Belgravia

Belgravia Julian Fellowes




Resenhas - Belgravia


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Ani 22/08/2016

Quando recebi o convite da editora Intrínseca para conhecer o universo de Belgravia eu fiquei extremamente empolgada. Afinal é um gênero que eu passei a adorar e corta qualquer ressaca que eu tenha passado.
Para quem não sabe, Jullian Fellowes, autor da obra, é o criador da queridinha Downton Abbey, uma série que infelizmente eu ainda não consegui assistir (#acabaTCC). Belgravia foi lançado primeiramente em forma de e-book em capítulos semanais, pelas minhas pesquisas, a ideia do autor era trazer de volta a forma como as histórias eram lançadas, por meio de folhetim (coisa que hoje é bem mais comum por causa do wattpad).

"Essa é uma história sobre pessoas que viveram há dois séculos e, ainda assim, muito do que elas desejaram, muito do que se ressentiam e as paixões arrebatadoras em seus corações eram bastante parecidas com os dramas que vivemos agora, em nosso tempo..."

O enredo se passa em 1800 e foca em duas famílias da Inglaterra. A primeira de Sophia Trenchard, filha de um comerciante bem sucedido que por suas provisões para os soldados em guerra, se torna popular com a alta sociedade da época e a segunda, pertence ao Lorde Edmund Bellasis, que assim como qualquer outra família tradicional da época, tinha certo preconceito com quem não fizesse parte do mesmo círculo que eles. O enredo se alterna entre as histórias das duas famílias e as ligações que as prende.




Foi meu primeiro contato com algo relacionado com o autor e eu preciso dizer que fiquei de boca aberta. Como vocês puderam perceber, eu dei uma sumida por aqui, por causa da faculdade, logo, parei algumas leituras, mas essa sempre me chamava para a conclusão.
Como eu citei, ele foi divulgado em forma de capítulos anteriormente, e talvez por isso, a leitura tenha tirado tanto o fôlego uma vez que em todos havia um fato ou uma revelação que me prendia e me deixava ansiosa. Julian é bem detalhista, e isso poderia ser um perigo, mas não. Ele soube dosar bem o que queria detalhar e é praticamente impossível não se sentir em Belgravia durante a leitura.




Cada personagem conta com sua carga emocional que foi bem condizente e especial. Destaque para Anne Trenchard, mãe de Sophia, uma mulher determinada e centrada o que é bem difícil se conhecer em obras do estilo, foi uma grata surpresa.
Sobre a parte gráfica, está lindo! A capa, a diagramação, a divisão dos capítulos (são bem longos, mas divididos em cenas, o que dá um respiro maior), espaçamento e as folhas amareladas formam um belíssimo trabalho da Intrínseca.
Em suma, foi uma leitura que me fez perder algumas horas de sono, mas valeu a pena e agora é hora de colocar Downton Abbey em dia.


site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2016/08/belgravia-julian-fellowes.html
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Giovana | Blog Dei um Jeito 28/08/2016

Olá, a senhora gostaria de uma xícara de chá, com uma colher de açúcar e duas de intriga familiar?
A família de James Trenchard foi surpreendentemente convidada ao baile da duquesa de Richmond, o que deveria ser uma noite de esbanjar suas posições sociais se tornou um marco de uma situação nem tão agradável: no fim da noite chegou a notícia de que Napoleão tinha invadido o país, os soldados tinham que partir imediatamente para a batalha com suas roupas elegantes, e nem todos voltaram.

Nessa noite ocorreu uma reviravolta na vida da filha mais velha dos Trenchard, junto com a nascimento de um segredo de família envolvendo eles e os Brockenhurst, este segredo que ficou intocado por 25 anos, que é quando a história se desenrola, em 1840, em que muitos chás da tarde com pessoas que estiveram no baile sempre envolvem o tópico desse dia em Waterloo.

Belgravia começou com a ideia de um folhetim semanal, em que cada semana você podia comprar pela internet um capítulo da obra, com essa ideia fica bem nítido que a história tem seus arcos que vão fechando e abrindo novos até chegar ao seu fim, sendo que o plot geral do capítulo está no título dos capítulos. Por conta de ter esse estilo e os capítulos serem grandes, você pode muito bem ler um capítulo por vez, como se estivesse vendo uma série de tv.

Julian Fellowes é o criador de Downton Abbey e já peguei para ler já sentindo uma imponência, gostei bastante da escrita do autor, que respira uma história de época, você pode pegar qualquer parágrafo que vai encontrar uma palavra, pronome de tratamento ou situação que lembre a época tratada.

Sobre os personagens um ponto que me incomodou foi o fato de alguns terem ideias bem superficiais, que cabeça de vento seria um elogio para pessoa, mas os centrais e poucos secundários têm sua bagagem de vida e personalidade interessante, que conseguem demarcar onde se passam, principalmente se tratando da Lady Maria Grey e a Sra. Anne Trenchard.

As intrigas que envolvem o segredo das duas famílias conseguiu ter um efeito em cascata, que atingiu as duas famílias completamente, incluindo os empregados, cada um de forma diferente e envolvendo interesses diferentes. Uma coisa que é interessante de se ver é a ascensão da família Trenchard na sociedade, que veio com a necessidade do mundo de coisas novas, como no caso, a inovação de técnicas construtivas e a necessidade de pessoas bem informadas no assunto, algo que pode encontrar paralelos no dia de hoje.

A edição de Belgravia é bem bonita na capa com esses detalhes dourados, que por conta desse casarão já me deixou querendo ver uma possível adaptação em minissérie nos mesmos moldes de Downton Abbey e War and Peace, e internamente no geral a edição é simples e sem erros de revisão.

site: http://deiumjeito.blogspot.com.br/2016/08/livros-belgravia-julian-fellowes.html
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Diane Ramos 29/08/2016

BELGRAVIA (Julian Fellowes )
Belgravia é um romance de época, escrito pelo criador da série Downtow Abbey, Julian Fellowes. Inicialmente, o livro foi lançado tanto lá fora quanto no Brasil em forma de e-books, mais precisamente 11 capítulos semanais, pois, o autor queria reviver a moda dos antigos romancistas que lançavam seus folhetins em jornais. A ideia é genial, mas, confesso que que fiquei imensamente feliz quando a Intrínseca lançou Belgravia em formato físico, pois assim podemos ter toda a luxuosidade da época em nossas estantes.
O livro se inicia em 1815, em Bruxelas, na véspera da Batalha de Waterloo, no lendário baile oferecido pela duquesa de Richmond em homenagem ao duque de Wellington. Porém, antes que a festa acabasse os convidados são surpreendidos pela notícia de que Napoleão invadiu o país, sendo assim, o duque de Wellington parte imediatamente com suas tropas, onde inevitavelmente muitos morrerão no campo de batalha ainda vestidos com os uniformes de gala.

Contrariando as exigências da época, encontra-se no famoso baile os Trenchard, família que fez fortuna com o comércio, e apesar de ter dinheiro suficiente para uma vida boa, James Trenchard não tem o status necessário para ser bem visto na sociedade, afinal ele é um descendente de comerciantes. Sonhando com a tão desejada ascensão social, James, planeja um casamento para sua filha Sophia com Edmund Bellasis, porém, toda essa ambição mudará drasticamente o futuro das duas famílias de forma impactante.
Após mais de duas décadas, a guerra e os mal entendidos ainda estão presentes na memória das duas famílias, só que agora um segredo vem trazendo tormento para os Trenchard, juntamente com as lembranças de Sophia e o motivo de sua morte. Quando a esposa Anne Trenchard resolve reabrir feridas do passado, ela acaba desencadeando uma trama movida por sentimentos e ambições.

A narrativa de Julian Fellowes flui muito bem, tanto que o leitor se vê envolvido naquele momento histórico, onde há vários fatos reais, como a Batalha de Waterloo, mesclados na ficção, e na minha opinião, essas passagens históricas enriqueceram em muito a obra, pois, dá aquela sensação de veracidade. A trama se desenrola alternando as histórias das duas famílias e a revelação de um segredo que as une, conforme os acontecimentos de 1815 vão sendo apresentados sob uma nova perspectiva, o futuro dos Trenchard e dos Bellasis vão tomando outro rumo, o caráter de alguns personagens são revelados e essas duas famílias vão se recuperando de décadas de sofrimento.
O que de longe mais me agradou foi a forma que o autor conduziu a história, onde ele aborda com maestria a história das duas famílias em um só momento histórico, de forma que os dois assuntos parecem fundir um no outro e torna-se um só. Não posso deixar de mencionar também sobre os personagens, que foram muito bem construídos, e apesar da grande maioria serem imperfeitos e ambiciosos, podemos perceber que acima de tudo eram simplesmente humanos que a seu modo tentava sobreviver e se dar bem naquela época.
O misterioso segredo que circula toda a obra deixa a leitura super agradável e fluída, de forma que quando ele começa a ser desvendado dá aquele friozinho na barriga, e inclusive, fiquei pensando com alguns leitores conseguiram ler o e-book semanal, pois, eu devorei a obra de uma só vez!
Enfim, Belgravia foi uma leitura que muito me agradou, acredito até que tenha sido uma das melhores desse ano. Se você é fã de romances de época não pode deixar de ler esse livro!
Leitura mais que recomendada!


site: http://coisasdediane.blogspot.com.br/
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Kris Monneska - Conversas de Alcova 29/08/2016

Um folhetim <3
Belgravia é um romance histórico, devido ao gênero literário e não no sentido de narrar uma história de amor que se passa no século passado, embora a história de amor sirva como um forte pano de fundo nessa narrativa e seja a base inicial para o desenvolver de toda essa trama.

A história se divide em duas partes e começa no ano de 1815 na Bélgica, às vésperas da batalha de Waterloo e nos apresenta aos membros da família Trenchard. James Trenchard um comerciante em ascensão e cheio de ambições. Anne sua esposa, uma mulher sensata e consciente de sua posição social, que não era vista com bons olhos da época, diferente do marido e os filhos Sophia e Oliver, dois jovens criados com requintes de uma grandeza social que o nome de sua família não dispunha. Nessa época Oliver é apenas um jovem menino, mas Sophia é uma jovem encantadora e espirituosa de 18 anos e beleza estonteante, que indo contra os costumes da época é cortejada por Lorde Belassis, o futuro duque de Brockenhurst e é devido a esse envolvimento e as consequências da batalha de Waterloo que se origina a parte dois dessa trama.
Agora o ano é 1840 e o cenário é Belgravia, uma nova área residencial desenvolvida para abrigar luxuosamente os membros da sociedade londrina, passaram-se 25 anos desde a famosa batalha de Waterloo, mas para duas famílias em especial essa batalha trouxe consequências diferentes e é entre essas duas famílias. os Trenchard e os Brockenhurst que nós vamos acompanhar o desvendar de vários segredos e escândalos.

Belgravia é uma obra complicada de se resumir sem dar spoiler, uma vez que o minimo detalhe já pode revelar demais, por isso acho melhor trazer agora as minhas considerações sobre a obra.
A Escrita do Julian Fellowes me cativou completamente, já fazia um bom tempo que eu não lia um romance histórico com esse estilo e foi maravilhoso matar as saudades. A obra é escrita de uma maneira mais folhetinesca, com vários núcleos de personagens, que vão da nobreza aos empregados, e cada um desenvolve as suas próprias histórias que interligadas nos conduzirão ao desfecho da trama principal.
Seguindo mais ao estilo dos romances históricos clássicos do que aos modernos, Belgravia é uma volta as raízes do gênero. Além e nos trazer um viés completamente realista do que foi a vida na corte inglesa naquela época. Os embates entre a nobreza, que previa o declínio da monarquia, e a burguesia emergente, que muitas vezes detinha mais posses, mas ainda assim era hostilizada pelos que detinham títulos. Uma vez que na época o comércio não era visto com bons olhos, assim como o enriquecimento devido ao trabalho. Ainda bem que os tempos mudam.

Com uma escrita simples, sem muitos floreios e de fácil entendimento Julian Fellowes nos conduz por sua narrativa a qual devoramos capítulo após capitulo incessantemente, em busca da verdade e do desfecho que o autor trará a sua narrativa. Essa que é tão cativante e arrebatadora, com seus personagens muito bem desenvolvidos, e suas tramas tão bem estruturadas e intrincadas. A Narração é leve, mas nos conecta completamente com a história que ainda nos premia com 'plot twiters' de tirar o folego, até culminar num final fabuloso.

A Edição da Intrínseca está com uma estética incrível, traz uma capa azul levemente aveludada e detalhes dourados, condizendo em tudo com as referências da obra. A diagramação também não deixa a desejar, a tipografia escolhida foi usada em um tamanho agradável e aliada as folhas amareladas facilitam bastante a leitura, a revisão está impecável.

Quero agradecer a Editora Intrínseca pelo convite para participar dessa ação, foi um prazer fazer essa leitura e conhecer a escrita do Julian que foi uma maravilhosa surpresa.
Recomendo a leitura sem dúvidas, principalmente aos amantes de clássicos históricos, essa é sem dúvidas uma obra que lhe trará um reencontro deleitoso com o gênero.


Espero que tenham curtido a resenha, Beijos!
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Ana Luiza 02/09/2016

Um romance intrigante e viciante
A HISTÓRIA
É 1815 e a guerra parece alterar os ânimos dos nobres e ricos em Bruxelas. As rígidas regras sociais parecem não tão rígidas assim e, diante da ameça de sofrimento e morte, todo querem aproveitar cada minuto da vida. E os jovens Edmund Bellasis e Sophia Trenchard não são diferentes. Os dois são charmosos, bonitos e encantadores, perfeito um para o outro se ele não fosse nobre e, ela, filha de um comerciante. Contudo, mesmo com o receio de suas famílias, Edmund e Sophia não escodem seu afeto e intimidade, o que choca todos os nobres presentes no grandioso baile da tia de Edmund.

“Sophia vivia em um sonho, como o pai, e os sonhos poderiam colocar uma pessoa em apuros, se não tomasse cuidado.” Pág. 16

Contudo, a fofoca do belo nobre apaixonado pela moça inadequada acaba sendo esquecida diante da tragédia que se segue. No dia seguinte ao baile acontece a que se tornaria famosa Batalha de Waterloo. Mesmo tendo vencido, os ingleses lamentam pelas grandes perdas, muitos soldados, ainda vestidos com as roupas do baile, acabam morrendo no confronto, inclusive Edmund, algo que ficará marcado para sempre tanto na família do rapaz quanto na de Sophia.

Vinte e seis anos depois, o romance de Edmund e Sophia ainda assombra suas famílias. Os pais do garoto, Caroline e seu marido Peregrine Bellasis, perderam o sentido da vida quando perderam seu único filho e agora precisam se contentar em ver o título, a herança e todo o legado da família Bellasis ser passado para John, seu sobrinho arrogante e ganancioso. James e Anne Trenchard também tentam esconder sua decepção, pois o filho mais novo deles, Oliver, não se interessa pelos negócios da família, e se casou com Susan, uma garota irritante e mimada que só quer ascender socialmente. Mas, mais do que lamentar a perda de Sophia, que morreu pouco depois de Edmund, James e Anne guardam um segredo e arrependimentos profundos.

Entretanto, mais do que tristeza, os Bellasis e os Trenchard guardam desprezo uns pelos outros. Caroline não suporta que seu filho tenha sido seduzida por Sophia e que sua família burguesa tenha prosperado ainda mais nos vinte anos que se passaram. Já Anne odeia lembrar que sua filha foi enganada por Edmund, que forjou um casamento com a garota apenas para tê-la em sua cama. Contudo, Anne se odeia ainda mais por, vinte anos antes, ter entregado o filho dos dois para ser criado por desconhecidos. A mulher não suporta mais carregar a culpa por ter abandonado o neto e, um dia, vendo a tristeza de Caroline por ter perdido seu filho, Anne acaba revelando esse segredo para ela. Assim, as duas famílias acabam se entrelaçando em uma trama de intrigas, segredos e mentiras em meio aos bairros mais nobres de Londres. Inveja, ganância e desejo de vingança também entrarão na história, assim como a saga de um amor impossível e de redenção.

CONCLUSÕES FINAIS
Belgravia é um romance de época agitado e simplesmente perfeito. A história de amor é apenas pano de fundo para uma trama intrigante, recheada de segredos, mentiras, ambição e paixões obscuras. Um livro com personagens que soam reais e que nos fazem refletir sobre a natureza humana e os sentimentos que nos movem diariamente, Belgravia é cativante e emocionante do início ao fim, uma leitura que tensa, mas bela. Quem curte romances de época, assim como dramas excitantes, vai amar tanto o livro quanto eu. Belgravia foi uma leitura gostosa e viciante, que me fez torcer para o livro virar série de TV e que me deixou ainda mais louca para ver Downton Abbey! Também estou curiosa para ler mais livros do autor!

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2016/09/resenha-belgravia-julian-fellowes.html
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Larissa Benevides 04/09/2016

Resenha: Belgravia
A ideia de Fellowes era trazer um romance estilo folhetim vitoriano. Assim, a cada semana um ebook seria lançado com um capítulo novo da história. Da mesma forma que uma série de TV, você teria que aguardar a semana passar para saber o que aconteceria com os personagens.

No final de 11 capítulos o livro físico então seria publicado e lançado para aqueles que quisessem ter a sua obra na estante.
"O passado, como já foi dito tantas vezes, é um país estrangeiro no qual as coisas eram feitas de forma diferente."

Belgravia traz a história de duas famílias que foram unidas por um segredo. O livro começa mostrando Sophia, filha do casal Anne Trenchard e James Trechard, entusiasmada com um convite para um baile com a condessa. Seu pai é um comerciante influente na sociedade, mas mesmo assim o convite é inesperado pelos pais, pois somente os nobres são convidados para esses bailes.

Com bastante descrição dos locais e costumes, sofremos a imersão nessa época e facilmente consegui montar os cenário e personagens em minha mente. Além disso o autor traz um pouco da história para esta ficção.
Resultado de imagem para a batalha de waterloo
Atores Vestidos como soldados britânicos em celebração dos 200 anos da batalha de Waterloo
O baile da condessa Richmond foi no dia 15 de junho de 1815, há mais de 200 anos atrás, em Bruxelas. Conhecido, pois ao final do baile todos os jovens saíram para batalha de Waterloo, ainda vestidos com trajes de gala.

De volta ao livro, temos Sophia apaixonada pelo lorde Bellasis e o jovem se mostra igualmente apaixonado. Porém, a mãe da jovem tenta fazer com que a filha entenda que o casamento entre um futuro conde e a filha de um comerciante seria uma coisa impossível.
"Havia momentos em que Anne Trenchard ficava irritada com os filhos. Eles sabiam muito pouco da vida, apesar do ar de superioridade. Tinham sido mimados desde a infância, estragados pelo pai, até que ambos tomaram a própria boa sorte como garantida e mal pensavam nela. Eles não sabiam nada sobre a jornada que seus pais haviam empreendido para atingir a posição atual, enquanto a mãe se lembrava de cada mínimo passo em terreno pedregoso."

Após o baile Edmund Bellasis segue para a batalha e deixa Sophia totalmente transtornada. Infelizmente o lorde não sobrevive e pouco tempo depois Sophia também falece. A jovem morreu durante o parto de um filho de Bellasis.

Então já podemos imaginar como esta notícia abalara a família Trenchard. Tentando a ascensão social, o pais de Sophia resolveram levar a filha para longe evitando a mancha em seu nome. Segundo a garota, Bellasis teria enganado com um casamento falso, assim o bebê que ela teria seria um bastardo e o nome dos Trenchard seria manchado.

A jovem morre logo após o parto e seu filho é entregue para ser cuidado com um conhecido de seus pais, o Sr. Pope e Sra Pope, casal que infelizmente ainda não tinha filhos.
"Anne respirou fundo para se acalmar e se levantou. A casa que a esperava era do tipo clássico e esplêndido, parecia um bolo de casamento, e tinha passado os últimos vinte anos sendo construída na recém-batizada Belgravia."

20 anos depois, seu pai, James Trenchard, já tem uma posição social mais elevada mas ainda assim não pode ser confundido com alguém da nobreza. Morando em Belgravia que era um bairro chique que ele mesmo ajudou a construir.

A trama gira em torno das duas famílias: Trenchard e Brockenhurst. Os conde Bronckenhurst e condessa Bronckenhurst são os pais de Edmund Bellasis. Sofrem por não ter nenhum herdeiro e ter que deixar tudo para seu sobrinho John, filho do irmão do conde Bronckenhurst.
"O entretenimento favorito de John não era jogar [...] preferia a companhia das mulheres... quanto mais bonitas, melhor. Em se tratando de senhoras respeitáveis, ele tendia para as casadas. Esposas entediadas eram mai propensas a ceder e, tendo feito isso, não ficavam em posição de pedir mais do que ele quisesse dar."

O fato de não ter nenhum herdeiro deixava o casal mais triste ainda porque sabiam que seu sobrinho era um interesseiro e gastava sua herança sem o tio ainda nem ter morrido. A verdade é que os irmãos Brockenhurst não se davam bem e a cada passagem em que se encontram fica mais claro este sentimento negativo.
"Peregrine olhou para ele, mas não respondeu. Nunca gostara de seu irmão Stephen, nem mesmo quando eram crianças. Talvez fosse por seu saudável rosto rosado. Ou pelo fato de que ele chorava muito, demandando atenção infinita. Houve uma irmã depois dos meninos, mas lady Alice não tinha nem seis anos quando foi levada pela coqueluche. Como resultado, Stephen, que era apenas dois anos mais novo que o irmão, tornara-se o bebê da família, um papel que sua mãe acabou incentivando bastante"

Anne Trechard, em um momento de solidariedade, conta para Caroline Bronckenhurst que sua linhagem não estava perdida, Bellasis teve um filho. Ambas são avós de um jovem de 20 e poucos anos, filho de Edmundo e Sophia. A partir desse momento que toda a história se desenrolará. Quanto tempo para que esse segredo mude completamente a vida dos envolvidos? E como ele vai influenciar a vida de pessoas próximas dos envolvidos também!?
"O fato é que ela tinha contado um segredo de magnitude inimaginável, um segredo que poderia lhes causar danos ilimitados, para uma completa desconhecida, uma mulher sobre quem sabia muito pouco ou nada. Ao fazer isso tinha dado a lady Brockenhurst a munição para derrubar toda a própria família. A pergunta era: essa munição seria usada?"

Mais do que um romance de época, Belgravia traz todas as intrigas, fofocas, segredos revelados e mentiras que uma novela traz para um telespectador. Acredito que a forma que o autor escreveu de maneira direta tornou esse livro tão interessante e de rápida leitura.

Até mesmo os personagens secundários tinham tramas interessante, por isso nem acredito que posso chamá-los dessa forma. rsrsrs
"Por que, por um erro de nascimento, Peregrine morava em um local tão esplêndido, enquanto ele tinha que se contentar com uma casa apertada e suja? Não era de admirar que apostasse, pensou Stephen. Quem não apostaria se a vida tivesse lhe dado um golpe tão amargo?"

Muitos planos secretos, romances escondidos, mentiras, descobertas, investigações e fofocas. Além de nos levar para Londres com as descrições dos locais e para época com a descrição das vestimentas e costumes.

A Intrínseca tem uma área reservada para o livro onde você pode ver os vídeos do autor explicando algumas de suas ideias e também baixar o primeiro capítulo do livro. Vou deixar o link Aqui.

O autor também escreveu a série de época Downtown Abbey e eu já coloquei na minha lista do Netflix. Para aqueles que também se interessam, a Netflix tem até a 5ª temporada e no total são 6 (a séria já foi finalizada).
"A ambição, a inveja, a raiva, a avareza, a bondade, o altruísmo e, sobretudo, o amor sempre foram e sempre serão poderosos a ponto de motivar nossas escolhas."

site: http://www.sociedadedosleitores.com.br/2017/09/resenha-belgravia.html
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Bru | @umoceanodehistorias 05/09/2016

Belgravia é um romance histórico um pouco diferente do que estamos encontrando atualmente. Nessa obra o foco principal está nas intrigas e na descoberta de um segredo que mudará completamente a vida de muitas pessoas. O livro é divido em duas partes, o ano de 1815, às vésperas da Batalha de Waterloo, e o ano de 1840, quando Belgravia já estava construída.

O ano é 1815 e as regras tão rígidas à época ficaram um pouco de lado para que jovens pudessem aproveitar o momento antes de partir para a batalha. É isso que acontece com Sophia Trenchard e Edmund Bellasis. São dois jovens que estão extremamente apaixonados e não conseguem esconder isso. É por conta dessa paixão, que Sophia e seus pais, James e Anne, são convidados para o baile da duquesa de Richmond, tia de Lorde Bellasis. Os convidados estão se divertindo, mas Napoleão escolheu aquele momento para estourar a batalha. Mortes acontecem e a perda de pessoas queridas é inevitável.

“Ela estava naquele período da vida pelo qual quase todo mundo deve passar, quando a infância terminou e uma maturidade falsa, sem os impedimentos da experiência, dá à pessoa a sensação de que tudo é possível, até que a chegada da idade adulta prova que definitivamente não é.”

Agora, o ano é 1840 e o cenário passa a ser Belgravia, uma cidade que foi desenvolvida com muito luxo para abrigar membros ricos da sociedade londrina. Se passaram 25 anos desde a famosa batalha de Waterloo, mas, até hoje, as pessoas que estavam naquele famoso baile são questionadas de acontecimentos e guardam segredos e feridas em seu âmago.

A vida das famílias Bellasis e Trenchard mudou completamente. Agora, 25 anos depois da batalha, muitos segredos – que muitos não imaginavam – começam a vir à tona e intrigas são formadas.

É apenas isso que posso dizer da história, pois, qualquer outra informação, revelaria demais e faria a história deixar de ser instigante. A primeira coisa que me agradou nessa obra foi a escrita do Julian Fellowes, ainda não conhecia seu trabalho (sim, vivo debaixo de uma pedra) e fiquei encantada com o que li. O contexto histórico de Belgravia é incrível e as descrições que o autor fez, me fizeram sentir naquela época vivendo com aqueles personagens.

A narrativa ocorre em terceira pessoa e isso foi essencial para que o leitor pudesse acompanhar todos os núcleos de personagens sem ficar perdido. Temos desde os acontecimentos com membros de ricas famílias até o que os empregados conversam enquanto seus patrões estão dormindo ou em um baile.

O segredo nos é apresentando no começo da leitura e permite que acompanhemos o que as pessoas interessadas fazem para tentar descobrir. Desde suborno até roubo de itens, os personagens fantasiam sobre as mais diferentes possibilidades e isso, de certa forma, é engraçado, pois quase ninguém chega perto da verdade.

Com relação aos personagens, existe um, em particular, que me incomodou muito, pois ele se mostrou bastante machista e o sabe tudo. Todas as vezes que ele aparecia, eu sentia vontade de sacar uma arma e mata-lo. Apesar disso, é notável que a construção dele foi muito bem-feita, como todos os outros personagens.

Além das intrigas também temos, em segundo plano, a presença de um romance proibido, mas não vou dizer entre quais personagens, para que vocês descubram quando ler.

“(...) eu enfrentaria dragões, andaria sobre carvão em brasa, entraria no Vale da Morte, se achasse que teria alguma chance de conquistar seu coração.”

Em suma, Belgravia é um livro com uma edição linda, bem revisado e com uma história que me agradou em todos os sentidos e que foi impossível largar, pois a necessidade de saber que rumo tudo tornaria me deixou extremamente ansiosa. Recomendo a leitura de olhos fechados.

Gostaria de deixar meu especial agradecimento à Editora Intrínseca por ter me convidado para participar dessa ação e ter me dado a oportunidade de ter lido essa incrível obra.

site: http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/2016/09/resenha-belgravia-julian-fellowes.html
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a.bookaholic 28/10/2016

Eu adoro esses livros de época bem caracterizados e Belgravia não deixou nada a desejar! Com uma descrição perfeita da época e costumes, somos conduzidos por uma complexa rede de intrigas que une duas famílias na arrogante sociedade londrina do século XIX.

James Trenchardt é um comerciante ambicioso em busca da ascensão social. Uma das artimanhas usadas para isso foi incentivar a própria filha cair na conversa de um aristocrata chamado Edmund Bellasis. Edmund e Sophia casaram em segredo. Alguns dias depois, Edmund morre durante uma batalha, deixando Sophia se descobrir sozinha, grávida e com uma certidão falsa de casamento.

Se em pleno 2016 mães solteiras já são julgadas, imagine em 1816. Por isso, a família escondeu a gravidez de Sophia e entregou o bebê à uma família de clérigos assim que nasceu. Tudo ocorreu como planejado, com exceção de um detalhe: Sophia morreu durante o parto.

Vinte e cinco anos depois, os Trenchardt finalmente alcançam a tão desejada ascensão social. Conseguiram subir na vida através de investimentos em construções, sendo responsáveis por erguer diversas cidades. E, agora que os Trenchardt vivem à margem da aristocracia (à margem, pois para ser um aristocrata não basta ser rico; é necessário uma linhagem), inevitavelmente Anne Trenchardt encontra Caroline, mãe de Edmund.

Um dia, Caroline comenta a tristeza da morte do único filho e Anne, após muito titubear, resolve revelar que elas possuem um neto bastardo em comum. Apesar de duvidar do que a mulher está falando, Caroline mantém uma pulga atrás da orelha. Indo atrás de informações, consegue encontrar o neto, que é praticamente uma cópia do filho. A descoberta desse rapaz e a insistência de Caroline de colocá-lo no círculo social gera burburinhos e especulações.

Aos olhos da sociedade em 1841, não haveria problema no fato de ter um homem ter um filho fora do casamento. Mas uma mulher seria chamada de prostituta. Com esse impasse, as famílias mantém um pé atrás ao decidir se revelam ou não a real identidade de Charles. Enquanto isso, a inveja se alastra entre membros dessas famílias, que farão o que custar para retomar a normalidade de suas vidas arrogantes.

Essa história é surpreendente e nada é o que parece! Praticamente devorei as últimas 150 páginas, não consegui parar de ler até descobrir o que aconteceria!
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Suelen Mattos 06/09/2016

Foi além das minhas expectativas!

Eu sabia que o autor Julian Fellowes era o criador da série Downton Abbey, pela qual sou apaixonada, portanto mal podia esperar para conferir Belgravia. Fui cativada imediatamente pelo enredo, mas não imaginava que eu me apaixonaria tanto por esse livro como me apaixonei.

Belgravia é um bairro real de Londres — um dos mais ricos do mundo, localizado próximo ao Palácio de Buckingham — e é ali que se passa a história. Podemos acompanhar a ascensão dos Trenchard e como uma noite alterou o destino de todos, para melhor ou para pior. Mas apesar do foco neles, o livro tem vários outros personagens maravilhosos, complexos. E o autor soube trabalhar muito bem as tramas de todos eles, desde os empregados até os mais ricos do lugar. São várias situações paralelas, envolvendo pessoas de diferentes índoles e classes sociais, interligadas por um segredo. Tudo foi retratado com maestria, sem sobrecarregar a história, nem deixá-la confusa. A dinâmica foi bem parecida com a de Downton Abbey, apesar da história ser completamente diferente. Outra coisa em comum com a série é a presença de mulheres fortes. Elas reinam na trama, independente da idade. Numa época em que tinham poucos direitos, elas mostraram o poder da inteligência associada à determinação. Simplesmente incrível!

O livro ainda é rico em dados históricos e costumes da época, inseridos na história de forma muito natural, sem tornar a leitura entediante por causa disso. Ainda tem uma boa dose de escândalos, mentiras, mistério e suspense por conta do grande segredo que assombra a trama, o que aliás rende várias intrigas, armações e reviravoltas incríveis. E, mesmo não sendo o foco da história, ainda tem um toque de romance, singelo, mas essencial para que tudo se encaixe com perfeição. É um livro completo!

Eu já imaginava que Belgravia seria uma boa história, mas ela foi muito além das minhas expectativas. Um livro inteligente, criativo e surpreendente, cativante do início ao maravilhoso fim. E que final perfeito ele teve, fechadinho, sem pontas soltas. Super-Hiper-Ultra-Mega-Power recomendado. Esse eu assino embaixo, em cima, do lado, do outro...



Quer ler a resenha completa e saber mais sobre a história, além de ter acesso a materiais extras? Então visite o blog ROMANTIC GIRL:

site: http://su-romanticgirl.blogspot.com.br/2016/09/julian-fellowes-belgravia.html
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@biaentreleituras 07/09/2016

A jovem Sophia Trenchard fica radiante de felicidade quando recebe o convite para o baile da duquesa de Richmond. Um baile em que somente as grandes personalidades estariam presentes. A família dela não era integrante da alta sociedade, pelo contrário, era filha de um comerciante ambicioso (James Trenchard) que havia se tornado o principal fornecedor de suprimentos do duque. Se não fosse pelo seu envolvimento com o Lorde Bellasis (sobrinho da duquesa), jamais teriam sido convidados.

A mãe de Sophia (Anne Trenchard) estava preocupada com essa proximidade dos dois, tinha receio de que a filha fosse iludida por um casamento que jamais aconteceria, pois a posição social de Edmund Bellasis, o próximo duque, não lhe permitiria casar com a filha de um comerciante. Mas Sophia acreditava fielmente no amor que havia entre eles e, nem por um momento, duvidou das palavras de seu amado.

Na grande noite do baile, todos estranharam a presença da família Trenchard mas ninguém contestou as intenções da duquesa ao convidá-los. Seu sobrinho havia pedido o convite para a família e ela concedeu, mas quando percebeu que era a família do comerciante, não ficou satisfeita com o sobrinho mas já era tarde e não queria um escândalo. A noite seguia conforme o planejado, até que uma notícia ruim chegou, mudando o destino de todos os convidados.

Napoleão havia surpreendido a todos com a sua aproximação repentina, todos os soldados precisaram sair às pressas do baile para entrarem em batalha. Quando Sophia viu que Edmund seguiria com eles ficou desolada, mas sua mãe percebeu algo muito estranho no comportamento da filha, algo que ela não saberia dizer o que era mas, com certeza, era muito além do que a filha havia dito até o momento.

Após esse episódio, começa a segunda parte da história. Mais de vinte anos se passaram e a terrível noite daquele baile nunca foi esquecida, ficaria marcada para sempre. No confronto, muitos homens morreram, alguns deles estiveram no baile minutos antes e foram encontrados com as roupas da festa.

Agora o ano é 1841, as famílias de Sophia e Edmund não haviam se encontrado desde o triste acontecimento. Muitos segredos foram escondidos, mágoas foram guardadas e um sofrimento sem fim para ambas as famílias era vivido por décadas. Os tempos são outros, mas o inevitável momento das revelações estava se aproximando e as duas famílias não poderiam continuar indiferentes. Reviravoltas estavam por vir e tudo o que achavam saber poderia mudar a qualquer instante.

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Kamilla 09/09/2016

Uma grata surpresa!
Belgravia é um romance de época, cheio de surpresas.
Em 1815 começa a história e é pelo que acontece nesse ano que o restante da trama irá se desenrolar. É nele que conhecemos e temos a primeira impressão dos personagens. Conhecemos a Sophia Trenchard que é uma jovem, destemida, bela e apaixonada... mas que é filha de um comerciante, que naquela época nunca se casaria com alguém de títulos. Mas quem disse que a sociedade pode determinar a quem e como amar? Ela se envolve com o Lorde Bellasis. Nunca a família Trenchand foram convidados a ir em um baile, mas graças a Sophia isso acontece. O Edmund Bellasis consegue o convite para os três, para o baile oferecido por sua tia. Eis um grande acontecimento e não foi o baile, mas no mesmo dia, um pouco mais tarde do início do evento... Napoleão e suas tropas invade o país e a maioria dos convidados, dentre eles o Edmund, irão ter que lutar. Depois disso, tudo muda. Se você imaginava que a trama iria se desenrolar na relação "impossível" entre o Lorde e a filha do comerciante, desconsidere isso. Totalmente. Antes do baile, Sophia casou escondida com o Edmund, e descobriu no dia do baile que era um amigo dele que haviam efetivado o casamento, de imediato ela juntou as peças e teve certeza que tudo não passou de uma farsa dele, pra poder tê-la.

O Lorde Belassis faleceu na batalha... e a Sophia pouco tempo depois do falecimento do Edmund descobrira que estava grávida e veio a falecer no momento no parto. Os pais da Sophia, Anna e James Trenchard, resolvem levá-la para longe, pra poder ter o filho e assim não manchar a imagem dela. Após o nascimento (e morte de Sophia) já haviam acordado dar a criança para um casal conhecido dos Trenchard.

Em 1840, anos se passaram desde do falecimento do casal (Sophia e Edmund). A Sra Trenchard, Anna, encontrou a mãe do Lorde Bellasis e por ela sentiu uma empatia, visto que a mulher tinha perdido seu único filho. E resolve contar o segredo de anos. A história como um todo gira em torno desse segredo, que antes era só dos Trenchards, depois também vira dos Bellasis. E deixa a dúvida em toda sociedade daquela época pelo interesse dessas famílias.

Esse é o maior segredo das famílias, mas também a chave mestre pra por fim em todas aflições, dores, desentendimentos e mal entendidos. Esse é o prato principal da trama, mas o autor foi muito feliz em toda a construção da trama... então caro leitor, não é apenas isso que encontramos em Belgravia. Tem um pouco de tudo, tem ódio, drama, suspense, outros segredo, escândalos e romance.

Devo admitir que sempre que leio um romance de época fico ansiando por um romance arrebatador entre dois mocinhos, uma trama clichê? sim, eu gosto. Mas esse livro foi bem mais que isso, tem romance proibido sim, mas não é o foco... O autor te apresenta tanta coisa que você mal percebe a falta de romance no livro e quando enfim acontece, você fica suspirando. E antes que perguntem, o romance é entre o Charles Pope e Maria Grey, uma jovem audaciosa e que não abaixa a cabeça por que é mais conveniente pra sociedade ela casar por status e não por amor. É do tipo de personagem que você gosta de cara, inteligente e determinada.

Belgravia é um livro ótimo de ser lido e apreciado, tem personagens ótimos, bem construído e reais. Você consegue visualizar defeitos, mas você vai gostar deles do mesmo jeito, afinal são humanos. A ambientação também está impecável, o que é um ponto importantíssimo, já que se trata de um livro de época. A narrativa como um todo é viciante.

Sobre os detalhes: A capa é linda, com detalhes mais lindos ainda. O livro tem 432 páginas, divididos em 11 capítulos - que inclusive a Intrínseca publicou os capítulos separados em e-book. Geralmente capítulos extensos me deixam um pouco cansada e isso não aconteceu com Belgravia. O espaçamento interno está ótimo, e não encontrei nenhum erro de digitação ou gramática.

Comentário final: Indico a todos. Se você gosta de romance de época, vai amar, mas se não curte muito vai gostar também, porque a trama está bem recheada e vai conseguir te fisgar.

site: http://www.lendoeapreciando.com/2016/09/resenha-belgravia-julian-fellowes.html
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Na Nossa Estante 10/09/2016

Meu primeiro contato com Belgravia foi ao saber que a Editora Intrínseca estaria lançando os capítulos do livro online. Uma forma de nos fazer acompanhar a história como um folhetim e adorei a ideia. Ler um capítulo por semana é leve, divertido e nos instiga a acompanhar a história! No entanto, ter o livro completo em mãos me ajudou na ansiedade de saber sobre toda a trama!

Belgravia tem 11 capítulos em uma narrativa fácil e ao mesmo tempo com personagens com boas camadas de profundidade, algo já bem conhecido do autor Julian Fellowes, criador da série Downton Abbey. Em meados de 1840 a sociedade precisa aprender a conviver com uma nova classe emergente por conta da Revolução Industrial e para os mais nobres e esnobes isso não é muito fácil. O primeiro capítulo, Dançando para a batalha, que está disponível online, mostra Sophia e Edmund, um casal de classes sociais diferentes, protagonistas de uma tragédia logo ao início do livro. Depois disso, toda a história é desenvolvida pelas consequências do ato do casal, com narração de outros personagens, mas principalmente de James e Anne, país de Sophia, 25 anos depois do ocorrido.

Anne é uma mulher que, apesar do dinheiro conquistado pelo marido no comércio, não é deslumbrada. Pelo contrário, a matriarca não se sente como as outras damas, como se seu lugar no fosse com elas. No entanto, o novo status do seu marido a obriga participar da alta sociedade. Já James é quase o oposto, deslumbrado com a nobreza, o pai de Sophie sempre quis reconhecimento. Já a família Brockenhurst, de Edmund, é o estereótipo da aristocracia, que só pensa em dinheiro e aparências. Entretanto, todos os personagens, sem exceção, mostram complexidade expressando um realismo incrível em que a humanidade deles é retratada com excelência. Não temos mocinhos ou vilões, todos cometem seus pecados, todos sofrem, todos podem ser odiados e amados, menos Charles e Maria, que possuem caraterísticas de heróis de romances.

Charles é trabalhador, esforçado e Maria gosta do rapaz mesmo sabendo que ele não é tão importante na sociedade como seu noivo. Em se tratando de Anne, é difícil não se simpatizar com a personagem, com sua determinação e inteligencia, mas a senhora cometeu atos que apensar de se arrepender condiz claramente com a sociedade da época. Já James é tão apaixonado pelo status que irrita e ao mesmo tempo nos compadece com sua ingenuidade. Claro que os Brockenhurst podem ganhar facilmente a antipatia dos leitores, mas também sofrem como os Trenchard.

Belgravia não é um romance vitoriano, apesar de ambientado no século 19, não temos como ponto de partida uma heroína sofredora, o que temos é uma trama bem desenvolvida fortemente marcada por uma narrativa de costumes. Vemos diversos pontos de vista inclusive dos empregados que julgam os Trenchard por não serem nobres. E o decorrer do enredo prende como se fosse uma boa novela televisiva em que cada capítulo parte do enredo é trabalhado. Existe claramente uma excelente construção de personagens, com núcleos secundários muito bem explorados, com tramas paralelas que se fundem ao enredo principal. No final da leitura você se sente parte da história, como se finalmente entendesse os motivos dos personagens. Tudo termina de uma maneira bem amarrada, sem pontas soltas e ainda assim ficamos com enorme gosto de quero mais!

Michele Lima

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/09/belgravia-resenha-literaria.html
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carolmndss 12/09/2016

Mais no blog Virando Amor
Belgravia, inicalmente, gira em torno de duas famílias da Inglaterra em 1815, uma é composta pelo duque e duquesa Brockenhurst e a outra pelos Trenchard. Em um baile que acontece em Bruxelas oferecido pela duquesa de Richmond, James Trenchard vê a chance de se aproximar de pessoas com o título mais elevado que ele, pois ele é um comerciante e não tem título pra esse tipo de evento. Anne, sua esposa, não gosta disso, mas não o impede, pois sabe como é importante pra ele. Então os dois, junto com Sophia, sua filha mais velha, comparecem ao baile.

Sophia se envolve com Edmund Bellasis, filho da duquesa de Brockenhurst, algo que nenhuma das famílias aprova, exceto por seu pai, que vê o envolvimento dos jovens como uma oportunidade de ascender socialmente.

Depois somos transportados para Belgravia de 1840, os Trenchard prosperaram financeiramente e um encontro entre Anne Trenchard e a duquesa de Brockenhurst vai trazer à tona um segredo que vai mudar tudo entre as duas famílias (...)

site: http://www.virandoamor.com/2016/08/resenha-belgravia-de-julian-fellowes.html
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SahRosa 16/09/2016

Resenha Exclusiva do Blog Da Imaginação à Escrita

Intrigas, traições, vingança, ambição e romance, características que marcam a história de Belgravia, um livro de época que traz um diferencial incrível, sem aquele típico clichê do gênero, a qual sinceramente me faz fugir de obras dessa temática, mas a trama de Julian Fellowes superou minhas expectativas e tive em mãos um livro intenso, envolvente e cativante. Esqueça donzelas a frente do seu tempo, apaixonadas por brutamontes grosseirões, em Belgravia teremos uma trama bem orquestrada, com ganchos ótimos e personagens cativantes, estes possuem papéis fundamentais na história, sendo tão importantes que completam nossa leitura.

Em meio a guerra, a jovem Sophia Trenchard, encontra o amor, Edmund Bellasis era tudo que ela poderia querer em seu futuro marido e não relutou em lhe entregar seu coração. No entanto, no baile duquesa de Richmond, a moça testemunha o fim de seu conto de fadas... Sophia sente-se traída, enganada e agora espera o fruto desse amor, mas como viver com essa nova realidade sem ser humilhada pela sociedade? O futuro de sua família e de seu nome esta em jogo e somente há uma única saída...

Anos mais tarde, os acontecimentos daquele fatídico baile começam a vir a tona e com ele, um escândalo que abalará toda Belgrave Square, mas será que os fatos realmente são verdadeiros, ou existe uma nova possibilidade para um final feliz? Em meio a ganância, a verdade prevalecerá! Nenhum segredo pode ficar para sempre enterrado e as ações de Sophia e Edmund terão consequências irreversíveis!

Apesar do romance ser presente na narrativa, o que realmente se destaca, é o segredo envolvendo Sophia e Edmund, em uma sociedade que presa o bons costumes e a castidade do lar, esse segredo jamais poderia vir a tona e a cada página, Julian vai nos presenteando com possibilidades impressionantes sobre isso, inúmeras vezes fiquei pensando qual seria a conclusão e não me passou pela cabeça alguns fatos envolvendo os personagens, o que torna esse segredo impressionante no final, principalmente por conta de uma revelação bombástica. Belgravia, tem aquela atmosfera gostosa de novela, mas como mencionei, sem aqueles típicos clichês, o modo como o autor descreve seus personagens e ambientes, tornam a leitura ainda mais fluída, você realmente se sente naquela época, torcendo para os personagens e até odiando alguns.

Belgravia nos mostra, que todas nossas ações tem consequências, mesmo que sejam boas, podem desencadear uma série de possibilidades, tanto positivas, quanto negativas, cabe a nós mesmo enfrenta-las e claro, nenhum segredo ficará oculto, um dia a verdade irá dar as caras. No entanto, por mais que a obra tenha sido uma boa leitura, que realmente me agradou e surpreendeu, em alguns momentos a fluidez foi se dissipando e acredito que algumas partes poderiam sim serem enxugadas para que a trama fosse mais dinâmica, mas não se deixe influenciar por este fator, afinal, Belgravia realmente é uma fascinante surpresa e nos momentos finais não consegui parar de ler, a genialidade do autor e de sua história é incrível, ouso dizer que Belgravia foi o melhor romance de época que tive o prazer de ler, a editora Intrínseca apostou em uma obra tão bem delineada, que qualquer leitor irá se encantar por essa história cheia de intrigas e escândalos, e com aquele toque magico de época.

Contando com 11 capítulos e 432 páginas, Belgravia é uma leitura que surpreendendo o leitor pela genialidade que Julian Fellowes conduziu seus personagens e suas histórias, tudo é bem amarrado e sem pontas soltas, é aquele típico livro que te cativa por sua ambientação e desenvolvimento. Para quem busca um livro que foge dos padrões comuns e que foca em sua história, segredos e reviravoltas, Belgravia com certeza será a melhor escolha, a editora Intríseca ainda nos brinda com uma edição impecável, a diagramação interna é simples, porém requintada, a capa combina perfeitamente com a trama e é aveludada, quanto a revisão, não encontrei um único erro e só tenho a dizer que quero mais Julian Fellowes que com sua escrita ótima e personagens bem planejados, ganha o leitor facilmente desde o primeiro capítulo!

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/2016/09/resenha-belgravia-julian-fellowes.html
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Tami 25/09/2016

Esta é uma história sobre pessoas que viveram há dois séculos e, ainda assim, muito do que elas desejaram, muito do que se ressentiam e as paixões arrebatadoras em seus corações, eram bastante parecidos com os dramas que vivemos agora, em nosso tempo…
Bruxelas, junho de 1815, às vésperas da Batalha de Waterloo, conhecemos a família Trenchard, composta por James, o patriarca, Anne, sua esposa, Sophia, a filha mais velha e Oliver, o mais novo. James, filho de um comerciante, viu sua vida mudar drasticamente quando conquistou a confiança do importante duque de Wellington e passou a ser o fornecedor de suprimentos do Exército naqueles tempos difíceis. Esta tarefa fez com que ele ascendesse financeiramente, mas não socialmente. Ele era um emergente; tinha dinheiro, mas não tinha prestígio. E prestígio era o que ele mais queria.

Sophia parecia ter herdado essa ambição de ser socialmente reconhecida. Então, quando a menina consegue convites para o baile da duquesa de Richmond, James vê no evento uma grande chance de socializar com as pessoas mais importantes da sociedade naquela época. Sophia, que está interessada em Edmund Bellasis, sobrinho da duquesa de Richmond, vê no evento a oportunidade de ficar perto do amado e de ser aceita como uma possível pretendente do mesmo.

Anne era a única que via os males dessa ambição. Para ela não importava ser reconhecida. O caminho para chegarem onde estavam tinha sido árduo, e só o fato de terem uma vida confortável já bastava para ela. Ela, inclusive tenta desencorajar a filha em relação ao rapaz, afinal, o que um lorde poderia querer com a filha de James Trenchard?

"Havia momentos em que Anne Trenchard ficava irritada com os filhos. Eles sabiam muito pouco da vida, apesar do ar de superioridade. Tinham sido muito mimados desde a infância, estragados pelo pai, até que ambos tomaram a própria boa sorte como garantida e mal pensavam nela. Eles não sabiam nada sobre a jornada que seus pais haviam empreendido para atingir a posição atual, enquanto a mãe se lembrava de cada mínimo passo em terreno pedregoso."

Muitas pessoas estranham a presença dos Trenchard no dia do evento, mas isso não parece perturbar James e Sophia, eles estão em êxtase. Anne, por sua vez, não poderia estar se sentindo mais desconfortável.

O luxuoso baile estava sendo um sucesso, até que o avanço de Napoleão e sua tropa interrompe os festejos. Aquela seria a última noite de muitos pais, filhos e maridos. E mesmo que os Trenchard ainda não soubessem, aquela também seria a noite que mudaria suas vidas, para o bem e para o mal.

Londres, 1841, mais de vinte anos após a Batalha de Waterloo. James Trenchard agora é um importante empreendedor e investiu seu dinheiro nas grandes obras da Londres do século XIX. Junto com os irmãos Cubitt, ele participou da construção de muitos lugares importantes e imponentes, vendo sua fortuna crescer exponencialmente. E entre estes projetos estava a famosa Belgravia, berço da aristocracia londrina.

James não é mais persona non grata, todavia, ainda não alcançou o patamar que gostaria. Mas uma desobediência de Anne traz à tona um segredo guardado a sete chaves, ameaçando destruir o pouco respeito que ele conseguiu.

"James Trenchard temia o dia seguinte. E o outro também, aliás. Ele temia todo o tempo que levaria até o escândalo explodir. Era como um relógio avançando lentamente em direção ao dia do juízo, concluiu ele, deitado na cama, olhando para a cornija branca acima. Era como a granada de um soldado esperando para estourar. Não admirava que ele não conseguisse dormir. Estava deitado havia uma hora, ouvindo o silêncio. Sabia que Anne também não estava dormindo. Deitada ao seu lado, de costas para ele, parecia rígida. Ele podia sentir a tensão dela. "

Em uma época em que o prestígio era herdado, e não conquistado, acompanharemos os desdobramentos de uma rede de segredos e intrigas que percorrerão toda Belgravia, e que transformarão para sempre a vida de todos os envolvidos.

"Pedirei para o Sr. Smyth, da Hoare, calcular e informar sua parte na herança de seu pai, minha querida, e, no futuro, você vai se comunicar com ele, e não comigo. A partir de agora, não a reconheço mais. Está à deriva e deve conduzir seu próprio barco. E você — ela se virou para Caroline, o ódio reluzindo em seus olhos — roubou minha filha e arruinou minha vida. Eu a amaldiçoo por isso."

•••••♥•••••

Belgravia foi uma leitura excelente! Como vocês já estão cansados de saber, eu sou apaixonada pelo gênero, sendo assim, quando a Intrínseca me convidou para a parceria pontual, eu não pensei duas vezes. Mas o que eu encontrei nas quatrocentas e trinta e duas páginas de Belgravia vai além. Para começar, ele é um romance histórico, não de época como eu pensei inicialmente, e sim, há diferenças. A preocupação que Julian Fellowes teve de inserir datas, fatos históricos e até mesmo personalidades da época, fez com que o livro se tornasse uma leitura extremamente crível e interessante.

CONTINUE LENDO A RESENHA NO BLOG! ;)

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