O Evangelho de Loki

O Evangelho de Loki Joanne Harris




Resenhas - O Evangelho de Loki


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yas.zip 21/07/2020

O Loki é meu personagem fictício favorito e garanto que esse livro me deixou ainda mais apaixonada por ele. A narrativa em primeira pessoa sempre é uma armadilha: compactuamos com o protagonista. Embora você sinta vontade de pegar uma frigideira e dar com ela na cabeça "daquele que Vos Fala", nós sentimos pena, empatia e compreendemos o que ele fez de errado. Loki não é o mocinho, Loki não é o vilão. Diria, ainda, que não é nem um anti-herói. O deus da trapaça faz jus ao seu nome, arquitetando no livro inteiro planos intrigantes e, mesmo assim, não recebendo o reconhecimento esperado. O Loki merecia mais.
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Rapha.Bueno 14/06/2020

Mitologia nórdica
É uma versão da mitologia nórdica vista pelo ponto de vista do Loki. Faz o leitor entender a mente do Loki e os motivos das suas traições com Odin e os Asgardianos. A leitura é bem fluída, suave e fácil assimilação.
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Wesley 03/01/2019

Após o universo sair de seu estado primitivo, onde apenas ordem e caos, gelo e fogo, escuridão e luz existiam, surgiu-se a vida e com ela todas as coisas, mais tarde, se formaram, reinos, deuses, pessoas e animais.
Loki estava em seu estado de caos, o fogo. Essa era sua forma original e assim ele vivia, até que Odin o procurou para fazer uma proposta, ele precisava de alguma entidade do caos para trazer equilíbrio no seu recente reino. E assim, Loki fez um pacto com Odin e se transformou da sua forma de entidade do caos em uma figura humanoide como os deuses são.
Com sua nova vida em Asgard, Loki descobriu as necessidades e os prazeres de ter um corpo. No começo, ele se sentia excluído e os outros deuses não gostavam dele, então Loki começou a usar de seus truques para ganhar notoriedade e por favores políticos, fazendo isso por muito tempo. Após ajudar e a também causar problemas em Asgard e em outros reinos, Loki percebe que Odin está mais distante e preocupado com algo, assim ele investiga e acaba descobrindo sobre a profecia do Ragnarök. E então Loki se prepara para o crepúsculo dos deuses e com ele o destino de todos.

No começo, eu não sabia se seria apenas mais um livro recontando as velhas histórias mitológicas ou se teria algo a mais que fizesse valer a leitura. No final, o livro teve sim suas particularidades interessantes sobre a mitologia nórdica, e muito dela veio pela própria proposta de trazer Loki como o protagonista e a sua visão sobre os acontecimentos.
Loki é despreocupado, calmo e observador, faz planos para se dar bem e aproveita muito os prazeres de ter um corpo. Dentro da corte de Asgard, deuses possuem suas ambições e personalidades, uns se gostam e outros se toleram, e conspirações entre eles não faltam, assim as relações são construídas, mas apenas a relação entre eles e Loki que é aprofundada. Os deuses apesar de serem bem caricatos, com personalidade e temperamento bem sólidos, são apresentados com necessidades e ambições humanas, assim como gostam de ostentar e de viver bem. E, nessa corte, que conspira contra Loki, ele tem de fazer favores e favorecer outros para ter seu lugar e poder entre os deuses.
A narrativa é em primeira pessoa na visão de Loki e trata os motivos que o levaram a fazer seus truques, o que foi bem construído, pois a narrativa é muita solta, como se ele estivesse tendo um papo casual sobre a vida dele com o leitor. O livro flui bem, apesar de não ser tão envolvente, a história já é muito conhecida e não há nada de surpreendente. Apenas Loki é bem construído, e todos os outros são personagens rasos e que não trazem emoção ou particularidade para a trama.
Em questão de mitologia, não há uma versão concreta, e assim versões diferentes com acontecimentos diferentes aparecem, mesmo pegando as Eddas de referência, é inevitável ter uma versão idêntica dos fatos em duas versões diferentes. Porém, eu acabei não gostando da liberdade que a autora levou para criar sua história, me parecia que qualquer um conseguia se transformar em uma criatura ou tomar uma forma humana, como Hugin, Munin,
Fenrir, e provavelmente todos os outros animais, tinham sua forma humana. O uso desenfreado de runas para resolver qualquer problema também me incomodou um pouco, mas não é nada que estrague realmente a história.
O livro tem seu inicio no começo dos tempos e se resolve com o final da Era, o Ragnarök, assim sendo uma história completa. Apesar de o final não ter nada de surpreendente, ela foi bem mais elaborada que as outras versões, pois agora os precedentes do fim do mundo são bem mais construídos.

O Evangelho de Loki é uma revisão divertida e interessante da mitologia nórdica, com os deuses mais caricatos e menos heroicos. Com um pouco de conspiração, luxúria e uma boa dose de aventuras bizarras que só Loki pode nos proporcionar, O Evangelho de Loki acabou sendo um bom livro para se ler e apreciar ainda mais a mitologia nórdica.



site: https://www.lelendolido.com.br/2018/06/resenha-o-evangelho-de-loki-joanne-m.html#
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@autoraflaviakalpurnia 09/08/2018

Risada é pouco para o que acontece nesse livro. O Evangelho de Loki tem nome sério, mas como algo que envolve o Deus da Trapaça, o livro é inteiro sobre o ponto de vista dele, desde sua chegada a Asgard até o Ragnarök.
Em todo e qualquer momento Loki consegue te convencer de que ele está certo, de que suas atitudes não são em vão e que ele é a vítima.
Um excelente livro, leve, de leitura rápida e engraçada. 336 páginas excelentes.
Nota 4/5.
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Acervo do Leitor 01/02/2018

O Evangelho de Loki de Joanne M. Harris | Resenha
Descendente do caos, pai das mentiras, deus do fogo, das trapaças e travessuras, filho de Laufey e Farbant. Apesar de tantos nomes há um que se sobressai sobre todos os outros… seu nome é Loki! Com tais títulos fica fácil tirar suas próprias conclusões e defini-lo como um vilão, entretanto, chegou a vez do deus trapaceiro apresentar sua versão dos fatos e tentar equilibrar a balança a seu favor.

“Quem disse que nomes não podem machucar ou estava bêbado ou era um idiota. Todas as palavras possuem poder, é claro, mas nomes são as mais potentes de todas, por isso os deuses tinham tantos.”

Já no começo de sua estadia em Asgard, o deus das trapaças é recebido com hostilidade e desconfiança entre os demais deuses. Tais sentimentos são mutuamente compartilhados por ambas as partes e “Aquele que vós fala” não perde tempo a fazer uma avaliação sarcástica e irônica de cada um dos asgardianos, sobre como são pomposos e superestimados. A partir desta atitude sua história com os deuses começa e assim passamos a conhecer Loki por completo, seu modo de pensar, de agir, seu dom para bolar estratagemas, travessuras e mentiras, deixando evidente em todo o livro sua incrível aptidão para colocar os deuses em enrascadas, e tal habilidade só é superada por sua astúcia em tirar os deuses das situações em que ele mesmo os colocou.

“As pessoas tendem culpar o Caos sempre que alguma coisa dá errado, mas na verdade, na maioria das vezes, o Caos não precisa intervir. O Povo não precisa de nenhuma ajuda quando se trata de massacrar uns aos outros. O que vier à sua cabeça, eles fizeram – assassinato, estupro, sacrifício infantil –, o tempo todo culpando o céu sem luz, mesmo quando a escuridão já estava em seus corações.”

Acompanhando suas aventuras com os asgardianos observamos o ódio crescente e a forma como é alimentado a cada nova situação, e desta maneira toda a imagem de vilão construída até hoje se esvai, dando espaço para uma nova visão sobre Loki, nos fazendo refletir sobre de quem realmente é a culpa pelo deus das trapaças fazer tudo o que fez e se realmente os deuses são tão bons e honestos como pensamos. Em quem será creditada a culpa pelo fim dos tempos, a culpa pelo dia do juízo final, o dia em que o Lobo será solto e o Ragnarok começará?

Melhor do que uma história sobre o deus trapaceiro, somente uma história contada pelo próprio, que apesar de sua personalidade por vezes cruel e constantemente irônica também acaba revelando seu lado “humano”, ao ponto que começamos a questionar se realmente os outros deuses não tiveram sua parte de culpa na história.

“E a melhor coisa disso tudo? Eles causaram dor a si mesmos. Tudo que fiz foi contar a verdade e deixar suas naturezas fazerem o resto. Ganancia, ódio, ciúmes – Todas as emoções corruptas com as quais Odin me infectara -, retornando ao lar como pombos a um poleiro.”

SENTENÇA

Quando passamos a conhecer a outra versão da história, e tudo que nosso protagonista passou, é possível ter uma visão diferente para desmantelar toda a concepção que temos sobre os Deuses de Asgard, e enfim, talvez descobrir toda a verdade por trás da história de Loki, O Deus Trapaceiro. De maneira divertida e fluida Joanne M. Harris forja um laço entre o leitor e narrador e a maneira que somos persuadidos pelo modo de pensar e agir do nosso protagonista certamente é o ponto alto dessa obra. Ao final, só posso concluir que tanto para os já conhecedores do assunto quanto para quem ainda não conhece, sem dúvidas, está perdendo tempo para ler esse excelente obra.



site: http://acervodoleitor.com.br/o-evangelho-de-loki-resenha/
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01/11/2017

Se o único Loki que você conhece é o da Marvel...
Então vamos com calma, pois você pode ter o mesmo problema que eu durante a leitura. A cultura nórdica não é muito explorada. Normalmente, vemos muito mais sobre a cultura grega/romana, chinesa e, até mesmo, celta do que sobre os deuses de Asgard. Eu gosto bastante do personagem da Marvel, interpretado pelo Tom Hiddleston, e fiquei bastante animada com O Evangelho de Loki, para saber um pouco mais sobre o deus da trapaça, tudo isso tendo o ator inglês como personificação perfeita para o que eu encontraria no livro.
De novo, absolutamente ignorante a respeito da cultura nórdica e conhecendo rasamente todos os seus personagens, mergulhei de cabeça na leitura para dar de cara com um livro rápido e, o mais surpreendente, narrado em primeira pessoa, pelo próprio Loki.
Aliás, primeiro erro do livro, para mim: colocar o Loki como narrador. Não porque ele é o deus da trapaça e pouco confiável, mas porque o tom do relato ficou um pouco forçado e sem graça. Acompanhamos a história de Loki desde que ele foi recrutado por Odin e levado para Asgard como seu igual. Ou, pelo menos, era isso que ele achava.
Descendente de demônio (não, ele não é de Jotunheim, pelo menos não a Jotunheim dos cinemas), ele é bem mal recebido pelos outros deuses e tratado com intensa descortesia e desconfiança por eles. Basicamente, tudo o que acontece em Asgard é culpa do Loki. Até o povo é mal acostumado a esse preconceito e, por mais que ele seja uma espécie de protegido de Odin, sua vida não é das mais fáceis.
Mas não dá tempo de sentir pena do Loki porque ele está sempre aprontando. Fazendo alianças, jogando seu charme, seduzindo e construindo uma rede de contatos, ele engana e trapaceia a torto e a direito. Ao longo dos capítulos, que são rápidos de se ler, ele vai contando a evolução de seu relacionamento com os deuses e outros seres que compõem os diferentes reinos. Enquanto isso, o Ragnarok, o fim dos tempos, se aproxima, baseado em uma profecia proferida por Mímir, uma cabeça amaldiçoada que tem a capacidade de prever o futuro e confidencia tudo a Odin.
Loki tem múltiplos interesses e não se importa com nada que não seja ele mesmo. Nem mesmo a sua prole tem a sua atenção, tampouco o seu afeto. Nada é capaz de ficar em seu caminho e ele brinca com a lealdade, a confiança e até mesmo o respeito para conseguir o que deseja.
Todo o livro é permeado por essas observações engraçadinhas que, para mim, terminaram de minar minha experiência e a transformou em uma leitura meio chata. Eu imagino Loki com o dom de fazer narrativas pomposas e bastante refinadas, além de um humor bem mais inteligente. Algumas coisas chegavam a ser bem incômodas nessa narração.
O trabalho gráfico do livro é muito bonito, eu gostei bastante da capa, a diagramação é muito confortável de ler e os detalhes das páginas iniciais são bem legais. No começo, temos logo de cara um glossário com os principais personagens e uma breve descrição deles, o que auxilia bastante para nos situarmos na leitura antes mesmo que ela comece.
Somos apresentados também a alguns trechos da profecia e algum ensinamento do Lokabrenna, ou seja, o Evangelho de Loki. Acho que se a autora não tivesse tentado dar um toque de comédia e descontraído, talvez a leitura tivesse toda a magnitude que eu estava tão ansiosamente esperando. Algumas coisas simplesmente beiravam o ridículo. E eu não sei quanto disso é fiel à história dele com base na mitologia e quanto é flexibilização da ficção.
Não estou dizendo que o Loki do cinema que está certo, eu apenas não esperava que a leitura fosse trazer um Loki com linguajar cotidiano até demais para alguém que teria vivido há tanto tempo e cujo comportamento se esperasse alguma coisa mais aristocrática e menos...largada.
Em resumo, não tiro o mérito da proposta do livro. Trazer um pouco mais da história do deus da trapaça é, de fato, muito diferente e inédito! Infelizmente, por pouco conhecimento, não posso dizer se isto ou aquilo está errado ou foi exagero ou se está certo.
Infelizmente a leitura não foi tudo aquilo que eu esperava, o que é realmente uma pena. Não digo que é ruim, apenas não funcionou para mim. Não é uma leitura desperdiçada, apenas acho que poderia ter sido desenvolvida de forma diferente. Ou talvez eu esteja por demasiado apegada ao Loki cinematográfico e esteja esquecendo de onde ele realmente veio. Mas, essa foi a sensação que tive enquanto avançava pelas páginas de O Evangelho de Loki.
Eu indico o livro se você, como eu, tem grande admiração pelo personagem e curiosidade para descobrir mais sobre ele. Mas, talvez seja importante ressaltar para que grandes expectativas não sejam criadas, do contrário...

site: http://www.onlythestrong-survive.com.br/2017/01/resenha-o-evangelho-de-loki-joanne-m.html
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Thalita Branco 03/02/2017

Resenha ~ O Evangelho de Loki - Joanne M. Harris
Já achava a mitologia nórdica interessante e depois dos filmes do Thor da Marvel me interessei ainda mais. Imagine meu surto quando a Record anunciou O Evangelho de Loki! Um livro todo dedicado ao deus da zoeira? Quero! Como o próprio título sugere, temos a história da mitologia nórdica contada por ele, Loki, o grande deus trapaceiro! Aqui Loki é um demônio incendiário que aparece para Odin, e esse, encantado, resolve admiti-lo no panteão de deuses nórdicos de Asgard pois precisa de um pouquinho de caos em seu reino.

Narrado pelo próprio, aos pouquinhos vamos vendo como Loki conquistou o seu lugar e, mesmo que por meio de travessuras e trapaças, ajudou os demais deuses de Asgard a crescer e se desenvolver. Lembrando que tudo é feito do ponto de vista de Loki, então temos aqui um deus de certa forma mais humanizado. É fácil se condescer e notar os motivos que levaram Loki a participar do Ragnarök. E seu ponto de vista é bastante divertido e muitas vezes sarcástico. A forma como o deus trapaceiro se livra de suas enrascadas e descreve os demais deuses muitas vezes é hilária.

Confesso que comecei o livro com desconfiança e estranhei a narração do Loki. Não sou muito fã do tipo de narração onde o personagem fala diretamente com o leitor e Loki faz isso o tempo todo. Mas não demorou para me envolver e gostar de ler sobre a mitologia nórdica de outro ponto de vista. Temos aqui a história do cavalo de 8 patas Sleipnir, seus filhos monstruosos Jormungand, Fenrir e Hel e suas brincadeiras com os deuses como a encrenca com as maçãs de Iduna ou o desaparecimento do Martelo de Thor, que é sem sombra de dúvida uma das melhores passagens do livro.

O texto é fluido e a história rende muito bem. A capa é muito bonita e o interior é repleto de detalhes a cada início de capítulo. O Evangelho de Loki é uma excelente pedida para quem gosta de um personagem sagaz e curte mitologia.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Marina Garcia ( 03/02/2017

O Evangelho de Loki por Joanne M. Harris (Publicado no blog Um Reino Muito Distante)
Loki é conhecido a um bom tempo por nós, mas não há dúvidas que a figura ganhou destaque como o vilão carismático interpretado por Tom Hiddleston nas adaptações cinematográficas Thor e Os Vingadores. Hei, vai dizer que não houve muitas pessoas querendo um filme só para ele? E os fãs de mitologia, não gostariam disso também? Você aí, talvez possa não saber muito bem sobre o que é afinal de contas esse tal de Ragnarök, mas se interessa por mitologia? Bem todos vocês...

" Que
se
faça
a
luz."

Sintam-se a vontade para ler O Evangelho de Loki, ou Lokabrenna (como você preferir), e acompanhar a trajetória do deus-demônio levado a Asgard, o panteão dos deuses nórdicos, até o Ragnarök, um evento semelhante ao Apocalipse que acarretaria inúmeras catástrofes naturais e a morte de diversos deuses. Não sei se para vocês é interessante, mas eu amo acompanhar as histórias através de outras perspectivas, inclusive aos dos possíveis vilões.

Joanne M. Harris tem uma forma muito interessante e curiosa de desenrolar a história, ela começa de forma despretensiosa, leve e um tanto cômica, mas em um determinado momento vai tomando forma e ganhando pinceladas sombrias a medida que o grande evento se aproxima. Tudo isso obviamente contado na primeira pessoa por Loki e ele está ali para fazer você entender ou acreditar que na verdade ele não foi o verdadeiro vilão da história. Afinal, Loki é inteligente, ardiloso e trapaceiro, essa sempre foi a sua natureza, mas ao assumir um corpo sólido ele se vê a merce de inúmeras contradições e de cara enfrenta uma profunda rejeição por parte dos outros deuses assim que põe os pés em Asgard.

É divertido, é interessante e nos aguça a continuar mesmo sabendo sobre o desenrolar dos acontecimentos. Nos faz pensar sobre a capacidade que temos de criar nossos próprios monstros e justificar todas nossas atitudes, nunca admitindo nossos erros. Você vai entender e querer ser levado por Loki, não por causa do seus cabelos vermelhos e certo je ne sais quoi, mas por sua maneira rápida de pensar e sua forma de falar, criando um empatia certeira entre ele e o leitor. Loki é malandro, vai por mim, no prólogo eu já queria ser a best friend forever dele.

" Com sua asas em chamas, ele perdeu o controle e caiu queimado no parapeito. Logo depois, os deuses o mataram - velhos como estavam, com bastões e pedras -, e aquele foi o fim de Thiassi. O maior caçador que já vivera, grelhado no fogo como uma galinha e morto por um bando de aposentados da terceira idade.
Deuses, disse a mim mesmo, eu sou bom."

Em suma, vamos a resumir minha história com O Evangelho de Loki da seguinte forma: li super rápido e perigosamente em uma semana de prova, foi uma luta homérica contra tentação de largar os cadernos da faculdade apenas para ler mais alguns capítulos desse livro e estar ao lado de Loki, ainda mais quando você se depara com Thor vestido como uma bela noiva rsrs...

"Todos olharam para mim agora. Sorri novamente e me virei para Thor.
- É melhor que você não esteja pensado no que eu acho que você está pensando - rosnou ele.
- Estou pensando em tafetá até o chão sob um mantos de vison branca cor de neve, Várias saias para criar uma cintura de matar. E seu cabelo preso por uma touquinha delicada..."

Eu acho que vale a pena dar uma chance ao livro, talvez não seja uma grande e imensa história, mas ela é mais do que satisfatória, não sei se você me entendem rsrs...

site: http://umreinomuitodistante.blogspot.com.br/2016/11/o-evangelho-de-loki-por-joanne-m-harris.html
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Fernanda | @psiuvemler 14/11/2016

O Evangelho de Loki | Blog Psiu, vem ler!
Muitos fatos dessa história já são de nosso conhecimento, mas acabamos por descobrir, de forma única, que desconhecemos diversos detalhes vitais da história. Em O Evangelho de Loki, conhecemos a verdadeira história. Todos os acontecimentos são narrados em primeira pessoa pelo próprio Loki, o trapaceiro, o que torna tudo muito mais divertido. Durante todo o enredo, é como se estivéssemos conversando sobre seus principais pensamentos, ideias, sentimentos... Muitas vezes parece até que estamos lendo o desabafo repleto de rancor despejado em um diário.
Embora Loki deixe claro que nada possui um início ou um fim definitivo, para nós a história começa no Caos, moradia do trapaceiro antes de tudo. Ele era prole de uma pilha de galhos secos – sem metáforas – e de um relâmpago. Loki nunca precisou de um nome, apesar de o ter, e nunca teve a necessidade de mudar sua forma original, o Incêndio, até ter sua presença rogada por Odin, que o aguardava cheio de propostas – e trapaças.
Sem ao menos perceber, ele prova um pouco do próprio veneno ao ver-se diante de um convite irrecusável tramado por Odin, o sábio; Loki seria transformado em um deus, teria o poder de tomar as decisões em Asgard, ganharia liberdade fora do Caos, seria irmão de Odin. Ele só precisaria ajudar com seus dons. A partir disso, Loki passa a tentar de tudo para agradar a todos, desde presentes úteis e bem elaborados a ótimas trapaças para dar benefícios a Asgard. A fúria começa quando ele é alvo de uma traição que acaba do pior jeito e percebe, de uma vez por todas, que nunca estará entre os grandes deuses.
Eu gostei muito de ter conhecido a escrita da autora e os fatos que ela mostrou. Sempre tive curiosidade em conhecer a mitologia nórdica e essa foi uma oportunidade incrível. A experiência valeu super a pena. Sempre gostei do personagem de Tom Hiddleston nos filmes, mas O Evangelho de Loki traz uma história bem diferente e muito mais legal. É impossível não torcer pelo personagem, mesmo com tudo o que ele faz e que, várias vezes, discordamos.
Todos os personagens ganham uma nova visão para mim. Durante toda a história, Odin usa de suas artimanhas para conseguir o melhor para si e para Asgard, não dando importância para o que isso possa acarretar para Loki. Thor é o guerreiro imponente que se joga para o perigo, estraçalhando qualquer inimigo com sua força. Heimdall, guardião da ponte Bifrost que liga todos os mundos, continua sendo o personagem que gosto, sempre desconfiado de Loki e expressando a insatisfação por ter alguém de sua laia no reino dos deuses. E, por fim, o personagem principal, que em muitas cenas é até engraçado devido a inocência que parece carregar nas primeiras páginas. Esses e outros personagens se mostraram magníficos.
A história vai muito além do que falei nessa resenha. O livro contém diversas reviravoltas, fúrias, vinganças e aventuras. Joanne M. Harris arrasou em todos os elementos que compõem a obra, nos prestigiando com uma leitura fluída, que conquista em todas as páginas, nos deixando com vontade de descobrir cada vez mais os segredos dos personagens e quem eles realmente são. O sentimento de interação com o personagem torna difícil a tarefa de largar o livro antes de chegar ao final. Do começo ao fim somos apresentados aos ensinamentos de Loki, que são, basicamente, nunca confiar em ninguém. Em cada capítulo ele cita algo sobre isso durante sua permanência em Asgard.
A primeira coisa que chamou minha atenção para essa obra entre os lançamentos da editora foi o título e, posteriormente, a capa. A versão brasileira é idêntica à original, diferenciando apenas a tradução do título, mas isso não tira o esplendor de cada elemento da composição da capa. As ilustrações retratam o cenário que encontraremos ao decorrer da história, com o palácio ao longe, o desenho de Yggdrasil, a árvore da vida – ou ao menos imagino que seja ela :o – e algumas características dos outros povos. No início do livro, temos uma lista com o nome dos principais personagens e uma pequena descrição bem empolgante feita pelo próprio Loki. Os capítulos são divididos por livros e cada um dos livros começa com a Profecia do Oráculo, assim como os capítulos iniciam com trechos de Lokabrenna, versão com os evangelhos de Loki.

site: http://www.psiuvemler.com.br/2016/11/evangelho-de-loki.html
RoadBooks 29/11/2016minha estante
De cara achei a ideia legal, mas ao verificar sua resenha, percebo quantos equívocos foram cometidos. Entre todos o que mais me chocou, sendo um exímio leitor da mitologia nórdica, é que Loki nunca foi um demônio e os poemas que contam sua trajetória nao se chamam Lokabrenna, mas sim, Lokasenna. Textos estes retirados diretamente da Edda, um tipo de Bíblia da mitologia nórdica. Ao se tratar de originalidade, pode-se levar em conta todos esses detalhes, mas para quem quiser conhecer de verdade a mitologia nórdica, há livros muito mais sérios e fiéis ao que realmente se trata de mitologia nórdica.




Karini.Couto 29/10/2016

O Evangelho de Loki de Joanne M. Harris já conhecida por mim por outros livros e uma autora querida nos traz a história do Deus Trapaceiro narrada em primeira pessoa e de uma maneira bem interessante, já que ele nos mostra o seu ponto de vista desde o começo da criação, o antes e o depois. E fala sobre o primeiro homem Buri, pai de Bor e seus descendentes e a criação dos Reinos e o que aconteceu com tudo.

"Eu conheço uma história sobre os filhos da terra.
Eu a conto, já que é o meu dever.
Sobre como nove árvores deram vida aos Mundos
Os quais gingantes vieram a reter."


Loki é um dos Deuses que sempre tive curiosidade de conhecer mais de perto, afinal ele é o Deus Trapaceiro e isso gera certa curiosidade sobre como ele chegou a ser assim e etc.

A ideia é que Loki ou é rejeitado e vítima dos outros deuses e por motivos próprios acaba se vingando com suas trapaças ou ele já possui em seu âmago essa tendência.

A narrativa da história é interessante, como disse lá no começo, pois nos sentimos "batendo um papo" com Loki como se o tempo todo ele estivesse falando conosco diretamente em uma tarde qualquer. Não há muitos diálogos entre personagens.. É realmente um contar de histórias. Loki sempre com um humor peculiar e sarcástico.

Segundo Loki, no começo de tudo ele era um demônio até ser chamado por Odin que lhe fez a promessa de transformá-lo em Deus e seu irmão com a condição de ser alguém que contestaria a ordem em Asgard. Só que as coisas não são preto no branco.. Pois Loki é meio que enganado por Odin que faz a proposta de uma maneira que ele não pôde rejeitar e ainda não lhe deu nada do prometido, ele jamais foi considerado pelos demais um Deus e aí vermos os altos e baixos de sua passagem por todo esse turbilhão até que acontece o Ragnarök - algo bem similar ao fim de tudo.

O livro logo nas primeiras páginas nos traz uma espécie de índice de todos os personagens que encontraríamos no decorrer da história e um aviso: "não confie em nenhuma delas.". Aí temos uma relação dos Deuses que são conhecidos também como Os Populares. Alguns deles são:

Odin: Também conhecido como o Caolho, Pai de Todos, o Ancião, o General. Líder de Aesir. Sabe como convencer as pessoas sobre seu próprio potencial (e o dos outros). Atiraria o irmão aos lobos por um tostão.

Frigga: esposa de Odin, a Vidente.

Thor: o Deus do Trovão. Gosta de golpear as coisas. Não é fã d'quele que Vos fala (Loki).

Sif: sua esposa. Cabelos bonitos. Também não é minha admiradora.

Balder: O Deus da paz. Até parece. Conhecido como Balder, o Bravo. Bonito, esportivo, popular. Soa um pouco convencido para você? Sim. Também achei.

Bragi: o Deus da poesia. Duas palavras: Espere alaúdes.

Freia: a Deusa do amor. Vaidosa, mesquinha e manipuladora. Dormirá praticamente com qualquer um, contando que joias estejam envolvidas.

Heimdall: o Guardião. Não curto. É hostil com Aquele que Vos Fala.

Mímir: o Sábio. Tio de Odin. Aparentemente, não é tão sábio quanto deveria.

Hoenir: o Silencioso. Nunca cala a boca.

Entre outros Deuses conhecidos como populares - mas destaquei esses pela forma como Loki os descreve - eu comecei a rir logo no começo da leitura.

Aí vem a apresentação de outros personagens que incluem demônios, monstros, déspotas, aberrações e outros seres indesejáveis. Alguns deles são:

Aquele que Vos Fala (Loki): Seu Humilde Narrador. Também conhecido como o Malandro. Pai das Mentiras, Loki, Sortudo, Incêndio, O Cão e vários outros epítetos, nem todos lisonjeiros. Não é o cara mais popular.

Hel: sua filha, guardiã dos Mortos.

Jormungand: a Serpente do Mundo, demônio descendente d"Aquele que Vos Fala.

Fenrir: mais conhecido como Fenny, demônio-lobo, também é demônio descendente de...

Angrboda: ou Angie. Mãe dos três acima. Pode me condenar. Acontece que não sou naturalmente monogâmico.

Gullveig-Heid: a Feiticeira. Renegada de Vanir. Senhora das runas. Extraordinária metamorfa. Gananciosa, esperta e rancorosa. Minhas qualidades preferidas..
Essas descrições que Loki faz sobre os personagens faz total sentido. Ele é um desses personagens que te ganha de cara é tornou-se meu personagem queridinho!

Amei O Evangelho de Loki e super recomendo. Não só esse mas os outros livros da autora.. Eu curto demais a escrita de Joanne M. Harris.


Esse não é um livro com finais felizes ou tristes.. O final é como é! E só irão entender do que estou falando se lerem!

Espero que tenham curtido a resenha e deixem seus comentários!


site: www.mixliterario.com
Cleber Trida 29/10/2016minha estante
Gostou Ka?


Karini.Couto 29/10/2016minha estante
Muito Cleber! Acho que vc vai adorar tb! Te mado na volta das férias!


Cleber Trida 30/10/2016minha estante
Oba....obrigado...bjs




Geórgea 26/10/2016

O evangelho de Loki
A história do Deus trapaceiro narrada por ele mesmo, e de um jeito todo particular, Loki nos apresenta a sua versão dos fatos. Desde quando existia somente o vazio e a escuridão, até a criação do primeiro homem, Buri que era pai de Bór, que por sua vez era pai de Odin, Vili e Vé e finalmente a criação dos Reinos Médios com o que restou.

Loki conta como os deuses viviam em Asgard, dos conflitos que existiam entre os diversos povos que conviviam com eles, desde o povo do gelo, o povo da pedra, o povo dos túneis e também as criaturas sombrias, como bruxas e lobisomens que estavam sempre a espreita de tudo. Vários atritos ficam evidentes entre esses povos e as disputas por poder eram inevitáveis. Odin, também conhecido como o Caolho, o Ancião e Pai de Todos, procura encontrar uma maneira de conseguir aliados para lidar com esses percalços que aparecem no seu caminho, principalmente com a feiticeira Gullveig-Heid, que se revela uma grande inimiga. Nessa sua jornada em busca de companheiros, ele acaba por encontrar o Incêndio, nosso Loki, que é uma espécie de demônio que vive no Caos. Odin oferece uma aliança que Loki aceita e promete fazê-lo Deus.

Contrariando tudo que foi prometido por Odin, nem todos aceitam Loki e ele acaba sendo recebido com hostilidade. Além de experimentar sensações que eram desconhecidas para ele, pois precisa adquirir sua forma humana de cabelos vermelhos para se relacionar com os outros. Apesar das desconfianças, ele passa a dar conselhos e ensinar trapaças para Odin, cria animosidades entre todos e vê em Thor, filho de Odin, e Heimdall, o guardião, grandes inimigos. Mas, apesar de gerar desconfiança, ele consegue sobreviver e possui um jeito especial de enganar e levar todos na conversa para que consiga tudo que ele deseja.

“Existe certa pureza na vingança, ao contrário das outra emoções que tive que suportar no mundo de Odin. Inveja ódio, dor, medo, remorso, humilhação – todas elas confusas, dolorosas e bem extraordinariamente sem sentido -, mas agora, enquanto descobria a vingança, era quase como estar em casa novamente.”

Ao perceber que jamais será aceito e nem transformado em Deus como prometido, Loki passa arquitetar a sua vingança. Ele joga com cada um dos deuses e não tem escrúpulos para conseguir o que quer. Assim, ele passa a narrar várias situações pelas quais passou e como fez para ludibriar todos os envolvidos no seu plano.

O trapaceiro descobre a fraqueza dos deuses e passa a semear a discórdia, o que antes era feito como diabruras de um demônio que não via maldade no que fazia, agora passa a ser algo levado para o pessoal e as consequência podem gerar danos inimagináveis. Entre traições, batalhas épicas, profecias e a chegada do Ragnarök, encontramos as peças que faltavam para a compreensão da profecia final ditada pelo Oráculo. Uma história onde não temos um mocinho e que ficamos tentados a sermos condescendentes com o que, até então, era visto como vilão. Nem desconfiamos que tudo isso vem sendo arquitetado há muitos anos por quem nem imaginávamos.

Minha Opinião

Impossível não se apaixonar pelo odiado Loki. De uma maneira toda particular ele fala diretamente com o leitor e narra tudo do seu ponto de vista de maneira bem informal e dialogando conosco como se estivéssemos na sua frente. Carregado de bom humor e de toda a confiança que ele exala e que, por vezes, tende a ser bem prepotente. A história possui uma divisão bem interessante, são 4 livros: Luz, Sombra, Pôr do Sol e Crepúsculo, e cada um conta com lições, como se realmente fosse um evangelho sobre ele.

No primeiro livro ele passa lições sobre tudo e todos que não devemos confiar e no restante ele apresenta situações vivenciadas por ele e que levaram até o desenrolar dos fatos finais. A todo o momento se nomeando como “Aquele que Vos Fala”, Loki prende o leitor na sua trama de mentiras e nas histórias cheias de segredos e que mostram o lado mais oculto dos deuses.

Logo no início do livro temos uma lista com os nomes dos deuses e figuras importantes que passam pela história, todos descritos pelas palavras do nosso ardiloso mentiroso e com comentários sarcásticos que são próprios dele. O livro narra como ele arquitetou e executou cada uma das suas vinganças.

“Dizem que vingança não vale a pena. Eu digo que não existe nada melhor.”

Outro personagem que adquire grande importância é Thor, o gigante que sempre é questionado quanto a sua inteligência, acaba sendo uma peça nas mãos de Loki por diversas vezes. Em alguns momentos em que acreditamos que a paz reinaria entre eles, são as passagens que mais apresentam humor, principalmente pelo Deus do trovão que possui um raciocínio um tanto lento e que nas mãos do inteligente trapaceiro passa por situações que o deixam ainda mais irritado que o normal.

No começo o livro me prendeu muito, principalmente pela envolvência da fala de Loki. Na metade do livro, quando ele começa a contar algumas história isoladas que aconteceram, pois o livro não segue bem uma cronologia exata, a história se torna meio maçante, entretanto no final, quando o livro apresenta o que realmente ele trata, a vingança, ficamos presos até o desenrolar total dos fatos. Por muitas vezes a impulsividade de Loki nos deixa consternados e tentados a nos virarmos contra ele, por outras, acreditamos que os deuses foram injustos com ele e que Odin no alto de sua arrogância e prepotência, deixou de evitar uma catástrofe por conta do seu orgulho.

Senti falta de um mapa no livro, pois passeamos por diversos lugares e reinos onde vivem as mais variadas espécies. Apesar dos detalhes que são oferecidos para que possamos formular na nossa cabeça, um mapa seria essencial para nos guiarmos nas viagens que são empregados a todo o momento por eles. Esse foi um dos motivos que me levou a dar quatro estrelas para ele. Fora isso, a capa comporta elementos da criação dos mundos e sua diagramação é bem elaborada para a fluidez da leitura. E essa divisão entre livros e suas lições, além da fala direta do protagonista com o leitor, contribui muito para que a história ficasse envolvente.

Esse é um livro para aqueles que amam os que sempre foram conhecidos como os vilões e adoram ver o que eles tem a dizer em sua defesa. Sem esquecer que aqui temos o maior trapaceiro e mentirosos dos Deuses, que sempre conseguiu ludibriar a todos e realizar seus intentos. Para quem gosta de deuses e seus lados mais profanos, com muitas traições e disputas por poder esse é o livro perfeito.




site: http://resenhandosonhos.com/o-evangelho-de-loki-joanne-m-harris/
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Beta Oliveira 23/10/2016

"- Você é bom a esse nível? – perguntou Thor.
Sorri.
- Melhor – respondi. – Eu sou Loki”
Nada como o deus trapaceiro contar a versão dele da história do início ao Ragnarök. Narrador divertido, sarcástico, que não poupa ninguém - nem a si mesmo.

No Literatura de Mulherzinha, o texto completo sobre O Evangelho de Loki, de Joanne M. Harris, lançamento da Bertrand Brasil.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2016/10/cap-1264-o-evangelho-de-loki-joanne-m.html
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