Suelen Mattos 13/03/2017
Mocinha show. Mocinho... nem tanto!
Essa é uma história bem curtinha, do tipo que você lê numa tacada só. Nunca havia lido nada da autora, mas duas coisas já me atraíram de cara: nada de triângulos amorosos e nada de narração em primeira pessoa. O melhor da história, pra mim, foi a mocinha, Anabelle. Ela é maravilhosa, tem um senso de humor afiado e é o tipo de pessoa que você adoraria ter como amiga. Eu me diverti muito com as coisas que ela falava (ou pensava). Já o mocinho... olha, Jason me causou uma série de sentimentos controversos. Confesso que em boa parte do livro eu não senti muita segurança no cara. Ele era instável e a própria mocinha cita que ele tinha ataques temperamentais em alguns momentos, que ela chamou de momento bipolar. Eu, sinceramente, teria medo de sair com alguém assim, ainda mais o conhecendo há tão pouco tempo, e sabendo que ele vivia num ambiente rodeado por drogas ilícitas e bebidas em excesso. Custei um pouco a discernir se era amor de verdade ou apenas obsessão. Mas o homem teve que pagar o preço pelo seu comportamento e, além disso, teve que ouvir da boca da mocinha todas as verdades que estavam entaladas na minha garganta. Essa mulher salvou a história! E o final do livro foi tããão fofinho, que (quase) me esqueci das mancadas de Jason também. Aí, sim, fiquei convencida de que era mesmo amor. Ele só precisava vencer o medo de se entregar a esse sentimento.
Mesmo com Jason me causando toda essa turbulência emocional, eu gostei da história. Esse foi o primeiro livro da autora que li e, com certeza, não será o último. Agora estou ansiosa pela continuação. Mal posso esperar!
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