Resenhas - A Máquina do Tempo

Pathy 31/03/2022

Que livro!!!
Uma história eletrizante. Weena me cativou, uma criaturinha tão doce e simples.
A capa desse volume é tão linda, com cores tão belas que acalmam, porém, não tenhamos pensamentos errôneos, é uma história de dar um pouquinho de medo no escuro. Essa é a segunda história de H.G. Wells que li e posso afirmar que sua narrativa me conquistou.
O Viajante do Tempo, que durante a narrativa é chamado assim, é um cientista brilhante que consegue criar uma máquina capaz de viajar no tempo. Em sua primeira viagem, descobre um futuro muito diferente do que imaginava.
Com dificuldade consegue voltar para sua época no tempo. Ao que parece, após relatar aos companheiros sua viagem, passa a indagar se realmente isso aconteceu, ou se estava sonhando, vai então ao laboratório e constata que de fato aconteceu. No dia seguinte parte mais uma vez munido de uma câmera e uma mochila.... Três anos depois ainda se espera o retorno de tal camarada com as provas do mundo por vir.

Hubris 28/03/2022

Muito Interessante
H.G Wells criou sem dúvidas uma história muito interessante, e cheias de análises sociais. O único obstáculo pra tornar-se uma leitura mais cativante é a narrativa maçante, principalmente pelo fato de não haver interações entre as figuras da obra, li 55% no Kindle e essa porcentagem não foi muito absorvida, diferente dos outros 45% que fiz uso do audiobook. O final foi simplesmente intrigante e muito especulativo, e ainda assim tive a sensação de não ter entendido toda mensagem desse livro, são poucas páginas porém uma história muito rica de certa forma, me deixa ansioso pra uma releitura.

Joiceane 28/03/2022

Empolgante
Livro empolgante, prende a atenção todo tempo. Leitura tranquila e de fácil entendimento.
O final me surpreendeu.

Walter 28/03/2022

"Toda a superfície da terra parecia ter mudado — liquefazia-se e fluía ante meus olhos.(...) do fundo d'alma tive pena desse último e humilde riacho em que se transformara o caudaloso rio da Humanidade." [28/03/2022]

JR 28/03/2022

Interessante...
O sr. Wells, como bom socialista fabiano que é, descreve sua visão de uma sociedade futurista "cheirosa e limpinha". Interessante como antecipa a idéia de que a tecnologia deixa a humanidade frágil. Por fim, é honesto intelectualmente, pois retoma ao âmago da tese evolucionista da época (a seleção natural).

Diego Lima 27/03/2022

O livro foi um marco na literatura de ficção científica no século dezenove por explorar o uso de um objeto - no caso um máquina do tempo - na realização de uma viagem no tempo (antes disso imaginava-se a ida para o passada ou futuro por meio de sonhos, portais tridimensionais etc.).

O enredo basicamente é um personagem inominado (todos as pessoas citadas não têm nome; são nomeadas pelo cargo o qual ocupam) contando os relatos do Viajante do tempo. Primeiro sobre a existência da máquina cuja função era o levar a viajar no tempo. E segundo, após volta da viagem, sobre os acontecimentos da sua ida ao futuro, mas precisamente 800 mil anos a frente do seu tempo.

A história corre de forma bem simples e objetiva, ou seja, não existe uma construção de personagem. Acompanharemos todo a aventura do Viajante para o futuro, onde encontra uma civilização diferente da nossa, na qual não existe doenças, família, propriedade privada, crença, fome, miséria, dentre outras peculiaridades - evitarei falar para não estragar a leitura. E partir dessa exploração em tempos futurísticos o autor levanta diversas reflexões filosóficas e políticas sobre o destino da humanidade; e foca bastante sua tese no comodismo de uma era sem problemas para serem resolvidos, pelo menos era o que nosso protagonista achava no começo de sua jornada.

O livro é bastante fluído, o autor não quis se prender a divagações desnecessárias, todavia trás uma carga bastante pessimista sobre o desenvolvimento e destino da espécie. E sobre o temas levantados, apesar de vagos pelo tamanho da obra, nos levam a pensar sobre outros possíveis caminhos no quais a humanidade poderá chegar.

VeraCyntia 24/03/2022

Bom
Uma história de ficção criativa em que retrata a viagem no tempo com milhões de anos à frente da nossa época.
O autor descreve um mundo completamente diferente do que já ouvimos, seja em filmes ou séries.
Livro interessante e gostoso de ler.

Alexy4 23/03/2022

Um futuro para se pensar
Quando pensamos no futuro, esperamos que o mundo esteja perfeito, desejamos paz mundial, fim das guerras e da fome, segurança e estabilidade para toda a sociedade, avanços na tecnologia e a preservação da Natureza. Essa é Utopia da qual o personagem que é intitulado de "o viajante do tempo" sonha ao construir sua máquina do tempo. E após uma pequena demonstração ao seu grupo de amigos, ele marca um jantar na semana seguinte para contar a todos que ela está finalmente pronta e que logo verá esse futuro maravilhoso com seus próprios olhos.

Os convidados ainda desconfiados chegam a sua casa, exatamente no horário marcado, mas o viajante está atrasado. Até que de repente, ouvem um barulho no andar de cima e logo o homem aparece, sujo, vestidos em trapos e com um cara que sua alma foi sugada pelo tempo. E realmente foi, ele pede para que sirvam o jantar com um grande bife pois esta morrendo de fome e com simpatia, pede para que seus convidados esperem um pouco para contar que sua máquina estava pronta e que ela funcionou, que foi de carne e osso para uma aventura de 8 semanas que jamais saberia descrever os sentimentos do qual presenciou.

Lendo seu relato, é incapaz de se distrair ao menos um minuto. Toda a experiência da viagem ao futuro, de conhecer a nova humanidade, seus costumes e seus medos. Da desilusão, da curiosidade, do pavor da descoberta e das deduções de como o planeta e a sociedade acabou daquele jeito. Sentimentos de perto a alegria, a dor, o medo, a solidão, o mistério, a agonia e por fim, a paz, até acordamos novamente em seu laboratório, tendo passado tudo aquilo sem saber se aceitaria o futuro que tanto almejou conhecer ou se julgaria como um sonho ruim. Foi um livro que me fez pensar e refletir, me divertir e também me emocionar. Adorei do começo ao fim.

Andros.Farias 22/03/2022

Fui com muita sede ao pote
Depois de ler a ilha de dr moreu fiquei encantado com wells, esperava algo tão maravilhoso desse quanto o anterior. Porém o que encontrei foi uma ficção sobre um cientista que não chega muito a lugar nenhum. Não é ruim, mas achei o panorama explorado não tão interessante

AmandaVM 20/03/2022

Ficção científica nunca esteve nos meus interesses de leitura (embora eu goste de filmes sobre viagens no tempo), mas essa capa da Editora Principis me conquistou e resolvi tentar esse livro (ok, não me julguem... quem nunca comprou um livro pela capa?).
E foi então que eu descobri que esse livro é uma interessantíssima crítica social em forma de história sobre a viagem no tempo. Que livrinho mais incrível! (não tomem por mal, chamei de "livrinho" pela quantidade de páginas: 112, nessa edição).
Um livro escrito em 1895! E com uma análise tão realista da evolução humana e social por que passamos desde então. E uma projeção bem assustadora do futuro.
Duas lições saltam das palavras de H.G.Wells:
- nossas diferenças sociais nos desumanizam e nos afastam tanto que podemos nem mais nos reconhecer como humanos; e
- dificuldades, somadas ao empenho de um bom trabalho, resultam em inteligência e evolução, mas é preciso que todos estejam incluídos nesse processo, e sejam respeitados alguns limites.

Yasmib 18/03/2022

Minha explicação era muito simples, plausível e suficiente - assim como todas as teorias erradas!...

ELIOMAR.MIGUEL 17/03/2022

Não gostei muito do livro, achei o começo muito enroscado, após a metade que fica mais claro um pouco os fatos. Não indicaria.

Keiti0 16/03/2022

Viagens no tempo costumam falar de futuros distópicos ou de passados quebrados, e muitas vezes sobre a força de mudar o que foi pré determinado. A Máquina do Tempo traz uma outra visão, que nos obriga a pensar sobre o futuro a que chegamos, paradoxos e inevitabilidade.

Mitchy 14/03/2022

Intrigante: a curiosidade supera a complexidade
Como diria Bertrand Russell sobre H. G. Wells, ele foi “um importante libertador do pensamento e da ação”. Esse foi um cara que soube explorar o desconhecido em uma época onde suas ideias poderiam ser consideradas escandalosas, mas ainda eram ricas e muito inteligentes, quase visionárias.
Quando passei por esse livro, não tinha planos para lê-lo, pelo menos não tão rápido quanto acabei fazendo. Contudo, pensei que seria interessante ver a história original na qual basearam o filme “A Máquina do Tempo” (2002), o qual gosto tanto.
Wells parece ser o próprio protagonista do livro, pela imersão da narrativa e pela riqueza da descrição, tanto sobre os lugares quanto pelo emocional (e também por não apresentarem nenhum nome para o Viajante do Tempo).
O narrador em si não é o protagonista e também não tem seu nome revelado (algo que me incomodou um pouco). Contudo, o fascínio com que ele descreve sua curiosidade sobre o avanço da história acaba sendo contagiante.
Algo que me perturbou foi a curiosidade do Viajante e sua ânsia por ir muito além no tempo, sem se contentar em algumas centenas ou milhares de anos. Ele vai para o ano 802.701 e espera encontrar algum sinal de semelhança no planeta em comparação ao que conhece no seu presente. Todas suas expectativas caem por terra e ele passa por pesadas desventuras para conseguir retomar sua máquina do tempo (que é tirada dele pouco depois de sua chegada ao futuro).
O mais absurdo para mim foi que, depois de tudo isso, em vez de ele voltar para casa e para o alento da realidade sobre a qual tem mais familiaridade e conforto, ele vai mais além! Para milhões de anos além! Por que, H.G.? O cara está sofrendo, ferido, sozinho, quase não respira, está com frio, está atordoado e não volta no instante seguinte?
O final, apesar de ser diferente do filme, me trouxe uma sensação parecida de expectativa e um adeus. Me senti como o narrador, esperando pelo Viajante mais uma vez.

alex 10/03/2022

A máquina do tempo, de H. G. Wells (1895)
O cara conseguiu dar a mais simples explicação que eu já vi sobre a 4a dimensão (comprimento, largura, profundidade e o tempo). E isso de forma didática nas primeiras 4 páginas do livro. Só por isso já deveria ser um fenômeno! Rs

Livro bom, com uma visão bastante negativa sobre o futuro da humanidade.

Publicado 2 anos antes do livro "O homem invisível", que tem uma temática bem diferente (embora também com pitadas de filosofia), "A máquina do tempo" me faz crer que o autor realmente tinha um excelente repertório.