Homens Elegantes

Homens Elegantes Samir Machado de Machado




Resenhas - Homens Elegantes


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Thamires de Fátima 15/04/2020

Homens elegantes
O livro é tão bom que não sei nem por onde começo a resenha kk a escrita é maravilhosa, instigante e instutiva, uma das coisas que mais me agradou foi o grau de cuidado e pesquisa que o autor dedicou para retratar com o máximo de veracidade o século XVIII. O livro mistura fatos históricos com a ficção, personagens originais com personagens escritas na época e figuras históricas aumentando ainda mais a impressão de que aquilo que está sendo narrado realmente aconteceu e ainda nos deliciando com pormenores sobre a situação geopolítica da Europa e do Brasil colônia. Outro aspecto maravilhoso, também fruto de extensa pesquisa, como mostrado nas referências bibliográficas, é a descrição da comunidade e da cultura LGBT da época. Os personagens são desenvolvidos com primor, a trama conta com diversas reviravoltas, as lutas são descritas com minúcia, mas sem torna-se enfadonha, pelo contrário, muitas vezes de prender o fôlego. O livro também conta com inúmeras referências a livros e autores do período e algumas até a cultura pop, além de possuir o vilão com o nome mais adequado que já vi. Em suma, o livro é estupendo.
Bianca.Avanci 15/04/2020minha estante
Sua resenha está maravilhosa e devo dizer que esse livro com certeza estará na minha lista! Obrigada pela ótima indicação.


Thamires de Fátima 15/04/2020minha estante
Poxa vida, obrigada! Recomendo mesmo, é muito bom ?




Hester1 08/03/2020

O livro é interessante pela parte histórica. Século XVIII, então as roupas, os personagens... é interessante. A estória não me prendeu
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Alex Cícero 22/01/2020

4.5 estrelas
4.5 estrelas, porque eu entendi o motivo de tantas descrições.
Cara, o plot é meio previsível, mas a jornada... simplesmente me agradou muito, apesar de não ler muitos livros do gênero.
Por mais Samir Machado de Machado, por favor!
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@teucristovam 16/09/2019

Tal como Bacurau, trata-se de uma obra indispensável num Brasil de Bolsonaro.
"Só quem ama seu país tenta mudá-lo. É gente como o senhor quem o odeia; mal conseguem ocultar o desprezo profundo que sentem por sua própria gente, e bem estariam dispostos a eliminá-los todos, se não precisassem deles para servi-los. Mas vocês, no que lhes for possível, se dispõem a queimar cada música que não compreendem, cada livro que não pretendem ler, até eliminar tudo o que é dissonante, para reinar sobre cinzas. Eu mesmo me pergunto: o que gente como o senhor ama no seu país? A terra, o ar, o mar? O senhor ama um mapa? O senhor ama uma bandeira? Eles só valem alguma coisa enquanto significarem alguma coisa, e o que eles significam é a própria coisa que o senhor detesta: sua gente."

Acabei de ler esse livro e ainda estou processando. Trata-se de uma obra brasileira, ambientada no século XVIII. Um dos livros mais originais que já li. Apesar de ter sido escrito em 2016 e a história se passar em alguns séculos atrás, é uma gigantesca crítica a política atual.
As personagens são fantásticas, principalmente o protagonista Érico, assim como Gonçalo, Maria, Fribble e Lady Madonna.
As referências dão um toque singular ao livro. Encontramos referências a Lady Gaga, ao terramoto de Lisboa de 1755 e até mesmo ao nosso atual presidente, além de diversas outras figuras históricas que aparecem no meio da trama.
É uma leitura um pouco densa, mas isso não impede seu avanço. Se vocês gostam de fatos históricos, personagens LGBT, ironias e muitos tapas na cara dos "conservadores", indico esse livro.

Tenho de parabenizar ao autor por toda criatividade e como conseguiu entrelaçar tantos fatos históricos criando uma história coerente, divertida e extremamente interessante
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zoni 12/03/2019

"[...] O mundo é cruel, lhe dizem. Não, o mundo é indiferente, são as pessoas que decidem serem ou não cruéis."
E depois desse longo tempo eu finalmente terminei esse livro. Eu sei, demorei muito na leitura dessa história, ia sempre colocando livros na frente dele, e o coitadinho ia ficando pra trás, e isso não se deu pelo fato de o livro ser ruim, era só que eu começava a ler, e o ritmo lento ia me deixando parado.

É um romance histórico, e eu amo romances históricos, têm personagens cativantes, tem investigação, têm cenas divertidas e humoradas, é LGBT, e tinha tudo para entrar na minha lista de romances históricos favoritos da vida, mas aquele monte de referências à cultura pop me tiravam do clima da história, e eu começava com as desculpas: hoje eram só 15 páginas, amanhã eu leio 3 páginas a mais do que li hoje... e isso acontecia porque eu estava me sentindo preso numa história que não caminhava, e que toda vez que eu entrava de verdade na história (no contexto dele se passar muitos anos atrás), o próprio livro me trazia de volta para os dias atuais.

A escrita de Samir é muito perspicaz, interessante, e rebuscada muitas das vezes, e foi isso que não me fez desistir do livro, esse homem tem um poder de escrita incrível, mas, mais uma vez toco no uso excessivo de cultura pop, que fazia o livro do nada parecer um YA, e eu não tenho nada contra YA, eu amo YA, mas nesse momento eu estava afim de mergulhar em outra coisa. (acho que isso não vai fazer sentido e vocês vão me achar chatinho, fresco e louco), mas deixa eu voltar a falar bem do livro pra poder justificar a nota que vou dar, os personagens principais são muito lindos e fofos, as referências literárias/históricas são tudo, e graças a deus tinha o google pra me ajudar nessa parte algumas vezes, é muito bem escrito, muito bem escrito mesmo, tão bem escrito que as vezes o autor me cansava com suas minuciosas descrições.

É um bom livro, e acredito que se você estiver afim de se jogar nele de verdade consegue ler muito mais rápido do que eu li. E sério, depois dele eu to com muita vontade de ler Tupinilândia.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia
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Leituras do Sam 12/05/2018

Já estou com saudades de Érico e Gon!
Talvez a melhor maneira de falar desse livro seja iniciar pelo seus personagens que são todos cativantes, mas o romance tem de tudo um pouco, é histórico, manifesto gay, memorial LGBT, tem luta, investigação, romance, humor...
A escrita de Samir é interessante, rebuscada muitas vezes, mas simples quando tem que ser, o que faz as mais de 500 páginas de história passarem rápido. Confesso que me causou estranheza a mudança de liguagem entre as cenas gerais e os momentos particulares entre Érico e Gon (casal mais fofo), ficava muito parecido com a linguagem de romances YA, mas também o livro exporá outros gêneros discursivos como o teatro, cartas, e isso tudo no mesmo bolo, sem perder dinamismo e sem disssipar a atenção dos leitores.
Gostei muito e já tô querendo o novo livro do autor "Tupinilandia".

@leiturasdosamm
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dimitriluz 04/02/2018

Bom livro
Excelente escrita e o escopo da história muito bom. Porém o autor se perde em minuciosas descrições, tornando o meio do livro bem cansativo. Vale a pena a leitura mesmo assim!
Olguinha 12/10/2019minha estante
Também senti esse cansaço em alguns momentos!




Ricardo 17/07/2017

Homens Elegantes, de cara, cativa-nos pela trama, surpreende com os subtextos iniciais que crescem aos poucos e se desenrola ao redor de pensamentos sobre a hipocrisia e o fundamentalismo religioso. É magistral na descrição de cenas de ação, no humor referencial (às vezes, anacrônico) e na habilidade de nos envolver em fatos históricos - reais ou parafraseados. Peca rapidamente em se esticar em certas descrições, assim como em não manter firme nosso interesse no desenrolar final da narrativa. Mas, ainda assim, é obra digna de se referenciada como grande e relevante em nossa época.
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Thay Moreira 16/01/2017

Hoje em dia, só a ficção é realista.
O que dizer desse livro que mal terminei de ler e já considero pacas?

Homens Elegantes inaugura a minha meta do ano de 2017: ler apenas livros nacionais, ou pelo menos não me afogar nos romances de época internacionais como fiz no ano passado. Comicamente, o primeiro livro que arranjei é uma ficção histórica, nacional, sobre espionagem. Nessa narrativa, somos apresentados a Érico Borges, português brasileiro enviado à Londres para investigar uma estranha carga de livros eróticos que aportou no Brasil - bem quando o país era proibido de receber qualquer tipo de obra que não fosse religiosa, que dirá obras de conteúdos tão polêmicos. Em Londres, ele se disfarça como o barão de Lavos, inicia sua investigação, faz amigos, se apaixona... e conhece o grande vilão e inimigo, conde de Bolsonaro.

Ai, o sabor da ironia.

Sendo bem sincera, eu cresci acreditando que a literatura nacional é prepotente e forçadamente difícil. Em qual sentido, você pode perguntar? Ora, é só pensar: o que a Academia considera Literatura? Temos vários autores nacionais que se dedicam à ficção e que são classificados como "subliteratura", "literatura de entretenimento", mas nunca levados a sério. E o que é levado à sério? Livros com linguagem rebuscada, que prometem em suas sinopses muito mais do que cumprem, se apresentam como difíceis (para compreender o ponto desejado pelo autor), mas na verdade, são extremamente simples: simplesmente se colocam como muito promissores quando não o são. Prepotentes, como falei.

No entanto, não dá para colocar toda a produção nacional dentro desse saco, então estabeleci esse objetivo. O primeiro que aceitei comprar foi Homens Elegantes (não ia ser, mas foi o único da minha lista que achei na livraria, e não quis comprar pela internet). Olha só: foi caro. Depois da experiência com os livros da Carina Rissi, eu queria me sentir feliz em dar R$55 em um livro - queria ver que a obra merecia aquele valor. Não queria um livro bom, mas cujo enredo eu poderia encontrar em um livro de R$20 (caso da Rissi). Queria um livro fantástico.

E eu recebi. Enrolei, enrolei, e tudo o que posso dizer é: Homens Elegantes é fantástico. A linguagem é simples, e nem por isso menos impactante. As reflexões que permeiam a narrativas não soam deslocadas ou pedantes; no lugar disso, realmente te faz pensar. A Londres de 1760 que Samir Machado descreve é similar a praticamente qualquer lugar em 2017 - por isso, destaquei o trecho do livro que usei como título: como obra de ficção, Homens Elegantes é, de uma maneira boa e também agridoce, muito realista.

Não há como descrever também a perfeição e complexidade dos personagens. Érico é um herói brasileiro tão diferente do comum - quando estamos acostumados aos malandros, o senhor Borges aparece como um malandro disfarçado de aristocrata (ou aristocrata disfarçado de malandro? Fica a reflexão). Quando nos acostumamos aos heróis cuja inteligência é sempre colocada como um motivo de deboche ou escárnio. Érico se mostra realmente inteligente. Isso quebra a ideia de que todo herói nacional precisa ser pobre, malandro, metido à esperto em busca de sobrevivência ou um homem rico cuja mentalidade se torna motivo de riso. São dois estereótipos de protagonista (homem) brasileiro que cansa, e Érico surge como uma lufada de ar fresco.

Já os outros personagens, nenhum fica para trás: Maria, Armando, Gonçalo, William, Lady Madonna (prestem atenção nas falas dessa rainha, gente, apenas prestem). O romance não passa longe dessa história - muito pelo contrário, ela consegue ser um dos pontos principais, e de um jeito bem diferente do que estamos acostumados. É fruto de boa parte das reflexões do livro, e é impossível concluir a leitura tendo a mesma visão sobre o tema; não apenas sobre sexualidade, mas sobre praticamente tudo: religião, ciência, literatura.

Mas agora vou parar. Se eu continuar falando, essa resenha não vai ter fim.
Alguma dúvida? É claro que eu recomendo.
Jon 15/05/2018minha estante
Fantástico!!!




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Luiza.Thereza 03/11/2016

Homens Elegantes
Uma das maiores vantagens que vi em ter parceria com editoras de maior nome, é que fica muito mais fácil dispor-se a conhecer autores até então desconhecidos. Na proposta que adotei para mim mesma de, sempre que possível, sair da minha zona de conforto e buscar por novas fronteiras, os catálogos me dão uma base mais segura para aventuras ao desconhecido. Posso dar um passo em falso de vez em quando, mas, em outras, acerto em cheio. Esse foi o caso de Homens Elegantes, do brasileiro Samir Machado de Machado.

O ano é 1760. o soldado brasileiro Érico Borges é enviado à Londres com a missão de investigar um enorme contrabando de livros eróticos para o Brasil. Acostumado às restrições da vida na colônia, ele se deslumbra com as excentricidades da sociedade londrina e com a liberdade que encontra naquela sociedade tão mais esclarecida que sua terra natal. Enquanto investiga o caso do contrabando, Érico se depara com uma trama muito pior, capaz de provocar uma guerra que pode eliminar a já fragilizada Coroa Portuguesa e, de quebra, devastar ainda mais o Brasil.

Das coisas que me chamaram atenção neste romance, talvez a que mais se destaque foi a narração da história: apesar de ser em prosa, é dividida em atos, em uma peça cujo o ator principal é ninguém menos que o próprio Érico (que por vezes se gaba de sua habilidade como ator). A preocupação com a camuflagem é tanta que o autor utilizou-se também dos sinais gráficos para explicitar sua capacidade de adequação: quando Érico entra em conversa no idioma lusitano, os diálogos são marcados com travessão, enquanto nos feitos no inglês são utilizadas aspas. Se uma ação é simultânea a uma outra, o texto é dividido em duas colunas, uma para cada frente de ação. Não sei se consegui ser clara nesse ponto, então, tentando de novo, o autor se valeu da própria narração para nos mostrar o quanto Érico é capaz de adequar para atingir seu objetivo maior: Érico ambiciona solucionar o mistério do contrabando, a narração quer explicitar Érico.

Alias, Érico foi outro ponto que me chamou atenção: lá pelo segundo ou terceiro capítulo, fiquei me perguntando "mas, afinal de contas, quem é Érico? Soldado? Ator? Espião?" Bem, a verdade é que ele é um pouco de cada, e nada ao mesmo tempo. Ele é um ator em sua própria vida, que encena encaixar-se em um mundo que reprime sua maneira de ser e que, atualmente, trabalha a serviço da Coroa portuguesa contra aqueles que o obrigam a atuar. Percebem? Érico é um homossexual, um Homem Elegante e, de fato, são poucos os personagens masculinos deste livro que não recebem tal nomeação.

A leitura deste livro é meio densa, mas mais por causa da quantidade de páginas do que pela história. As diversas ferramentas utilizadas na narração não deixaram que o enredo ficasse chato, na verdade, pelo contrário. Foi ela que me levou a devorar páginas e mais páginas, a ponto de me fazer ler as 538 páginas deste romance em menos de seis dias.


site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/11/homens-elegantes-samir-machado-de-machado.html
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Ju Zanotti 01/11/2016

Quando me deparei com Homens Elegantes entre os lançamentos da Editora Rocco eu tive certa dúvida quanto a solicitá-lo ou não, por um lado parecia ser exatamente o tipo de literatura que me atrai, por outro talvez a escrita do autor fosse cansativa ou poderia ser simplesmente algo pelo qual eu não estava esperando. Havia muitos "e se...?". Felizmente logo na primeira página o livro já me surpreendeu, tanto em sua edição quanto em sua originalidade. Acostumada como estou a ler literatura histórica é até um sacrilégio dizer que nunca havia prestado atenção nos autores nacionais do gênero, portanto raramente li algo que se referisse ou se ambientasse no Brasil, o caso aqui é o primeiro sendo que a narrativa se passa mesmo em Londres, porém é tanta brasileirice que é impossível não haver identificação.

Érico Borges é um jovem soldado brasileiro, enviado ao velho mudo para investigar o contrabando de livros eróticos para o Brasil Colônia. Sua busca o leva a Londres e a sociedade macarroni do séc. XVIII. Disposto a desvendar os segredos que levam ao crime Érico se vê deslumbrado com o luxo londrino, porém discreto como é passa a circular pelo submundo do amor, desfilando seu eu mais livre, aquele que a muito custo manteve a margem durante toda a sua vida. Em meio a isso acaba por fazer um grande inimigo, o conde Bolsonaro, um nobre sem escrúpulos e por vezes fanático em seus ideais é também implacável e não medirá esforços para atingir seus objetivos, independente de quem sejam as partes prejudicadas.

"[...] O mundo é cruel, lhe dizem. Não, o mundo é indiferente, são as pessoas que decidem serem ou não cruéis."

Não eu não acho que o resumo acima faça jus a essa obra, na verdade é extremamente complicado condensar algo tão rico quanto Homens Elegantes. A magnificência dessa história está em sua despretensiosidade. Com uma narrativa que mescla humor e tensão, profundidade e superficialidade o autor conduz o leitor para um século que não parece muito distante do qual vivemos agora, um cenário histórico que nos remete ao nosso próprio tempo quando se trata de intolerância. Cheguei a me sentir indignada em diversos momentos, enquanto observava o quanto o medo do desconhecido pode tornar uma sociedade cega e cruel. Contudo ao mesmo tempo Samir Machado de Machado suaviza sua obra com a essência de seus personagens, tirada inteligentes e momentos sensuais. E em questão de personagens o livro está muito bem servido. Deparamos-nos com diversas personalidades durante a obra, caracteres essenciais e que por si só são essência. Apesar da gama de personalidades cada um dos personagens se torna único e reconhecível facilmente.

Não posso deixar de mencionar a forma inteligente como o autor utiliza certas reflexões e ideias, como usa seus personagens e suas opiniões para expor assuntos de extrema importância na obra, bem como filosofias e ideais. Confesso que em alguns momentos divaguei e precisei retomar a leitura para me encontrar, mas ainda assim não posso dizer que não sejam argumentos bem fundamentados. Além disso, há nesta obra uma carga crítica impossível de não identificar, principalmente com relação à forma como o Brasil sendo colônia na época parece tão pura e simplesmente atual, visto que ainda somos vítimas da falta de investimento essenciais como educação e saúde. Não há como negar que independente do momento em que se ambienta Homens Elegantes está mais próximo da nossa realidade do que podemos imaginar.

"- O Brasil está abandonado, senhor; de lá tudo se tira, e nada se constrói. Nossa gente é deixada a míngua e se contenta com o que tem."

Algo que me chamou atenção na obra e até me confundiu em certo momento é com relação à estrutura das cenas de batalha, na qual o autor me disse que buscou representar o caos do momento, para o leitor mais desatento, como eu me encontrava durante essa parte da leitura, pode passar despercebido a ideia estrutural dessa narrativa que divida em duas partes de uma mesma folha narra pontos de vista diferente do mesmo embate. Queria explicar que quando digo desatenta não quero dizer que não estava concentrada nos acontecimentos, mas vendo agora penso que estava envolvida demais para me ater a este detalhe, concentrada em outro ponto que não a estrutura do texto.

Enfim, sinto que por mais que eu tenha tentado me expressar bem quanto a tudo que este livro me passou acabei deixando muito de lado, então me coloco a disposição para discutir e falar mais sobre a obra, pois sinto que há muito ainda há ser dito. No mais Homens Elegantes é uma obra original e reveladora, com uma narrativa gostosa e despretensiosa, é um romance de entretenimento que traz junto a si muito conhecimento e um pedaço de uma característica tão comum a nós brasileiros, a mais pura e simples brasilidade. Eu recomendaria este livro há todos que me pedirem um bom romance de capa e espada, uma literatura histórica ou simplesmente para quem estivesse em busca de um excelente livro.

"[...] Não há problema em se ter medo, e você não diminui aos meus olhos por admitir isso. Você não precisa ser forte o tempo todo, Érico.Eu posso ser forte por nós dois, quando você precisar que eu seja."
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