Confissões do Crematório

Confissões do Crematório Caitlin Doughty




Resenhas - Confissões do crematório


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Lais544 09/11/2020

Aqui todas as histórias são verdadeiras e creio que esse livro não deve ser indicado para aqueles que são facilmente impressionados. A história possui descrições mórbidas para os mais sensíveis ,mas também extremamente revelador para outros. O livro aborda muito mais do que métodos de embalsamento, decomposição e cremação de um corpo,mas nossa condição humana é posta em jogo.
Deborah.Lindau 31/12/2020minha estante
Tô adorando!!




Rosangela Max 12/08/2022

A morte vista por outro ângulo.
A autora explica, de forma clara e descontraída, como funciona o procedimento nas funerárias nos EUA. Também fala um pouco sobre a indústria funerária, sobre como a população encara a morte o e sobre como ocorre o processo de decomposição do corpo.
Achei bem interessante saber o que levou a autora a se decidir por esta profissão de agente funcionária. Nunca tinha lido nada sobre o tema e gostei tanto que pretendo ler os outros livros dela.
Recomendo a leitura.
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resenhasdajulia 26/03/2021

Quando Caitlin tinha 8 anos, ela teve seu primeiro contato com a morte. Ela estava no shopping e viu uma garotinha morrer após cair de uma altura de dez metros. Depois desse trauma, Caitlin passou a ver a morte em tudo, e adquiriu comportamentos compulsivos.

Aos 23 anos, ela começou a trabalhar em um crematório. Sem nenhuma experiência, ela aprendeu tudo sobre esse mundo mórbido, com a ajuda de Mike, seu chefe, e Chris, o responsável por buscar os mortos.

Cat sente-se atraída por rituais e pelo luto, e vê nesse emprego uma forma de lidar e compreender tudo isso. Ela narra o começo dos trabalhos e tudo o que encontrou, desde barbear um cadáver até cremar bebês. E tudo de uma forma muito interessante, com um toque de humor.

Estava com certa expectativa para essa leitura e não me decepcionei.
ivy! 16/08/2021minha estante
confesso que tenho um medinho desse livro... mas, adorei a resenha, ju!! instigou minha curiosidade aqui!!! :)




Rafa 12/02/2022

Desmistificador
O trabalho da autora é tentar avezar o grande público aos procedimentos funerários. Ao contrário do que possa parecer, não se trata de um livro mórbido. Doughty emprega uma linguagem divertida e didática ao texto, humanizando o conceito de morte.
Daniel 12/02/2022minha estante
Suavizar o tema MORTE não é para os fracos!


Lipe 15/06/2022minha estante
Vale a pena ler ?


Rafa 16/06/2022minha estante
Sim




Julia Agnes | @pontoparagrafoo 07/09/2021

"Em meio à vida, nós estamos na morte"
Publicado em 2016 no Brasil pela Editora Darkside, Confissões do Crematório é um livro que explica as coisas relacionadas à morte de um modo bem aberto, mas com respeito e através das palavras certas. Vemos as diferenças entre embalsamamento moderno para o egípcio, desde seu preparo à sua finalidade. Mostra os mais diversos tipos de sepultamentos que um indivíduo pode escolher, desde o enterro natural - sendo feito apenas com um invólucro orgânico que a terra absorverá -, ao enterro comum. Conhecemos ainda melhor a cremação em si e sua origem.

Ao ler os relatos de Caitlin Doughty, pude refletir como tentar abolir a morte de nossas vidas, nos faz esquecer que somos seres orgânicos, impotentes e fragmentados. Esquecer esse detalhe tão importante sobre nós mesmos, nos faz criar uma constante e falsa ideia de que somos uma espécie imortal. Isso pode ocorrer através do medo da morte, ou se manifestar através do egocentrismo do ser humano, em se achar invencível. Passamos então a negar a morte, nos escondendo dela de várias formas possíveis. Mas fazer essa escolha, só dá poder ao medo e ao desconhecimento do papel enorme que ela exerce sobre nossas vidas, já que somos constantemente motivados a realizar coisas antes de morrer.

No livro é tratado ainda como estamos frequentemente disfarçando a existência do fim, tratando este fato como um verdadeiro tabu. Algo a não ser falado, algo a ser evitado, como se isso fizesse com que nunca aconteça. Disfarçamos sua presença desde o uso de cosméticos antienvelhecimento, à como não conversamos sobre preferências para uma cerimônia final e tornar as coisas de forma menos despreparada para nossos entes queridos.

Como contém curiosidades sociológicas, filosóficas e até antropológicas para contar de forma mais leve os casos, minha satisfação foi grande em conhecer fatos históricos inclusive do Brasil e nossos índios. Fatos incríveis como rituais e ideologias, como o canibalismo existindo para fins além do habitual visto nesta relação - obter vitalidade e poder de um guerreiro -, algo que só fui descobrir através dessa leitura e de algumas pesquisas.

Por fim, mas não menos incrível, uma reflexão final da autora que representa bem o intuito com o livro e deixo como citação "aceitar a morte não quer dizer que você não vai ficar arrasado quando alguém que você ama morrer. Quer dizer que você vai ser capaz de se concentrar na sua dor, sem o peso de questões existenciais maiores (...) a morte não está acontecendo com você. Está acontecendo com todo mundo".

Recomendo à todos bons curiosos e àqueles que desejam tratar a morte como ela deve ser tratada: uma parte da vida.

Para acompanhar mais resenhas, acesse nosso instagram: @pontopararafo23
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site: https://www.pontoparagrafo.art.br/post/resenha-confissões-do-crematório
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nat 28/02/2020

Olhar diretamente nos olhos da mortalidade não é fácil. Para evitar isso, nós escolhemos continuar vendados, no escuro em relação às realidades da morte. No entanto, a ignorância não é uma benção - é só um tipo mais profundo de pavor.
MelQuezado 28/02/2020minha estante
Amooo


Rafa 15/03/2020minha estante
Há faz um bom tempo que li. Mas confesso, nunca deixei de lê-lo.
Tanto pra aprender de culturas diferentes da nossa


Rafa 15/03/2020minha estante
Em relação a morte




Jenn 06/07/2021

Não avalio mais livros que são biografias e/ou experiências pessoais porque eu escolhi ler sobre aquela pessoa, aquela vida, e não posso classifica-la como sendo do meu agrado ou não.
sobre o livro...
Achei que iria me dar novos parâmetros sobre a morte e formas de encara-la, não aconteceu.
Mas é um livro curioso e trata da morte de forma crua e real, o que eu gosto bastante. Não recomendo para quem tem estomago fraco.
Marcelina 06/07/2021minha estante
real, não faz sentido vc classificar a vida de uma pessoa




@vcdisselivros 22/09/2020

Incômodo e necessário
Falar sobre morte é sempre desconfortável, mas conhecer a rotina de um crematório pode ser muito mais.

Escrito por Caitlyn Dought, o livro apresenta ao leitor a história de vida da autora, reunindo em poucas páginas os seis primeiros anos que ela trabalhou na indústria funerária dos Estados Unidos.

As histórias são verdadeiras e as pessoas são reais, mas com nomes e detalhes modificados para preservar a privacidade.

PECULIAR

Como Caitlyn diz, a morte é a única certeza que temos na vida, então por que evitamos falar sobre ela?

?A não ser que uma celebridade ou figura pública morra, costumamos fazer vista grossa para o número demográfico de mortos enquanto ele se perde na história?.

Segundo a autora, fazemos de tudo para mascarar a morte, deixamos corpos atrás de portas de aço, necrotérios no piso inferior dos hospitais, maquiamos os entes queridos até que fiquem artificiais e muito mais.

A verdade é que quem compra Confissões do crematório precisa estar ciente de que irá ler descrições realistas de cadáveres e da morte, caso contrário essa leitura será muito forte.

INCÔMODO

Ainda que o leitor entre avisado, não pude deixar de ficar horrorizado quando o livro abordou a cremação de bebês.

Como a autora diz, ela não podia se deixar envolver emocionalmente com o que estava fazendo se não ficaria louca, mas a naturalidade com que ela trata o assunto assusta.

?Vamos lá Caitlyn, aposto que você consegue dar cabo de cinco bebês antes das cinco horas. Vamos lá, cinco antes das cinco, corra atrás dessa meta?.

RADICAL

Ainda que o livro traga muitas verdades, não consegui concordar com Caitlyn em alguns pontos, principalmente quando ela diz que os corpos deveriam apodrecer na terra a céu aberto para consumir os nutrientes que pegamos dela.

Imagine estar caminhando pelas ruas e se deparar com essa visão!

SINGULAR

Após anos ouvindo sobre o livro e a autora, assumo que estava com receio de embarcar nessa leitura, principalmente na realidade que vivemos hoje. Ainda assim, a visão de morte apresentada na obra é rica e única, mostrando-se uma verdadeira oportunidade para aqueles que querem compreender mais sobre o significado da morte.

?Quanto mais perto chegamos de entendê-la, mais perto chegamos de entender a nós mesmos?.
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Marlonbsan 17/01/2023

Confissões do Crematório
Mesmo jovem, Caitlin conseguiu emprego em um crematório na Califórnia e aprendeu muito sobre esse mundo, além de todo o dia a dia de trabalho, apresenta reflexões sobre a vida e o destino inevitável de todos os seres vivos.

O livro é narrado em primeira pessoa e possui uma linguagem simples, mas como é um texto corrido, acaba ficando com uma densidade um pouco elevada.

O tema abordado por Caitlin em seus livros é interessante e permite conhecer mais sobre o trabalho em crematórios e um pouco mais sobre a cultura e como as pessoas lidam com as situações que cercam a morte.

Além de todo o trabalho de bastidores, os processos, desde a perda de uma pessoa próxima até alguns procedimentos, como cuidados básicos com o corpo ou embalsamento, são contados em detalhes e percebemos que não é algo simples, principalmente por tratar de outros seres humanos, conhecemos também mais sobre o viés capitalista que rodeia toda a indústria funerária e seria até interessante saber mais como ocorre aqui no Brasil.

Mas o livro não fala só sobre isso, também conta a história da própria autora como parte de sua biografia e que traz informações interessantes também, já que nos aproxima e tornam as coisas mais humanas.

De forma geral, o texto busca mostrar mais sobre o tema e o desmistificar, já que não é algo mórbido, mas sim, informativo e até com senso de humor. E ao mesmo tempo traz reflexões que envolvem a vida e a morte.
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Eder Ribeiro 17/04/2021

A leitura dos livro de Caitlin Doughty é sempre prazerosa, a sua escrita contém uma ironia poética que dá leveza a sua escrita. Esse livro só não recebe 5 estrelas por duas passagem, que na minha opinião estão incorretas. Cito-as:

"Os Estados Unidos foram construídos sobre a morte. Quando os primeiros colonizadores europeus chegaram, o que eles mais fizeram foi morrer." Discordo, porque eles também mataram, dizimando quase na totalidade os nativos.

"Mais tarde, no começo dos anos 1960, o governo brasileiro chegou no território Wari? acompanhado de missionários cristãos, e os dois grupos tentaram estabelecer relações. Os intrusos levaram com eles uma série de doenças (malária, influenza, sarampo) que o sistema imunológico dos Wari? não tinha precedência para combater. Ao longo de poucos anos, três de cada cinco índios estavam mortos."

Na visão da autora, os colonizadores estadunidense foram mortos, enquanto os colonizadores brasileiro mataram. A história taí para provar que tanto na América do Norte como na América do Sul, os colonizadores dizimaram os nativos.
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Daniel 27/04/2021

Relato bem humorado que traz reflexões sobres a morte.
A forma como Caitlin Doughty, que agora é uma YouTuber, conta sobre seus relatos enquanto trabalhou numa Funerária e depois frequentou uma universidade funerária é bastante interessante. A autora relata suas experiências de uma forma bem humorada mas levando pontos bastante importantes, como a capitalização em cima da morte, a indústria funerária e a forma como outras religiões e povos lidam com a morte e com o momento da despedida. Existem algumas partes do livro que acredito que a autora se prolongou um pouco mas como um todo é uma experiência bastante interessante, principalmente pra mim que senti uma identificação pela autora em algumas visões dela em relação ao assunto. Recomendo demais!
Roberta 27/04/2021minha estante
Parece interessante!


Mirellissima1 27/04/2021minha estante
Realmente, esse livro é muito bacana! Li ele a alguns anos e além de ser lindo esteticamente é super interessante




belligna 16/07/2023

Talvez seja pesado pra algumas pessoas por conta das descrições, mas pra mim foi bem tranquilo e até divertido.
Não mudou a minha vida, mas me fez refletir e me deixou entretida.

Sobre alguns comentários que li aqui:
Gente, o livro não é um manual de como aceitar e abraçar a morte. É sobre a experiência pessoal da autora. E são relatos interessantes
Por favor, leiam livros com menos expectativa, prometo que vai ser melhor.
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Mayara.Bernardino 27/02/2020

Muito além de simples crônicas
Fiquei surpresa com este livro. Sinceramente, achei que fosse ler apenas histórias macabras, divertidas e hilárias do cotidiano de uma jovem dentro de um crematório, porém o contexto histórico, as reflexões que a autora passa em cada capítulo são sensacionais.
Não se trata apenas de crônicas da vida de alguém, mas sim de uma opinião contextualizada historicamente e teoricamente sobre a morte em várias estruturas, ou seja, a autora apresenta textos e opiniões de pesquisadores sobre como diversas culturas lidam com o que restou de uma pessoa quando ela morre.
A autora também faz várias críticas sobre o comércio funerário, onde a morte se tornou mais um bem capitalista e não mais um ritual íntimo de passagem.
Aconselho muito essa leitura, principalmente para quem quer conhecer mais sobre como se dá o processo das casas funerárias e como historicamente a morte é tratada em nossa cultura.
Simone.Amaral 27/02/2020minha estante
Oi Mayara quero muito ler este livro... ?... Adorei os comentários ?


Beatriz.Goncalves 27/02/2020minha estante
Nossa, não conhecia! Fiquei até interessada em pesquisar mais sobre ?


Mayara.Bernardino 27/02/2020minha estante
É muito legal esse livro, bem interessante!! Vale a pena conferir meninas. ;)




Raiana 14/01/2021

De morte domada para morte interdita.
Evita-se falar sobre a morte, por trazer sentimentos que geram desconforto, e levantar reflexões sobre a finitude. Nesse livro, a autora traz questionamentos interessantes a respeito do assunto, de forma descontraída, relata situações por trás da indústria funerária. O que deixa mais interessante o livro (para mim) são as ligações entre as experiências pessoais da autora, do trabalho e histórias sobre a morte em diferentes culturas. Me peguei em muitos momentos parando a leitura para pesquisar sobre alguns rituais descritos. É um livro que nos faz questionar sobre a morte de uma maneira geral, e a nossa própria finitude. Valeu a pena ler.
Su 19/01/2021minha estante
Amo tanto esse livro!




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