Café Da Manhã Dos Campeões

Café Da Manhã Dos Campeões Kurt Vonnegut




Resenhas - Café-da-Manhã dos Campeões


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Vany 21/06/2020

Uma viagem muito doida
É muito difícil escrever sobre Café da Manhã dos Campeões! O livro é como uma montanha-russa, capaz de despertar vários sentimentos, muitos antagônicos, e tudo ao mesmo tempo. É viagem muito doida!
Ao mesmo tempo que a leitura é prazerosa, fácil, mesmo sem seguir uma cronologia linear, e com tiradas bem engraçadas, o livro também é pesado e causa um certo desconforto ao tratar temas como distúrbios mentais, suicídio, preconceito etc de forma extremamente direta e realista.
Ao mesmo tempo que é genial (adorei quando o autor se insere na história como o próprio criador e interage assim com os personagens), o livro também é um tanto depressivo. É um livro que nos faz refletir sobre muitas coisas ao expor o ser humano de maneira tão nua e crua, tão óbvia.
Eu gostei muito e recomendo, mas saiba que é uma leitura bem... diferente!
Certamente lerei outros livros do Vonnegut.
Loulou Almeida 22/06/2020minha estante
Vai ficar pro pós-covid!!!




arthur966 17/06/2020

"eu tinha chegado à conclusão de que não havia nada sagrado a meu respeito ou a respeito de qualquer outro ser humano, que todos nós éramos máquinas, condenadas a colidir e colidir sem parar."
meu segundo vonnegut, gostei tanto quanto o primeiro (matadouro-cinco) apesar de serem histórias bem diferentes com estilos parecidos. prefiro não fazer uma resenha profunda, porque acho que o autor não daria a mínima para ela se pudesse ler.
é assim mesmo.
etc.
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Isis.Borges 17/06/2020

Humanos - Máquinas previamente programadas
Kilgore Trout é um escritor de ficção científica renomado, porém desconhecido.
Dwayne Hoover é um homem de negócios prestes a ficar louco.
A história dos dois se cruza num festival de Artes, onde Trout seria homenageado e Dwayne estava em busca do sentido da vida, ele questiona ameaçadoramente o escritor sobre isso e Trout pra se livrar do cara, entrega um de seus livros dizendo ser A resposta.
A ficção conta que o Criador do Universo fez a Terra, um mundo onde todos são robôs previamente programados e uma única pessoa tem livre arbítrio, o Criador só fez isso para o ver sofrer e Dwayne ao fim da leitura acredita que a história é sua própria realidade.

O livro todo parece um manual para alguém que não é deste planeta, explicando ironicamente a vida norte-americana, preconceitos, racismo, guerras, sexo *e assim por diante.

Kilgore Trout é afetado de certa forma por sua criação, sua obra e Kurt Vonnegut também dá a entender que não passa ileso por suas ficções e personagens.
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Alvaro 15/06/2020

Vale a pena descobrir Kurt Vonnegut.
Um livro fácil de ler. Nele, o autor se insere na história, dialoga com seus personagens e faz duras criticas a cultura americana/ocidental. Diversas passagens fazem a gente refletir sobre o que simplesmente fazemos por fazer, além de debater ironicamente muitas dos nossos maiores problemas sociais (racismo, educação, saúde, meio ambiente, etc).
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Aline | @42.books 09/06/2020

Castores e Calcinhas
Em mais uma de suas obras espirituosas, Vonnegut divaga sobre a sociedade americana do pós guerra, expondo de forma divertidamente cruel seus comportamentos sociais duvidosos e superficiais.
Fugindo de uma linearidade, a história transita pela perspectivas de Troust, um escritor mal sucedido de ficção científica (uma figura autobiográfica de Vonnegut), e Hoover, um vendedor de carros que possui ?substâncias malignas? se apoderando de sua sanidade.
Nada parece fazer parte de uma narrativa sólida, mas tudo se combina de forma uma forma ?holisticamente? prazerosa. É uma experiência literária um pouco desafiadora, mas muito gratificante. E é aqui que Vonnegut se reinventa mais uma vez, e se consagra como uma das mentes mais intrigantes e divertidas da ficção científica.
(Na minha opinião)
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Helder 08/06/2020

Diferente
Esse livro não parece com nada que estamos acostumados a ler e isso o deixa interessante. A leitura é muito leve e fluida. O que não me deixou tão instigado é que, apesar de ser "tapa na cara", não choca. Então, foi mais do mesmo.
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pc9 31/05/2020

Vonnegut para sempre!
Fazer resenhas para os livros de Kurt Vonnegut é sempre bem difícil. Ele não foi um escritor convencional. Esse talvez seja o motivo de eu gostar tanto de suas obras.

Esse livro levou a regra a extremos. Definitivamente não é um livro convencional. Definitivamente não é um livro que agrada a todos os leitores. O que posso dizer (essa resenha é minha, então posso) é que achei esse livro simplesmente espetacular!

Todos os elementos que fizeram os livros dele ser tão bons estão lá: humor ácido e escrachado, non sense, frases de efeito, idas e vindas nada cronológicas e críticas sociais muito contundentes.

Mas esse livro vai além. Ele adicionou elementos autobiográficos, expondo, de forma visceral, temas como suicídio, depressão e loucura. O livro, sempre bem humorado, chega a ser verdadeiramente triste em seu desfecho.

O livro também é muito atual. Faz críticas pesadas ao racismo e à superficialidade da sociedade americana, que poderiam ser facilmente transportadas para a nossa sociedade.

Gostei muito e certamente recomendo a leitura!
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Wagner47 24/05/2020

"O que penso desse livro? Eu o acho péssimo"
Não sei muito o que resenhar. Esse livro está me fazendo questionar desde muito antes do final.
Escancarando temas bem importantes de uma forma ácida, Kurt é bem pontual diversas vezes. É quase como um manual para alguém de outro planeta sobre a vida americana

Será que tenho o livre árbitrio para escolher o tipo de máquina que sou? Creio que seja uma máquina de pensar. Ou uma máquina de questionar
Quem sabe até uma máquina de achar

E assim por diante
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Bruno Marcolino 19/04/2020

Adeus, segunda-feira triste!
Vonnegut é genial. Sarcástico e crítico como em suas outras obras, mantém sua escrita simples e prazerosa de se ler. A leitura flui facilmente.
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André Azevedo Ferreira 09/04/2020

Manual de Sobrevivência para Aliens
Tudo o que sai da cabeça do Kurt é bom. Se você já leu Matadouro-Cinco, vai curtir também essa leitura, onde temos um encontro de artistas numa pequena cidade americana, quase esquecida no tempo.

Lá temos nosso protagonista, Dwayne, um cara peculiar, e ao seu encontro temos o já renomado mas não tão conhecido Kilgore Trout. A partir dai, uma serie de fatos vai se desenrolando e o resultado não poderia ser mais inesperado.

Supreendente é uma coisa que o autor sempre é, mas nesse livro ele se superou. Vá até o final e você não vai se arrepender!

ETC.
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Carlos 03/04/2020

Adeus, Segunda-Feira Triste!
Não há muito o que dizer sobre um livro do Vonnegut. O melhor conselho que posso dar é que se não leu, leia!
Instigante e deliciosa crítica a tudo e a todos! Nem o próprio autor escapa.

Café da Manhã dos Campeões é uma obra fantástica!!!!
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Eliz 25/03/2020

Sarcasmo é a melhor critica
Sensacional a maneira como o autor critica the american way of life, mantendo o humor. As figuras ao longo do livro são impagáveis!
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arlete.augusto.1 24/03/2020

Único
A escrita de Kurt Vonnegut é única, ácida, crítica, simples e sutil, deliciosamente irônica, ridicularizando os costumes sociais, nossos pretensos valores, toda a hipocrisia que nos cerca.
Precisa ser lido com cuidado para perceber todo o subtexto que está atrás da singeleza e aparente confusão do texto.
Acredito que é daqueles autores que são amados ou odiados, não dá margem a meio termo.
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Cinara... 15/02/2020

"Eu me dei conta que Deus não era um conservacionista; então, se qualquer outra pessoa o fosse, isso seria um sacrilégio e uma perda de tempo. Você já viu seus vulcões, furacões ou maremotos? Alguém já falou para você sobre as Eras do Gelo que prepara a cada milhão de anos? E quanto à grafiose? Fica aí um bom exemplo de preservação para você. Isso é coisa de Deus, não do homem. Quando a gente finalmente conseguisse limpar todos os rios, ele provavelmente tranformaria a galáxia inteira num colarinho de celulose. Era isso que a Estrela de Belém era, sabe?"

Livro perfeito!!!!!
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Steph.Mostav 05/02/2020

Metaficção científica
Primeiro livro do ano! Kurt Vonnegut trabalha com dois gêneros que são mal vistos por muitos leitores: a comédia e a ficção científica. E trabalha com os dois com excelência. O humor dele neste livro, assim como em Matadouro 5, é ácido, crítico, satírico. A sátira, aliás, define o tom da narrativa o tempo todo, já que não faltam alfinetadas aos problemas norte-americanos, que vão desde a desigualdade social e racismo até crimes ambientais, poluição e, como sempre, críticas à postura dos EUA com relação às guerras. Mas o que Café da manhã dos campeões tem de brilhante não é a trama, é a estrutura. Vonnegut se diverte com as diversas escalas ficcionais, brinca de ficção dentro da ficção, do confronto direto entre autor e personagem, de metaficção no geral. E tudo com muita naturalidade, com uma criatividade sem limites. Cada um dos livros em que o escritor-personagem desse livro pensa poderia ser um romance completo, narrado pelo escritor-narrador. Excelente, divertido e irônico até dizer chega.
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