Resenhas - Fábrica de vespas

Raul.Pires 11/03/2018

A Fábrica de Vespas
Fala galara do meu Brasil, hoje estou aqui para falar de um livro muito mas muito perturbador, um livro que me tirou totalmente da minha zona de conforto literária, mas cá estamos nós a falar deste livro, pois somos eclécticos...O livro tem cenas bem chocantes, e violentas, e esse não é aquele tipo de livro que você pode esperar um final feliz dele, por que não terá esse final feliz e sim um final chocante e perturbador, o livro fala de um garoto chamado frank, que mora em uma ilha provinciana Escocesa, é um garoto inteligente, tem poucos amigos, é bem meticuloso e um psicopata em formação, tem uma parte que frank nos descreve como ele caça coelhos, de uma forma bem peculiar e assustadora, o livro foi lançado pela primeira vez em 1984 e aqui no Brasil saiu pela nossa querida editora DarksideBooks, com essa edição impecavel...

então aperta o play e assista a resenha compelta.

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site: https://www.youtube.com/watch?v=pvNCcF-5YKo

Gisele.Varotti 26/02/2018

Horrível
Li apenas os dois primeiros capítulos, passei os olhos pelos demais e li o capítulo final, mas, rapaz, que livro nóia e chato.

Fica só naquele cacei e matei para por as cabeças na estaca, marquei território, pus fogo no cachorro (quando li isso já me deu um ódio e repulsa desse livro), torturei o coelho, matei minha priminha, para, depois no final, usar o acidente como justificativa e desculpa para seus atos violentos. Entendo que se trata de uma mente psicopata, mas o livro poderia ser melhor, me pareceu que foi tudo gratuito e puro shock value. Talvez estava com minhas expectativas muito altas e acabei me decepcionando.

Não recomendo.

@solitude_e_books 22/02/2018

Um final surpreendente de explodir a cabeça. Achei melhor do que esperava.

Alê 24/01/2018

Decepcionante
Confesso que não esperava muito do livro e ainda assim acabei me decepcionando. A narração é cativante e eu estava empolgado com toda a psicopatologia que parecia ser bem construída. E foi. O decepcionante foi o final mal concluído que acabou destruindo todo o desenvolvimento com uma mensagem motivacional.

130lostchildren 15/01/2018

Decepcionante
Confesso que em muitas partes do livro fiquei enojado e desconfortável. O livro inteira tive raiva do personagem principal. Um menino mimado, chato e nojento. Toda vez que o Eric ligava eu ficava com mais raiva. Odeio quem faz mal aos animais. Quis o livro inteiro que os dois morressem. Terminei a leitura porque não queria abandonar, mas não leria de novo jamais.

Lídia 15/01/2018

Um ano de leitura
Eu só terminei o livro porque não queria deixar essa leitura me atrapalhar nas metas, basicamente ele só consegue ser digerível lá pela metade, final foi ok pelo nível da história. Não recomendaria esse livro pra ninguém.

Compre pela capa 07/01/2018

A LEITURA INCRIVELMENTE CRUEL DE "FÁBRICA DE VESPAS", DE IAN BANKS
ENREDO

O livro é narrado em primeira pessoa por Frank Couldhame, um adolescente incomum que persegue animais para matá-los, "por um bem maior".

Abandonado pela mãe quando criança e com um irmão mais velho internado em um hospital psiquiátrico, Frank têm somente ao pai, um homem que atordoado pelo abandono da mulher, decide não dividir seu filho mais novo com o mundo, nunca lhe permitindo sequer uma educação igual a das outras crianças.

O pai de Frank é um personagem misterioso, um homem extremamente excêntrico que sabe a medida de cada móvel da casa, e fez Frank decorá-los também. E nunca registrou o filho, tornando Frank uma pessoa "inexistente" teoricamente.

Vivendo em seu mundo isolado, Frank cria uma rede de ideologias que segue a risca, aliviando assim suas angústias. Ele acha que precisa matar animais para oferecer como oferenda à Fábrica. Não contarei sobre o que se trata a tal Fábrica, senão perderá totalmente a graça da leitura. Vocês terão que descobrir lendo ao livro.

Bom, até aqui poderíamos sentir empatia pelo jovem Frank, mas não depois de ler ao livro.

Logo no começo da narração nos é revelado pelo próprio Frank, com muita naturalidade que, quando o próprio era criança, assassinou três pessoas, mas agora opta por matar apenas animais, para seguir com suas ideologias malucas.

"Queria parecer bravo e ameaçador. Do jeito que eu devia parecer, que eu pareceria, que eu teria parecido se não fosse pelo meu pequeno acidente. Olhando para mim, você nunca diria que matei três pessoas, Não é justo."

OPINIÃO

É claro que foi isso que me chamou a atenção, fora a capa obviamente. É que eu adoro histórias sobre psicopatas e assassinos, isso me fascina totalmente. Mas calma gente, eu não sou psicopata não.

"Este é o placar até agora. Três. Não mato ninguém há anos, e não pretendo fazer isso de novo. Foi só uma fase pela qual passei".

Mais um detalhe sobre Frank: ele é extremamente machista. Ele odeia com todas as forças as mulheres. Na opinião dele, as mulheres são fracas e vivem à merce dos homens.

Além desses detalhes sombrios, o que torna o enredo cada vez mais perigoso e misterioso é o fato de Eric, irmão mais velho de Frank, ter fugido do hospital psiquiátrico em que estava internado. Ele está cada vez mais perto da ilha e de Frank, e a cada oportunidade que têm telefona para Frank para conversar. A leitura é intrigante, muito bem escrita, cruel e desconcertante, porém, não deixa de ser uma ótima leitura, com mistérios desvendados e peças se encaixando no final.

Falando no final, que final. É simplesmente inacreditável. É aquele tipo de final que te faz ficar com o queixo lá no chão. Você demora horas pra acreditar nele e dias para se recuperar. O autor foi totalmente brilhante no desfecho final da história.

Leituras a parte, a arte de capa e ilustrações que compõem o livro, o tornam uma verdadeira obra de arte produzida impecavelmente pela editora do momento, Darkside Books , é claro!

site: comprepelacapa.wixsite.com/home

Letty 28/12/2017

??????
Certo, não sei se não achei o livro tão bom porque comecei a leitura com as expectativas nas nuvens (já que até Rousseau é citado na sinopse) ou se porque ele realmente não é lá essas coisas. Acredito que Fábrica de Vespas tenha lá sua essência: adentrar à mente de Frank e acompanhá-lo nas suas reflexões não é uma tarefa fácil - e muitas vezes, angustiante. O livro gera muitas emoções, como a excitação nos momentos em que a história parece desenrolar, e o tédio, quando nada acontece. O final é realmente surpreendente, mas não sei se considero-o ridículo ou genial, no momento estou chamando ele de "????????????". Diversas vezes me encontrei dizendo mentalmente "eeeeita......" em determinadas reflexões, ou fazendo cara de nojo em relatos narrados pelo Frank - que muitas vezes eram quebradas por uma risada em resultado de comentários irônicos e desprovidos de moral ou ética que nosso estranho narrador lançava durante trágicas situações.

Enfim, não é uma leitura difícil, o livro traz reflexões legais mas que não duram eternamente na nossa cabeça porque nenhuma é novidade, apenas interessantes através do olhar de um "psicopata" (será que posso chamá-lo assim?). Vale a pena a leitura, não crie grandes expectativas e se delicie com o absurdo nessa obra de Iain Banks.

Alynne Scott 06/12/2017

Cada um tem a sua própria fábrica
Narrado em primeira pessoa, o livro passa longe de ser confiável, mas não me deixou margem para grandes desapontamentos.
Frank conduz a narrativa pelo seu mundo na ilha, suas experiências e peculiaridades, além dos pequenos delitos cometidos durante sua infância, tudo isso de forma sucinta e racional. O que pode parecer maçante para alguns, é na verdade o modo mais sensato de contar uma história que, de fato, não tem grandes momentos de ações, mas de estratégias e eventos bem calculados e executados.
Toda a raiva de Frank pode ser sentida, é difícil não simpatizar com a história de Eric e não sentir o mínimo de remorso pelo Angus.
O livro pretende e consegue levantar debates e questionamentos sobre diversos assuntos, sejam psicológicos, sociais, culturais etc. Não me pareceu uma leitura rápida, porque, creio eu, deve ser digerida lentamente, deixando que cada etapa da narrativa surta seu próprio efeito.
O final não é tão surpreendente, mas é realmente um belo jeito de quebrar muitos discursos construídos pelo Frank ao longo do livro, enquanto ele se mostra para nós da maneira que acredita ser. Mostrar as metáforas de cada evento e fazer o leitor refletir sobre sua própria condição é um dos trunfos das duas últimas páginas deste livro.
Não é uma leitura agradável ou fácil, você irá amar ou odiar, mas realmente creio que vale a pena arriscar.
Caso se identifique, procure ajuda.

Drica 04/12/2017

Livro perturbador
Eu achei o livro bem perturbador. Muitos trechos me deixaram muito assustada, com o tipo de educação que Frank e seu irmão tinham.
Muita liberdade e sem regras.
É um romance psicológico que vai deixando a gente com a sensação de que as crianças não são bem aqueles anjinhos que imaginamos...
Muito bom. Super recomendo para quem gosta de suspense.


site: http://adrianamoreiras.simplesite.com/437725983

Muninn - IG @corvosdeodin 30/11/2017

Em “Fábrica de Vespas”, acompanhamos a vida de Frank, um adolescente de 16 anos, que mora em uma ilha na Escócia com seu pai e seu irmão Eric, e possui um único amigo: Jamie.

Desde o início da narrativa, feita pelo próprio Frank, vemos que o garoto é um tanto quanto excêntrico, cheio de rituais para lá de bizarros, crenças estranhas e que, como se não bastasse isso tudo, confessa já ter matado. Ele garante que essas mortes foram apenas uma fase de sua vida e, posteriormente, seus atos de violência passam a ser apenas contra os animais.

“Uma morte é sempre excitante, sempre faz com que você perceba quão vivo e vulnerável está, mas quão sortudo é. Mas a morte de alguém próximo também dá uma boa desculpa para que você fique um pouco doido por um tempo, e faça coisas que de outro modo seriam indesculpáveis.”

Eric, o irmão de Frank, está em um hospital psiquiátrico, mas logo no início da narrativa consegue escapar e por vezes faz ligações a Frank, que trazem uma pitada extra de insanidade ao livro. O adolescente tenta esconder de seu pai que Eric está chegando a todo custo, e mantém sua rotina de esquisitices.

A família de Frank é totalmente desestruturada, a mãe o abandonou após seu nascimento, o pai é obcecado com as medidas e volumes das coisas, além de manter uma parte da casa (que ele usa como escritório) trancada, e para coroar esse misto de excentricidades Frank nunca foi registrado e jamais frequentou a escola.

Frank descreve as mortes com bastante frieza, conta em detalhes como e quando as executou, além de suas motivações, ele tem certo orgulho de cada um de seus atos. Em um dos capítulos, Frank irá descrever a tal “Fábrica de Vespas” que dá título ao livro. O capítulo que aborda mais sobre a vida de Eric e os motivos que podem tê-lo ajudado nessa caminhada para a insanidade, foi bem perturbador, e conseguiu me deixar um tanto quanto enojada (Obrigada Iain Banks, isso é algo difícil de ocorrer!).

“Nossas vidas são símbolos. Tudo que fazemos é parte de um padrão que, pelo menos em partem decidimos. O forte cria o seu próprio padrão e influencia o de outras pessoas, o fraco tem seus caminhos traçados por alguém.”

O final do livro foi totalmente inesperado, realmente inacreditável, admito ainda estar pensando nele apesar de já ter finalizado a leitura há alguns dias. Não irei me alongar demais nas explicações aqui, afinal, não quero acabar com a leitura de ninguém, apenas deixá-los curiosos.

O livro foi publicado pela primeira vez em 2016 pela editora Darkside Books, com uma capa bem intrigante assim como o conteúdo, a diagramação está muito bem feita, o tamanho da fonte é confortável para leitura prolongada e as páginas são amareladas, dando um conforto extra, além da fita em cetim amarela para marcar as páginas. Não posso deixar de citar aqui que a editora deveria ter feito uma revisão melhor do texto, uma vez que existem alguns erros.

Apesar de uma ter narrativa um pouco arrastada em determinados pontos e uma narrativa nem pouco confiável (afinal, estamos falando de uma pessoa mentalmente desequilibrada), “Fábrica de Vespas” merece ser lido para que cada leitor tire suas próprias conclusões.

site: https://clubedofarol.blogspot.com.br/2017/10/resenha-fabrica-de-vespas.html

Kelly.Dias 12/11/2017

Fábrica de Vespas

Esse foi um livro que me deixou meio O.o . É até difícil de definir o sentimento. A narrativa até que é interessante e flui bem, mas em várias partes fiquei me perguntando: ?o que to fazendo aqui? Qual é a desse menino minha gente??
ALERTA SPOILER
Trata-se, basicamente, de uma narrativa a partir do ponto de vista de um menino claramente psicopata. Ele mata animais, cria universos e faz as brincadeiras mais doentias com suas carcaças, explosivos e o que mais ele encontrar. E mesmo sendo assim ele trata as coisas sempre de forma bem racional e calculista, talvez seja isso que mais assusta. O final é beeem whatahell. Recomendo? Não sei, acho que não é um livro pra qualquer um (ainda não decidi nem se é um livro pra mim kkkk). Mas... só você experimentando pra saber :)

Maiara Lima 21/10/2017

“Às vezes, os pensamentos e as sensações que tenho não concordam ons com os outros, então acho que devo ter um monte de gente diferente no meu cérebro.”
Esse texto é mais um desabafo do que uma resenha propriamente dita. Que preguiça desse livro! Preguiça de prosseguir com a leitura, de pensar sobre ele e escrever também. Nem sei como descrever direito. Não sei se não entendi a proposta do autor e a história do livro, mas ‘Fábrica de Vespas’ está entre os piores livros que li em 2017.
Em ‘Fábrica de Vespas’, do autor Iain Banks, acompanhamos a história narrada através de Frank, um adolescente de 16 anos, complexo e perturbado mentalmente que confessa já ter matado. Frank mora com o pai, um sujeito bem excêntrico, em uma ilha na Escócia, isolado do mundo e cheio de rituais. Tem apenas um amigo, sua diversão é torturar animais e encara tudo que está além dos limites da ilha, delimitada com cabeças de animais ficadas em estacas, como uma guerra. É quando seu irmão Eric foge do sanatório e começa seu retorno para casa, fazendo telefonemas estranhos durante a noite para o irmão, que a história começa.
Eu amo livros que tragam temas relacionados com psicopatas, mentes perturbadas, assassinos em série e tudo mais. Ao ler a sinopse, resenhas e booktubers falando super bem do livro fiquei animada e ele logo entrou para minha lista de desejados, mas esse livro foi uma decepção total. Simplesmente não entendi nada, parei a leitura diversas vezes, fiquei com preguiça até de escrever essa resenha e não queria nem olhar para o livro na estante. Achei o livro maçante e arrastado, apesar de ter 240 páginas e em minha opinião a melhor parte é o capítulo que explica o que aconteceu com Eric. A família é toda errada, com diversos problemas e um é mais complicado e insano que o outro. O livro é repleto de descrições exageradas e desconexas, os poucos diálogos são sem sentido e o final não me surpreendeu tanto assim. Era pra ser diversas coisas, mas não atingiu nenhuma delas. Enfim, leiam e tirem suas próprias conclusões.

Anna.Julia 07/09/2017

Deve ter 1 mês que terminei o livro e até hoje não consigo tirar aquele final da cabeça.
O livro causa certos desconfortos em alguns momentos, principalmente no capítulo 4 que foi bem pesado.
Vale muito a pena ler, o final è daqueles bem mind-blowing.
Bom, o autor no prefàcio logo já disse que gostaria de ter feito um livro de ficção científica, no entanto, ninguém estava interessado nas histórias dele, então escreveu a Fábrica de Vespas de um jeito que suas ideias ficassem mais realistas, mas ainda assim o final foi bem wtf men.