também comover adultos, o que prova que não precisamos de enredos ruins para fazer crianças felizes.

Esse livro é daqueles que se caracteriza por ficção realista, onde os personagens se parecem com pessoas que já conhecemos, com defeitos e qualidades. O que é ótimo e super se encaixa, o livro possui um pequeno plotwist, que eu definitivamente não estava esperando e que ajudou a enriquecer mais o livro e sua mensagem. E a provar que Rosa é tão corajosa e determinada quanto a gente pensou que fosse.

Enfim, o livro é lindo. Li muito rápido e com muita alegria. Fico muito feliz por ter recebido da editora, e super indico para você que gosta de romances mais inocentes, ou que gostaria de presentar a uma criança ou jovem que goste do tema e seja sensível para absorver toda a beleza que Ann M. Martin escreveu.

site: https://aquimerablog.wordpress.com/2016/06/30/como-procurar-um-cachorro-perdido-resenha/
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Fernanda 10/07/2016

Como procurar um cachorro perdido
Resenha no blog:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/07/como-procurar-um-cachorro-perdido-por.html
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Cristiane 13/07/2016

Posso dizer que esse foi um dos livros mais fofos e lindos que já li. Com uma escrita muito leve e fácil de entender, conhecemos a fofa da Rosa, uma garotinha de 12 anos que foi diagnosticada com autismo de alto desempenho, podendo ser chamada também de Síndrome de Asperger.

Os assuntos preferidos de Rosa são: Palavras (principalmente homônimos), Regras e Números (especialmente números primos). Todo nome, palavra ou número ela sempre dá um jeito de classificar eles dentro duas categorias: se a palavra tem um homônimo ou se a palavra ou número é um número primo. Rosa tem muitas dificuldades para arrumar amigos. Seus colegas de classe geralmente não entendem bem as atitudes dela e o motivo de seus assuntos serem sempre os mesmos.

“- Qual é a diferença entre cometer um erro e desrespeitar uma regra? – perguntei.
- Cometer erros é acidental. Desrespeitar regras é intencional.”

Ela tem sua própria lista de homônimos e toda vez que ela descobre uma nova palavra, acrescenta na sua lista. Sempre que não há mais espaço para um novo homônimo na sua lista, ela é reescrita. Mas infelizmente não são todos que têm paciência suficiente para lidar com a garotinha.

O Wesley Howard o pai de Rosa não consegue lidar com o jeito dela. Ele tem que comparecer em reuniões mensais na escola para acompanhar o desempenho de sua filha. Como ela tem dificuldades para se concentrar e a escola não sabe exatamente o que fazer com ela, além da professora Kushel, Rosa tem uma acompanhante, a Senhora Leibler que é responsável por controlar seu comportamento sempre que ela acaba se alterando um pouco. Sempre que a Senhora Leibler toca no seu braço para aclamá-la, ela já sabe que é hora de ir para o corredor por uns minutos.

Às vezes quando tem trabalho, o pai da Rosa trabalha na Oficina J&R como mecânico. Quando não tem serviço, fica fazendo hora no Irlandês Sortudo bebendo com seus amigos.

Para tentar fazer com que a filha fique mais tranquila e tenha companhia, em um dia de chuva, o pai de Rosa encontrou uma cadela perdida e a levou para casa. A garotinha ficou encantada com a cachorra e decidiu dar o nome a ela de Poça. Mas por que Poça? Dois motivos fofos: a cachorra gosta de poças de lama e “Poça” tem o homônimo “Possa” que vem do verbo “poder”.

“Tinha uma dor dentro de mim, um sofrimento.
Será que é assim que uma pessoa corajosa se sente? Ou isso era solidão?
Talvez aquela dor fosse tristeza.”

Ah, e claro, vamos falar do tio Weldon irmão do pai da Rosa. Parece ser um dos únicos que entende a garotinha. Como ele a leva todos os dias para a escola antes de ir trabalhar, Rosa sempre conta para ele os novos homônimos que descobriu. Ela sempre esperava seu tio com a Poça ao seu lado e quando ele chegava, Rosa colocava a Poça para dentro de casa. Os dois se dão muito bem. Ao contrário do pai de Rosa, tio Weldon era paciente e até ajudava ela a encontrar novos homônimos.

Até que certo dia, Rosa escuta no rádio que uma tempestade muito forte estava a caminho da sua cidade. A princípio seu pai achou que era besteira, mas depois viu que era verdade e começou os preparativos para aguardar a tempestade.

Devido á tempestade ser muito forte, Rosa ia ficar uns dias sem ir para a escola e também não poderia sair de casa, o que para ela era ruim. Não gostava de sair da rotina. Seu pai para ajudar, perde a paciência com a ela e com a Poça e as manda para o quarto. As duas dormem juntas. Poça estava com mais medo dos raios do que Rosa. Uma confortava o medo da outra.

“A Poça tem um focinho inteligente – falou Flo, que fez carinho no focinho da Poça.
- Você é tão sortuda, Rosa – falou Parvani.”

Depois da tempestade finalmente ter diminuído, Rosa percebe que a Poça não está no quarto e então vai procurá-la. Ao perguntar ao seu pai onde a Poça estava, ele só diz que ela saiu para fazer xixi e que já devia ter voltado. Rosa sentiu um pressentimento ruim. Gritou várias vezes pelo nome da cadela e nada dela aparecer. Infelizmente, a Poça não reapareceu. Depois de alguns dias, Rosa decide então criar um plano para achar a sua cadela. Ela não aguentava mais de tanta saudade.

Gente, sério! Eu fiquei tão entretida com esse livro que eu não queria que ele acabasse. Gostei demais da história inteira. Rosa é uma garotinha tão encantadora que estou sentindo falta dela agora que acabou a história. A única pessoa que conseguiu me decepcionar e muito na história, foi o pai dela. Eu tinha expectativas para ele, mas nem sempre temos as nossas expectativas correspondidas. Fiquei com muita raiva dele e não sei como o tio Weldon não enfiou a mão na cara dele, mas tudo bem.

“Não queria fazer isso, mas regras são regras e eu tinha de obedecê-las.”

Para quem gosta de livros contados pelo ponto de vista de crianças vai amar, principalmente por ser uma criança tão especial como a Rosa é! Fico feliz que ela tenha conseguido ultrapassar certas barreiras que antes a impediam de ser totalmente feliz.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/07/resenha-como-procurar-um-cachorro.html#.V4Y50fkrJdg
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Lorrane Fortunato 24/07/2016

Resenha - Como Procurar Um Cachorro Perdido / Dreams & Books
"Tinha uma dor dentro de mim, um sofrimento.
Será que é assim que uma pessoa corajosa se sente? Ou isso era solidão?
Talvez aquela dor fosse de tristeza."

Como eu já disse na resenha de Passarinha, a coisa mais incrível que a literatura pode nos proporcionar é nos colocar dentro da cabeça de uma pessoa totalmente diferente da gente, vivendo situações e inserida num meio totalmente diferente do nosso. Assim, só assim, podemos sentir na pele como é ser de tal maneira, viver aquela situação e vivenciar determinada realidade.

Nós, seres humanos, por mais empáticos que possamos ser, não temos a total capacidade de entender por completo o que o outro vive ou sente até sentir ou passar por aquilo. Por exemplo, eu posso lutar pelos direitos dos deficientes, ajudar de n maneiras, mas, só vou entender como um deficiente físico sente totalmente quando, por exemplo, quebrar a perna e tiver que usar moletas ou uma cadeira de rodas, entende? Quando eu vivo algo, eu enxergo a situação de uma forma bem mais ampla, com lentes mais focadas.

Infelizmente (ou felizmente, como preferir) não conseguimos vivenciar todas as situações e entender todas as vivencias e dificuldades que cada pessoa passa, seja por sua aparência, deficiência, raça ou situação econômica.

Foto por Dreams & Books.
Instagram @DreamseBooks

Mas, a literatura nos proporciona isso. Eu posso entrar na pele daquela pessoa e ser ela por algumas páginas, posso olhar a vida, os obstáculos e tudo ao seu redor com os seus olhos e só ai conseguirei entender plenamente.
E é tão doloroso! Porém, é tão incrível e sem igual que mesmo sofrendo e chorando e refletindo por dias a fio, a experiência entra pra lista de melhores. Um livro que te toca assim, vira um dos melhores da vida.
E foi o que aconteceu! Como Procurar Um Cachorro Perdido entrou para a minha lista de leituras favoritas e com certeza, é aquele livro que recomendarei eterna e incansavelmente!

Rosa se tornou uma das minhas personagens favoritas! Ela me conquistou logo nas primeiras linhas com a sua explicação sobre homônimos e não precisou terminar de falar sobre regras e números para ganhar meu coração.

Rosa é uma garota incrível! Ela é inteligente, empática e muito corajosa. Ela nos empele a ser pessoas melhores e mais altruístas. E dá uma lição linda de amor, coragem e empatia. Eu fiquei muito emocionada e fiquei refletindo se fosse comigo, eu teria força de vontade suficiente para tomar a mesma decisão.

Rosa é autista, e o autismo, como muitos de vocês sabem, me fascina. Nesse livro somos apresentados a uma autista, mas, diferente dos livros como Passarinha, Tudo Menos "Normal" e Contato Visual, Rosa é uma menina mais madura e me pareceu que ela entende melhor a sua doença e sabe como lidar bem com ela em algumas situações. Talvez isso se dê pelo fato da protagonista ser um pouco maior que as crianças dos livros mencionados acima.

Apesar disso, o autismo é retratado de uma forma muito singela e sem muitos aprofundamentos, Como Procurar Um Cachorro Perdido é um livro voltado mais para o público infantil. É uma ótima maneira de conscientizar crianças e fazê-las entender melhor as atitudes e serem mais compreensivas com aquele coleguinha de classe autista.


Não espere um livro com alto teor psicológico ou um guia de autismo. Apesar de ter sido escrito com maestria e muitíssimo bem pesquisado, Como Procurar Um Cachorro Perdido é um livro de ficção, apenas isso. E isso tudo.

Continuando a falar da escrita, a escrita da autora é maravilhosa! O livro é tão leve e gostoso e envolvente! Você vai lendo e lendo e se promete, 'só esse capítulo, só mais esse, esse é o último' e quando percebe, está nas últimas páginas; com um sorriso no rosto, lágrimas nos olhos e uma vontade enorme de quero mais!

Concluo essa resenha dizendo que, se todas as palavras até aqui não te convenceram, leia a resenha novamente! Hahaha E leia até que fique com vontade de ler esse livro.

Leia, apenas leia Como Procurar Um Cachorro Perdido e se apaixone por Rosa e Poça, leia e chore e ria e se encante. Leia, tenho certeza que sempre irá se orgulhar dessa decisão.

"Ás tardes ficaram longas. Parecia que tinham muitos vazios. (...)
Não sei o que fazer com esses vazios. Minha cachorra, a Poça, costumava preenchê-los. Como se preenche um vazio?”

site: www.dreamsandbooks.com
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Italo Teixeira 10/08/2016

Para se emocionar bastante
Histórias com mascotes sempre me chama atenção, é impossível não sentir empatia por esses "seres não humaninhos" mas esse livro é mais sobre uma história com cachorros. É um livro de buscas, de perdas e de desafios.

Rosa Howard é uma garota de 12 anos que vive com o pai e com a constante companhia do seu Tio Weldon. Ela foi diagnosticada com síndrome de Asperger, um tipo de autismo de auto nível, e por isso ela acaba por naturalmente ter problemas para se comunicar com outras pessoas. Como resultado, na escola Rosa não tem muitos amigos.

Rosa gosta muito de três coisas: Palavras(principalmente palavras homônimas homofonas), Regras e Números(especialmente os primos). Ela também gosta muito de sua cachorrinha, Poça. Poça tem esse nome por conta da forma como chegou até Rosa, em uma noite chuvosa, junto com o pai de Rosa, a cachorrinha estava tão molhada que estava formando uma poça d'água e por isso o nome.

A amizade e cumplicidade entre essas duas é algo muito nítido durante a leitura, porém essa amizade se abala quando há um furacão se aproximando e Poça se perde ao passear sozinha. Rosa terá que superar os estragos deixados pelo furacão e procurar sua cachorrinha perdida.

Ann M. Martin escreve de forma simples, sem extravagâncias ou cenas forçadas, e por isso fica impossível não se ligar aos personagens no decorrer da leitura. Rosa é um garota bem esperta e especial, mas devido ao péssimo pai que tem, acaba sendo reprimida por diversos motivos, principalmente por falar bastante em homônimos. Weldon ao contrário do pai de Rosa é bem compreensivo e faz de tudo para agradar a garota.

Como Procurar Um Cachorro Perdido pode até ter um público mais jovem, mas os valores e as mensagens do livro são tanto para adultos como para crianças.

O livro é extremamente lindo e emocionante em diversas partes. Rosa é uma personagem muito peculiar que vai entrar no coração dos leitores e mudar sua forma de ver o mundo - e, claro, as palavras homofonas também.
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gabriel1991 28/08/2016

Emocionante
Quem não gosta de histórias de animais de estimação não eh mesmo? Esse livro além disso pontua de maneira peculiar a visão de mundo de uma garotinha autista e a relação dela com sua cachorro e família. Uma história linda que merece seus minutos de atenção e leitura. O livro eh de leitura simples e fácil, terminei em dois dias, mas poderia ter terminado em um. Ótimo livro!
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Ton ;) 18/11/2016

Me surpreendeu!
“Como procurar um cachorro perdido” é na verdade um belo esboço de quão complexa pode ser a mente humana, diante de suas limitações, questionamentos e aversão ao desconhecido. E muitos desses conflitos que se mostram claros para o leitor ao longo da história, passam de maneira quase imperceptíveis diante de Rosa, uma garotinha de quase doze anos que carrega a ingenuidade de uma criança intensificada por uma limitação.

Rosa mora seu com seu pai, Wesley, e sua amada cachorrinha Poça, que por diversos momentos mostra-se ser uma das maiores referencias de carinho na vida da menina. Ela não possui a presença da mãe, apenas algumas lembranças guardadas. E fora o pai, seu único parente mais próximo é seu tio Weldon, que por muitas vezes assume todas as rédeas.

Na escola, ela precisa de atenção especial, por isso é quase sempre acompanhada pela senhora Leibler, que a orienta e ajuda na interação com seus colegas de classe. Rosa é diagnosticada com Autismo de Auto Funcionamento, ou seja, ela se concentra apenas em assuntos que a fascinam – por conta disso se torna uma expert em cada um deles-, sente a urgência de jamais quebrar uma rotina ou qualquer regra, e possui dificuldades para se socializar.

Como o título do livro prevê, o grande clímax deste se desenvolve a partir do desaparecimento de Poça, e isso ocorre em circunstâncias conturbadas.

Rosa não mede esforços para tentar trazer sua cachorra de volta à casa, criando planos complexos e muito bem elaborados. E por várias vezes ela surpreende a todos com suas atitudes e disposição em se colocar no lugar dos outros – algo que não é tão simples assim para ela.

Porém isso está longe de ser o único acontecimento relevante nesta historia.

A forma como todos os olhares sobre a garotinha são abordados foi algo que me surpreendeu muito. Por exemplo : vemos de um lado um pai aflito, despreparado para certas situações, em contraste com seu irmão (tio) mais paciente e disposto a embarcar no mundo particular de Rosa.

O cuidado que a autora Ann M. Martin teve em construir esta história fica evidente por diversas vezes. Ela consegue transmitir em um livro com pouco mais de 200 páginas conflitos vívidos, de forma que chega ser possível imaginar que tais pessoas estejam realmente passando por tudo aquilo, ou que elas até mesmo de fato existiram.

O trabalho feito pela editora plataforma 21 em cima da tradução sobre as peculiaridades de Rosa também merecem destaque. A leitura transcorre de maneira fluida e descontraída – fácil de ser devorado.



site: http://faltoufoco.com/resenha-como-procurar-um-cachorro-perdido/
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Karini.Couto 18/02/2017

Encontrei nesse livro um misto de reflexões que jamais imaginei encontrar; a narrativa é dessas que prende e emociona do começo ao fim! Desde sempre filmes e livros com amigos de estimação sempre me ganham e por muitas vezes até arrancam lágrimas! rs

Sim gente! Eu tenho um lado doce - as vezes! rsrs

E esse livro é ainda mais especial. Abaixo explico o motivo.


Rosa mora com sua cachorra Poça e seu pai Wesley, além de ter seu tio Weldon sempre presente e muitas vezes assumindo para si responsabilidades sobre as coisas ao redor da vida de Rosa. Ela não tem uma mãe presente e guarda apenas alguns fragmentos de memórias da mesma. Ela é muito apegada a Poça, e o carinho que as une é simplesmente incrível e crível a olho nu, saltando diante dos nossos olhos pelas páginas deste livro incrível!



Acontece que Rosa é autista, e quem conhece a patologia sabe o quão complicado é para que pessoas consigam entrar em seu mundo.. Então poder perceber as nuances da relação de Rosa com Poça é incrível. Infelizmente Rosa não tem nenhum amigo na escola, isso se dá a dificuldade que possui em se comunicar.

Rosa, assim como muitos que possui a síndrome de Asperger, gosta das coisas a seu modo, ou digamos de coisas especificas, e ela gosta de três delas: Regras, palavras e números.


O mundo de Rosa se vê abalado quando Poça se perde em um de seus passeios solitários com um furacão prestes a chegar. Rosa terá muito com o que lidar e Ann M. Martin soube nos mostrar nitidamente cada sentimento vivenciado por Rosa. Sua narrativa é fluída e simples e encanta a todo tipo de leitor este é um desses livros que certamente irão ganhar seu seu coração. A história pode inclusive ser lida por crianças, pois não se trata em si da patologia de Rosa e sim da menina e suas dificuldades na vida.


site: http://www.acordeicomvontadedeler.com/
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Fábbio (@omeninoquele) 12/02/2019

Muito Lindo!
[#OMENINORESENHANDO]

❝As tardes ficaram longas. Parecia que tinham muitos vazios... Não sei o que fazer com esses vazios. A Poça costumava a preenchê-los. Como se preenche um vazio?❞

Rosa tem doze anos, mora com o pai, está na quinta série e tem autismo. Sua rotina é um tanto metódica entre a sua ida ao colégio e boa parte do dia em casa sozinha enquanto o pai trabalha.

Para ocupar o tempo ela é viciada em palavras homônimas e números primos, e passa seu tempo tentando adicionar a uma lista essas palavras, quando descobre novos pares de homônimos e as vezes trio.

Um dia seu pai trás uma cachorrinha que ele havia encontrado, e Rosa dá-lhe o nome de Poça, que passa a fazer companhia para a garota, já que o pai quando não está trabalhando, está no bar.

Talvez por ser pai solteiro ele deixa a desejar muito na criação da filha e percebemos à medida que conhecemos a história que ele não tem um pingo de entendimento sobre o autismo.

Até que um dia, durante uma tempestade, o pai de Rosa descuidado deixa Poça sair de casa sem a coleira com suas informações e a cachorra se perde. E a partir daí Rosa passará por momentos complicados, mas não vai deixar de procurar sua amiga e companheira. E pra isso ela vai contar com a ajuda do seu tio, que tem um dos melhores relacionamentos entre tio e sobrinha que eu já vi na vida. (Amei esses dois).

A Rosa é uma personagem corajosa altruísta, muito determinada e mesmo com sua pouca idade se tornou uma criança muito responsável.

Esse é um livro sobre amor e companheirismo, e que vai muito além do autismo, pois mostra o quanto ainda as pessoas tem dificuldade de lidar com pessoas dentro do Espectro Autista seja pai, familiares, professores ou amigos.

Não precisamos conhecer a fundo sobre o autismo mas sempre procurar nos conscientizar e nos colocar no lugar do próximo não nos faz menos humano e é isso que a história de Rosa e sua cachorrinha Poça nos ensina.

#AcrediteNoAfeto e coloque sua #EmpatiaEmMovimento pois tenho certeza que tornarás uma pessoa melhor pra si e para o mundo.

Não saio desse livro igual quando comecei a lê-lo. E com toda certeza vou procurar me informar mais sobre o autismo.

Esse livro faz parte do projeto da Aline do @ousejalivros o #TourDaEmpatia que consiste em conscientizar as pessoas sobre o autismo através da história de Rosa e sua cachorrinha Poça. E que eu pude ler e conhecer! Sou muito grato por isso!

#ComoProcurarUmCachorroPerdido

site: https://www.instagram.com/p/Bty1W1uAvYt/
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Naara Janeri | @Diariosdeleitora 06/03/2019

Que livro!!
Que livro incrível!
.
O livro é contado do ponto de vista da nossa protagonista, Rosa, que é uma criança de 12 anos com sindrome de asperger.
Nele, Rosa descreve todos os acontecimentos que envolvem o desaparecimento de sua cachorrinha Poça durante uma tempestade. Rosa passa por diversas dificuldades no seu dia a dia devido ao autismo, incluindo um pai que não aceita sua condição e não sabe muito bem como lidar com a menina.
Esse é um livro leve, de facil leitura, super tocante e emocionante, desses que você não consegue largar e, ao mesmo tempo, uma leitura importantíssima. Enxergar o mundo pelos olhos de uma criança autista é uma experiência unica, e aqui a autora consegue passar esse ponto de vista de uma forma maravilhosa, sendo capaz de nos conscientizar e fazer compreender muito mais às pessoas que são como Rosa.
Nossa protagonista é uma criança incrivel! Super inteligente e corajosa e, apesar das adversidades, consegue encontrar nas menores coisas momentos de paz. Esse é um livro, também, sobre amizade, paciência e compreensão, e que transmite um sentimento de empatia muito grande, sendo capaz de nos transformar.
Recomendo demais essa leitura pra todas as idades, uma leitura que com certeza vai expandir seus horizontes.

site: www.instagram.com/diariosdeleitora
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Rosana Miyata 01/05/2019

Como procurar um cachorro perdido
Uma leitura fácil, que flui bem, escrita de uma forma simples, mas que te cativa. Nos faz refletir sobre temas importantes...regras, caráter, moral, coragem, empatia...Recomendo!
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Thaís @thanoslivros 12/06/2019

Leiam!
Rosa Howard é, acima de tudo uma criança. Uma criança inteligente e que adora encontrar homônimos. Ela é apenas uma criança. Independentemente do diagnóstico é uma criança. Uma criança que está em desenvolvimento, que está aprendendo. Aprendendo a se conhecer. Aprendendo a conhecer e a conviver com os outros. Outros que, muitas vezes, não a compreendem. E não se esforçam pra isso. A começar pelo seu pai que, sem paciência alguma, não a trata como deveria.
O que seria de Rosa sem o carinho de seu tio Weldon e da graciosa Poça, cachorrinha adotada e que se torna muito importante na vida da nossa pequena protagonista?
E é por causa de Poça que Rosa vai passar alguns dias angustiantes e aprender a reorganizar sua rotina.

Não é um livro sobre o autismo. Isso é um detalhe. Um detalhe importante, claro! Mas que não define a leitura. Assim como não define a Rosa. O que define essa história é o amor, é a relação de uma criança com seu animal de estimação, é o aprendizado e a compreensão do que é empatia. Não é somente sobre o que é certo e errado, e sim sobre respeito, aceitação e diversidade. Tudo que estamos precisando cada vez mais propagar, desenvolver. Essa história aborda esses assuntos tão bem, tão lindamente, que é uma pena ser um livro pouco divulgado.

Se não fosse pelo #TourDaEmpatia, talvez não teria tido o prazer de conhecer a Rosa e sua história. Uma história que tem muito em comum com milhões de pessoas dentro do espectro autista, que merecem mais visibilidade e voz. Obrigada, Aline @ousejalivros pelo convite.

Através da ação #AcrediteNoAfeto, podemos colocar nossa #EmpatiaEmMovimento, conhecendo mais sobre a individualidade e humanidade dessas pessoas que, assim como qualquer um de nós, merece ter sua existência respeitada.

site: www.instagram.com/thathemi_leitoravoraz
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Deza Farias 03/01/2020

SIGAM @RESGATADAPORUMLIVRO NO INSTAGRAM

COMO PROCURAR UM CACHORRO PERDIDO? Anna M. Martin @plataforma21_ p. 228 ? 4½

Preciso confessar a vocês que eu amo livrineos com criança, e se tiver um animalzinho então...

Nesse livro vamos conhecer a Rosa, ela é uma garota de doze anos muito inteligente, que foi diagnósticada com autismo de alto desempenho, também conhecido como a síndrome de Asperger. Rosa ama regras, palavras e números primos.

Uma das coisas que Rosa mais ama é homônimos (GRAMÁTICA?LINGÜÍSTICA: diz-se de ou cada uma de duas ou mais palavras de significados diferentes e de grafia idêntica; homógrafo). Sim ela ama tanto hormônios que ela tem uma lista deles, bem organizada por sinal.

Rosa mora com seu pai. E divide seu tempo entre a escola e a as atividades de casa. Além do seu pai ela também conta com seu tio que é muito participativo. Na escola Rosa sofria muito bullying, pois as crianças não entendiam porque ela tinha que obedecer todas as regras, ou quando ela ficava gritando e batendo nela mesma, porque outra criança infligiu uma pequena regra, porém aos poucos os amiguinhos vão entendendo como ela funciona e começam a aceita-la. Na escola ela também conta com o apoio de uma acompanhante.

Rosa ganha Poça de seu pai, ele a trouxe em um dia de chuva. E logo um vínculo é criado entre a menina e a cachorra e as duas se tornam inseparáveis. Até o dia da super tempestade. O dia em que a Poça some. A Rosa claro se desespera e faz de tudo para encontrar sua cachorrinha. Ela cria uma lista de como procurar um cachorro perdido, e é ai que acompanhamos sua aventura.

O livro é maravilhoso, e passa uma mensagem linda de Amor. A Rosa é uma garota muito inteligente e independente, e muito honesta e bondosa. Nesse livros vemos um pouco das característica de uma criança com autismo. E é muito lindo ver a inocência e a bondade de Rosa. Também vemos que algumas pessoas não nasceram para criar uma criança que precisa de atenção especial. Como o pai da Rosa, no meu ponto de vista ele fez o melhor que ele pôde. Já o tio dela parecia ter um dom.

A escrita da autora é maravilhosa. Terminei o livro numa "sentada", a leitura fluiu muito bem. O livro é daqueles para se guardar num pontinho. O enredo é ótimo, os personagens maravilhosos. E o desenvolvimento da estória excelente. Vale salientar aqui o trabalho primoroso da tradutora @laviniafavero que deve ter tido um trabalhão para encontrar os homônimos na lingua portuguesa, deixando os textos coerentes e não fugindo da estória original, meu muito obrigada a você sua linda!

A edição está muito linda! Eu comprei pela capa kkk, não vou mentir eu me apaixonei. Mas o título também me deixou intrigada. O espaçamento e diagramação estão ótimos. Vale a pena ter este livro na estante.

Por hoje é isso, espero que tenham gostado. Me contem nos comentários se vocês também gostam de livros com crianças e animais.

Beijos e lambeijos
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Mariana - @escreve.mariana 10/02/2020

Um exercício à empatia [IG: @epifaniasliterarias_]
A partir dessa história, conheci e me encantei por Rosa Howard, uma criança inteligente, sensível, que adora palavras, principalmente homônimos, números primos e regras – as de trânsito, as de sala de aula e as gramaticais.

Assim, acompanhamos o desenvolvimento da protagonista, que aprende a conhecer a si mesma e aos outros que a cercam, assim como a conviver com alguns que, por vezes, não a compreendem e parecem não fazer questão. O relacionamento com seu pai é, no mínimo, conturbado. Isso porque, além de não ser capaz de lidar com a Rosa, creio que não era sua vontade ser pai, fosse de uma criança neurotípica ou atípica.

De outro modo, a relação entre Rosa e seu tio Weldon é aquela que dá um quentinho no coração. Juntamente com Poça, sua cachorrinha adotada, e que passou a ocupar um espaço significativo em sua vida e rotina, Rosa encontra um porto seguro e a afirmação de que, além de ser suficiente, é digna de amor e carinho.

O equilíbrio de sua vida é abalado no dia em que seu pai permite que a Poça saia durante uma tempestade.

"As tardes ficaram longas. Parecia que tinham muitos vazios: o vazio entre olhar a caixa da minha mãe e começar a fazer o dever de casa, o vazio entre terminar meu dever de casa e começar a fazer o jantar. Não sei o que fazer com esses vazios. A Poça costumava preenchê-los. Como se preenche um vazio?"

Rosa é autista. No entanto, um diagnóstico está longe de defini-la. Com muita delicadeza, Rosa nos ensina diferentes significados para o amor e a amizade, bem como nos dá uma lição sobre empatia, isto é, sobre a capacidade de sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. E é dessa forma que Rosa começa a conquistar a amizade de seus colegas da escola, que passam a enxergá-la como uma criança merecedora de respeito e afeto.

Essa é uma obra que me apresentou à Rosa, cuja história, apesar de única, compartilha diversas semelhanças com as de outras pessoas no espectro, que merecem ser ouvidas e ter suas individualidades respeitadas.
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