A trégua

A trégua Mario Benedetti




Resenhas - A Trégua


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day t 07/12/2021

Ai de mim que sou romântica!
Esse foi meu primeiro contato oficial~ com Benedetti. Já tinha lido alguns de seus poemas, mas nada de prosa. Então, comecei A trégua com uma expectativa alta e fiquei um pouco frustrada porque a história começa bem chatinha: o protagonista é um homem de 49 anos, viúvo, ranzinza, chato, meio amargurado. Mas aí, ele conhece uma moça que passa a trabalhar com ele, e então ele se apaixona. Aí a história começa a ficar legal! hahaha Ele muda, a vida dele fica toda colorida, e é um romance gostosinho demais de acompanhar. É uma leitura leve, dessas pra quando a gente não quer pensar muito, só ficar de boas, com um sorriso meio involuntário no rosto, sabe?
O livro é de 1960 e, talvez por isso, tem uns episódios de homofobia - que eu não entendi muito bem o porquê de estarem presentes (não acrescentam nem mudam nada na história).
É um livro bom, fofinho, a escrita é uma delícia.
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Bianckah 05/12/2021

Que plot twist
Apesar do incômodo e do asco sentido pelo protagonista nas primeiras páginas, foi quase impossível não torcer pela sua felicidade ao longo das páginas e o seu reencontro com a felicidade na descoberta de um novo amor após anos de viuvez. Mas mais impossível foi ficar indiferente ao desfecho de tudo ao final do livro, sentir pena da sua desgraçada falta de sorte. Um livro que me surpreendeu, inquietou.
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Queila - Meu vício literário 29/11/2021

Chocada!
Demorou pra engatar a leitura, mesmo sendo um livro epistolar, achei o desenrolar mais lento.
Mas superada uma parte x da história, o interesse em saber como os personagens irão se resolver dá um up na leitura.

Ai faltante menoa de 10 páginas, você perde o chão.

Meu Deus. Meu Deus. Meu Deus. Meu Deus.
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inasantos 27/11/2021

Comecei o livro com um desgosto do personagem, seus comentários machistas e homofóbicos, muito proveniente da época mas que não consigo deixar passar.
Ao longo da leitura, principalmente na segunda metade do livro ficou claro a tristeza e vazio que o personagem tem.
"A trégua" preenche ele em muitos aspectos mas... não vou dar spoliers.
Gostei do livro! Gera bastante incômodo!
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Dani Gazaniga 25/11/2021

A trégua
Meu segundo contato com Mário Benedetti, que conheci através da TAG Livros, e adorei as duas obras que li dele, o primeiro foi Primavera num espelho perdido.
A trégua foi um livro muito envolvente, me prendeu de uma forma que eu não queria mais largar o livro.
A obra é retratada como um diário escrito por Martin Santomé, um homem que irá completar seus 50 anos, viúvo, mora com seus três filhos e trabalha com contabilidade, seu anseio é a chegada da aposentadoria, ou como ele cita, o ócio.
Pela sua jornada descobre um recomeço encontrando amor onde já nem esperava, ao conhecer Laura Avellaneda, uma moça com 24 anos.
O livro é incrível e faz uma reflexão incrível sobre a vida.
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Rodolfo 21/11/2021

Martín Santomé é um viúvo, pai de três filhos que vive na expectativa da aposentadoria que se aproxima e na iminência dos últimos dias de trabalho. Quando a jovem Laura começa a trabalhar no mesmo departamento de Martín, o que seria somente mais uma funcionária acaba despertando a paixão de Martín.
Escrito na forma de diário, alimentando pelo personagem principal, vamos acompanhando o desenvolvimento do romance, bem como as angústias e privações que Martín coloca a si mesmo devido sua idade. A idade é abordada diversas vezes como parâmetro balizador para as atitudes e questionamentos do personagem.
Com ótimas reflexões, uma leitura sem dúvida recomendada.
A saga de um leitor 20/12/2021minha estante
Esse livro é maravilhoso!!!


Rodolfo 20/12/2021minha estante
Sim, eu tmb achei maravilhoso... um dos melhores esse ano.




Danielle 18/11/2021

Sublime, como só o amor pode ser
Comecei a ler A trégua sem muita expectativa. Meu primeiro contato com uma obra do autor então não sabia muito o que esperar (embora as resenhas na TAG) fossem positivas e terminei simplesmente adorando. O livro é barrado em forma de diário e apresenta o amor como uma trégua na vida do protagonista. A escrita é leve e sublime e sem ser clichê. Você acompanha a transformação do narrador. Recomento muito ?
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Thais645 12/11/2021

Terminei a leitura dessa livro há algumas semanas e a história nele contida ainda reverbera sobre meu estado de espírito.

Não acontecia isso desde "O Lobo da Estepe", de Hermann Hesse, devo dizer. De um diário de um homem de meia-idade, com suas observações e análises sobre o mundo que o cerca, mexer tanto comigo e de modo tão significativo.

Viúvo e às raias de se aposentar, Martín Santomé não sabe bem o que fará com seu tempo ocioso. Em um diário, ele faz planos para a sua liberdade permanente, que ao mesmo tempo parece uma espécie de prisão: entre a jardinagem, o violão e a escrita, Santomé sabe, intuitivamente, que estará confinado à solidão dos dias.

Um fato curioso: logo que terminei esse livro, comecei a leitura de "A Vida Não É Justa", da escritora Andréa Maciel Pachá. E qual não foi minha surpresa ao me deparar com um comentário sobre a obra do uruguaio Mario Benedetti! De sua experiência de quase 20 anos à frente de uma Vara de Família, como juíza, Andréa faz uma breve análise sobre os relacionamentos entre homens maduros com mulheres mais jovens, e enfatiza que, após ler o livro de Benedetti, começou a enxergar de outra forma essas relações amorosas. Como se a vida oferecesse uma espécie de "trégua" e frescor para o sofrimento humano, que é inevitável a todos nós. É muito interessante quando, inesperadamente, ocorrem essas conexões entre um livro e outro!

Em várias passagens do livro de Benedetti, no entanto, diante das anotações de Santomé, nos deparamos com um machismo escancarado, comum à época. Santomé avalia as pernas de Avellaneda, desconfia das mulheres quando se trata de matemática ou durante o período menstrual.

Mas é impossível não mergulhar de cabeça quando o romance entre ele e Laura Avellaneda aflora. Santomé parece sair de um estado de catatonia pura para um picadeiro. É praticamente impossível não se envolver e não se deixar levar pela esperança e alegria crescentes e incontidas em Martín Santomé.

Não é uma leitura muito fácil e agradável, entretanto. Santomé é um ótimo observador de seu entorno. Sem recorrer a clichês, o autor nos lembra que a vida não dá tréguas: os momentos de felicidade são tão fugidios e breves quanto uma chuva de verão:

"A quem chora todos os dias, o que resta lhe fazer quando couber uma grande dor, uma dor para a qual sejam necessárias as máximas defesas? Sempre é possível matar-se, mas isso, afinal, não deixa de ser uma solução pobre."
Caio 12/11/2021minha estante
Isso sim é uma bela resenha. Obrigado por ter voltado minha amiga.


Thais645 12/11/2021minha estante
Oi, Caio. Obrigada... Um tanto quanto longa, essa resenha; ao mesmo tempo breve para um livro que tanto me marcou.


Rodrigo 13/11/2021minha estante
Uaaaaau! Que interessante esse alinhamento dos 2 livros... Já separei na programação do ano que vem...


Thais645 13/11/2021minha estante
Sim Rodrigo! Não vai se arrepender!


Michelly 15/11/2021minha estante
Não se acanhe em trabalhar com resenhas longas. É sempre bom te ler. Quanto a essa capa, que delícia. Tenho uma vontade de entrar neste livro só por causa dela.


Thais645 15/11/2021minha estante
Obrigada, Michelly. Falar de um livro que nos empolga é assim mesmo. Também adorei essa capa!


JurúMontalvao 20/11/2021minha estante
Wow, Thais??
Sobre a conexão entre os livros... q troço mais mágico e maravilhoso né?
Sobre a percepção de trechos machistas... outra skoober tbm já tinha resenhado sobre e qdo vc começou a ler fiquei curiosa p ler sua resenha tbm?
Sobre Benedetti...é um dos meus autores favs aqui do Mercosul e "A Trégua" tá minha listona de leituras


Thais645 29/04/2022minha estante
Juruh, eu me encantei com esse autor, virou um dos meu prediletos ever...


Rodrigo 29/04/2022minha estante
Terminei de ler nessa semana


Thais645 29/04/2022minha estante
Você gostou, Rodrigo?


Rodrigo 29/04/2022minha estante
Gostei! Esse livro me cativou... fiz uma resenha, qdo puder passe lá pra ler


JurúMontalvao 29/04/2022minha estante
?
boa, Thaís!?




Andrea 10/11/2021

Sobre uma vida
É através do diário pessoal de Santomé que o leitor descobre que este homem se encontra próximo do seu aniversário de cinquenta anos e parece estar entrando na famosa crise da meia idade ao contar os dias para a sua aposentadoria de uma forma um tanto desanimada, pois não sabe o que irá fazer da vida quando ela chegar.

Sua rotina muda drasticamente quando ele resolve prestar a atenção em uma nova funcionária que está sob a sua supervisão, uma moça que regula de idade com a sua filha e parece bastante tímida, e também bastante atenta e competente. E aos poucos Avellaneda vai sem fazer esforço algum ganhando o seu coração, dando uma trégua em sua vida sem cor, e trazendo à tona um homem diferente até em relação aos filhos.

Por ser um diário, A Trégua não possui capítulos, mas dias, e assim o leitor é convidado a acompanhar a vida de Santomé do dia onze de fevereiro até o dia vinte e oito de fevereiro do ano seguinte, sem identificação do ano exato. Naturalmente é uma narrativa em primeira pessoa, onde o personagem expõe sem pudor os seus pensamentos em relação aos filhos, aos colegas e a sua vida em geral.

E por este motivo é um livro sobre escolhas, ironias do destino, relações familiares, relacionamentos pessoais, felicidade e tristeza, no melhor estilo a vida como ela é, sem filtros ou photoshop para deixar os acontecimentos do jeito que os personagens gostariam, pois ao contrário das redes sociais, diários são memórias lidas apenas pelo seu autor.

Um livro de fácil leitura, relativamente curto, mas que pode levar o leitor a refletir sobre a vontade de viver e de morrer, sobre sobreviver e estar vivo, sobre envelhecer e rejuvenescer, sobre relações humanas, planos, expectativas e desejos. E sobre ficar com aquela pulga de como será o dia seguinte.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2021/10/a-tregua.html?m=0
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Mari 08/11/2021

História de um homem medíocre
Benedetti estruturou o livro em forma de diário, relatando os dias que antecederam a aposentadoria de um homem viúvo de meia idade, em meados do século XX, em Montevidéu.
Martin Santomé é o homem típico de sua época: machista, homofóbico, que não cria laços com seus próprios filhos, até que se apaixona por uma nova funcionária bem mais jovem, e isso faz com que o protagonista tenha uma ?trégua? na própria vida vazia, sem graça.
O livro tem um plot twist interessante e um final surpreendente e, apesar de ser bem escrito e ter passagens poéticas, não foi um livro que tenha ganhado meu coração. Demorei bem mais do que o costume para ler, a leitura se arrastou em vários pontos e não fui fisgada pela narrativa. Acredito que isso se deu porque o protagonista tenha me cativado (e nao foi por conta dos seus defeitos, mas sim pela forma que foi estruturado).
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Chelly @leiodetudo 06/11/2021

Lindo
Um homem sem muitas aspirações, sonhando apenas com a aposentadoria vivendo uma rotina pacata e massante. De repeente, encontra o amor. E ele tem uma pequena trégua... a felicidade é um instante.
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Bruni 06/11/2021

Sant/iago
?Ela me dava a mão, e eu não precisava de mais nada. Bastava isso para que eu me sentisse bem-acolhido. Mais do que beijá-la, mais do que nos deitarmos junto, mais do que qualquer outra coisa, ela me dava a mão e isso era amor?. Perdi tudo nesse trechinho aqui.
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