Carla Cássia - @contra.capa 25/04/2017Entre o real e o imaginário, uma paixão.‘Como se fosse magia’ é diferente de tudo que você já leu da autora até agora.
Eva é uma escritora com um dom único, e isso é o que move a história. Eu amei ver a forma que Bianca Briones trabalhou Eva, não apenas seu dom, mas sua relação com a escrita, com a imaginação e até mesmo com seus fãs. Acredito que nesse livro, a autora mostrou um pouquinho mais de quem ela é e pude me sentir mais próxima dela.
Enzo é o cara perfeito saído dos livros de Eva, ou talvez não, o livro roda nessa incerteza e no sentimento que cresce dentro do peito dos dois. Afinal, seria você, capaz de amar alguém que não existe ou que não era para ser seu?
Medos, incertezas, sonhos e talentos. Tudo isso é trabalhado de forma brilhante em ‘Como se fosse magia’, que sem dúvidas, é o livro mais leve da autora, quem já leu outras coisas da Bianca, sabe que quando ela quer, pode amassar nosso coração até virar purê. Mas nesse livro, até por conta de seu tamanho (intencional ou não), certas dores não foram aprofundadas a esse ponto. O que fez para mim um livro totalmente diferente.
Assumo que não estava esperando por aquele final, não que fosse a coisa mais surpreendente do mundo, não, mas a forma que foi feito, a forma que a escrita estava encaminhada não me passou realmente que aquilo fosse ocorrer, ou só eu que não queria acreditar mesmo.
E o ponto mais importante do livro, Thiago, gente na boa, ele é o melhor amigo gay não estereotipado. Sério, mas as melhores falas do livro são dele! O nome do livro vem por causa das falas dele gente, tá entendendo o nível de fantástico que é esse personagem? Se não, vá ler para entender. Depois dele não quero nem saber se Bianca escreve LGBT ou não, agora eu preciso de seu livro, preciso mesmo.
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