Resenhas - Dez Formas de Fazer um Coração se Derreter

Patricia 07/02/2021

Amei a Isabel, uma verdadeira batalhadora, autossuficiente e altruísta. Sempre pensando no bem dos outros mas acabou esquecendo de si mesma, dos seus sonhos. Escondeu seu medo nas necessidades dos outros e isso a aterrorizou quando ela finalmente se apaixonou. Ela não queria terminar como sua mãe, nada de bom podia resultar do amor. Será que Nick St John iria arruina-la assim como seu pai fez com sua mãe?

Lirio7 20/10/2016

Meus 10 motivos para ler o livro:
1 – A bondade de Isabel que aos 17 anos abre sua casa pra apoiar mulheres que já sofreram violência domestica, tudo bem que ela precisava das mulheres tanto quanto elas dela, mas achei uma atitude admirável e a personagem bem corajosa...

2 – A história abordar o assunto violência contra mulher, mesmo que superficialmente somos lembradas que naquela época não existiam somente condes, duques e marqueses que nos fazem suspirar ...

3 – A casa de Minerva e suas moradoras...

4 – James, o conde (10 anos) rendeu cenas fofas...

5 – Conhecemos um pouco mais do próximo protagonista e a autora vai ter trabalho pra tirar minha primeira má impressão dele : P

6 – Nick é um cavalheiro, daqueles que sempre salvam as mocinhas < 3

7 – As declarações de amor são lindas < 3

8 – Matamos um pouquinho a saudade de Gabriel e Callie ; )

9 – A história é leve, fofa, divertida...

10 – Amei ler sobre o inicio da história de Lady Georgiana de Nunca Julgue Uma Dama Pela Aparência (demorei pra fazer o link rsrs).

Então, eu amei < 3

calie 29/01/2021

aquele com protagonistas leais, teimosos e defensores dos oprimidos
Quando os pais de Isabel morreram, a propriedade arruinada da família e a criação de seu irmão mais novo caíram nas mãos dela. Sozinha, com pouco dinheiro e muita necessidade de oferecer segurança a outras mulheres, lady Isabel transformou sua casa em um lar apenas para mulheres, que, em situações vulneráveis, não tinham para onde ir. Mas a segurança e o sigilo do lugar ficam em risco assim que a irmã de um duque, grávida e solteira, chega à porta dela.

Contratado pelo duque para encontrar sua irmã desaparecida, lorde Nicholas acaba esbarrando com Isabel no meio do caminho (um primeiro encontro maravilhoso). E, sendo do tipo que não consegue evitar se apaixonar por uma donzela em perigo, não demora muito para que tudo o que ele queira fazer seja cuidar dela. Forte, determinada e cheia de responsabilidades, Isabel é tão intocada quanto parece. Ela é independente, conserta seu próprio telhado e não precisa de ninguém para cuidar dela... o que não significa que ela não pense no quanto adoraria alguém que cuidasse dela, invertendo os papéis pelo menos uma vez.

Embora o maravilhoso Nicholas St. John esteja neste livro, a história é bastante focada em Isabel. O passado de Nick era mais escuro do que eu esperava, tornando-o um personagem ainda mais intrigante e misterioso que infelizmente não alcançou seu total potencial por falta de desenvolvimento no seu lado da história. Gostaria que a autora tivesse dedicado às preocupações e desejos íntimos dele tanto quanto dedicou às preocupações e desejos de Isabel. A personalidade dele me agradou mais do que a de seu irmão Gabriel, o protagonista do livro anterior. Nick sabia ser mandão, insistente, adorável, doce e protetor, tudo ao mesmo tempo.

O cenário da história se passa em menos de uma semana. Não é MESMO meu tipo favorito de construção porque nessas vezes o desenvolvimento beira o auge do irreal e isso me irrita. Prefiro uma queima lenta entre o casal, porém a simpatia de Nick e Isabel fizeram com que a história não desse errado. Este romance tem mais suavidade e gentileza do que o anterior.

Carla Sol 30/10/2016

Primeiro Livro Morno que Leio dessa Autora!
Se tivesse que descrever esse livro em uma palavra seria MORNO.

Ele é o segundo volume da trilogia chamada Os Números do Amor e conta a história de Nicholas, o segundo filho gêmeo de um Marquês.

Em um super resumo, ele termina indo parar em Townsend Park ao caçar a irmã de um duque que fugiu de casa e termina por se deparar com a determinada Isabel, dona da mansão. Depois disso, todo o romance se desenrola rapidamente e eles se veem completamente apaixonados.

Dois pontos que mais me incomodaram nesse livro são de extremos opostos: o primeiro foi a rapidez do desenrolar da paixão e o outro foi a lentidão do enredo.

Uma das coisas que sempre me incomoda em um livro é a paixão à jato, ou seja, nunca me convence uma história de amor em que os personagens se apaixonam instantaneamente, quando não há o período da conquista, os momentos em que o amor é construído aos poucos. E nessa história, a meu ver, não houve construção satisfatória desse grande amor que eles passam a sentir um pelo outro, tudo acontece do nada. É tipo, olhei e te amei. Os personagens mal se conhecem e só de se verem já estão completamente encantados um pelo outro e a um passo de se casar.

Outra questão que me incomodou foi a lentidão com que tudo acontece na história. Até mais da metade do livro todos os personagens ficam presos em Townsend Park e o enredo só gira em torno dos conflitos para manter a Casa de Minerva segura, da Isabel e do Nick ficarem no Lenga Lenga entre olhares, paixão e desejo um pelo outro e da falta de confiança dela em contar seus segredos para ele.

Diferentemente dos demais livros da Sarah Maclean, nesse não há grandes aventuras, ação, uma paixão bem construída, ou seja, nem parecia que estava lendo um livro escrito pela mesma autora de Nove Regras a Ignorar Antes de se Apaixonar, Cilada para um Marques e todos os livros da serie Clube dos Canalhas, que são sensacionais!

Somente nos últimos capítulos, quando o duque chega à Casa de Minerva atrás da irmã é que o livro começou a melhorar pra mim e a me conquistar, pois só a partir daí é que o restante da trama me lembrou de leve a escrita da Sarah, mas aí já era tarde demais e estava meio cansada tudo.

De verdade, espero que o terceiro e último livro da série não me decepcione, pois o Dez Formas em comparação ao Nove Regras estão entre um abismo e outro de diferença na qualidade da escrita, no enredo e na criatividade. O primeiro é um dos meus super favoritos da vida enquanto que esse último, pra mim, foi o mais "sem graça" dos livros que li da Sarah MacLean até agora, o mais morno e regular de todos eles! No entanto, dá pra ler, não é a pior história de época que já li, não é de todo ruim, é razoável, só que me decepcionei porque sempre tenho altas expectativas em relação à essa autora e dessa vez, pra mim, não deu...uma pena!

Fabi129 11/10/2017

NICHOLAS ST. JOHN = PROTETOR S2 S2 S2
''— Nunca conheci alguém como você. Nunca conheci nenhum homem ou mulher com tanta força. Tanta coragem. Você não está sozinha. Nunca vai estar sozinha.''

Encontrei mais um crush literário. Nick, você é apaixonante!!!!
Me lembrou tanto meu querido Maxon. S2 S2 S2. Protege a mocinha mesmo ela não querendo proteção.
Dez Formas De Fazer Um Coração Se Derreter nos conta a história de Isabel Townsend. Ela é filha de um conde, mas engana-se que ela vive em bailes e tal. Apesar de ter a pele delicada e de saber se portar como uma dama quando necessário, a jovem também monta a cavalo, conserta telhados, administra a propriedade e cria o irmão caçula desde que a mãe faleceu – tudo isso sem despertar a menor suspeita de que não há um homem sequer para cuidar de sua família.
Seu pai sempre gastou tudo em jogatina, deixando ela, seu irmão e sua mãe abandonados, sem atenção. Porém, quando ele morre, Isabel se vê sem recursos e precisa defender os direitos do irmão, ameaçados pela chegada iminente de um tutor. Assim, não lhe resta saída senão vender sua coleção de estátuas de mármore, o único bem que herdou.
Lorde Nicholas St. John é um solteiro convicto que deixou Londres para se livrar das jovens que passaram a persegui-lo desde que foi eleito um dos melhores partidos da cidade. Ele é contrato pelo seu amigo para procurar sua irmã que sumiu.
E essa procura irá fazer com que ele conheça Isabel. O encontro dos dois é bem agitado. E como sabemos, Nick é especialista em antiguidades. Isabel o contratará para ver suas estátuas de mármore.
Em poucos dias, fica claro para Nick que Isabel é a mulher mais obstinada e misteriosa – além da mais interessante – que já cruzou seu caminho. Ao mesmo tempo, ao conhecê-lo melhor, a independente Isabel percebe que há homens em que vale a pena confiar. Enquanto eles põem de lado suas antigas convicções, seus corações se abrem para dar uma chance ao amor.
Desde Nove regras a ignorar antes de se apaixonar, eu já gostava do nosso querido Nick. Tenho um fraco por mocinhos bonzinhos, cavalheiros hahaha. E lorde Nicholas St. John é tudo isso e muito mais.
Adoro quando o mocinho é todo protetor, quer cuidar da mocinha mesmo ela achando que não precisa.
E como Isabel acha que não precisa de proteção kkkkk. Mas aos poucos ela percebe que precisa de alguém que lhe proteja, estenda uma mão a ela nas horas de dificuldades.
Ah e Nick além de protetor, ele também se apaixona com facilidade. Vemos que desde o primeiro encontro, ele fica encantado por Isabel.
Isabel é a protagonista forte e que deixa seus ideais de lado por aqueles que ela ama. Nicholas é o personagem que teve seu coração partido há alguns anos, mas que não perdeu a magia de se apaixonar de novo. Os dois combinaram perfeitamente para mim. *.*
E o Epílogo, que maravilhoso que foi. Fofura e fofura. Muito melhor que o primeiro livro.
Leiam e leiam.
#Nicholas St. John S2 S2 S2

Cris Paiva 25/01/2018

Lord Nicholas é vítima de uma publicação que o coloca entre os solteiros mais casadoiros da alta-sociedade, e, para fugir da horda de mulheres ensandecidas que o perseguem, ele resolve se esconder no campo, onde tromba com a mocinha, Isabella, que o chama para avaliar sua coleção de estátuas. Elas precisa vendê-las rapidamente, para conseguir manter a casa onde mora, e sustentar o irmãozinho.
Nick acha que esse novo esconderijo, na casa caindo aos pedaços da mocinha, é um lugar tão bom quanto qualquer outro e vai fazer a avaliação. Só que a casa e seus moradores parecem bem estranhos, ele não consegue dizer bem do que se trata, mas os empregados são meio esquisitos...
Isabell passou a vida espantando os “pretendentes” que seu pai mandava para casa, sempre que ele perdia um jogo, ele resolvia saldar a dívida dando a mão da filha em casamento. Ela já está de saco cheio de lidar com homens que acham que sabem o que é melhor para ela, e a venda das estátuas é uma forma de conseguir a liberdade financeira que ela e seus protegidos tanto necessitam.
Já Nicholas não sabe muito o que fazer com uma mulher independente, que insiste em subir no telhado para consertar vazamentos, e com o seu irmãozinho que precisa desesperadamente de um exemplo masculino decente.
A interação do casal foi ótima, mas o que gostei mesmo foi do Nick ensinando o Jamie a se portar como um homenzinho, a parte dele dando nó na gravata foi muito fofa! O melhor amigo do Nick, o Rock, foi um caso a parte. Fiquei apaixonada no homem e ia adorar um livro só dele, mas a autora resolveu a trama dele nesse livro mesmo, uma pena...

Debora.Mello 02/01/2021

As Dez formas...
Uma história sem sombra de dúvidas fora dos padrões.. E muito boa por esse motivo, pois descentraliza a ideia de que todos os romances de época tem que ter a mocinha "certinha" que a sociedade espera. E a ideia de que os cavalheiros buscam essas mesma damas.
A história gira em torno de Isabel, filha de um conde. Que perdeu os pais ainda muito cedo, e que teve que assumir grandes desafios, de cuidar não somente do irmão mais novo futuro conde, como tbm das mulheres q abrigava na casa. Sua situação financeira estava ficando muito difícil e certo dia resolve vender sua coleção de esculturas, e por acaso conhece Nick, o cavalheiro bem apesoado e que resolve ajudá-la, afinal, ele era um antiquário. Porém o que Isabel não sabe é que Nick foi para aquela cidade por um motivo específico. Durante essa jornada, os dois ficaram mais próximos e acabaram desenterrando feriadas do passado um do outro. E vai caber a cada um deles, deixar que o passado atrapalhe suas decisões futuras ou não.

Janise Martins 14/09/2016

Dez Formas de Desistir de Um Livro
Que história chata, que protagonista chata, tudo chato e nem vou terminar. Li 200 páginas me arrastando, estou toda esfolada hehehe…
Sério eu tentei, mas devo estar de TMP na minha menopausa hehehehe…
E foi assim.
Ufa!
Bjoo

Bia 24/09/2016

Diferente de Callie, Isabel não tem o mesmo carisma. É uma mulher determinada e forte, mas falta aquele tcharam a mais. Nicolas apesar de ser o irmão gêmeo também não é de personalidade forte arrebatadora. Diferente do primeiro da série esse livro não me encantou, o que gostei foi as ligações com a outra série da mesma autora, foi legal ir cruzando as histórias.

Ellen.Cruz 30/05/2023

Trilogia padrão
Aquela clássica história num cenário antigo de reis, rainhas, vestidos, princesas, bailes e plebeus. Eu até gosto, mas não é o tipo de história que me prende. Tentei com os três livros da série, gostei, mas me cansei. Um romance previsível e clichê. Mas é bom.

Kitty 30/09/2016

Alguns mimimi
Callie é uma melhor heroína.
Isabel tem muito mimimi. Tão forte e destemida mas algumas vezes ficam parecendo pura fachada!
Já Nicholas... Oh! Como esses irmãos são maravilhosos!
Ele é mais solto que o Gabriel.

Kelly Martinez 18/12/2016

A Fórmula que faz Sucesso
Bom, não é segredo aqui que a Sarah Maclean e uma das minhas autoras favoritas! Ela escreve um romance de época como ninguém! Narrativa leve, fluída, protagonistas cativantes e todo um drama água com açúcar que se resolve no final! Receita de bolo perfeita.
Nesse segundo livro da série "Números do Amor", a autora contaa história de um protagonista que ja é conhecido Nicholas St John - que nada mais é do que o irmão do protagonista do primeiro livro da série.Aí fica facinho de criar a conexão! Eu já gostava dele no primeiro livro.
Já a mocinha faz aquele tipo teimosa, durona mas no fundo é aquela lady insegura e tímida ....facil de se conectar também.
Historia bem bonitinha, clichê, mas eu adorei ler, como sempre.
Na minha opinião este livro aqui é melhor que o primeiro da serie.
Recomendo a leitura!

Nina 09/01/2017

Sororidade no século XIX
Finalmente li o segundo volume da série “Os Números do Amor”. Apesar da autora Sarah MacLean ser considerada uma referência nos romances de época, confesso que não curti muito o primeiro livro e acabei protelando bastante a leitura do segundo. Mas isso acabou sendo muito bom, porque lendo sem grandes expectativas acabei entendendo porque tantos amam a autora!

Em Dez Formas conhecemos Isabel Townsend, uma bela e jovem filha de um conde, que recebeu uma educação esmerada e sabe como se comportar como uma verdadeira dama, mas que esconde um grande segredo. Seu pai sempre levou uma vida de libertinagem, envolvido em jogos e bebidas, tanto que ele é conhecido como Conde Perdulário, e isso fez com que Isabel tivesse que assumir os cuidados com a fazenda e com o irmão caçula, já que são órfãos de mãe. Por causa do desleixo do pai, ela perdeu a confiança nos homens, principalmente porque vários deles já tentaram reivindicá-la como prêmio quando o pai a perdia nas cartas.

Após a morte do pai, Isabel e o irmão se veem sem um vintém, mas como a moça nunca foi do tipo frágil e desprotegida, ela começa a articular planos para salvar sua casa. Isso porque seu comportamento progressista e suas defesas contra os homens que a abordavam por a terem ganho nas cartas, fizeram com que ela ficasse conhecida na região e logo mulheres que fugiam de um casamento indesejado ou da família, começaram a procurá-la para pedir ajuda. Assim, Isabel fundou a Casa de Minerva, um lugar onde mulheres poderiam se sentir protegidas, mas a casa agora está em perigo por causa de sua frágil situação financeira. A saída de Isabel é vender uma valiosa coleção de esculturas em mármore e, em busca de um antiquário que avalie as peças, ela conhece Nicholas St. John.

Nick é irmão gêmeo do Marquês de Ralston, o protagonista do primeiro livro. Ele acabou de ser eleito como o solteiro mais cobiçado da temporada e isso o faz alvo de todas a mães alcoviteiras e mocinhas da casadoiras da sociedade, e como o casamento não está entre seus planos mais próximos, ele decide deixar a cidade. Assim, ele vai ajudar a encontrar a irmã do duque de Leighton que está desaparecida e sua busca o leva à Isabel Townsend.

Com tantos interesses em comum, os dois acabam se envolvendo ao mesmo tempo em que não desejam se envolver. Será que a atração entre os dois será forte o suficiente para fazê-los superar seus receios e traumas?

Ao contrário do que eu percebi lendo outras resenhas de Dez Formas, fui uma das poucas pessoas que gostaram muito mais deste livro do que do anterior, e o motivo foi Isabel. Ela é determinada, muito corajosa e tem seus motivos para não querer se envolver. Nick é o mocinho perfeito, daqueles que nos fazem suspirar lendo. Atencioso, simpático, muito sensual sem deixar de ser um cavalheiro, sinto que já temos o primeiro candidato para o Top Piriguetagem Literária 2017.

A narrativa de Sarah MacLean é maravilhosa, ela conduz a história com maestria e sabe dosar romance, comédia e ação na medida certa para nos manter presos à leitura. E, como no livro anterior, ela traz um forte discurso feminista no enredo que me agrada muito. Dessa vez ela discute a sororidade, a importância de nós mulheres nos ajudarmos e apoiarmos.

E se você não leu o primeiro livro, pode ler o segundo sem problemas pois as histórias são independentes, mas como se passam no mesmo universo, você pode encontrar algum spoiler do anterior. Eu só insisto que você leia esse livro, principalmente se, como eu, você for um amante do Romance de Época, é impossível não gostar!

site: http://www.quemlesabeporque.com/2017/01/dez-formas-de-fazer-um-coracao-se.html#.WHP4YPkrLIV

Vânia 22/10/2016

Os Números do Amor #2
Era a sétima vez!
Sim, novamente o pai de Lady Isabel havia enviado à sua casa, em Yorkshire, um homem desconhecido anunciando um noivado. Tudo porque o pai dela, o Conde Perdulário, vivia apostando o que não tinha, e isso incluía sua filha de 24 anos.
Diferente de outras meninas que aceitariam a decisão do pai, Isabel bota qualquer um para correr. Ela e sua equipe da Casa de Minerva.

Mas ela começa a pensar que talvez, só talvez, um casamento pudesse ajudar.

Há vários anos, Isabel era quem cuidava de si mesma e de seu irmão mais novo, James.
Quando o pai desistiu da família, foi para Londres e passou a gastar o parco lucro que a propriedade ainda dava, sua esposa caiu doente de saudade. E pior, culpou Isabel pelo fato porque já naquela época as finanças não iam bem e o pai achava que Isabel teria que tirá-los daquela situação fazendo um casamento vantajoso. A menina bateu pé firme que não, e o pai simplesmente evaporou.
A mãe adoeceu e se deixou morrer.

Com o tempo, ainda bem jovem, Isabel acolheu uma moça perdida, escondida na propriedade. E depois veio outra, mais outra; agora, a casa era conhecida à boca miúda, em Londres, por ajudar moças em situação difícil, expulsas de casa ou fugidas de familiares abusivos.
Mas o que ninguém sabia era que a casa SÓ tinha mulheres. Algumas delas, quando necessário, se vestiam e se passavam por homens, para expulsarem "noivos" indesejados, por exemplo.

Entretanto, a situação delas ia de mau a pior. Isabel precisava comprar mantimentos, consertar um telhado cheio de goteiras e, agora, enviar seu irmão para uma escola adequada para ensiná-lo a ser um Conde, desde que descobriu a morte de seu pai.
James precisava de orientação masculina já que, aos 10 anos, havia chegado naquela fase de curiosidade dos garotos. Havia sido descoberto vendo uma das garotas da casa tomando banho.

O pai morreu sem deixar herança e Isabel não tinha exatamente uma fila de candidatos clamando por sua mão em casamento.

Em compensação, do outro lado do país, em Londres, Lord Nicholas St John não sofria de problemas financeiros - era o segundo filho de uma marquês -, muito menos de pretendentes. Isso, desde que a maldita revista feminina Pérolas e Peliças decidiu fazer uma matéria sobre os melhores partidos ainda solteiros na cidade e o nome dele encabeçou a lista.
Várias mulheres solteiras, e até casadas, começaram a querer saber a opinião dele sobre esculturas, já que todos sabiam que ele era um renomado antiquário.

Nick estava cansado de tanta atenção e de seu amigo, Rock, e seu irmão gêmeo, Gabriel, tirarem sarro da cara dele.
Pensava mesmo em fazer nova viagem quando o Duque de Leighton, Simon, aparece no pub e pede a ajuda de Nick para encontrar sua irmã mais nova, Georgiana.
Nick também era um notório rastreador, tendo trabalhado para o reino, na época da guerra.

As pesquisas de Nick, acompanhado por Rock, levam-nos até Dunscroft, em Yorkshire, onde o rastro de Georgiana desaparecia. Ele precisava descobrir para onde iria a partir dali.
Mas antes de saírem da cidade, uma certa dama chamou a atenção de Nick, enquanto ela, distraída lendo alguns papéis, atravessava a rua alheia que poderia ser pisoteada a qualquer momento por uma carruagem desgovernada que se aproximava, e como o cavalheiro que era, Nick acaba se jogando sobre a moça para salvá-la.

Nesse encontro totalmente atípico - já que ela não o agradeceu pelo salvamento, mas antes reclamou porque ele a jogou no chão -, Nick fica sabendo que essa moça estava à procura de um antiquário para avaliar uma coleção de esculturas em mármore que ela tinha. E olha a coincidência, ela estava em frente ao melhor deles.
Mas o faro de Nick detectou que aquela moça escondia mais do que uma coleção de mármore.

E, assim, Nick e Rock vão parar na casa da dama que vestia calças e subia no telhado para consertá-lo; que tinha um mordomo e cavalariço efeminados e que tinha um irmão caçula nobre e falante.
Em pouco tempo, a dupla descobre os segredos que Isabel fazia de tudo para esconder e logo tomaram para si a responsabilidade de protegê-las.

Só que havia um porém: Nick havia ido a Dunscroft para encontrar Georgiana e Isabel não sabia disso.
Os dois estavam desenvolvendo certos sentimentos que a cada dia ficavam mais difíceis esconder - e quem disse que eles queriam?
Nick sempre teve a tendência de proteger donzelas em apuros, e por causa disso, ele mesmo se meteu numa grande confusão na Turquia (acontecimento esse que ele sequer gostava de lembrar), mas com Lady Isabel era um pouco mais do que isso.
Ele precisava convencê-la a se casar com ele. Ele precisava colocar a Casa de Minerva sob sua proteção. Ele precisava dizer a Isabel o real motivo de sua ida à cidade. Mas antes que ele conseguisse isso tudo, aconteceu... Leighton!

Um cavalheiro que adora ajudar mocinhas em apuros e uma mocinha que não quer ser salva, eis a dupla a que somos apresentados.
Nicholas é gêmeo, irmão de um marquês, e teve uma vida não tão fácil, apesar do dinheiro sobrando.
Desde a história anterior, ficamos sabendo que a mãe deles não foi um exemplo materno. Fugiu de casa para viver uma grande aventura, deixando para trás os filhos pequenos. Isso trouxe uma repercussão psicológia/emocional na vida de Nick muito mais forte do que na vida de Gabriel. Enquanto Gabriel se blindou e aprendeu que não se pode colocar sentimentos nas pessoas, Nick se culpou pela partida da mãe. E cresceu com a resolução de um dia descobrir o porquê e onde ela se encontrava.
As respostas vieram, assim como uma meia-irmã caçula, Juliana, linda, italiana e de temperamento forte.
Se a mãe dele ensinou que mulheres não são confiáveis, a ruim experiência que ele viveu na Turquia colocou uma pá de cal no assunto, e Nick estava resoluto a não casar.
Até pouco tempo atrás, seu irmão mais velho repetia o mesmo mantra, mas desde que ele conheceu Callie, Gabriel era um homem apaixonado e modificado.

Isabel, por sua vez, teve problemas emocionais E financeiros.
O Conde de Reddish era conhecido como o Conde Perdulário. Nunca se importou com a família e tirou tudo deles enquanto em vida. Para continuar gastando e jogando em Londres, ele apostava a casa na cidade, os cavalos, os móveis e, por fim, sua filha.
A única coisa que Isabel ainda tinha de valor na casa era a coleção de esculturas em mármore, presente de seu pai à sua mãe, na época das vacas gordas, e que sua mãe deu para ela. Mas até disso ela teria de se desfazer.

O encontro deles é explosivo - literalmente; os dois vivem às turras e, ao mesmo tempo, prontos para se agarrarem. Isabel não tem experiência com homens (a não ser que expulsá-los à vassourada conte alguma coisa), mas Nick conta com toda a experiência no quesito conquista (e ainda assim, de vez em quando, enfia os pés pelas mãos), tem conexões e pressente que as feridas de um passado que ainda incomodam podem ser curadas pelas mãos daquela mulher forte e resiliente.

Sem cliffhanger. Ótimo ritmo.
Personagens fortes, até os secundários são fofos.
Não esqueçam que essa Georgiana é a mesma personagem que aparece em outra série da autora, o CLUBE DOS CANALHAS, bem mais à frente.
Dá um bom direcionamento para onde vai o livro 3 - a história do duque após seu encontro catastrófico com Georgiana.
5 estrelas