Resenhas - História de quem foge e quem fica

malu 15/04/2024

Pra mim, ainda melhor que o primeiro, são duas meninas/adultas atravessadas pela vida que precisam se virar pra se livrar de uma situação horrorosa em casa, pobreza, violencia, machismo, mostra como o contexto politico/social e totalmente capaz de influenciar as nossas vidas

JanaAna90 15/04/2024

Penúltimo livro da tetralogia e, ao final, posso dizer que é bom, porém a escrita e a leitura muito arrastada que os anteriores. Achei que a autora se arrastou em questões que poderiam ser resolvidas em poucas páginas, mas enfim já chegando no final a leitura torna-se interessante e volto a ler com mais vontade.
A autora continua a abordar sobre a amizade entre Lenu e Lila, que cheguei a conclusão que são duas loucas e que vivem uma relação doentia onde elas não conseguem viver sem a dor e o sofrimento uma da outra. Acredito que o livro seja bom por isso, nos faz ter raiva dessa relação e ficar tentando ver até onde vai tudo isso.
O livro explora temas como ambição, identidade, poder e as transformações sociais e políticas na Itália.
Neste livro vemos uma Lenu, desestruturada e com uma baixa estima que mesmo conseguindo realizar seus sonhos parece não se encaixar nele, precisando sempre da aprovação da amiga, que tenho minhas dúvidas que seja. Lila perdida nas suas questões que sinceramente não faço ideia que de fato é ela; pessoa contradição que tenta a todo custo ser perversa com as pessoas que estão com ela. Vejo que Lenu também não é diferente, mesmo tendo tido oportunidades para fazer uma história diferente parece querer cometer os mesmo erros que a amiga.
Ferrante, pelo que observei, continua aqui a manter os personagens vividos e realistas, cujas lutas, erros e acertos, triunfos e fracassos ressoam em nós leitores. A narrativa, apesar de ter sido mais arrastada, é envolvente e emotiva. Nos fazendo mergulhar, neste livro, nas complexidades do universo feminino, suas relações no cotidiano como mãe, filha, amiga, mulher, escritora, estudiosa e todas as agruras de ser mulher num mundo machista e patriarcal.
Assim concluo a leitura curiosa para saber o desfecho dessa história e de seus personagens.

tAria0 15/04/2024

?cada um conta a vida como acha melhor.?
Esse é o primeiro livro da série que termino sem saber bem sobre o que falar. só me pergunto como alguém ler os livros da elena ferrante e tem a coragem de dizer que são parados, por que sinceramente!! quanta reviravolta, quantos problemas, quantos pensamentos e pessoas complexas. não estou acreditando que falta só mais um para me despedir desse universo. diversas passagens ainda rondam minha cabeça, meu livro está completamente riscado, amassado e com coisas escritas por mim nas páginas. eu realmente vivi esse livro. sinto que nunca mais serei a mesma

joolivis 14/04/2024

Lenu otaria lila cretina nino sanguessuga pietro machista cornão enzo um grandíssimo querido anjo Dede e Elsa lindinhas que mereciam mais

LuizaSabbag 14/04/2024

Elena Ferrante, me deixe viver a minha vida
Pelo amor da Deusa! Eu só consigo pensar em terminar essa quadrilogiaaaaaaa. Saber o que acontece com a Elena, Lina, Nino e todo o resto. Resenha curta pq tô ansiosa pra continuar lendo o último, depois volto pra choramingar que vou ter que voltar pra minha vida

Jeni 12/04/2024

Nunca senti tanto ódio de personagens, e sinto que é exatamente por isso que o livro é tão fenomenal. É real, tão humano. TUDO nele, as falas, os sentimentos, os desejos e ambições, as ações, mostram que no fundo até as pessoas que pensamos ser tão inteligentes e racionais podem se mostrar diferentes, e muitas vezes a troco de viver em uma ilusão criada na própria cabeça.

E meio que eu queria ESGANAR o Nino Sarratore

Carolina Tonglet Monzi 08/04/2024

Muito bom
Não sei o que esses livros tem? mas é impossível largá-los.
Vou ficar com saudades da Nápoles de Ferrante

Sabrina 07/04/2024

Terceiro romance da tetralogia napolitana e agora entendo a paixão que todo mundo nutre quando lê Ferrante! A cada livro a história fica mais surpreendente,que riqueza essa obra. Agora bora pro último romance!

mluiisaaa_ 07/04/2024

Tem uma frase no final do terceiro livro da tetralogia amiga genial que me marca muito dita pela Lenu: ??talvez, diante do abandono, sejamos todos iguais; talvez nem mesmo uma cabeça muito disciplinada consiga suportar a descoberta de não ser amada.?
Essa frase adentra a mais profunda sensação do ser humano, a de sentir mesmo na calmaria o tumulto de partir e de sofrer. Elena Ferrante, escreveu isso com a dureza de ser nós mesmo, que nem sempre é excepcional. Ainda processando a leituraaa.

Lua 07/04/2024

Pra mim esse livro foi um pouco mais arrastado de ler do que os outros, mas ainda assim gostei de acompanhar toda reviravolta em torno da vida das meninas, principalmente os sentimentos conflitantes da lenu entorno da maternidade e do ser mulher.

cinnamongir1 04/04/2024

Nós continuamos nós, e ele, eles.
?É uma tristeza a solidão feminina das cabeças, dizia a mim mesma, é um desperdício esse excluir-se mutuamente, sem protocolos, sem tradição.?

mais uma vez arrebatada pelo universo de Elena; o processo de ler e se apaixonar por livros com a certeza de que serão favoritos da vida é o mais próximo de magia que conheço.

sinto com Elena o que sinto com Clarice e é o tipo de encontro que não acontece com frequência - o poder e domínio da linguagem que é difícil colocar em palavras -, onde a escrita é uma experiência epifânica.

e é agridoce pois mesmo estando completamente refém da escrita nua e crua - que revela segredos do íntimo tão secretos que acabam sendo surpreendentes até para as personagens; - elas ardem em mim. um paralelo excelente com a escrita de Clarice que destrincha sentimentos e sensações até o buraco mais fundo.

?Só no fim falei da necessidade de narrar com franqueza qualquer experiência humana, até mesmo ? sublinhei ? o que parece impronunciável e por isso mesmo calamos a nós mesmas.?

são reais e por vezes difíceis, mas sem dúvida preciosos, os ensinamentos que o contato com essas personagens tem me proporcionado.

definitivamente não estou pronta pra me despedir delas. sei que vão me fazer falta como se fossem amigas próximas - é o que Lila e Lenu se tornaram.

coração apertado de ir pro último ????

Marina 26/03/2024

Lido em 2019 e relido em 2024.

No terceiro volume, as personagens entram na vida adulta e os problemas ficam mais complexos. Muitos casamentos, filhos, a realidade do papel da mulher na relação doméstica, trabalho, sucesso e fracasso. Há também uma impermanência na situação de todos, quem estava por cima fica por baixo e vice-versa, mostrando que a vida não é previsível, que não é possível controlar tudo, que toda ação tem uma reação. No plano de fundo, muita agitação política na Itália da década de 1970, com protestos e violência, questões trabalhistas e de gênero sendo disputadas e o jeito que isso afeta os personagens. Como sempre, Elena Ferrante tece maravilhosamente essa rede de pessoas e acontecimentos, nos deixando grudados querendo saber o que vai acontecer.

ferbortoloso 24/03/2024

Desafio literário #5

🤬 #$%!& que mulher burra. Tá todo mundo me irritando, odeio tudo e todos, mas é isso. Sigo para o último livro

lucasssfds 22/03/2024

Senti um pouco de monotonia no meio, que poderia ter sido cortada pra dar mais espaço ao ato final, que precisava de muito mais páginas para se desenvolver melhor e causar um outro impacto. Ainda assim, não deixa de ser ótimo, a escrita dessa mulher é genial

napolimarcy 22/03/2024

Real e Visceral ?
A tetralogia napolitana trabalha a história da mente feminina de forma que eu nunca tinha visto antes. A narrativa é tão profunda e explora camadas tão extensas da intelectualidade da mulher, da personalidade, da psicologia e do corpo social de uma forma tão compacta que só nos cabe receber. A história de quem foge e de quem fica é mais sobre a solidão feminina, sobre situações que só a mente feminina é capaz de entender, sobre a força invisível da genialidade que carregamos dentro de si mesmas e o fardo que é ter isso costurado nas nossas entranhas, sobre a falta de espaço pra mostrar mais da mente e os obstáculos impostos pela sociedade diante de uma mente com potencial (família, matrimonio, maternidade, responsabilidade social, emocional e financeira, dentre outras varias coisas impostas à mulher na sociedade). A força que move cada uma de nós é diferente, mas é maior porque é FEMININA.
Eu sou completamente fascinada por Elena Ferrante!!!