Resenhas - Depois Daquela Montanha

sandra 21/08/2017

Ó autor nos apresenta um drama com o personagem do Ben e seus sentimentosde Amor, perda, dor, sofrimento e esperança.O passado de Ben ao lado de seu grande amor Rachel que ele não esquecer. De volta para casa ele conhece no aeroporto Ashley que começa a fazer parte da sua vida em momentos de dificuldades, sem comida, sem meios de comunicação e um abrigo que possam se aquecer.
O autor me fez amar esse livro com sua escrita envolvente e apaixonante e que traz reflexões e mensagens importantes em suas páginas,

Lili 14/05/2020

Mês dos favoritos?
Estamos só no dia 14 de maio e já tenho quatro favoritos. Caramba! Que mês maravilhoso hahahah

Depois daquela montanha, bem, eu realmente não esperava que fosse mexer tanto comigo. Pensei que seria só uma leitura ok, mas na verdade, foi arrebatadora.

A escrita do autor é fluida, seus personagens cativantes e o enredo te prende desde o princípio. Em nenhum momento me senti entediada nessa leitura. Nem mesmo considerando que é protagonizada por um homem ? sim, eu pensei que teria problemas com isso, mas não. Foi uma experiência incrível. Estou apaixonada pelo Dr Ben Payne!!!

Ansiosa pra gravar pro canal o vídeo das leituras do mês. Nunca antes me senti numa maré tão boa de leituras rs

Rascunho com Café 03/05/2017

A viagem que mudou tudo
Com poucas variações, as histórias de amor sempre seguem o mesmo roteiro: um casal se conhece, ficam apaixonados mas passam por uma grande dificuldade que pode separá-los e se rebelam contra essa dificuldade até que ficam juntos, o final feliz, ou são separados mas continuam se amando, o final triste. Sempre? Martin conseguiu quebrar o paradigma e criar um outro tipo de história de amor, que foge de qualquer clichê ou padrão conhecido.


O envolvimento do cirurgião ortopédico Dr. Ben Payne com a jornalista Ashley Knox começou uma forma crítica, eles são únicos sobreviventes de um avião que caiu no alto de uma montanha cheia de neve e para piorar Ashley está com uma perna fraturada e precisa ser carregada em uma maca. Ela só conseguiria sair se ele a carregasse, apesar disso é ela que mantém o bom humor e motiva o médico durante toda a difícil descida.

Como falei na introdução, esse é um romance atípico, não é a história de um casal que luta para ficar junto mas de duas pessoas que lutam pela sobrevivência em um ambiente hostil contra todas probabilidades, apesar disso é perceptível a forma como o respeito e admiração mútua vai se transformando em um sentimento mais forte.

Entretanto Payne é casado com Rachel, e o casal se ama e se dão muito bem. A paixão com que ele fala da esposa e como ela faz bem pra sua vida fazem com que Ashley nem pense em tentar um relacionamento, além disso ela está noiva também. Por isso, por mais que haja sentimento nenhum dos dois dá um primeiro passo e os dois se tratam como bons amigos a jornada inteira.

O livro tem muitos pontos positivos, os personagens são fortes (principalmente as mulheres), é cheio de ação e tudo acontece naturalmente, nenhuma ação parece forçada. Essa leitura deve deixar o leitor confuso, afinal o casal tem muita química mas eles respeitam muito Rachel, e é provável que o leitor também, e fica a dúvida como essa história vai acabar, sendo todos maduros e pessoas de bem não é de se esperar que haja um triângulo amoroso ou alguma traição. Preciso dizer que achei a solução de Charles Martin brilhante e bem coerente com todos os fatos.

Percebe-se também que não é apenas um romance água com açúcar ou uma aventura empolgante, tem isso tudo sim mas a história é maior e não se limita a sobrevivência, seu enredo é sobre como superar os desafios da vida, “juntar os cacos” e seguir em frente, ou nas palavras do doutor Payne:

Como é sabido por todos, não é preciso de um acidente de avião para nos sentirmos confusos e despedaçados, principalmente no campo amoroso, a vida é cheia de dificuldade que nos faz com que sintamos só o caco e pensamos como é difícil juntar os pedaços, como esse processo parece que não acaba nunca (é contínuo) e como precisamos desesperadamente de alguém para nos apoiar e amar nesses momentos.

Essas reflexões sobre a vida para mim são o ponto forte do livro, ao lado de uma grande aventura e uma história de amor sensacional, é uma leitura prazerosa em todos os sentidos.

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2016/12/depois-daquela-montanha-viagem-que.html#.WQndvBMrLIU

Naty__ 13/03/2020

Li "Depois daquela montanha" em 2016 e ainda não me sinto preparada para resenhá-lo, pois, por mais que eu diga tantas coisas sobre ele, ainda não será o suficiente para demonstrar tudo o que merece.

É difícil explicar e até mesmo entender, mas logo nas primeiras páginas eu já imaginei o final. SIM, eu acertei o final do livro (sem as justificativas, é claro) e mesmo assim a obra me arrebatou. Achei que seria tragada pelo estrago, devorada pela decepção e inspiraria desgosto por imaginar que a história seria “só” isso.

Engana-se quem pensa isso. SIM, eu estava enganada sobre não gostar. Mesmo adivinhando o desfecho, é impossível não sentir os olhos lacrimejando, não sentir como a leitura é capaz de nos ensinar, nos mostrar que nem tudo pode ser como queremos, que nem tudo somos capazes de decidir pelos outros e que nem sempre as nossas armas serão usadas da melhor forma.

A gente tem a mania de achar que tudo precisa ser como queremos ou que o melhor é o que pensamos. Depois daquela montanha nos ensina que não. A outra pessoa tem a sua escolha, o seu poder de decidir se quer ir ou ficar, se quer chegar ou não. E é assim que eu deveria iniciar esta resenha: Ben Payne e Ashley decidem ir, mas não são apenas essas as decisões presentes no livro.

Ben é um médico ortopedista e está tentando voltar para casa, pois tem algumas cirurgias a fazer. Porém, algo inevitável acontece: uma forte tempestade castiga a região e o voo do doutor está bastante atrasado. Ele é casado há quinze anos com a doce e encantadora Rachel, uma mulher que é capaz de enxergar o que Ben tem de melhor e fazê-lo uma pessoa apaixonada por sua profissão, sua família e por tudo ao seu redor. Durante todo o percurso, ele carrega um gravador para poder relatar os fatos à esposa.

Em contrapartida demos Ashley, a noiva ansiosa que está com o casamento marcado. No aeroporto ela conhece Ben e passam a conversar um pouco enquanto esperam o voo. Ao embarcarem, são avisados de que aquele voo não pode acontecer pois o clima não está favorável e pode ser muito arriscado. Decepcionados, eles saem e cada um decide seguir o seu caminho.

É nessa hora da pressa e do desespero que eles decidem agir – e estamos lidando com mais uma decisão capaz de mudar suas vidas. Ambos embarcam em um avião com Grover e seu cachorrinho Napoleão e o pior ainda pode acontecer...

Ao acordar, Ben nota que está coberto de neve; o vento corta sua pele e ele sente uma dor forte nas costelas. Ashley está ao seu lado com o ombro deslocado e a perna quebrada. Tudo parece um grande pesadelo, se não fosse as dores que insistem em incomodá-lo. O que fazer quando o socorro está longe de ser um objetivo, quando a solidão parece queimar seus corações e o gelo interminável parece invadir seus corpos? O que fazer quando há apenas um (com fraturas) e tendo de tomar conta de uma doente?

A obra toma um rumo que o leitor não imagina e os personagens precisam lidar com a necessidade de sobreviver no frio, a quase 3.500 metros de altitude, com fome, muitas vezes com sede e sem medicamentos adequados para sarar as suas dores. Como Ben deve fazer para sair dali sem agravar o estado de Ashley?

O protagonista tem duas opções: carregá-la com a perna fraturada e o ombro deslocado, estando em péssimas condições por causa de sua costela ou simplesmente deixá-la morrer congelada. É difícil imaginar que uma vida está em nossas mãos e que temos o poder de tentar deixá-la viva ou matá-la de forma tortuosa.

Embora algumas coisas pareçam fora dos conformes, fora da lógica e da realidade, o livro é impactante. Mesmo com alguns pontos negativos, inclusive uma parte que não posso explicar porque seria spoiler, ainda dei cinco estrelas à obra. A capa está condizente com o cenário e achei marcante. A diagramação segue o padrão simples, mas que proporciona uma leitura agradável. Ao finalizar, fechei o livro com uma lágrima dos olhos e com o sentimento de que precisava relê-lo muito em breve. É necessário recomendar depois de tudo isso?

Quotes:
“– [...] Estamos casados há muito tempo, vimos muita coisa, vivenciamos muita coisa, mas amar é algo que vai melhorando, quanto mais a gente ama. Talvez vocês pensem que um velho como eu não se inflama quando ela cruza o quarto com uma camisola desbotada de flanela, mas eu me incendeio. E ela também sente o mesmo por mim. [...] Apesar de eu não usar camisolas de flanela. Ela pode não ser tão atrevida quanto era na casa dos 20 anos – prosseguiu – e pode ser que tenha a pele flácida na parte posterior dos braços e na base do bumbum. Talvez tenha umas rugas de que não gosta, talvez tenha as pálpebras caídas, talvez sua roupa de baixo não seja tão pequena quanto já foi; pode ser que tudo isso seja verdade... mas também não tenho a aparência do homem das nossas fotos do casamento. Sou uma espécie de reflexo daquele garoto, um reflexo grisalho, enrugado, curtido pelo sol e mais lento. Talvez isto seja meio lugar-comum, mas me casei com a mulher que se encaixa em mim. Sou metade de um quebra-cabeça de duas peças.” (p. 37)

“Muito do que eu sou foi ele quem fez. Forjou-o em mim. Sei disso. Mas meu pai usava dor para me livrar da dor. E me deixava vazio e ferido. Você se derramou em mim e me preencheu até a borda. Pela primeira vez, não senti dor. Você me deu a única coisa que ele nunca ofereceu. Um amor que não dependia de cronômetro.” (p. 53)

“– Paus e pedras podem quebrar ossos, mas, se você quiser ferir alguém... bem fundo, use palavras.” (p. 219).

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2016/11/resenha-premiada-depois-daquela-montanha.html

Quel 30/03/2017

Um dos melhores romances que já li na vida.
Foi o primeiro livro que li desse escritor, e a experiência foi ótima, fiquei totalmente apaixonada por essa história.

Tudo começa com uma tempestade, impedindo que os vôos não decolassem, justamente o avião do Dr. Ben e Ashley, dois estranhos que se conheceram no aeroporto.

Mas, isso não impediu que o Dr.Ben fretasse um avião, ele sabendo da história da Ashley dos preparativos pro casamento dela, resolveu ajudá-la dividindo com ela o vôo.O que não contava é que o piloto sofreria um ataque cardíaco, fazendo com que perdesse o controle do avião.

Com a queda os únicos sobreviventes que restaram foi o Ben e Ashley, os dois ficaram seriamente feridos mas, a Ashley ficou mais debilitada, passou a depender dos cuidados do Ben. O livro é narrado pela versão do doutor e há momentos que ele relembra seus momentos com sua esposa.

Passando-se os dias, eles enfrentam muitas dificuldades como a falta de comida, um abrigo seguro, medicação. A medida que lemos podemos presenciar crescendo uma grande amizade entre os dois.

Uma coisa é certa, quem lê ficará apreensivo e torcendo á todo momento que eles sejam resgatados, quando pensamos que está tudo bem derrepente acontece algo de errado.
O que tem depois daquela montanha? Só quem lê saberá a resposta dessa pergunta, desejo a vocês uma boa dose de café ou chá, um cachecol e boa viagem.

Flávia | @baixinhasleitoras 08/11/2017

Clichê, mas nem por isso é ruim
Eu amei o médico Ben, o homem Ben, e o ser humano cheio de imperfeições que era o Ben. O Dr. Ben Payne é aquilo típico homem que é transparente com seus sentimentos, aquela que ama ate o último minuto, um excelente profissional, um amigo fiel, um bom marido. Tudo isso, mas como todo ser humano, tem seu lado egoísta, e eu amei como o autor explorou isso, fez ser humano. O drama com a Rachel faz você ficar curioso e apaixonado. Curiosa pra saber o que aconteceu com eles é apaixonado por suas palavras, gente o Bem é romântico e nem sabe. Ele é lindinho... hahaha
O bom do livro é o humor, adorei! Conseguir da boas gargalhadas, a escrita tbm é boa, por mais que seja um romance "água e açúcar", eu não fiquei desanimada em nenhum momento em terminar de ler essa história.
O ruim eu diria que é a questão do previsível, o romance imposto. A amor se torna devagar, eu esperava mais romance realmente na montanha, mas... Não aconteceu. Mas não tornou o livro menos bonito ou contagiante. Amei o casal, os personagens. Super indico. ;)

Camila Lira 22/10/2017

Sabe aquele livro que te deixa ansiosa pra saber logo tudo? Esse!
Diferente do que li os últimos tempos.

O livro é cheio de lições sobre amor e vida. A escrita de Charles é rica e precisamos tirar o chapéu para a maneira como ele consegue abordar o romance de uma maneira tão inspiradora, tão doce e forte, que nos remete à literatura clássica.

Um trecho incrível:

"Talvez cada um de nós tenha sido uma totalidade íntegra, um dia. Uma imagem nítida. Uma peça inteiriça. E então aconteceu algo que nos rachou e nos despedaçou. Deixou-nos desarticulados, dilacerados, em estilhaços. Alguns de nós se quebram em cem pedaços. Outros, em 10 mil. Alguns cacos têm contornos com contrastes nítidos. Outros, matizes esmaecidos de cinza. Há quem descubra que lhe faltam pedaços. (...)
Talvez juntar os pedaços seja contínuo. Talvez a cola demore a secar. Talvez os ossos demorem a se consolidar.

Biia Rozante | @atitudeliteraria 15/11/2016

Maravilhoso, favoritei <3
Sabe aquele livro que te rouba o ar, arrepia, hipnotiza, surpreende e te deixa incapaz de fazer jus a ele, ainda que você se esforce ao máximo? Exatamente... DEPOIS DAQUELA MONTANHA é esse livro. Ainda estou com o coração acelerado, emocionada e rendida a esta obra. E irei tentar passar um pouquinho desta minha experiência de leitura para vocês.

DEPOIS DAQUELA MONTANHA não é apenas um romance. É um livro incrível sobre sobreviver, fé, força, acreditar, lutar e jamais desistir. É sobre segundas chances, recomeços, aprendizado e acima de tudo AMOR. Amor pela vida, pela profissão, pelo próximo, amor amigo, amor amante, amor de almas que se reconhecem e juntas encontram o caminho de volta para a vida.
“— Paus e pedras podem quebrar ossos, mas, se você quiser ferir alguém... bem fundo, use palavras.”
Ben e Ashley só querem chegar em suas respectivas casas. Eles acabaram de se conhecer no aeroporto. Ele médico ortopedista regressando de um congresso e ela colunista em uma revista. Ashley está de casamento marcado e tudo que deseja é ser capaz de chegar a tempo para a cerimônia, já Ben precisa voltar para seus pacientes e família. Ambos presos no aeroporto devido a uma tempestade de neve que infelizmente ocasiona o cancelamento de seus voos, sem outra alternativa, Ashley se conforma e sai a procura de um táxi para levá-la a um hotel, já Ben encontra uma solução alternativa, um voo fretado e como está ciente da vontade de Ashley a convida para dividir o voo com ele. Tudo certo, eles embarcam e em determinado momento da viagem algo terrível acontece e o avião em que eles estão cai. Agora não resta nada além de uma imensidão branca congelante, perigos, incertezas e feridas que colocam em dúvida suas sobrevivências.
“Esperar por alguém faz isso. Transforma minutos em horas, horas em dias e dias em vidas.”
Ben é o primeiro a acordar e se dar conta da real situação em que se encontram. Ele sabe que não existe a menor possibilidade de resgate, por se tratar de um voo curto e fretado não há necessidade de que se informe o plano de voo e tripulantes, portanto se existe uma chance de sobrevivência e de serem encontrados, terão que fazer isso por conta própria. Por ser um homem inteligente, aventureiro e amante de escalada, não demora a perceber que está em uma altitude elevada demais e também a listar tudo o que irá precisar nas próximas horas e dias, porém Ben possui algumas características especiais: ALTRUISMO, generosidade, bondade, fé e determinação e por essa razão seguir sozinho jamais será uma opção, ainda que ele saiba que suas chances seriam maiores. Já Ashley sente dores horríveis, ela foi a que mais se machucou com a queda. Porém seu senso de humor é sua válvula de escape para lidar com o medo e a dor. Dia após dia se esforça para não sucumbir, faz seu melhor para encorajar Ben e acaba por ser tornar um porto-seguro. Uma mulher doce, calma, divertida, forte, sagaz, equilibrada e segura, que mesmo diante de todas as adversidades não reclama, ri de si mesma.
“— Quando o pior é uma possibilidade, é bom mantê-lo em perspectiva. Sem que a gente se esconda dele. Sem fugir. Ele pode acontecer. E, se quando acontecer, é melhor ter pensado nele de antemão. Desse jeito, a pessoa não é esmigalhada quando o pior se tornar realidade.”
Como temi por suas vidas, que angústia, quanto medo e ao mesmo tempo, que fascínio, quanta admiração, respeito e amor por esses personagens. Não sou capaz de me imaginar vivendo uma situação meramente próxima à deles e tenho plena certeza que minha reação diante das circunstâncias não seria tão heróica e brava. Ben e Ashley são fantásticos. Acompanhar seus dias, suas lutas, incertezas, dúvidas e aflições foi uma experiência que só pode ser dita como única e inigualável. A cada capítulo uma nova aventura, um novo obstáculo, uma nova descoberta. A cada página mais tensão, pânico, alívio, esperança e um FINAL que... Surpreendente, que sensibilidade, que sabedoria, que profundo, que lindo. Às vezes é preciso se perder, para quem sabe enfim se encontrar.
“Talvez juntar os pedaços seja contínuo. Talvez a cola demore a secar. Talvez os ossos demorem a se consolidar. Talvez seja bom o fato de a criatura confusa que sou, ainda estar em desenvolvimento. Talvez a caminhada seja longa e árdua para sair do local do desastre. Talvez a distancia seja diferente para cada um de nós. Talvez o amor seja maior que a minha confusão.”
Foi impossível não me sentir totalmente conquistada e viciada pela história. A narrativa do autor é intensa, cativante e por diversas vezes consegui me imaginar inserida na cena, ao lado dos protagonistas em suas lutas. A criação dos personagens foi primorosa, os cenários são descritos com maestria, ricos e bem explorados. O enredo é original, sensível, inspirador, desenvolvido com sabedoria, condizente, tudo acontece de maneira gradual, nada é forçado, fora do lugar, muito pelo contrário, existe uma harmonia, uma dramatização natural, algo realmente único. Só posso exaltar essa obra por sua grandiosidade.
“Ben... em algum ponto dos muitos quilômetros percorridos... em algum lugar entre lá atrás e agora... eu lhe dei meu coração... e não o quero de volta. Nunca mais. Está me ouvindo?”
Não preciso nem dizer que este livro entrou para minha lista de melhores do ano e TOP da vida. Com uma narrativa fluida, viciante, emocionante e cheia de reviravoltas, DEPOIS DAQUELA MONTANHA é uma leitura obrigatória para TODOS os amantes de uma boa história. Fica mais que minha indicação, meu clamor para que você lhe dê uma chance.
“(...) Viver com o coração partido é viver semi morto, e isto não quer dizer que o sujeito esteja meio vivo. Quer dizer que está meio morto. E ... isso não é jeito de viver.”
A Editora Arqueiro preciso dizer: MUITO OBRIGADA, por trazer essa obra até nossas mãos e corações. Parabéns pela capa maravilhosa, pela diagramação simples e impecável. Que trabalho lindo.

Lamento não ser capaz de encontrar palavras que alcance a beleza da obra, tentei meu melhor para não soltar spoilers e espero de coração ter sido capaz de transmitir pelo menos um pouquinho do tanto que amei este livro, pelo menos uma gotícula de minhas emoções e que tenha brotado ai em seu coração uma sementinha de curiosidade.

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2016/11/resenha-depois-daquela-montanha-charles.html#.WCuRbvkrK00

Juliana Piovani 11/11/2017

Nada de mais
Infelizmente esse ano criei expectativa em cima de vários livros que me decepcionaram, e esse foi mais um. Soube primeiro do filme baseado nele, e como gosto de ler o livro antes de ver o filme, fui logo comprá-lo. Novamente me deixei levar pelas inúmeras resenhas positivas, e não foi o que esperava. É um livro bem escrito, com uma história bonita e um personagem principal aos qual nos afeiçoamos (achei que a Ashley, na minha opinião, foi pouco explorada, e só a conhecemos superficialmente.), mas também com muitos clichês e nenhuma surpresa. Fiquei aguardando uma reviravolta, um final surpreendente, e... nada. Antes da metade do livro já dá para saber todo desfecho, é tudo muito previsível. Vou partir agora para o filme e torcer para que ele consiga superar o livro.

Juliana Simões 24/11/2016

4.5
4.5

AmandaCostaSilva49 08/07/2018

Impressionante
Amei a escrita do autor de cara! Descobrir como o personagem conheceu a esposa, as dificuldades de cair de um avião em um lugar remoto com uma mulher de perna quebrada, tudo isso se juntou a um clímax ao final do livro que me deixou totalmente sem fôlego!

Quel 23/11/2016

Surpreendente!

(...) Rachel.... não sei quanto tempo nos resta, não sei se vamos conseguir... mas... retiro tudo o que disse. Eu estava errado. Estava com raiva. Não deveria ter dito aquilo. Você estava pensando em nós. Não em você. Agora eu entendo. Você estava certa. Certa o tempo todo. Sempre há esperança. Sempre."

Depois daquela montanha já está na lista dos melhores livros que eu li na vida, é um livro tão incrível que após a leitura eu fiquei me perguntando como Charles conseguiu escrevê-lo de uma forma que o deixasse tão perfeito. Seu enredo nos faz refletir sobre o poder das palavras, suas consequências quando ditas em momentos inoportunos que por vezes podem ser irreversíveis.

É um romance a cara da Editora Arqueiro, então se você é muito emotivo como eu, aconselho lê-lo com uma caixinha de lenços ao lado.


Neste romance incrível conhecemos Ben Payne e Ashley Knox.

Ben, é um cirurgião ortopédico de 39 anos. Casado. Conheceu Rachel enquanto ainda estudava no Ensino Médio. E, Ashley, é uma colunista de 34 anos. Noiva.

Ben e Ashley se conheceram no saguão do aeroporto de Salt Lake City, capital em Utah. Com uma tempestade à vista viram o status do voo para Atlanta em que iriam embarcar mudar de atrasado para cancelado.

Frustrado sobre o acontecido, Ben que depois de um exaustivo congresso de medicina, embarca com Ashley em um monomotor que os levaram até a cidade de Denver, no Colorado.

Mas o que se iniciou com uma boa ação termina em um acidente aéreo.

Isolados a quase 3.500 metros de altitude, numa extensa área de floresta coberta por quilômetros de neve, Ben e Ashley iniciam uma jornada pela sobrevivência.

Após o acidente Ben se mostra atencioso com Ashley e usa de sua experiência como uma força motivadora, durante todo o trajeto que percorrem ele se mostra determinado a encontrar uma esperança em meio ao deserto de neve. Mesmo quando parece impossível.

É incrível a forma como Charles iniciou está história, durante a narração temos alguns relatos sobre a relação de Ben com a sua esposa, Rachel. Algumas perguntam ficam sem respostas durante praticamente toda a narração, só é relevado uma pecinha do quebra-cabeça. Quando completo nos sufoca de emoção, eu fiquei refletindo sobre as mensagens entre as entrelinhas por um tempo, até chegar a conclusão que Depois daquela montanha é um livro que nos relata uma história extraordinária.

É o tipo de romance que quando se inicia desde o primeiro capítulo você se vê entusiasmado com a história. Depois daquela montanha conseguiu fisgar a minha atenção desde a primeira página. A sua narrativa é tão rica que a impressão que tive foi de estar assistindo a um filme. Um filme muito, muito bom. Os personagens são adoráveis, é praticamente impossível não se encantar com Ben e sua história, assim como Ashely que possui um humor aconchegante, mesmo diante da situação de risco que se encontra após o acidente a sua personalidade divertida continuou em evidencia.

Ben&Ashely são personagens que o destino quis unir, a impressão que eu tive foi que os dois estavam predestinados a se encontrar, não importando o tempo em um momento iria acontecer. Depois daquela montanha Ben consegue a redenção que buscava, é louco como uma história consegue nos mostrar tantas mensagens de valor, certamente levarei para a vida a força de Ben e o humor de Ashely, sentir que ambos deixaram comigo um pedacinho de si. E, eu estou feliz. Foi uma aventura que me levou a um alto nível de ansiedade e tensão, mas foi uma leitura inesquecível!

" (...) Como se faz para viver? Um eco de lembrança veio de trás das dunas. Ponha um pé diante do outro. Talvez juntar os pedaços seja contínuo. Talvez a cola demore a secar. Talvez os ossos demorem a se consolidar. Talvez seja bom o fato de a criatura confusa que sou ainda estar em desenvolvimento. Talvez a caminhada seja longa e árdua para sair do local do desastre. Talvez a distância seja diferente para cada um de nós. Talvez o amor seja maior que a minha confusão. "

*Depois daquela montanha chegará às telas de cinema em 2017, com Kate Winslet(de Titanic) e Idris Elba(de Mandela) escalados para os papéis principais de uma história que vai reafirmar sua crença na vida e no poder do amor.

site: https://raquel-ebooks.blogspot.com

Claudia Cordeiro 29/07/2019

Terminei com leitura dinâmica. Mto fora da realidade e mto conveniente, acidente de avião da moça com um médico estilo "McGyver", q foi escoteiro tb etc etc. Monitorando a urina dela? Pra quê, ia fazer o que se estivesse com problema? Tb q "lindo" se apaixonar ou o q for por alguém que vc teve que ajudar todas as vezes a fazer as necessidades (eu nunca, hahaha). Mto piegas, bobo, além de chato; vou é tirar dos meus desejados o outro livro desse autor.

chayaleluia 16/05/2018

Aquele livro que faz chorar, sorrir e refletir.
Depois Daquela Montanha - Charles Martin, @editoraarqueiro | #OpiniõesRL |

"Foi um daqueles momentos em que eu entendi, realmente entendi, que a vida não é garantida. Que eu a tomava por certa, sem lhe dar valor. Que acordava todos os dias achando que também acordaria no dia seguinte."

Dr. Ben Payne precisava pegar o próximo vôo, assim como Ashley. Uma tempestade chega e faz com que ambos fiquem presos no aeroporto. Grover acaba surgindo no dia turbulento de Ben, o piloto acaba aceitando a proposta de levá-lo para casa, mas tem Ashley que pretende se casar no dia seguinte. Ambos aceitam a proposta de sair dali o mais rápido possível.

Grover sofre um ataque cardíaco e acaba perdendo o controle do avião, um acidente? E apenas três sobreviventes. Ben, Ashley e Napoleão, o cachorro de Grover.

Ben fraturas pelo corpo, Ashley perna quebrada. Isolados a quase 3.500 metros de altitude, numa extensa área de floresta coberta por quilômetros de neve. Como sair dali sem agravar o estado de Ashley e como sobreviver a esse inferno gelado?

Terminei este livro com lágrimas nos olhos, coração partido, um vazio no peito e uma paixão louca pelo Ben e o Charles Martin - autor do livro.

Charles tem uma escrita romântica, inesquecível e viciante. Com um dom incrível de criar personagens cativantes, fortes, com bom-humor e que faz o leitor se encantar e torcer por eles até o fim. Começar a ler Depois Daquela Montanha é um caminho sem volta, você não consegue largar até concluir e saber como tudo vai se resolver. Além de se emocionar com os diálogos e as gravações do Doutor Ben.

Charles Martin me fez sorrir e chorar ao mesmo tempo lendo essa aventura. É um livro que fará você refletir sobre a vida e as escolhas que ela nos dar. Mostra uma reflexão incrível sobre os momentos que temos dia a dia, e como as pessoas acabam descobrindo o amor no meio do caos.

Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje, não se cale, diga que ama, grite, viva e se tiverem a oportunidade de ler este livro, por favor, leiam!

Esperança é o que nos mantém vivos.

Recomendo a todos que amam romances e principalmente são fãs de Nicholas Sparks e Jojo Moyes!

Rose 31/10/2017

Ben Payne é médico cirurgião, e apesar de ser especialista em medicina esportiva para crianças, estava mais do que acostumado a pressão dos atendimentos de emergência. Ele estava no aeroporto de Salt Lake City tentando voltar para casa após participar de um congresso médico em Colorado Springs.
Ashley Knox é colunista de moda e estava tentando chegar em casa para o jantar de ensaio da cerimônia de seu casamento que aconteceria no dia seguinte.
O caminho destas duas pessoas se cruza no saguão do aeroporto, onde não só eles, mas uma multidão acaba ficando presa por conta do mau tempo. Todos os voos são cancelados, ou seja, dali ninguém sairia naquela noite.
Mas Ben, que tinha uma operação a ser feita no dia seguinte, acaba descobrindo um hangar no aeroporto onde seria possível alugar um voo fretado, e foi isso que ele acabou fazendo. E como sabia os motivos de Ashley querer voltar o mais rápido possível, acabou perguntando se ela não gostaria de ir com ele.O que para ela, foi um convite muito bem vindo, visto sua necessidade de chegar a tempo ao próprio casamento.
Tudo certo, ambos no ar a caminho de casa e o inesperado acontece quando o simpático piloto Grover sofre um ataque cardíaco que acaba derrubando o avião. Ben e Ashley, assim como o cachorro do piloto acabam sobrevivendo.
Mas é justamente quando o problema realmente começa. Ambos estão isolados a mais de 3.500 metros de altura em uma extensa floresta coberta de neve por todos os lados Junte a isso o fato de terem ficado sem comunicação, de ninguém imaginar que os dois tenham embarcado naquele avião fretado e principalmente, que Ashley estava com a perna gravemente ferida e que o próprio Ben tinha as costelas quebradas.
Uma quadro desesperador com certeza, e para eles não foi diferente. A favor deles, o fato de Ben ser médico e ter como hobby escalar montanhas, coisa que aproveitou para fazer durante sua participação no congresso médico. Por conta disso, ele tinha em sua bagagem utensílios que seriam muito úteis para o que tinham que enfrentar pela frente. Ben também foi escoteiro quando criança, o que também será útil para a situação deles. Outro ponto positivo para ambos, e principalmente para Ben é o fato deles serem praticantes de esportes. Ben inclusive foi um grande corredor em seus tempos de escola e faculdade, ou seja, ambos tinham um bom preparo físico.
Mas apesar disso, todo este conjunto que eles podem usar a favor pode ser facilmente esmagado pela gravidade da situação em que se encontram e da força da natureza.
Sabe aquela lei de Murphy onde diz que nada é tão ruim que não pode piorar? Pois é, aqui cai como uma luva para esta dupla que acabou de se conhecer.
Ashley fica totalmente dependente de Ben por conta de seus ferimentos, e ele vai precisar usar de todo o seu conhecimento médico e pessoal para conseguir tirar os dois com vida daquele fim de mundo. Uma tarefa pra lá de complicada que só complica mais ainda conforme o tempo passa.
A única chance dos dois era chegarem a um lugar mais baixo onde pudessem encontrar algum ponto de civilização. Mas como fazer isso com uma pessoa que não tinha como ficar em pé e com ambos fracos por conta de seus ferimentos, da falta de comida e de ar, graças a altitude alta que estavam?
Tudo ali era incerto, a única certeza era que Ben não sairia dali sem Ashley, apesar dos protestos dela. Ela tinha ciência que as chances de ambos eram muito baixas, e mais baixa ainda por conta de sua inutilidade em pode andar. Mas Ben deixou claro que estava fora de cogitação deixá-la para trás. Ou sairiam juntos dali, ou morreriam juntos tentando.
E foi isso que aconteceu. Ao longo de quase um mês Ben e Ashley se unem para uma árdua jornada a caminho de casa, ou mais precisamente de um local em que pudessem pedir ajuda. Lutando contra a morte a cada minuto, e com inúmeros problemas sendo acumulados, eles se embrenham nesta floresta congelada que a qualquer momento poderia se tornar o túmulo deles.
Foi uma leitura e tanto, onde cada virada de folha era carregada de uma tensão do que poderia acontecer com eles, ao mesmo tempo daquela curiosidade do que vinha pela frente. Tanto Ben como Ashley foram ótimos personagens, cada um com suas características próprias, mas parecidos na garra de saírem vivos dali.
Ashley é mais extrovertida, e mesmo na precaridade da situação em que estava, e principalmente em sua dependência, ela não esmoreceu. Manteve o bom humor e a força, e ainda que não tenha percebido, a presença dela foi fundamental para que Ben não esmorecesse. Em nenhum momento ela teve piti ou fez drama tornando-se um fardo, longe disso. Até mesmo a cena em que ela dá uma surtada, foi tão leve que nem dá para considerar, pois eu no lugar dela, com certeza faria uma bem maior. Este momento pelo qual está passando estava servindo para ela analisar a própria vida e a decisão de se casar se saísse dali. Isso tudo motivado pelo que ela estava podendo conhecer da vida de Ben e da esposa dele, Rachel.
Ben é uma pessoa mais série, centrada, habituado a viver sob pressão. Ele tomou para si a responsabilidade de tirar Ashey dali com vida, pois sentia-se responsável pela vida dela, afinal, foi ele que a convidou a fazer aquele trágico voo. Ben estava passando por um momento pessoal complicado por conta de sua separação de Rachel, mas era nítido o amor que ele tinha pela esposa. E ali, no alto da montanha, cercado de neve e de morte, e com a presença de Ashley, ele começa a questionar a própria vida e suas ações.
A história é narrada por Ben, e vamos conhecendo sua história melhor conforme avançamos na leitura, pois ele vai falando sobre o seu passado e mesclando com sua situação atual. Tanto o leitor como Ashley acabam se questionando o que pode ter acontecido de tão grave para separar este casal que claramente se ama. A presença, a força, o cuidado e a determinação de Ben vão não só mantendo ele e Ashley vivos, como também vão mexendo com a moça, assim como ele sente-se mexido com a presença, carisma e força dela.
Uma leitura que mexe com o leitor e uma situação que mudará a vida deste dois para sempre se eles conseguirem sair dali com vida.
O livro dividiu a opinião do clube por conta de seu final, ou melhor dizendo, do final de Ashley e Ben. Eu confesso fiquei feliz com o final, mas alguns queriam que tivesse sido diferente. A descoberta do que aconteceu entre Rachel e Ben foi uma surpresa, apesar de ter gerado algumas desconfianças do que tinha acontecido. Eu particularmente achava que seria outra coisa.
A cena mais impactante para mim foi depois da avalanche quando Ben praticamente se arrastou. Gente, que desespero. Eu mal respirava de tanta tensão. Era realmente um passo a frente do outro. Meu foco era tanto, que eu tinha medo de piscar e ele morrer. Fiquei apaixonada por ambos os personagens, e Ben já entrou para o meu seleto e extenso hall de crush... kkkk
Um enredo onde temos amizade, amor, reencontro, força, garra, medo, reflexões e principalmente aquela vontade de viver. Uma leitura mais do que recomendada, mas preparem o coração!

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