Descobri que Estava Morto

Descobri que Estava Morto João Paulo Cuenca




Resenhas - Descobri que estava morto


36 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Carla 20/03/2023

Não me conectei
A escrita do autor é muito boa, ele tem ótimas sacadas, irônicas e espirituosas.

E a história tbm é interessante: na vida real, o escritor foi dado como morto e, ao descobrir isso, passa a investigar a sua morte.

No meio dessa investigação, temos Cuenca retomando aspectos soltos da sua vida nas atuais ruas do Rio de Janeiro.

E aqui ele traça as críticas sociais sobre o "desmonte" dos espaços tradicionais da cidade, a gentrificação, a especulação imobiliária, etc.

Embora pareça interessante, o autor entra num processo de autopiedade e de morte em vida ao perder o interesse por tudo e criticar todas as coisas ao redor sem, no entanto, querer contribuir com alguma mudança.

É uma reflexão sobre a morte que não me trouxe empatia, talvez por que os valores do protagonista/autor real pareçam narcisistas e egocentrados demais.
comentários(0)comente



Fabio 14/11/2022

Tava tudo certo até o final?
?Gostei muito da maior parte desse livro.

Como carioca, concordo com grande parte do que ele traz e expõe da atuação de um recorrente projeto higienista que acontece no Rio em diversos momentos.

Além disso, sua análise dos círculos dos abastados, pseudo-intelectuais e artistas foi muito boa! Uma geração que se distanciou demais da realidade e já não se importa mais de viver dentro da sua bolha.

Devorei o livro!

Mas aí a parte final chegou e foi um pouco mais complicado. A autoflagelação do personagem é cansativa e vazia. Ele reclama, sofre, mas não amadurece, não faz nada para mudar. De repente, ele me passou a visão de ser apenas farinha do mesmo saco, parte da bolha, só mais um irresponsável com seus problemas burgueses enquanto viaja pelo mundo.

Mas o pior mesmo foi o desprendimento total do tom do livro no último capítulo. Uma pena!

Ainda assim, é um livro que vale muito a pena!
comentários(0)comente



Júlia 14/02/2021

Caí de paraquedas nesse livro, me deparei com ele no Unlimited, gostei da premissa e fui. Não conhecia o autor e não tinha referência nenhuma. Por isso acho que minha experiência não foi tão boa, não sabia muito o que esperar e não gostei muito do estilo. A escrita é boa, mas não me pegou, não é pra mim.
comentários(0)comente



Lusia.Nicolino 27/10/2021

O que você faz quando descobre que está morto, mas ainda respira?
Acompanhe a intrigante, angustiante, entediante, frustrante, impactante (?) peripécia do autor por essa aventura que foi envolver-se em um caso banal e descobrir que está morto.
Baseado na notícia real do registro do óbito do autor, quando, em 2011, um cadáver foi identificado com sua certidão de nascimento. E Cuenca não perde a chance de discorrer sobre o Rio de Janeiro em momento pré-olímpico. Limpeza, reconstrução, maquiagem de uma cidade que se preparava para um grande momento. Como ele encara e que final se pode esperar de um acontecimento que, para um autor vira tema de livro, e que para muitos brasileiros vira dor de cabeça, porque certamente, ele não foi, não é e nem será único em seu desfortúnio. Leitura rápida e fluída.

Quote: "O que o mundo via como um traço excêntrico de personalidade ou mesmo antipatia e arrogância era uma gagueira existencial que não me permitia completar um raciocínio de um minuto. Eu sentia como se estivesse constantemente atrasado, ainda que não soubesse para quê."


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
comentários(0)comente



Juliana 01/08/2022

Mais ou menos
O livro é conta a história do próprio autor descobrindo ter sido dado como morto, em um determinado período da sua vida, e os desdobramentos a partir dessa situação. Particularmente não achei tão bom.
comentários(0)comente



@varaomichel 11/10/2016

"Descobri que estava morto" é um livro de leitura rápida, a respeito da crise de uma personagem que descobre, ao precisar da delegacia por um incidente com seus vizinhos, que tinha sido declarada morta havia 3 anos. Isso se passa no Rio pré-olímpico. Com digressões sobre a especulação imobiliária, a incongruência da cidade em estar destruindo os marcos importantes de seu passado e forjando novos marcos sobre expectativas flutuantes se relaciona com a trajetória da personagem. Ambos com corpos declarados mortos - o dele por uma declaração do IML, e os da cidade pelas marcas de despejo estampadas em fachadas de casas na região a ser "revitalizada" - e com corpos que seguem vivos mas que estão agora marcados pela morte. O estilo do autor sustenta boa parte do livro mais do que a trama em si. Acredito que, de fato, a trama não seja a coisa mais importante de um livro, mas senti que é muito errante o encerramento da história. O estilo muda de maneira muito abrupta e a sensação é de que o Cuenca só quer terminar o livro de uma vez. O livro contém reflexões interessantes e tem a intenção de ser moderno abordando temas geopolíticos e de organização social recentes. Eu comprei o livro pelo ótimo texto do autor publicado na Granta (que está presente nessa história) e pela indicação de Enrique Vila-Matas na contra capa, tinha expectativas altas e no fim...
Ana 10/02/2017minha estante
e no fim ... rs exatamente!


Carla 20/03/2023minha estante
Adorei a sua resenha. Gostei da analogia que apontaste sobre a morte da cidade e a morte do escritor, ambos morrendo em vida. A prosa do autor é bem interessante, mas acho que faltou mesmo uma linha narrativa para conduzir a um final mais alicerçado na história que prometeu contar.


@varaomichel 04/04/2023minha estante
Obrigado pela gentileza! Nunca mais li nenhum livro dele, mas tenho aqui o "O único final feliz possível para uma história de amor é um acidente". Parece uma ficção científica. Me deixou curioso, em breve eu devo ler. Boas leituras!


Carla 05/04/2023minha estante
O título do livro parece bem instigante! Aguardarei as tuas percepções.




Berenice.Thais 01/10/2022

Muita expectativa
Fui cega na idéia que o autor ia nos contar esse fato que soube através de uma ligação policial que foi identificado um corpo com o seu nome, ou seja ele tinha um atestado de óbito que dizia que estava morto. Ledo engano cada página que passava minha frustração aumentava,
pelas memórias de um sujeito egocêntrico e chato.... mais que falou algumas verdades sobre o governo do Rio de Janeiro antes da copa de 2016. no fim o que eu realmente queria saber ficou sem resposta.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Dezwith (Capítulo 18) 02/06/2021

Me recuso a resenhar a livro
Eu simplesmente não tenho a mínima condição ainda de falar absolutamente nada sobre este livro.

Ainda não consegui processar direito a metalinguagem.
comentários(0)comente



Rittes 17/12/2020

Um morto muito vivo
É a primeira vez que tenho contato com a prosa de Cuenca e, confesso, gostei do estilo do moço. Ou por ser um estilo que também desenvolvo em minha própria obra (vide Os Caranguejos) ou pelo questionamento da literatura e do ato de escrever. Fluente, mesmo que um pouco amarrado em alguns trechos, mas uma boa experiência. Lerei mais algum título dele para fechar um juízo mais pertinente.
comentários(0)comente



Glaucia153 06/12/2022

Frustrante
A premissa do livro é excelente, mas o autor se perde no final.
Muito uso de metalinguagem no último ato que deixa o leitor sem entender nada.
comentários(0)comente



leonardo camargo 11/07/2018

Um exercício de (re)inventar a própria morte?
O livro apresenta uma proposta digna de “escritor” – como ressaltado durante o livro – onde o personagem tem a possibilidade de investigar a própria morte. Contudo, o que era para ser a linha direta de um romance policial, acaba puxando o leitor para um emaranhado de pensamentos mal resolvidos do autor. Por meio de suas diversas reflexões e comentários sobre a vida pessoal, Cuenca reinventa a sua morte e deixa o assunto principal de lado, podemos assim dizer, com o intuito de adicionar o seu próprio drama em algo que não passa de documentos e dados perdidos, sobre um conflito que não cabe ao leitor resolver.
comentários(0)comente



Paulo Sousa 29/05/2018

Livro lido 7°/Mai//29°/2018
Título: Descobri que estava morto
Autor: João Paulo Cuenca (BRA)
Editora: Planeta, selo Tusquets
Ano de lançamento: 2015
Ano desta edição: 2016
Páginas: 240
Classificação: ??????
_______________________________________________
"(...) o fato de que o destino tivesse realizado a minha tão sonhada fuga, o meu sonho de desaparição, sem que eu saísse do lugar. Aquela morte era só para mim" (Posição no Kindle 1002/61%).
.
O livro relata, como ponto de partida, a notificação ao autor de que um corpo havia sido identificado pela polícia com sua certidão de nascimento. O que o torna, para efeitos legais, morto. Desencadei-se a investigação do fato, em páginas ambietados num Rio de Janeiro nos anos que antecedem as Olimpíadas de 2016 (a descoberta do corpo se dá em 2011) e cujos matizes vão sendo explorados e delineados pela visão nostálgica do autor, que não exita em se misturar e se reescrever na trama.
.
Eu não saberia classificar o livro de Cueca de romance policial, embora a pegada policialesca esteja presente e que dá um tom de suspense que muito me agradou. Contudo, fica ainda mais latente a busca por decifrar os próprios dilemas do autor/personagem, no seu olhar crítico, politizado e arguto por um Rio que aos poucos vai mudando para acolher o evento olímpico.
.
O estilo do autor não decepciona, embora um revés abrupto, já no final do livro, deixa de lado a ideia central da trama e acaba por dar um fim de certa forma confuso e inconcluso.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 30/04/2018

Descobri que Estava Morto é um romance sobre a morte, «real», do autor. Ou melhor, sobre a famosa questão da morte do autor no sentido real e no literário.A ação passa-se num atualíssimo Rio de Janeiro pré-olimpíadas 2016; onde a «expulsão» e a «pacificação» dos favelados e outros excluídos da sociedade carioca «deixa permanecer» uma corrupta e endinheirada classe média e alta que tanto sai beneficiada como se «perde» na turbulência da cidade.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788542207576
comentários(0)comente



36 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR