Sobre a Violência

Sobre a Violência Hannah Arendt




Resenhas - Sobre a Violência


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Fer Paimel 14/02/2021

?Sobre a violência?
Livro curto, mas muito denso. A autora possui uma pegada bem filosófica, com sua visão questionadora de tudo. Pretendo reler para entender com maior clareza as ideias e argumentos trabalhados.
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Beto 25/08/2021

Nada surpreendente vindo de Arendt
Arendt, mais uma vez, tenta fazer passar todo o seu preconceito e sectarismo por conteúdo científico ao lançar fatos aleatórios e "analisá-los" porcamente com um sem números de termos bonitos que nada dizem sobre o tema central do livro.
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Hugo 02/01/2022

A violência não é um princípio
?A violência só pode significar violência. Não pode ser um princípio?. Esta é uma das anotações que fiz no livro em questão, especificamente na página 101, primeiras 4 linhas.

Na página 100 também fiz as seguintes anotações: ?Por ser instrumental, a violência promove efeitos rápidos advindos de sua tecnicidade, e ?compensa? para qualquer situação, independentemente do seu início ou fim, pois é apenas um meio?. Porém, ?a violência não provoca mudanças advindas do cálculo de possibilidades, apenas provoca reformas?.

Para mim, ficou evidente que a violência é esse vetor de distorção do sentido das coisas e, por isso, pode infiltrar em qualquer coisa e em qualquer lugar, impondo o seu desígnio maléfico de subjugação e imediatismo.

Por fim, termino este pequenino comentário com uma anotação também feita por mim na página 147: ?Então, a violência nunca pode ser legítima!!!?.
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iaranns 19/01/2022

Essse livro me ensinou muito sobre o que realmente é a violência. A didática e os conceitos de Hannah Arendt me levaram à uma reflexão muito profunda sobre o mundo. Acredito que muitos acreditem que as grandes guerras no mundo já acabaram, mas a realidade é que ela continuam, só que não acontecem nececessariamente na europa ou com homens brancos, mas sim no nosso cotidiano, se formos pensar por exemplo no Brasil. Quantos negros são assassinados brutalmente todos os dias? Quantas mulheres são violentadas, seus corpos vistos como objetos? Devemos ler Hannah Arendt não apenas pensando no contexto de guerras do séc. XX em que ele foi ecrito, mas devemos pensar nele como totalmente atual e necessário para entender como se dá a construção violenta de nossa sociedade. Na minha opinião deveria ser leitura obrigatória para todo cidadão e, principalmente, toda e qualquer pessoa que ocupa um cargo de poder.
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Gabriel 23/07/2022

Violência e poder
"Sobre a violência", de Hannah Arendt, é um ensaio que aborda as definições, ideias e característica acerca da violência como fenômeno destacadamente social.
Arendt articula conceitos como "poder", "autoridade", "força", "terror" e "vigor" para demonstrar as formas através das quais a violência se manifesta ou não. Assim, conclui que o fenômeno violento é instrumental e usado para multiplicar o vigor, particularidade dos indivíduos.
Além disso, busca as origens da violência e explica que não é algo animalesco, mas sim muito racional e que, de forma generalizada, pode ser extremamente nociva.
Essencial para compreender como a violência se estrutura nas relações sociais e políticas através do viés de Hannah Arendt, prisma que ajuda a entender o século XX.
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thgvboo 11/04/2023

Eu ouvi o áudio book pq não avia tempo para ler e compreender cada coisa desse livro, então eu não tive a chance de pegalo no físico.
Olha, para alguém que gosta de palavras difíceis e coisas assim, esse livro é para você pois ele tem coisas que umas pessoas sem o compreender desse tipo de livro pode não entender.
Veja meu caso, eu só fui atrás dele por conta de minha escola, pois ele não é o tipo de livro que eu goste, sabe. E é horrivel ter uma primeira leitura obrigatória com um livro assim, pois ele é difícil e complexo.
Mas para quem curte esses assuntos mais complexos, complicados e etc, ele é pra ti.
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Leticia 27/05/2023

Pesquisa para o TCC
Primeiro livro que leio para dar base pro TCC.
Apesar do meu tema ter a ver com violência urbana o livro me da uma visão sobre violência muito ampla, o que é bom para começar. A violência como base de construção da sociedade ou como uma muleta.
Não me sinto capacitada para criticar, mas me incomoda um pouco igualar a violência do opressor com a reação do oprimido, talvez não seja essa intenção mas li varias passagens que pareceram colocar todos no mesmo balaio. Não achei uma leitura fácil mas foi interessante
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Icaro 28/11/2023

Poder e violência
Hannah Arendt foi uma das maiores filósofas do Sec. XX. Tive a oportunidade de ter aulas com um de seus alunos, Professor Celso Lafer, e a admiração pela autora só aumentou com os anos.

Esse livro, em especial, trata das discussões de poder e violência. Um ponto interessante é a construção de que o Estado-nação não se baseia em violência, mas em correlações de poder.

Publicação muito bem feita pela Editora Civilização Brasileira.

Nota 9,5/10 ???
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Henrieth Hasse 26/12/2023

As reflexões de Arendt parecem atemporais, o que ao meu ver mostra que não mudamos muito moralmente como alguns "se acham"
Um livro com poucas páginas mas muito intenso.
Gostei muito.
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Suzana Mendonça 08/01/2024

Ensaio sobre a Violência
Hannah Arendt elaborou breve, porém, impactante ensaio com a temática da violência e a sua relação com o poder.
Na visão da autora, o exercício do poder não significa a prática da violência, pelo contrário, o poder pressupõe a ausência de violência. Os vácuos de poder, assim, são preenchidos com violência.
Obra essencial para compreensão sobre a prática da violência e o exercício de poder.
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@pedro.h1709 23/04/2024

Sobre a Violência
O pequeno livro intitulado "Sobre a Violência" de Hannah Arendt, mais do que criticar de alguma maneira a violência, busca estabelecer teoricamente a distinção entre poder e violência, de forma que sejam entendidos como princípios diferentes, apesar de necessariamente coexistirem. Arendt diz que quanto menos poder, mais violência e vice versa.

Hannah Arendt elabora ainda  os conceitos de força, vigor e autoridade. De forma simplificada, poder representa o consenso de um grupo; vigor é a autonomia e potencialidade do sujeito; força se refere às forças da natureza ou das circunstâncias; autoridade está relacionado ao respeito a um cargo ou posto; e violência ou uso de instrumentos pra sobrepujar os outros.

A autora, em determinado momento, faz uma avaliação sobre a teoria de Karl Marx e busca trazer à tona a ausência de violência em seus pressupostos básicos, o que achei muito curioso por sinal, apesar de admitir que haveria um período curto de tirania como transição entre modelos sociais. Em outros trechos ela mencionar ainda que algumas aspirações, entendidas por ela como não políticas, seriam ainda perigosas para um governo que tem por base a isonomia de seus cidadãos.

O segundo capítulo, para mim, foi o mais interessante, tratando sobretudo dos princípios teóricos da filósofa, enquanto os capítulos primeiro e terceiro são mais sobre exemplificações; nestes julguei que as concepções arendtianas sobre vários eventos, próprios de seu tempo, estão significativamente datados e que talvez não se sustentem com um olhar sobre o mundo de hoje, salvo algumas exceções.

Hannah Arendt defende a importância de existir igualdade política, liberdade, tolerância e respeito às diferenças. Apesar disso, a filosofa critica duramente movimentos sociais negros, o que poderia ser encarado no mínimo como uma insensibilidade de Arendt para com estas causas, as quais ela parece reiteradamente desacreditar. Isso foi uma surpresa para mim, a considerar o contexto da autora, uma alemã de origem judaica que passou por momentos de várias crises políticas e humanitárias durante a segunda guerra mundial.
Por fim, talvez esse não seja o melhor título para primeiro contato com a autora. A leitura apresenta muitas citações a outros filósofos, assim como exige um conhecimento de causa das questões políticas correntes durante o período de vida de Hannah Arendt. O que me ajudou sobremaneira a entender este livro, foi o ensaio crítico de André Duarte que fazia parte da edição que comprei.
Boa leitura a todos!
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