spoiler visualizarRoanddri 31/12/2023
Admito que esse livro me surpreendeu, como quase todo exemplo: o livro é melhor que o filme. De fato esse livro também é melhor que o filme, por se passar no fim do século XIX, com aquela melancolia Londrina que sempre é posta pelo autor/protagonista do livro. Tem seus altos e baixos, porém os altos que me remetem no presente momento são principalmente a batalha no Tâmisa, na divisa entre Weybridge e Shepperton. Nessa batalha, entre três máquinas dos marcianos e diversos batalhões de soldados ingleses, o protagonista demonstra o seu desespero a todo momento, em um cenário de morte e destruição, e é nesse momento que uma das máquinas é abatida, porém os batalhões são devastados logo após esse acontecimento. Outro ponto alto, que percorre todo o livro, é o jeito que o protagonista demonstra suas sensações e suas emoções, principalmente no final do livro, quando o mesmo está devastado após quase vinte dias de ocupação marciana em Londres, e o protagonista explícita cada sentimento que percorre seu corpo quando ele sai para visitar a cidade de Londres, onde todas as pessoas estão tranquilas, crianças felizes brincando perto dos destroços dos marcianos, e a única coisa que o protagonista consegue sentir é angústia; angústia por ter passado pelos mesmos locais dias antes, e ver apenas morte, putrefação, desolação, e o maior sentimento que, como já dito, percorre o protagonista: medo.