Guerreiros da Tempestade

Guerreiros da Tempestade Bernard Cornwell




Resenhas - Guerreiros da Tempestade


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Vagner46 24/06/2016

Desbravando Guerreiros da Tempestade
Essa resenha contém spoilers dos livros anteriores.

Como já é de praxe, no momento em que o autor Bernard Cornwell lança um livro novo das Crônicas Saxônicas/Saxon Stories eu já vou correndo atrás e tento ler o mais cedo possível, já que essa é minha série favorita e Uhtred de Bebbanburg é o personagem que mais gosto. O único problema depois disso tudo é ter que esperar mais um ano pela sequência, mas faz parte. hahaha

Depois de defender a fortaleza de Ceaster contra os ataques dos noruegueses liderados por Sigtryggr no final do volume anterior (O Trono Vazio), Uhtred e seus guerreiros têm uma nova ameaça à frente: o irmão de Sigtryggr, Ragnall Ivarson, um viking poderoso e que comanda única e simplesmente pelo medo (Kjartan 2), pronto para saquear as terras da Mércia e atrapalhar o sonho do já falecido Alfredo de juntar os reinos existentes e formar a Inglaterra que ele tanto queria.

"Ragnall Ivarson. Eu nunca me encontrei com ele, mas eu o conhecia. Sabia de sua reputação. Nenhum homem navegava melhor um navio, nenhum homem lutava mais ferozmente, nenhum homem causava mais terror. Ele era um selvagem, um pirata, um rei de lugar nenhum."

Velhos conhecidos aparecem e temos alguns dos seus destinos selados. Pessoas que eu nem lembrava direito onde estavam e o que faziam, mas que entraram no caminho de Uhtred por bem ou por mal e o nosso saxão terá negócios para resolver. Negócios sangrentos, digamos assim.

As descrições das paredes de escudos estão fenomenais, como sempre, e foi exatamente nesse quesito tão importante que o autor apostou para retomar a excelente narrativa do 7º livro, O Guerreiro Pagão. Narrativa essa que acabou se perdendo um pouquinho no seguinte, que acabou não sendo um dos melhores volumes da série. Warriors of the Storm não tem esse problema e os leitores podem ficar tranquilos quanto a isso, já que a carnificina rola solta e desenfreada por aqui.

"Trinta passos, vinte, e você pode ver os olhos dos homens que tentarão te matar, e ver as pontas das lanças, e o instinto te diz para parar, apertar os escudos. Nós nos contraímos durante a batalha, o medo enterra suas garras em nós, o tempo parece parar, há silêncio mesmo que milhares de homens gritem, e naquele momento, quando o terror ataca o coração como uma besta enjaulada, nós devemos nos jogar para dentro daquele horror. Porque o inimigo sente o mesmo. E você veio matá-lo. Você é o demônio dos seus pesadelos."

Tive algumas sensações nostálgicas durante a leitura, relembrando bastante do Uhtred lá dos 2-3 primeiros livros, que desobedecia todo mundo e fazia o que bem entendia. Dessa vez, novas ordens não são cumpridas e elas acabam trazendo algumas consequências. Tudo pela família, diga-se de passagem. Só que dessa vez Uhtred é um senhor da guerra, experiente, com reputação a mente, com pessoas a seu serviço e que dependem da sua palavra, e qualquer ameaça à sua família, por menor que seja, é considerada um ultraje sem precedentes e não deve jamais ser ignorada.

"Eu o faria gritar e assistiria enquanto sangrava, cortaria sua carne fresca em pedaços antes de me preocupar com Æthelflaed. Isso era pela família. Isso era por vingança."

Outro que é sempre bom ver por perto é Finan, que Uhtred conheceu há muito tempo no período em que era escravo. O irlandês é um lutador exímio e deixará sua marca em combates singulares.

Um dos pontos importantes a se destacar é a grande evolução de Uhtred ao longo de toda a série. Agora mais velho, com quase 60 anos, ele não tem o mesmo físico de antes e não tem como ser o primeiro cara a pular uma muralha, é mais lento que muitos dos seus adversários, mas compensa os seus defeitos com a sua experiência de anos na primeira linha das paredes de escudos dos saxões.

Muitos por aí dizem que ele é apenas um personagem com a profundidade de uma poça d’água, mas enganam-se ao não notar que as suas preocupações ao longo dos livros mudam constantemente, além de ter sempre aquela questão de gostar mais dos dinamarqueses do que dos próprios saxões.

As piadinhas com os padres continuam e são sempre hilárias, disso o leitor jamais poderá reclamar.

"Você é cristão?" "Mas é claro!" "Você acredita em milagres?" eu perguntei, e ele concordou. "Então é melhor você pegar os seus cinco pães e dois peixes," continuei, "e rezar para que o seu deus miserável providencie o resto."

Repleto daquele humor irreverente e das batalhas que tanto amamos ver nos livros de Bernard Cornwell, Warriors of the Storm é leitura obrigatória para todos os fãs das Crônicas Saxônicas e deve ser feita o quanto antes. O destino é inexorável, diriam alguns, e Uhtred parece estar se aproximando cada vez mais de Bebbanburg, a fortaleza na Nortúmbria que é sua por direito.

A edição brasileira do nono livro da série só deve chegar ao Brasil no 2º semestre de 2016, mas até lá temos o seriado baseado na série e que a BBC está produzindo. Intitulado The Last Kingdom, iniciou-se em 10 de outubro. Recomendo fortemente que todos vocês assistam o quanto antes!

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/10/resenha-warriors-of-storm-bernard.html
Ju 18/08/2016minha estante
Eu sempre sinto saudade daquele Uhtred jovem e desobediente!!! Comecei a ler hoje, e já estou degustando cada página pra não acabar logo!


Vagner46 29/08/2016minha estante
Aquele Uhtred era muito interessante, teimoso que nem uma mula, mas a gente amava do mesmo jeito. hauhuahuah


Bianca Mansur 05/09/2016minha estante
Ratinhaaaaa!!! PELA PUTA!!!


Bianca Mansur 05/09/2016minha estante
A melhor frase do livro kkkk


Vagner46 05/09/2016minha estante
Pela Ratinha!! AHUHAHUAHUAH


Thaina 15/01/2018minha estante
Pelas barbas de Odin! Morri de rir com o grito de guerra!




João Vitor Schulte 21/03/2020

Batalhas fantásticas
As descrições das batalhas fenomenais como sempre, detalhes, emoções, sentimentos. Parece que de alguma forma Cornwell viveu isso. E infelizmente já começa a bater a sensação de estar acabando. =(
Marcela Tchella 08/08/2020minha estante
To afim de começar essa série faz tempo, vale a pena então?


Fabricio.Oliveira 08/08/2020minha estante
Essa série é fenomenal!! Vai sem medo.


João Vitor Schulte 08/08/2020minha estante
Vai fundo, seu único arrependimento vai ser não ter começado antes.


Marcela Tchella 09/08/2020minha estante
???




Sparr 01/03/2023

E seguimos para o Norte!
Antes de qualquer coisa, todo mundo que leu esse livro, sabe que a Ratinha é a maior temos, não é?! Agora sigamos.
.
Aqui temos um homem vendo seus filhos também tornarem-se homens e mulher, escolherem os seus próprios caminhos, concorde ele com isso ou não, terem seus próprios filhos, formarem suas famílias e escolherem seus próprios deuses. Uhtred já está velho, mas isso não remove dele sua perspicácia, agilidade, sua vontade e coragem, tampouco demove sua fé. Ficamos sabendo o que aconteceu com seu filho padre, que receberá um novo nome, o que seu outro filho, também Uhtred, seguirá, e por onde anda Stiorra com os seus. De todos, Stiorra é, de longe, a mais parecida com o pai. Acredita nos deuses antigos. Acredita na força dos seus em batalha e tem as mesmas habilidades da mãe.
Uhtred vê que ao longo do caminho conquistou a lealdade dos seus e fez um bom nome aos seus.
E finalmente ele enxergou que Æthelflæd só era boa e o queria, quando convinha ser assim, ela seria capaz de deixá-lo perder tudo e qualquer coisa para o próprio benefício e agradeço a inserção de Eadith para que que ele pudesse acordar hahaha (não é spoiler, não falei como).
É mais um volume sobre encerrar ciclos, escolher um lado, seus deuses, suas batalhas. Mais um volume que explora a dure a das conquistas e as consequências das decisões.
.
E mais um viva a maior que temos: Viva, Ratinha!!
R F 04/03/2023minha estante
Preciso continuar essa série


Sparr 05/03/2023minha estante
Continue, vale a pena demais, R.F




Raphael 23/08/2016

Mais uma obra magnífica de Cornwell
Que saudades eu estava da Inglaterra, um ano de espera, pra ler em uma semana, rsrs. Esse novo livro mantém à ótima qualidade do mestre Cornwell, com cenas de batalhas incríveis, te colocando na parede de escudos. E fico triste em saber que logoa série chegará ao fim. É uma excelente série, recomendo a todos os amantes de fantasia medieval.
Vagner46 29/08/2016minha estante
Só não se sabe quando ela chegará ao fim, já que o Cornwell está escrevendo o 11º livro no momento. Eu chutaria entre 12 e 14.




Cesar Garcia 25/03/2023

Uthred sempre boas histórias
Mais uma vez as crônicas saxônicas contam um história fluida, divertida e com o nosso querido Uthred usando sua força e inteligência para vencer seus inimigos.
Um livro ótimo como sempre.
Miryan Jussara 28/03/2023minha estante
Uthred ??




Gabs 22/06/2020

Uhtred não envelhece
Por mais que o livro indica várias vezes que o Uhtred não é mais tão jovem, sempre vou imagina-lo jovem. As batalhas nunca me decepcionam. Mas o sentimento é que o final está chegando, e essa série maravilhosa vai acabar.
Leitura e . 22/06/2020minha estante
Oii... Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




@life_library 01/04/2020

Muito bom como sempre, só fiquei um pouco decepcionado com a vingança de Uthred para com a pessoa que "Feriu" seu filho, acho que deveria ter tido mais destaque ainda mais por se tratar dessa "pessoa".
Samuel Alefe S. Oliveira 02/01/2022minha estante
Tive a mesma impressão. Não só a vingança contra Brida, mas, também, contra o próprio Ragnall. Quanto a Brida eu entendo, já que páginas antes o Uthred havia dito ao exército que um homem que batia em mulheres era um homem fraco. Ele não poderia matá-la e a tarefa ficou para Stiorra. Mas a luta com Ragnall - e sua morte - poderia ser melhor explorada. Passamos o livro todo ansiando pelo confronto para que em 6 páginas e (muitos) golpes de roteiro tudo se resolva. Caberia ao genro, claro, o dever de matar o irmão, já que Uthred em avançada idade não teria condições de matá-lo. Mas a batalha se desenrolou rápido demais? No mais, o livro mantém o padrão Cornwell de consumo e é mt bom.




Ju 29/08/2016

Bernard Cornwell e suas Crônicas saxônicas dão certeza de prazer, mas este me surpreendeu em especial. Leitura fluida e personagens muito amados, estava com saudade do maior guerreiro pagão da história da Inglaterra e que neste livro se mostrou mais sábio aos meus olhos.As piadas contra a igreja continuam ácidas, a parede de escudos continua sangrenta. O retorno de personagens que não apareciam há livros, a história de Finan, o amor de pai ressurgindo, tudo engrandeceu demais este livro. O destino é inexorável. Já estou com saudade de todos, até daqueles que já estão no Vahala.
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Chewie 11/09/2016

Fazia tempo que eu não conseguia parar de ler um livro do Bernanrd Cornwell
Eu não me lembro da última vez que simplesmente não conseguia parar de ler um livro do Cornwell. Neste livro Cornwell já não se prende tanto a história da unificação da Inglaterra e parece que ficou mais livre para fazer o que ele sabe fazer. Contar histórias! \o/ \o/

O livro é bom, leve, engraçado, corrido, agitado e tudo mais que você esperava de como um livro de Bernard Cornwell deve ser. Ele começa mediano, até para recolocar o leitor dentro da história e depois vai muito bem. Eu não consegui parar de ler. Mas infelizmente, como não tinha uma batalha grandiosa para se prender e não poderia dar um real peso para ela, parece que a batalha final é muito minguada. Mas com certeza é um livro muito bom.

Ainda teremos pelo menos mais um livro e espero que ele se dê a mesma liberdade que ele teve neste.
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prof.vinic 13/12/2016

Urthed sendo Urthed ao extremo!
Voltamos às narrativas rápidas e empolgantes que no livro anterior foram deixadas de lado. Como sempre Cornwell descreve batalhas épicas e impossíveis de se desligar... fui obrigado a ler páginas e mais páginas para satisfazer minha curiosidade. Resultado: o livro acabou rápido de mais! Se no livro anterior o enredo foi monótono, aqui não podemos dizer nada nem próximo a isso. Até por conhecermos o histórico do personagem, logo a gente sabe que ele irá sobreviver, porém a cada página estamos sempre à espera de uma desgraça. Pura emoção, ainda mais percebendo que o final está próximo ... livro fortemente recomendado!
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LisboaPB 22/04/2024

Confesso que esse final prometeu que o próximo vai entregar o que acredito que muitos esperam o momento. Será que vai agora?
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Dalmo 04/01/2017

O melhor livro das Crônicas Saxônicas até o momento
Com uma narrativa ágil e envolvente, Guerreiros da Tempestade nos faz retomar o interesse e admiração pela brilhante história centrada no cativante Uhtred de Bebbanburg. Bernard Cornwell conseguiu criar um personagem único: um líder carismático, um guerreiro feroz, um homem de convicções e uma pessoa de honra admirável. As descrições pormenorizadas das batalhas e dos ambientes que as envolvem nos remetem à Inglaterra embrional, uma nação em formação e forjada com muito sangue, suor e determinação. Um livro que deixa você ansioso pelo próximo capítulo. Como já diz o personagem principal, "o destino é inexorável". Tudo é como tem que ser.
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Fabio.Castilho 09/02/2017

Mantendo o ritmo com bonus track
Nono livro da série no qual Bernard Cornwell mantém-se fiel à equação que o consagrou nos volumes anteriores. Mesma dose de aventura e ação, leitura rápida, fluída e com um bônus track super interessante: Após o final da história, nos habituais apêndices o autor dá uma interessantíssima aula de História sobre o surgimento da Inglaterra, além de uma série de curiosidades sobre a formação do idioma inglês.
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Matheus 26/02/2017

Cornwell é um autor que não pode ser subestimado. É difícil entender como um autor consegue manter o interesse do público durante 9 livros, sem ainda dar nenhuma perspectiva de final para a história que está sendo contada. Já acompanhamos Uthred há anos, tanto anos de nossa vida, quanto da dele. Desde criança até sua ‘idade avançada’ (sendo que nem o próprio personagem sabe ao certo sua idade). O acompanhamos desde quando era um guerreiro feroz e imparável, e por isso acho tão interessante nessa altura da história lermos em certos momentos como o personagem se sente cansado, como seu corpo dói de uma forma que ele não estava acostumado. Acompanhamos sua evolução desde o inicio, e talvez agora estejamos entrando em sua decadência natural. Após o oitavo livro da série, que deixou um pouco a desejar, o que poderia ser uma amostra de que a série poderia estar perdendo o fôlego, Cornwell nos coloca mais uma vez no meio das batalhas, ao lado dos guerreiros na parede de escudos, e mostra que poderia escrever essa série pelo tempo que quiser que nós ainda assim vamos continuar lendo e querendo mais.
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