Gisinha 13/09/2022
Muito impactante!
Essa é a resenha da leitura do meu segundo livro do autor H. G. Wells, que faz alusão a temas bem complexos, como a própria viagem no tempo em si, tema central da narrativa, Teoria das cordas (os fãs de The Big Bang Theory vão gostar da leitura) e a própria existência da humanidade e seu ápice, algo que me incomodou muito durante a leitura. Além de algumas opiniões que não gostei. Mas deixo essa para o leitor.
Em "A máquina do tempo", A bordo de sua Máquina do Tempo, um cientista parte do século XIX para o ano de 802701. Nesse futuro distante, ele se vê diante de um cenário futuro da humanidade, transformado em beleza, felicidade e paz. A Terra é habitada pelos dóceis Eloi, uma espécie que descende dos seres humanos e já formou uma antiga e enorme civilização. Contudo, a impressão inicial sobre esse cenário paradisíaco cai por terra ao descobrir que os Eloi servem de alimento para os Morlocks, habitantes dos túneis subterrâneos e seus maiores inimigos. Quando a Máquina do Tempo que levou o Viajante some, ele é obrigado a descer às profundezas para recuperá-la e voltar ao presente.
Confesso que a ideia de viagem no tempo é o suficiente para me prender a uma leitura, mas a premissa é um pouco prejudicada pelo arrastar da narrativa em alguns momentos (estou sentindo isso em A guerra dos mundos, também). A história engrena de verdade quando o Viajante no tempo começa a se planejar para sair em busca de sua máquina, passando a agir com a objetividade que todo cientista deveria ter. É bem curtinho, mas não se enganem, a leitura é de uma profundidade surpreendente. Vocês vão ver.