Nerve

Nerve Jeanne Ryan




Resenhas - Never


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Glaucia @blogmaisquelivros 01/02/2017

Nerve

Nerve é a febre do momento para adolescentes e adultos do mundo inteiro, como um reality show da vida moderna, o jogo que promete grandes emoções para seus observadores ao colocar seus jogadores em situações constrangedoras ou um tanto perigosas em busca de prêmios irrecusáveis vem causando alvoroço na internet.

Com a exposição pessoal e os minutos de celebridade instantânea que Nerve oferece a seus participantes, Vee sabe que entrar do jogo implicaria em sair completamente de sua zona de conforto, algo que nossa heroína acostumada a viver nos bastidores não consegue imaginar para sua vida. Mas quando Vee começa a perceber que é apenas coadjuvante de sua própria história e que esteve sempre à sombra dos talentos da melhor amiga Syd, ela decide que precisa mudar sua sorte, e com um simples clique ela passa de observadora para jogadora de Nerve.


Tudo parecia um desafio fácil de completar e com o prêmio oferecido valeria a pena o esforço e a vergonha que seria inevitável passar, no entanto quando o vídeo de Vee entra em evidência no mundo de Nerve e seus observadores começam a pedir por mais, a garota tímida na qual ninguém acreditava ser capaz de cometer qualquer infração começa a mostrar seu lado corajoso e impulsivo.

Mas quando Vee ganha Ian como parceiro nas provas do jogo, as coisas começam a ficar ainda mais intensas e perigosas, e quanto mais Nerve os desafia e assedia com prêmios que ambos não conseguem recusar, mais a dupla mergulha de cabeça em uma jornada repleta de aventuras, loucuras, romance e recompensas.

Quando solicitei Nerve a Editora Planeta não imaginei que a leitura seria tão empolgante e eletrizante, fazia tempo que eu não lia uma história tão frenética a ponto de não conseguir largar o livro até ter certeza do que aconteceria com os personagens nas páginas seguintes, afinal as provas impostas aos participantes do jogo além de causar constrangimento também os colocam em muitos riscos, o que me fez questionar sobre até onde os organizadores do jogo seriam capazes de chegar apenas para aumentar a audiência.

Por ser uma trama repleta de desafios e mistérios, já que ninguém consegue rastrear os verdadeiros responsáveis por Nerve e por possuir uma escrita leve e fluída, a história te ganha rapidamente e te faz devorar o livro até a última página.

Outro ponto que vale ressaltar é o fato de Vee inicialmente se mostrar uma garota sem muitas convicções e descrente de suas próprias forças, algo que foi mudando durante a trama e após as situações que precisou enfrentar junto de seu parceiro. A única coisa que senti falta foi de mais aprofundamento na vida de Ian, o cara gato que faz dupla com Vee e que embora demonstre força e proteção com a parceira, também mostrou ter camadas mais profundas e marcas do passado que seria interessante abordar.

Em relação à edição física a Editora Planeta está de parabéns, a capa é simples mas condiz com a trama e com a adaptação, as folhas são amareladas, as letras grandes e não encontrei qualquer erro de revisão.

Para quem busca uma história repleta de desafios e aventuras com uma pitada de romance, vale a pena conferir Nerve.

site: http://www.maisquelivros.com/2017/01/resenha-nerve-jeanne-ryan.html
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Brenda Bremer 27/01/2017

Decepcionei
O livro em si é bom, vom uma escrita fácil e corrente. Porém algumas reações dos personagens são muito forçadas ou muito fantasiosas, principalmente nas cenas de tensão.

Além de que, a facilidade com que os jogadores eram convencidos a permaneceren no jogo, mesmo depois de afirmarem que não fariam mais nada, mostrou que os personagens eram extremamente volúveis, porém so quando era conveniente para o roteiro da história.

Mas foi no final da história que eu fiquei mais decepcionada. O livro simplesmente não tem um fim concreto e ainda puxa para um cenário de uma possivel sequência, da qual só se sabe que a escritora pode estar escrevendo.
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Bearsc_ 19/01/2017

Amei
Gostei muito dessa história, ela me prendeu de uma forma incrível. Por mais que eu tenha achado a vee chata em algumas partes eu gostei dela. Espero que tenha um segundo livro, pois queria conhecer mais a vee e o ian. Me apaixonei pelo Ian, mas não sei nada sobre ele, senti falta de mais informações sobre ian e vee, quero um segundo livro com mais aventuras e que eu possa conhece-los mais.
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Helô @vemlivros 18/01/2017

Uma ideia boa, mas pouco desenvolvida
Confesso que me empolguei muito nesse livro, tinha assistido o trailer do filme e fiquei bastante empolgada pra assistir (e ler), descobri que tinham lançado o livro na Bienal de São Paulo, já saí comprando igual um bêbado encontra pinga em oferta. Mas ao decorrer da leitura fui me decepcionando, foi ficando cansativa, não sei se era o momento certo de começar esse livro.

A Vee, personagem principal, é muito sem "sal", não tem iniciativa, atitude, muito sem graça e isso começava a me deixar com impaciência. O Ian, parceiro de joga da Vee e protagonista, mesmo sendo charmoso e com ar de gostosão ainda deixou a desejar pela falta de atitude, mas em certos momentos do livro tomava as rédeas.

Como eu me decepcionei demais com o livro, fiquei com receio de assistir ao filme, mas quem sabe mais adiante eu tenha vontade de assistir (vai saber!). O filme é interpretado pelos atores Emma Roberts e Dave Franco, e estreio ano passado. Na minha opinião foi uma leitura cansativa, com uma narrativa complicada.
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MiCandeloro 07/01/2017

De tirar o fôlego!
Vee era uma garota que nasceu para os bastidores. Tímida, recatada e muito responsável, passava os seus dias entre o colégio, a loja de roupas na qual trabalhava, e o teatro da escola, onde cuidava da maquiagem e do figurino dos atores, seus colegas de aula.

Há cinco meses ela enfrentava um castigo injusto, com toque de recolher, por conta de um acidente que quase lhe tirara a vida e sobre o qual ninguém sabia, fora Syd, sua melhor amiga.

Fazia um tempo que Vee estava a fim de Matthew, o protagonista da peça de teatro, que contracenava com Syd e que tinha uma péssima fama. Mas não importava, pois cada vez mais parecia que ele estava lhe dando bola.

Infelizmente, as coisas não saíram como o esperado. No ato final da apresentação, Matthew beijou Syd por um tempo prolongado e desnecessário, e assumiu ter enviado buquês de flores para a menina, deixando Vee possessa.

Ela estava cansada de ser a garota boazinha, que respeitava os pais, que lambia o chão por onde Syd passava, e que era invisível aos olhos dos outros.

Num impulso, Vee decidiu se inscrever no Nerve, um jogo visto pelo mundo todo, composto por diversos desafios que, quando cumpridos, pagavam prêmios aos jogadores.

Seu primeiro desafio na cafeteria foi mais uma brincadeira, uma forma de se testar, superar suas dificuldades, mas mal sabia ela que faria tanto sucesso, conquistaria fãs e chamaria a atenção do próprio Nerve.

A cada novo desafio aceito, as propostas de Nerve ficavam ainda mais altas, e por mais que Vee soubesse em seu íntimo que tinha que pular fora, sua ganância não permitia. E foi assim que ela colocou os seus amigos, a sua família e a si mesma em risco.

Será que Vee será capaz de salvar a todos e dar um basta nesta competição mortal? Ou estará ela fadada a ser mais uma vítima de Nerve?

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam.

***

Escolhi ler Nerve para fugir da minha zona de conforto e passar o tempo com algo diferente, mas não imaginava que ia me deparar com uma leitura tão eletrizante e cheia de ação.

Pensem em Jogos Mortais, com todo o seu terror psicológico, mas sem a carnificina, pois é, Nerve é mais ou menos assim. E numa era em que impera a babaquice mor, não sei como ainda ninguém criou um jogo como esse. Ah, já sei, porque para vermos pessoas se deixando picar por cobras, colocando a mão em formigueiro, bebendo xixi e se humilhando publicamente (nada contra), não precisamos pagar, basta abrirmos o YouTube.

Em Nerve, para participar das partidas e concorrer aos prêmios, o candidato deve realizar algum desafio, ser filmado, e subir o vídeo na plataforma. Os vídeos mais vistos, mais comentados e com mais Observadores, são aprovados.

Para assistir às grandes competições na tela do computador ou celular, os Observadores precisam pagar, e é assustador se dar conta de quanta gente se sujeita a isso. Pessoas sádicas, que têm prazer de bisbilhotar a vida alheia e de ver os outros sofrerem. E o pior é que isso não é restrito à ficção.

Além deles, existem os Observadores presenciais, que pagam pequenas fortunas para seguirem os jogadores e verem tudo em primeira mão, podendo filmar e invadir a privacidade alheia.

Tudo isso mexeu demais comigo, pois achei real demais, possível demais, e a perversidade humana é chocante.

Muito me lembrou um pouco da minha realidade. Por mais que eu não grave desafios, tenho uma certa famosidade, e é incrível como as pessoas se sentem no direito de dar pitacos na sua vida, serem grosseiras e te abordarem ou te seguirem na rua só porque te acompanham online.

Mas enfim, voltando ao livro, Vee rapidamente se vê envolta neste universo que ela nem sabia que existia, tendo que lidar com as dificuldades das provas, a perseguição dos Observadores, e o dilema moral de se o que ela estava fazendo era certo ou errado.

Em dados momentos fiquei com raiva de Vee e do seu lado egocêntrico. Em outros a entendi e também ficaria tentada a participar dos desafios, não só pelo dinheiro, mas pela emoção e superação dos nossos medos.

Fiquei nervosa do início ao fim e mega curiosa com o que ia acontecer. Só não dei nota máxima a essa obra, pois achei o final insosso, comparado a todo resto. Mas para quem gosta de desfechos felizes, com um gancho para algo mais, certamente ficará satisfeito.

Palmas para a autora que criou uma história super original e criativa. Com uma narrativa eletrizante, uma pitada de romance e questionamentos interessantes sobre a nossa vida online, Nerve irá conquistar vocês.

site: http://www.recantodami.com
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Lane @juntodoslivros 30/12/2016

Jogo frenético
Vee é apenas uma garota dos bastidores e ela está cansada disso. Não tem destaque e nem atrativos que chamem a atenção do rapaz por quem tem um interesse, principalmente se ele está interessado em sua melhor amiga Sydney. Ela é uma das garotas mais populares da escola, além de ser o destaque da peça em que Vee é apenas a maquiadora.

Sua chance de destaque aparece quando ela decide entrar no Nerve, jogo online mais jogado do país. Em Nerve, um tipo de reality show, você deve cumprir determinados desafios ao vivo e se eles forem cumpridos você ganha prêmios que vão de um simples sapatos até dinheiro suficiente para pagar a faculdade. O jogo faz uma verdadeira pesquisa sobre o que você quer e assim atrair novos desafiantes.

De coração partido, Vee faz um desafio e acaba ganhando destaque, criando uma abertura para prêmios maiores e talvez um romance com um cara interessante. Ian, que também é um jogador de Nerve, acaba se tornando parceiro de Vee. Os dois juntos vão ganhando posições no jogo e ganhando admiradores durante os desafios. O que eles não esperavam era que esse jogo se tornasse uma corrida frenética pela própria vida.

“Os Observadores, essa escória, podem estar em qualquer lugar do mundo, bebendo, fazendo apostas e torcendo por sangue.” Página 258

Confesso que foi a capa de Nerve que primeiro me chamou atenção. Sua capa dá um toque atrativo e ao mesmo tempo enigmático ao livro. A edição está bem caprichada, folhas amarelas e capa maleável. A narração é feita em primeira pessoa por Vee.

O livro peca em não nos contar alguns detalhes sobre a vida de Ian. O modo como ele entrou no jogo fica vago, o que só me deixou curiosa e chateada por não saber mais. Já Vee parecia muitas vezes uma garota mimada querendo chamar atenção de forma nada bacana. Algumas de suas atitudes me irritaram muito e não condiziam com sua personalidade dócil. Foi uma transformação muito grande entre essas características. Como uma garota tão amiga, passa a ser mesquinha e sem coração com os amigos?

“Além disso, Sydney vai pirar coma chance de conhecer um agente e, possivelmente, começar a realizar seus sonhos. Vamos recuperar nossa amizade; são muitos anos de confidência e muitos bons momentos para jogar fora. Sim, esses prêmios podem fazer uma enorme diferença.” Página 165

Porém, não posso deixar de destacar alguns pontos positivos. Além da capa super atrativa, o prólogo do livro me pegou de jeito. Ele nos dá uma visão do que vem por aí, momentos de ação e perseguição frenética a cada passo. As cenas de ação são bem escritas. O desafio final foi o melhor de todo o livro. Fiquei bastante empolgada com essas cenas finais e torcendo para tudo dar certo.

Posso concluir que o verdadeiro destaque na história não são os personagens e sim a tensão que o livro passa nas cenas de ação. Vee e os demais personagens são bem rasos. Algo que também chama atenção é a crítica social sobre o deslumbramento das pessoas pela fama e o mal cuidado que temos em expor nossas vidas nas mídias sociais.

Sobre o filme:
Assisti ao filme depois do livro e posso dizer que fiquei decepcionada, apesar de ter curtido apenas como entretenimento. Eles mudaram algumas cenas e uma delas mudou um acontecimento em relação à amizade de Vee e Sydney de modo que eu não gostei. Além do final não ter sido igual ao do livro!!! O final do livro que trás bastante tensão ao livro, foi totalmente diferente.

Posso dizer que Nerve, tanto o filme quanto o livro, são para quem gosta de uma trama adolescente com ação, mas que deve ser apreciado sem grandes expectativas.

site: http://www.lagarota.com.br/2016/12/livro-nerve-jeanne-ryan.html
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PorEssasPáginas 26/12/2016

Vee é uma jovem inteligente, mas que sempre se sentiu ofuscada por sua melhor amiga, Sidney, que é praticamente a garota mais popular da escola. Quando percebe que o garoto por quem tem uma quedinha está a fim de sua amiga, Vee acaba querendo desafiar a si mesma participando do novo jogo online, Nerve, apenas para sentir o gostinho de como é estar nos holofotes.

Afinal, o que é Nerve? É um jogo que você deve cumprir determinados desafios e se for bem sucedido ganha um prêmio e é convidado a participar de novos desafios, sendo todos transmitidos ao vivo via internet. Se tiver uma boa audiência, é convidado a participar de outro desafio, com um prêmio maior, até que concorre a uma final.

Para participar, você deve instalar um aplicativo em seu telefone e você pode se inscrever como como jogador ou espectador apenas. O interessante é que mesmo os espectador, você recebe prêmios se conseguir divulgar tudo no melhor ângulo.

Vee pensa em participar apenas uma vez, para provar que é capaz. Acontece que sua participação começa a virar uma bola de neve. Sabe quando você está jogando e pensa: “tudo bem, a esta será a última partida”? Pois é, ainda mais quando se experimenta toda a adrenalina de um jogador. Já em seu primeiro desafio, Vee conhece Ian, que passa a ser seu parceiro no jogo. Juntos, os dois conseguem alcançar uma ótima audiência e partem em pequenos desafios, cada vez mais complicados, até participarem da final, contra outros jogadores.

Eu achei muito interessante a questão da exposição das pessoas no mundo virtual. O quanto nossas informações estão realmente seguras? Aqui entra até teorias da conspiração para os mais paranoicos, mas a nossa segurança, privacidade e o quanto nos tornamos vulneráveis na rede é a grande questão. Além disso, Nerve é como um “topa tudo por dinheiro”, testando as pessoas para saber até onde elas iriam por um determinado prêmio – e não falo simplesmente de bens materiais, é praticamente como se o jogo soubesse dos seus desejos mais profundos e te tentasse a participar para conseguir o que quer.
***Resenha completa no blog***

site: http://poressaspaginas.com/resenha-nerve
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Ricardo Brandes 08/12/2016

Nerve - o Livro e o Filme
Olá! Prontos para o desafio? Eis uma obra original e super conectada com as novas tecnologias e os impactos na sociedade moderna: Nerve.
Surfando na onda de Pokémon Go e seguindo a temática dos jogos on-line, redes sociais e privacidade, o livro da americana Jeanne Ryan (publicado no Brasil pela Editora Planeta) traz uma importante discussão para adolescentes e adultos conectados nessa nova realidade: qual o limite da inserção pessoal nesse novo contexto eletrônico?
Entre jogadores e observadores desse novo game virtual, Nerve apresenta a história de Vee, uma adolescente que acaba entrando no jogo em busca de reconhecimento social (além de super prêmios e vantagens exclusivas, para quem cumpris os desafios). E nessa batalha de Verdade ou Desafio, tudo pode acontecer.
O que ela não sabia é que não existem regras nem limites nesse jogo em que adolescentes são desafiados a cumprirem desafios cada vez mais ousados em troca de fama e dinheiro rápido. Nesse caminho perigoso, Vee acabará se deparando com novos personagens em uma aventura sem limites em um alucinante thriller adolescente.
Como leitor, minha experiência foi realmente intensa a cada uma das 302 páginas, com uma tensão crescente, e capítulos planejados no tamanho certo, sempre me convidando a ir além. Ponto pra autora!
Os personagens também são marcantes, com situações que transitam entre o romance e a aventura, o pânico e os desafios alucinantes de um jogo sem limites. Ingredientes perfeitos para uma grande obra, com diagramação perfeita e de excelente qualidade literária. Ponto pra editora Planeta!
E para quem abriu o livro e recebeu um ingresso de cinema? Sim, Nerve também virou filme! Ah, uma observação importante: Adorei o filme, mas achei o livro muito mais profundo e complexo. E... livro e filme tem finais diferentes! Leia, assista e compare! Super recomendo!

Por Ricardo Brandes

site: http://www.amoreselivros.com.br/2016/12/nerve-jeanne-ryan.html
Flavx 12/03/2017minha estante
Eu achei a ideia usa no filme um pouco melhor, ela mostrou mais quem era Ian, e o fato de ter prisioneiros foi genial! Apesar disso o livro é mais complexo e tende a ter uma continuidade, uma coisa que no filme ficou bastante fechado, como filme único. Apesar de parecerem obras diferentes apenas com mesmo tema e nomes de personagens. Os dois são ótimos, você sente a adrenalina pulsar junto com eles. E claro, a química de Ian e Vee é melhor no livro.




oiiolanda 06/12/2016

Livro Nerve
Vendo, lido uma única vez, está impecável. Se quiser, entra em contato pelo app.
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Sheila 08/11/2016

Resenha: "Nerve" (Jeanne Ryan)
Por Sheila: Oi gente! Como estão? Resenha de um livro que terminei de ler em uma tarde e resolvi trazer logo para vocês! Lançado no Brasil pela Planeta, é também o nome do filme homônimo com Emma Roberts - que não assisti ainda.

Logo no prólogo somos apresentados a Abigail, e descobrimos que Abigail esta fugindo.
Ela correu para aumentar a distância e se encolheu em meio aos galhos de um imenso arbusto de rododendro.
Os passos ficaram mais altos e pesados, um peso que sugeria alguém grande. Era essa a tal "consequência" que aqueles cretinos que comandavam o jogo ameaçaram impor se ela não ficasse disponível para os fãs? Mas ninguém podia esperar que fosse simpática com os babacas que ligavam a qualquer hora, os malucos que a abordavam nos banheiros ou os doentes que criaram aquele site horrível com imagens dela e de outros jogadores sob uma mira telescópica.
Mas vamos descobrir que Abigail talvez venha a se arrepender - e muito - de ter aceito participar de um certo jogo que parece ter virado febre entre os adolescentes. Esta mistura de jogo com Reality Show é o Nerve, onde pessoas comuns se inscrevem ao fazerem vídeos contendo a realização de desafios muitas vezes extremamente vexatórios.

Neste ínterim acabamos conhecendo Vee, uma adolescente que esta participando de uma peça de teatro junto com os amigos da escola. Mas, ao contrario de sua amiga e estrela da peça Sydnei, Vee é apenas a maquiadora, ficando sempre por detrás dos holofotes enquanto sua amiga recebe todas as atenções.

E é em função de se desentender com sua amiga, que da um beijo mais prolongado do que o necessário no seu par romântico da peça, sabendo que Vee tem uma paixonite secreta pelo mesmo menino, que Vee resole provar que é uma pessoa de atitude e se inscreve para um dos desafios Nerve. Acompanhada de Tommy, um amigo, Vee vai até uma cafeteria e precisa adotar um comportamento inusitado.
Sou capaz disso? A pergunta se repete enquanto levanto o copo sobre a cabeça. É surpreendente que meu braço ainda funcione. Com uma voz que é um pouco mais que um sussuro, digo:
- Água fria me deixa quente.
Jogo o resto da agua do copo sobre a cabeça. O choque gelado clareia meu raciocínio. Ai meu Deus, eu consegui! E agora estou ensopada, queredo mais que nunca ter o poder de desaparecer.
Parece haver pelo menos três complicadores no jogo: em primeiro lugar, deve-se cumprir desafios muitas vezes em meio de pessoas que não fazem idéia do que a pessoa esta fazendo, o que pode se tornar constrangedor ou, como veremos adiante, perigoso. Segundo, há os observadores, que nem sempre conseguem manter a distância necessária e acabam as vezes atrapalhando. E, terceiro, a dificuldade dos desafios vai aumentando progressivamente.

Mesmo assim, Vee prova do gosto da adrenalina e acaba querendo mais. Além disso, o jogo promete premiá-la com as coisas que mais deseja, como se a conhecessem de forma íntima. E pe num desses desafios que Vee conhece Ian, que passará a ser seu par nesse jogo que promete muitas emoções e perigos.

Empolgados? Por que eu não fiquei nem um pouco. Nem com a história, nem com os personagens, nem com a narrativa, e acredito que talvez isso acabe sendo transposto para as palavras que escrevo. Há vários furos na história, mas talvez eu possa destacar três pontos para que ela não tenha me chamado a atenção.

Em primeiro lugar, os personagens. Não consegui criar nenhuma empatia por eles. Por mais que, no fim, haja por trás da história uma critica a busca de fama e notoriedade, isso se perde no meio da trama. Os personagens são rasos e futeis. A Vee então, me parece uma bela de uma cabecinha de vento. Assim, nos momentos de tensão, não há tensão. É difícil você se preocupar com o futuro incerto do personagem quando você não gosta dele.

Em segundo lugar, esperava desafios muito mais difíceis e assustadores. Nem mesmo o desafio final, que deveria ser o clímax, me pareceu ser algo "de verdade". Não senti emoção alguma junto com os personagens nem consegui me prender na narrativa das dificuldades que os mesmos enfrentaram próximo ao desfecho.

Por fim, parece que foram jogadas muitas informações aleatórias que poderiam ter sido aprofundadas, exploradas, explicadas, sei la, qualquer coisa, e não foram. Fiquei com a sensação de que ficou tudo muito no raso - personagens, histórias e desfecho. É uma boa leitura, mas nã é uma leitura arcante ou que eu repetiria.

E vocês o que acharam? Não deixem de comentar! Abraços e até a próxima.

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site: http://www.dear-book.net/2016/11/resenha-nerve-jeanne-ryan.html
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Tha Borges 01/11/2016

Ideia interessante, só não foi bem desenvolvida
No começo me empolguei com o livro, mas achei o final tão sem gracinha! A mocinha do nada se torna forte, não tem a construção da nova personalidade da Vee... Sem dizer que o desafio final é tão bagunçado que algumas coisas são reveladas e não são exploradas, como por exemplo o passado do Ian! Pra mim a autora deixou muita coisa pro final e no final não explicou nada! Nem explica o começo do livro, o que acontece com a Vee depois que o Observador puxa "algo" do bolso. A ideia do livro é muito boa, se soubessem desenvolver a historia teria sido um best-seller! Pra mim esse livro foi 2 estrelas!
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/10/2016

Atual, original, interessante.
NERVE é uma leitura atual, divertida, cheia de adrenalina e momentos surpreendentes, que te levará por uma viagem repleta de suspense e muita ação.

Vee, tem feito contagem regressiva para se livrar do castigo. Após um acontecimento no passado seus pais a tem observado bem de perto e controlado seus horários. Uma jovem acostumada a ficar em segundo plano, nos bastidores, sem atrair muita atenção para si mesma. Porém, que está cansada de ser apontada como previsível e sem graça, chateada por sempre ser vista apenas como a melhor amiga da garota popular. Que no ímpeto de coragem decide se rebelar, ousar e cumprir um desafio do jogo mais falado do momento... NERVE.

"É difícil acreditar que pouco antes eu estava deprimida atrás de uma cortina empoeirada vendo minha melhor amiga me esfaquear pelas costas. E agora? Prêmios, diversão e dinheiro, talvez. Porém, mais importante, um cara delicioso que me olha como se eu fosse um doce."

NERVE é um aplicativo, um jogo de desafios onde você pode se escrever como jogador ou observador. Na primeira fase do jogo você será desafiado com alguma missão vista como “boba”, no intuito de atrair a atenção, quanto maior suas visualizações, maior sua chance de ser convidado para participar da segunda etapa, onde os desafios se tornam mais ousados e passam a oferecer recompensas gordas, especificas conforme os gostos de cada jogador. E se obter sucesso, cumprir cada insanidade e ter coragem o suficiente, ser enviado para o grande desafio final, que é exibido ao vivo para milhares de pessoas conectadas.

Após concluído o primeiro desafio, Vee se sente satisfeita e aterrorizada, e não tem intenção de prosseguir com os desafios, ela já provou para todos e para si mesma o que queria. Porém, acontecimentos futuros despertam nela a necessidade de continuar jogando e à medida que o verdadeiro jogo começa, ela se dá conta de que pode ter cometido um grande erro. NERVE não é um jogo qualquer, os desafios se tornam insanos, cada vez mais arriscados. Em determinado momento o jogo sai do controle, o aplicativo passa a controlar sua vida, usando cada informação a seu respeito que ele puder encontrar contra você, assim como aquilo que mais te dá medo, às recompensas que antes eram atrativas e tudo que você desejava, já não compensam os riscos.

"Pessoas que gostam de vencer sempre vão jogar."

Talvez o que realmente tenha me chocado seja a veracidade, o fato de que um jogo como esse poderia surgir agora mesmo e assim como no livro teria vários adeptos para jogar e assistir, assim como investidores. As redes sociais têm ganhado mais espaço a cada dia, e infelizmente essa busca incansável por visualizações, likes e popularidade levam as pessoas a não pensar nas consequências da exposição, aceitando qualquer desafio pela fama e dinheiro. A autora foi muito sagaz em sua abordagem, ela traz para discussão os perigos da internet, nos levando a refletir sobre a exposição exagerada, a maneira como o “anonimato” torna as pessoas mais corajosas, ousadas, cruéis. E que infelizmente desvendar um crime virtual, e puni-lo é muito difícil.

Com um tema atual, uma narrativa envolvente e um enredo viciante, li o livro em apenas um dia. O que me incomodou na história foi à falta de aprofundamento nos personagens principais e suas histórias, algo que realmente me convencesse que se arriscar naquele jogo fizesse sentido. Gostei bastante dos personagens secundários, mas também senti que muita coisa ficou vaga em relação as suas escolhas, eles poderiam ter sido mais explorados. O final também me deixou com aquela sensação de “Jogos Vorazes”, do tipo o jogo não acabou, o que está me fazendo questionar se terá uma sequencia. Porém, ainda assim RECOMENDO muito o livro, a leitura é divertida, rápida, nos deixa com um friozinho na barriga pelo que vai acontecer e oferece muito conteúdo para se refletir e analisar sobre nossa própria atuação nas redes sociais.

O livro foi adaptado para o cinema, infelizmente ainda não o assisti, mas pelo trailer já notei que muitos pontos divergem da trama original. De qualquer forma pretendo vê-lo logo e quem saber trazer para vocês um comparativo entre ambos.

Gostei bastante do trabalho da Editora Planeta de Livros Brasil, a capa está legal, a diagramação simples e muito bem feita.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2016/09/resenha-nerve-jeanne-ryan-editora.html#.WBUINPkrK00
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Amiga Leitora 30/09/2016

Vee é uma adolescente normal assim como todas as outras, ela na trabalha nos bastidores do teatro da escola fazendo os trabalhos que lhe cabem, um deles é o de maquiadora. Por mais que sempre estivesse atrás do palco ela se sentia como uma protagonista pois sua melhor amiga era considerada a 'estrela' da peça por ser bonita e popular. Eis que um 'clichezinho' aparece, Vee é apaixonada por um garoto popular que também é protagonista da peça de teatro, ele parece não notá-la mas mesmo assim Vee mantém viva a esperança de rolar algo.

Com o tempo Vee foi se cansando de apenas ficar nos bastidores do teatro, ela queria algo maior, ela queria 'colocar a cara no sol', eis que uma oportunidade lhe surge. Nerve é uma febre do momento, um jogo/reality onde as pessoas decidem se querem ser desafiadas e receber uma recompensa caso cumpram a tarefa ou ser apenas observadores; obviamente que os observadores não ficavam conhecidos sendo assim Vee decide entrar no jogo. Após cumprir seu primeiro desafio com o auxílio de um amigo, ela fica pasma com a repercussão que teve e um tanto quanto obsessa pelos prêmios e reconhecimento que passou receber desde então, a vida por trás das cortinas tinha ficado no passado.

Ela ganha um parceiro no jogo, ele aparenta ser misterioso e sério, fisicamente atraente, Ian começa a ganhar atenção de Vee. Juntos eles passam a realizar os desafios que vão ficando cada vez mais intensos e perigosos, mas tem a sensação de que não é real pois tudo, TUDO é filmado, cronometrado e postado na internet, daí que vem a fama e dinheiro que todos que entram no jogo, procuram.

Continue lendo no link abaixo...

Resenhado por Lucas - Blog Amiga da Leitora

site: http://www.amigadaleitora.com/2016/09/resenha-nerve-planetalivrosbr.html
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Mah 30/09/2016

Sei La
O livro é bOOm..li em 03 dias...mas me chateie com o final...Gostei muito e não via a hora de ver os próximos desafio da NERVE, mas não gostei do final...ficou meio sem graça..!
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Lina DC 27/09/2016

"Nerve" é narrado em primeira pessoa e sua história gira em torno de Vee, uma adolescente que mora em Seattle e trabalha nos bastidores do teatro da escola como maquiadora e figurinista. Na verdade, Vee sente que é sempre a protagonista, pois sua melhor amiga Sidney é uma pessoa linda que sempre rouba os holofotes. Por conta de um acontecimento importante, os pais de Vee mantêm um rigoroso controle sobre suas idas e vindas, determinando toque de recolher e pedindo atualização constante de sua localização.

Para Vee tal monitoramento é irritante, mas é suportável porque ela consegue ver Matthew diariamente. Matthew é um dos atores da peça, que vive flertando com ela e por quem Vee tem uma queda enorme.

Nerve é o jogo do momento. Todos se conectam para assistir aos vídeos e algumas pessoas até pagam para serem Observadores, pessoas que podem presenciar pessoalmente os desafios. O jogo é baseado em vários desafios, que vão desde cantar em uma cafeteria, flertar com um estranho e assim vai. Quanto mais arriscado o desafio, maior é a recompensa. Na temporada passada, a final foi assustadora, mas é um jogo, então não existe perigo de verdade, não é?

Em um rompante, Vee decide se inscrever e realiza o primeiro desafio. Auxiliada por Tommy, um dos alunos da escola e membro da equipe dos bastidores do teatro, a filmagem acaba fazendo mais sucesso do que o esperado. Deslumbrada com a atenção recebida e com os prêmios, Vee mergulha cada vez mais nesse jogo e os perigos vão se tornando mortais.

"É difícil acreditar que pouco antes eu estava deprimida atrás de uma cortina empoeirada vendo minha melhor amiga me esfaquear pelas costas. E agora? Prêmios, diversão e dinheiro, talvez. Porém, mais importante, um cara delicioso que me olha como se eu fosse um doce."

No jogo, ela recebe um parceiro: Ian. Ian é misterioso, sedutor e consegue completar suas tarefas do jogo na maior do tempo com o seu carisma. Seu ar misterioso deixa claro que sua vida é cheia de segredos e os amigos de Vee acham que ele é perigoso. Vee é uma boa aluna, de uma beleza média e com poucos amigos, que acaba se deixando levar pela oportunidade de chamar a atenção tanto dos conhecidos como de estranhos. Em alguns momentos Vee é ingênua demais e sua narrativa se foca mais nos garotos do que no perigo ao seu redor. Mesmo fazendo questionamentos importantes durante a trama, a impressão que temos é que ela demora demais para ligar os pontos e agir.

Cada nova tarefa leva a dupla a locais e atividades mais perigosas, às vezes até ilegais. A adrenalina em completar o jogo é alta e ninguém acredita que o perigo é real. Afinal de contas, eles são constantemente filmados e tudo é postado na internet.

"Nerve" é um thriller emocionante, mas também é uma crítica inteligente aos reality shows e a obsessão dos telespectadores pelos programas e seus participantes. Fala sobre invasão de privacidade e falta de limites e explora também a necessidade que sentimos em conseguir a fama e reconhecimento.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
laura retamero 16/10/2016minha estante
Adorei a resenha, muito bem feita! Parabéns C:


Lina DC 16/10/2016minha estante
Obrigada Lau ;)




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