Yuka 04/10/2022
Bom, já que coincidiu iniciar o mês lendo terror, então vamos maratonar livros de terror no mês de Halloween, meu mês preferido do ano. Claro que seria muito legal poder sair fantasiada pedindo doces nas vizinhanças, mas já tem tantos crimes sem as pessoas estarem fantasiadas, então vamos deixar só na ficção mesmo né...
Último turno faz parte de uma trilogia que só descobri existir depois de ler Achados e perdidos, que no caso, é o segundo volume hahaha ou seja, eu comecei do meio... Mas nada que altere os acontecimentos. Na verdade foi até mais interessante, já que o Achados e perdidos não se trata de Brady. Mas vamos iniciar direito.
Em Mr. Mercedes conhecemos o detetive Hodges que está se aposentando no momento que surge o assassino do Mercedes. Brady é um sujeito problemático que decidiu roubar um carro e atropelar as pessoas que estavam esperando em uma fila na feira de empregos. Foram vários feridos e 8 mortos. Até aí, nada sobrenatural né, apenas um psicopata de carne e osso louco para matar.
Brady tem fascínio pelo suicídio, tanto que Hodges quase foi uma de suas vítimas. Porém, Hodges, com a ajuda de Holly e Jerome, conseguem impedir Brady de causar danos piores e Holly o deixa incapacitado para o crime para sempre. Bem, era o que todos imaginavam, uma vez que aparentemente ele parece estar catatônico. Mas Hodges o visitava as vezes porque ele sentia que Brady estava ali, ele podia sentir a maldade emanando dele. Mas Hodges parou de visitá-lo porque Holly e Jerome não achavam que isso fazia bem para ele. Até que suicídios estranhos começam a acontecer e mesmo parecendo improvável, eles sentem que Brady é a causa. Mas como? Se ele continua preso no hospital? Pete e Izzy jamais acreditarão que Brady tem algo a ver, então por enquanto, Hodges e Holly investigam por conta. Só ressaltando que odiei a Izzy.
Jerome estava trabalhando em outro lugar por isso só se juntou à Hodges e Holly quando sua irmã sofreu o atentado. Para Jerome ainda é difícil acreditar que Brady possa estar envolvido, na verdade é até difícil para o próprio Hodges, mas tudo indica que é o Brady sim, eles só não conseguem encontrar a conexão certa. Pensar em algo sobrenatural realmente é difícil de acreditar. Mas eles precisam correr, pois Hodges também tem um prazo final...
A maior burrice que me deixou incrédula, foi Freddi, se ela sabia quem era Brady e o que poderia lhe acontecer, por que atendeu o telefone? Por um instante achei que ela fosse melhor que ele, que talvez, ela pudesse evitar o que estava por vir, mas apesar da ganância dela, pois sabia o que estava fazendo, era outro ser frágil nas mãos desse psicopata. Izzy e Freddi foram as personagens mais ridículas desse livro. E não fiquei nem um pouco satisfeita com a conclusão dessas duas. Mas enfim...
Nos capítulos finais foi tão tenso que meu coração parecia que ia saltar do peito. O final final mesmo, chorei horrores, foi uma trilogia incrível, apesar de que só esse último teve a marca inconfundível do sobrenatural de Stephen King. O modo como Hodges conheceu Holly, como um era importante na vida do outro, foi tão lindo, assim como Jerome, formavam um trio sensacional. Foi um encerramento perfeito.
O caso Brady pode não existir, mas o suicídio está aí, em qualquer lugar do mundo. Se não estiver bem, procure ajuda...