Descobri que Estava Morto

Descobri que Estava Morto João Paulo Cuenca




Resenhas - Descobri que estava morto


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leonardo camargo 11/07/2018

Um exercício de (re)inventar a própria morte?
O livro apresenta uma proposta digna de “escritor” – como ressaltado durante o livro – onde o personagem tem a possibilidade de investigar a própria morte. Contudo, o que era para ser a linha direta de um romance policial, acaba puxando o leitor para um emaranhado de pensamentos mal resolvidos do autor. Por meio de suas diversas reflexões e comentários sobre a vida pessoal, Cuenca reinventa a sua morte e deixa o assunto principal de lado, podemos assim dizer, com o intuito de adicionar o seu próprio drama em algo que não passa de documentos e dados perdidos, sobre um conflito que não cabe ao leitor resolver.
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Rodrigo.Vieira 19/06/2018

DESCOBRI QUE ESTAVA MORTO
Eu gostei da leitura, o cara escreve bem, fluído, mas tudo fica muito confuso, e parece que houve pressa em terminar.
O tema é ótimo: um escritor que descobre estar morto, no Rio pré-olímpico. Rola um paralelo interessante com o próprio declínio pessoal, e o da cidade. Vale a leitura.
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Paulo Sousa 29/05/2018

Livro lido 7°/Mai//29°/2018
Título: Descobri que estava morto
Autor: João Paulo Cuenca (BRA)
Editora: Planeta, selo Tusquets
Ano de lançamento: 2015
Ano desta edição: 2016
Páginas: 240
Classificação: ??????
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"(...) o fato de que o destino tivesse realizado a minha tão sonhada fuga, o meu sonho de desaparição, sem que eu saísse do lugar. Aquela morte era só para mim" (Posição no Kindle 1002/61%).
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O livro relata, como ponto de partida, a notificação ao autor de que um corpo havia sido identificado pela polícia com sua certidão de nascimento. O que o torna, para efeitos legais, morto. Desencadei-se a investigação do fato, em páginas ambietados num Rio de Janeiro nos anos que antecedem as Olimpíadas de 2016 (a descoberta do corpo se dá em 2011) e cujos matizes vão sendo explorados e delineados pela visão nostálgica do autor, que não exita em se misturar e se reescrever na trama.
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Eu não saberia classificar o livro de Cueca de romance policial, embora a pegada policialesca esteja presente e que dá um tom de suspense que muito me agradou. Contudo, fica ainda mais latente a busca por decifrar os próprios dilemas do autor/personagem, no seu olhar crítico, politizado e arguto por um Rio que aos poucos vai mudando para acolher o evento olímpico.
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O estilo do autor não decepciona, embora um revés abrupto, já no final do livro, deixa de lado a ideia central da trama e acaba por dar um fim de certa forma confuso e inconcluso.
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Biblioteca Álvaro Guerra 30/04/2018

Descobri que Estava Morto é um romance sobre a morte, «real», do autor. Ou melhor, sobre a famosa questão da morte do autor no sentido real e no literário.A ação passa-se num atualíssimo Rio de Janeiro pré-olimpíadas 2016; onde a «expulsão» e a «pacificação» dos favelados e outros excluídos da sociedade carioca «deixa permanecer» uma corrupta e endinheirada classe média e alta que tanto sai beneficiada como se «perde» na turbulência da cidade.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788542207576
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Uilians 30/01/2018

Um livro bem interessante que aborda questões que se tornaram proféticas sobre o Rio de Janeiro, um busca de resposta para uma questão que está no titulo da obra em uma escrita envolvente, fala sobre o processo de escrever, o que é ser autor hoje me dia, a futilidade da classe média. Um livro bem legal, agora ganhar um prêmio tão importante como o da Biblioteca Nacional é uma outra questão. Eu indico. É preciso ter uma certa maturidade literária para ler essa obra.
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ThelioFarias 23/04/2017

A narração da morte por quem não morreu
João Paulo Cuenca receba a notícia que teria morrido, com documento original e lauda cadavérico. Se surpreende e passa a investigar sua morte. Aí começa a trama, que torna o livro diferente é surpreendente...
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