Thai Zavadzki (@meowbooksblog) 21/01/2020
Decaiu muito.
Nota: 2,5.
Sabe aquele livro presunçoso que se dá um valor maior do que realmente tem? Foi isso que senti lendo o segundo volume de Petrus Logus.
Muita frase de efeito, muitas situações um tanto forçadas para “tocar a consciência” quanto aos problemas naturais da Terra. Eu acho útil falar desses assuntos, sim, mas não da forma que foi feita ali, que ficou extremamente afetada, artificial.
E se não bastasse isso, os personagens são muito caricatos. Não que isso seja de agora, no primeiro livro eu também os julgava assim, mas nesse piorou. Tem um momento logo no início do livro que o grupo está todo junto e encontra uma carta, no final desta descobrem uma coisa um tanto surpreendente, aí eles fazem uma brincadeirinha lá e dormem. Dormem! São coisas um tanto irreais, porque, digam-me, quando vocês descobrem algo chocante, conseguem dormir com facilidade? Eu não. E a maioria das pessoas que conheço idem. São detalhes inconsistentes pequenos que, porém, num todo, incomodam por se repetirem no decorrer do enredo.
O personagem que mais me incomoda é Piradus, ele foi feito para ser alívio cômico, mas é muito ruim, com piadas infantis e tolas. Nátila, a única mulher do grupo, também não me agrada, porque os pensamentos dela, ainda que sejam similares aos meus, não me soam naturais, talvez por terem sido transcritos por um homem. Na minha percepção, o modo que ela se expressa, parece uma lavagem cerebral. Muito estranho.
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