Desconstruindo Una

Desconstruindo Una Una




Resenhas - Desconstruindo Una


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Van 11/08/2020

Pesado mas muito sensível
Acredito que a história arrasadora da autora só é possível de acompanhar por ela contar de maneira tão sutil. Como mulher é possível se identificar de diferentes maneiras pois são muitos os retratos de abusos de todos os tipos. Tive até que ouvir as músicas que ela cita durante a narrativa, como que pra me conectar com sua época.
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Edi 23/08/2020

Becoming unbecoming
Um livro forte, cru e necessário. Gosto de livros que me fazem pensar e me tiram da zona de conforto. Este, certamente, teve esse papel.
Não vou contar muito, pois não tem como relatar essa história sem soltar spoilers, sendo assim, vale muito a pena ir se surpreendendo a cada página (da mesma forma como eu me surpreendi).
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Jaciara44 22/09/2020

Quadrinho com um enredo muito forte e importante, contado de uma maneira delicada. Recomendado
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Paulo 05/06/2021

Desconstruindo Una é um quadrinho bastante pesado. Daqueles que te fazem parar e pensar por muito tempo sobre a nossa sociedade. Portanto, queria aproveitar esse espaço para conversar a respeito dos temas que Una apresenta, sem emitir juízos de valor nem nada do gênero. Primeiro porque esta não é uma HQ a ser resenhada em seu senso estrito. Segundo porque eu me sinto pouco à vontade para falar de forma mais aberta sobre a temática em si porque não tenho como me colocar no lugar de uma mulher. Então vai ser algo bem superficial, mas que pretendo tratar com respeito profundo.

Informo desde já que existem alertas de gatilho presentes nessa matéria. A respeito dos temas presentes na obra, então peço gentilmente que pessoas mais sensíveis não continuem na leitura.

Essa é uma HQ autobiográfica escrita por Una que apresenta a sua complicada infância na década de 1970 (um período entre os 10 e os 16 anos que foi fundamental para ela) e os associa à perseguição ao Estripador de Yorkshire, um serial killer que era caçado pela polícia inglesa porque se acreditava que ele matava prostitutas. Quando em sua infância, Una sofre o primeiro de vários abusos sexuais pelos quais ela passa em sua vida. Enquanto cuidava de sua irmã menor, ela é levada por um homem bem mais velho a um lugar onde ela passa por sua primeira situação de abuso. Ela não descreve precisamente o que aconteceu, mas considero nem ser preciso já que deve ter sido uma experiência traumática para uma criança. Como qualquer menina na idade dela, ela não foi capaz de contar isso aos pais e isso provocou um medo e uma retração óbvios, além de ela passar a enxergar sua sexualidade com outros olhos. Mais tarde, ela passa por um segundo abuso sexual de uma pessoa a quem ela estava namorando. Só que a relação em si não foi consentida, e se revelou ser mais uma desilusão e uma violência em si. A partir de então, Una passou a ser julgada em sua escola como uma mulher fácil, já que seu "namorado" passou a se vangloriar da situação que provocou. Isso a transformou em uma espécie de pária entre as meninas e um alvo para os homens. No processo de crescimento e desenvolvimento biológico, ela passou por uma terceira situação onde sofre um estupro coletivo que foi basicamente a gota d'água para ela. Os anos que se seguem são de drama, desespero e depressão, e o motivo para esses sentimentos não é detectado por pais, profissionais e nem educadores. É algo que a leva a deixar de lado muitas coisas saudáveis em sua vida.

Simultaneamente somos colocados diante do caso do Estripador de Yorkshire, Peter Sutcliffe. Até onde se sabe ele teria matado 13 mulheres e acusado de tentar assassinar outras 7. Sutliffe foi condenado a uma pena de 20 prisões perpétuas. Mas, o que o caso do estripador e as violências sofridas por Una tem em comum? A visão misógina que permanece até os dias de hoje. Na época, a polícia inglesa iniciou a investigação dos assassinatos partindo de uma falsa premissa: que Sutcliffe matava apenas prostitutas, configurando uma espécie de crime de ódio. Só que isso borrou o perfil do criminoso e atrapalhou as investigações. Primeiro porque quando apareceu uma menina comum que alegava ter sido atacada por Sutcliffe, o depoimento dela foi desconsiderado. Buscou-se criar um perfil psicológico para o criminoso quando este não existia. Segundo é que alguns depoimentos críticos para a investigação também foram descartados porque as testemunhas eram mulheres consideradas não confiáveis para a investigação. Levantou-se até a vida pessoal de algumas das mulheres atacadas, investigando se as mesmas não eram adúlteras ou prostitutas sem que seus maridos soubessem. Qualquer mulher com alguma postura duvidosa era taxada automaticamente como uma mulher fácil. Uma das vítimas era uma mãe solteira que precisava trabalhar em dobro para sustentar seus filhos. Os momentos em que ela saía para beber e relaxar um pouco foram considerados como um incentivo ao serial killer. Una então passa a discutir a maneira como a mulher é enxergada na sociedade. Existe um agravante até: Sutcliffe era um membro respeitado de sua comunidade. Um homem comum com família. Alguém que jamais seria atrelado a esses crimes.

São tantos temas debatidos nesse quadrinho que não sei por onde começar. Vou me ater ao aspecto factual e apresentar o que Una nos traz. Isso para que eu não cometa algum julgamento errado. Para Una, existe uma enorme dificuldade até os dias de hoje para que as famílias detectem casos de meninas que sofreram algum tipo de abuso. O estupro ainda é um dos crimes contra a mulher que tem uma incidência casos menor do que eles realmente acontecem. E a observância dos pais é falha. A autora não credita isso a uma falta de vigia; não é isso o que determina. É uma educação sexual conservadora, que não apresenta modelos pedagógicos corretos no qual a criança poderia se fiar. Hoje vivemos uma sociedade um pouco mais liberal, mas na década de 1970, havia uma névoa de ignorância sobre o assunto. Não à toa Una culpabiliza a si mesma, que ela é quem teria dado algum motivo para que os predadores sexuais a cercassem. O que ela só vai descobrir muito mais tarde em sua vida que não se tratava disso. Nas páginas da HQ vemos o quanto as violências impactaram a jovem Una. Algumas cenas são fortes como o de ela sempre deixar uma tesoura embaixo de seu travesseiro, não ser capaz de se relacionar normalmente com pessoas de outro sexo, ou até de ter momentos em que ela precisava permanecer na banheira coberta de água. As descrições dadas por ela partiram o meu coração. Entender o quanto um homem, em seu momento de se sentir poderoso diante de uma mulher, feriu de uma maneira permanente outra mulher apenas por momentos de seu próprio prazer. Algo efêmero que precisará ser preenchido novamente daqui a algum tempo; talvez causando violência a outra mulher. Quando isso vem de uma pessoa que havia conquistado a confiança dela, consegue ser pior. Porque isso causa danos à capacidade de uma pessoa em simplesmente colocar sua confiança nas mãos de outra. Quase irreversível.

Trazendo para o nosso universo da literatura, Una faz uma crítica ao fato de que a violência contra a mulher é romantizada na ficção. Autores cansam de usar um estupro ou uma violência moral/física contra uma mulher como um trampolim para a jornada do herói. Isso tem como consequência uma naturalização do estupro. Ou seja, a criação de uma cultura do estupro ao constituir uma forma de banalização. Algo que tem preocupado as autoridades e os movimentos de defesa da mulher. Una acredita que evoluímos um pouco como seres sociais, mas que ainda precisamos avançar muito na pauta da discussão sobre o papel da mulher. Desconstruindo Una é uma HQ surpreendente sobre um assunto importante nos dias de hoje. Recomendo demais a leitura, a discussão e a reflexão. Saí profundamente impactado pela leitura.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Lu Tibiriçá 08/01/2022

"Una" leitura perfeita
Como fazer de sua dor uma experiência positiva?
Una fez. Em desenho, em texto, em dor, em vergonha.
Esse livro é obrigatório a todas as pessoas preocupadas em construir um mundo melhor, em criar crianças feministas.
Esse livro é para aquelas pessoas preocupadas em deixar para as gerações anteriores os traços de machismo inútil que tornam as mulheres escravas do lar, de maneira geral).
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Gláucia 30/11/2017

Desconstruindo Una - Una
O ano é 1977 e na Inglaterra um assassino em série está à solta e mulheres estão sendo brutalmente mortas. A polícia está perdida. Enquanto isso Una vai repassando sua vida desde os 12 anos quando sofreu uma agressão sexual e o impacto que isso trouxe e a forma como as pessoas próximas tem dificuldade em lidar e enxergar os fatos. Aborda a violência contra a mulher e a misoginia de forma crua e ao mesmo tempo delicada.
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Laryssa Rosendo 18/02/2019

Foi a primeira graphic novela que eu li. No início achei estranho, pois diferente dos quadrinhos que seguem em ordem cronológica, este tem uma apresentação não linear, que muitas vezes parece que estamos dentro da cabeça da própria autora, dada a confusão.

É um livro denso, que exige determinadas pausas para assimilar absurdos que acabamos vivenciando até hoje e é um texto que pode conter gatilhos pra vítimas de violência sexual.

O livro é uma autobiografia da autora que com 12 anos, na década de 70, em Yorkshire, sofre o seu primeiro abuso sexual, convivendo com o sentimento de culpa até a vida adulta. Em paralelo, ela relata o caso de um assassino em série de mulheres que aterrorizou o local, neste mesmo período, matando mais de dez mulheres com um martelo (13, pra ser exata), só sendo preso 32 anos depois, após ter sido interrogado pela polícia 9 vezes. As autoridades públicas inicialmente foram negligentes, pq o assassino só matava prostitutas e mulheres de reputação duvidosa - que saiam a noite, bebiam, eram 'fogosas'.

Esse relato nos grita a necessidade que a sociedade tem de tratar as questões de gênero e a cultura do estupro, descrevendo também ações cotidianas misoginas que vemos ocorrer até hoje. Abordando, principalmente, o quanto temos que estimular o diálogo e as denúncias para que as vítimas possam sobreviver a tudo isso.

Ao mesmo tempo que é devastador, no fim, é um afago na alma saber que nos, mulheres, não estamos sozinhas e estamos criando uma rede de apoio mútuo forte o suficiente para que nunca mais nos calemos.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 14/08/2019

Não é só uma graphic novel sobre abuso sexual, mais do que isso, é a autobiografia que retrata uma vida de dor, silêncio e angústia. Yorkshire, anos 70, era atormentada por um estripador que aniquilava as mulheres em nome do ódio propagado pela "moral e os bons costumes". Todas aquelas de "comportamento duvidoso" estariam na mira do verme inescrupuloso.

Una, na época ainda uma menina, vivia sobre a sombra do medo, ao mesmo tempo em que sofria abuso de outros "caras maneiros", que aproveitavam-se de sua vulnerabilidade emocional e da sua falta de maturidade.

O livro chama a atenção para a difícil tarefa de ser mulher dentro de uma cultura machista que até hoje domina o mundo. Intercalando o formato de HQ e textos informativos, o livro traz relatos de misoginia, de violência física, sexual e psicológica. Não é raro que essas mulheres e crianças que sofrem abusos se fechem em silêncios profundos, visto que em muitos casos a própria sociedade ainda cultiva a cultura de culpabilizar a vítima. São, portanto, assoladas pela vergonha e humilhação.

É aterrador viver em alerta constante, com medo de ser pega em qualquer esquina, já que não podemos confiar em ninguém. "Homens comuns são capazes de violência extraordinária". E não, não é absurdo dizer que qualquer homem é capaz de [alguma vez na vida] querer mostrar a sua "superioridade" por meio da força. A verdade é que nós mulheres nunca estamos seguras no seio desta sociedade machista.

E é nisso que o livro foca: na força da cultura do estupro e na dificuldade de mudança. É difícil falar sobre, traz desconforto e indignação, traz isolamento por parte da vítima e omissão por parte da sociedade que ainda insiste na ideia retrógrada de arranjar justificativas para atos desprezíveis.

Sei que tá batido no discurso feminista, mas ainda se faz necessário gritar:
A VÍTIMA NUNCA É CULPADA.
NÃO É NÃO!!!

"Se fôssemos buscar algum tipo de igualdade, reduzir o nível de violência masculina para se igualar à feminina já seria um ótimo começo."

Homens, nós só queremos RESPEITO.
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Bruno.Rafael 26/09/2019

Pesado, mas necessário!
Desconstruindo Una, é uma história que cutuca e remexe em alguns problemas da sociedade, com mais foco na violência (física e emocional) contra as mulheres. Trabalha com temas que ainda hoje, apesar de serem mais debatidos, ainda são tratados como tabu em muitos círculos sociais.

Ao longo do livro me senti incomodado com as situações que eram descritas, situações que apesar de não serem surreais e estarem acontecendo no mundo, parece que é distante do cotidiano, mas que não é. Como homem, me senti incomodado por saber que existe muitos homens que são capazes de fazerem atos que minimizam (para dizer o mínimo, pois aqui caberiam vários adjetivos negativos) as mulheres, que no caso da Una ainda estava se descobrindo mulher quando passou por várias situações que nenhuma deveria passar. E uma palavra que é repetida várias vezes, transparece o quão triste e desalentador é a situação da protagonista, onde ela sempre é lembrada como “vadia”, e ela nem sabe totalmente o por quê, e essa repetição dessa palavra, que foi muito bem explorada pela autora, retrata como naquele tempo a situação daquelas mulheres era tão injusta e ao mesmo tempo tão inacreditável. Em boa parte do mundo ainda é assim, infelizmente. Um dos pontos que remete às injustiças contra as mulheres que foi tocado no texto diz respeito à culpabilização das vítimas de estupro. Esse tema está longe de se esvair, principalmente em tempos que a sociedade regride, paradoxalmente, ao mesmo tempo em que avança.

Todo o livro é imerso em clima pesado e sombrio, tanto no que diz respeito ao texto quanto às figuras. O curioso é que em uma parte a Una tenta fazer piadas e rir junto à sua terapeuta, para tentar aliviar sua carga emocional, só que a terapeuta adverte Una para não fazer isso, os profissionais ainda tem muito o que aprender com seus pacientes para resolverem seus problemas. No geral, as situações retratadas são tensas e reflexivas, pesado, mas necessário para tentarmos mudar esse mundo. Não, mudar as pessoas, principalmente os homens. Mais homens deveriam ler essa história para se conscientizarem de seus defeitos e buscarem melhorarem suas relações com as mulheres.
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FabyTedrus 08/10/2019

Desconstruindo Una - Una
Um daqueles livros, no caso um HQ, cheios de socos no estômago. É triste ver como em nome da 'moral e os bons costumes' as mulheres tem se ferrado ao longo dos anos, décadas, séculos e etc. Como o machismo e misoginia são cruéis. E como tudo isso, mesmo melhorando levemente ultimamente, ainda faz com que as mulheres sofram e se sintam tão culpadas por coisas que, definitivamente, não são em nada culpa delas.
O livro fala sobre, entre outras coisas, o caso de um serial killer da década de 70 que matada mulheres, como a índole dessas mulheres foi preconceituosamente focada a ponto da sociedade julgar como OK algumas das mortes, como as meninas e mulheres tinham que tomar cuidado dobrado e como isso faz a gente lembrar, mais uma vez e que bom que existem cada vez mais livros/series/filmes e etc tocando nessa ferida, que NUNCA é culpa da vitima.
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Cintia 12/03/2020

Com certeza um dos meus favoritos do ano!
Foi tão arrebatador que não sei nem o que escrever aqui... Esse quadrinho pegou meu coração, amassou em pedacinhos e colocou de volta. Ele narra histórias que são comuns a muitas mulheres, com uma delicadeza incrível. Peguei pra ler só um pedaço, e acabei o livro numa só sentada. Super recomendado!!
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Bruno1041 20/03/2020

COM ENREDO PESADO DE DIGERIR, CONHEÇAM O AMBIENTE ONDE UNA FOI QUEBRADA
DESCONSTRUINDO UNA foi uma leitura bastante difícil de ler. Você não se sente a vontade em nenhum momento, é quase difícil respirar pois é impossível você não se colocar em sua pele.
Una nasceu no início da década de 70, no oeste do maior condado do Reino Unido. A sua formação como pessoa destoa-se das outras gurias. Não lhe foi ensinado o que era certo e errado, não lhe foi ensinado sobre sexualidade. Logo, ela não sabia que iria crescer tendo o seu corpo objetificado e suas escolhas julgadas a todo estante. Não lhe foi dito que seria chamada de vadia, por beijar um garoto comprometido, por onde andasse. E muito menos foi lhe alertado que um homem adulto quando toca em uma criança está violando o seu corpo e mente.
A HQ autobiografia tem uns tons bastantes sombrios que demonstram o mar de confusão interna onde Una se escondeu enquanto crescia. Li a obra no Kindle então não pude ter contato com as cores, somente com as ilustrações em preto, branco e cinza.
Além de acompanharmos o triste relato de Una, somos inseridos no contexto histórico em que ela cresce. Onde o Estripador de Yorkshire praticou feminicídio e a polícia tentou a todo custo enquadrá-lo como um maníaco por prostitutas mesmo tendo relatos de que ele atacou outras mulheres independente de suas profissões. Logo, temos duas raízes narrativas que querendo ou não se interligam, pois demonstra o quanto a sociedade julgava as mulheres, onde prostitutas mereciam o seu fim na faca de um assassino e que mulher decente não andava sozinha, com roupa inapropriada e em horários "incomuns".
Una não é somente uma HQ sobre violência ao corpo infantil e feminino. Não. Una é uma obra histórica e reflexiva que faz o leitor refletir e se questionar junto a escritora do porquê as mulheres são, em suma, o alvo de violências domésticas e abuso dos homens. Além de necessário, está HQ deveria estar como obra obrigatória em cada escola do mundo.
Com uma capa maravilhosa, a arte da obra é admirável. É como se a cada página estivéssemos sendo agraciados com pinturas que deveriam estar em exposição. A tradução está impecável com uma escrita fácil e crua de entender; meus parabéns a tradutora Carol Christo. A editora Nemo caprichou na edição.
Recomendo a obra para todo o leitor que busca informação histórica, que não aceita o abuso infantil, que valoriza a literatura escrita por mulheres e que está cansado do corpo feminino ser julgado e explorado.

site: https://www.refugioliterario.com.br/2020/03/com-enredo-pesado-de-digerir-conhecam-o.html
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Tathy Melander 18/07/2020

Dolorido.
A experiência de ler esse livro foi quase como assistir a 1° temporada de "The Handmaid's Tale": dolorido.
Porém, é uma dor específica, uma dor que apenas algumas pessoas sentem e essas pessoas são sempre e apenas mulheres.
Homens podem ler esse livro e achar pesado, mas não vão chegar perto de se sentir como uma mulher se sente.
Eu nunca sofri nem um terço dos abusos que Una e que muitas mulheres que conheço, mas sinto tanto medo e angústia e tristeza por saber que tantas já passaram por isso, estão passando nesse exato momento, ainda passarão e, também, que eu posso ser a próxima.
Li esse livro gratuitamente pelo Prime Reading, mas vou comprar a versão física, pois quero muito tê-lo em casa oara poder compartilhar cm outras mulheres.

Se vc é mulher, prepare-se psicologicamente para ler esse livro, pois ele é cheio de gatilhos.

Uma por todas e todas por uma.
Somos apenas nós por nós.
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Cheile.Silva 29/08/2020

Sempre foi difícil...
A história é pesada, daquelas que você não gosta, mas reconhece a necessidade dela ser contada. Violência sexual é um tema muito delicado. A HQ mistura ilustrações e textos sobre a vida da autora e um caso de um estripador.
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Julia 07/09/2020

Triste realidade
A história pode parecer confusa as vezes, porém é um livro extremamente importante.
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