Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República

Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República Paulo Schmidt




Resenhas -


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LeandroBurla 15/07/2016

Mantendo a escrita da série
Sou fã da série "Guia do Politicamente Incorreto", sendo que me refiro às obras do (xará) Leandro Narlock, e não aos livros do Pondé, que emulam as capas mas distorcem o conceito da série. Por isso que, ao ver outra pessoa na autoria, dei uma "folheada" antes de colocar na minha lista de leitura.
A essência da série original está presente, assim como o vasto referencial e a escrita ácida, ferina e sagaz. Mas ainda assim não é a mesma coisa.
Ao ler sobre assuntos que impliquem em polêmica (a tríade futebol, política e religião) costumo deixar a mente aberta para tirar maior proveito e absorver o máximo de conteúdo. Exceção feita se o escritor tiver suas intenções explícitas, a mesma ponderação deve vir do mesmo ao se abordar assuntos delicados. Optar por uma posição tendenciosa foi um pecado cometido nessa obra.
Não sou de direita, esquerda ou centro. Logo, me prendi aos fatos. Tive a oportunidade de viver (digo, vivenciar com esta olhar a época pois nasci antes) de Sarney em diante e, por sempre me interessar por economia e política (acompanho noticiários desde criança) e uma percepção da realidade ao meu redor contribuíram para comparar os fatos apresentados, uma vez percebida a tendência do autor, com a minha vivência. Logo, os arroubos elogiosos a alguns presidentes ofuscaram seus deméritos, enquanto os ataques calorosos a outros não permitiram sequer pensar em seus méritos, por menores que fossem, ainda que por meio da apropriar de seus antecessores e dos eleitores. Exageros á parte na forma, não percebi desvios de conteúdo, mas os extremos na comparação incomodaram.
Outro fato que me incomodou foi o excesso de conteúdo folhetinesco. Ainda que a abordagem da série seja informal e irreverente, em alguns capítulos essa seção "fofoca" consumiu mais conteúdo do que as análises dos mandatos.
Enfim, esta foi uma análise considerando meu ponto de vista e vivência. É uma leitura prazerosa, leve (para mim, por vezes nostálgica) e que agrega conteúdo pessoal. Interessante para as novas gerações por resumir bem, de forma bem simples, fatos e personagens e épocas as quais "só ouviram falar".
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Thiago275 16/05/2016

Começa bem, mas...
A série "Guia Politicamente Incorreto" tem uma premissa muito legal, que é desconstruir alguns mitos ou conceitos que são passados como verdades absolutas, principalmente nas escolas, mostrando o outro lado ou outras visões sobre fatos históricos.
Os dois primeiros livros, sobre a história do Brasil e da América Latina, sucesso de vendas, fazem jus ao título, pois o autor, de maneira leve, bem humorada e irônica, transmitia conhecimentos, curiosidades e fatos inusitados muito legais.
Embora já evidente o viés anti-esquerdista da série, ainda se mantinha um distanciamento saudável, que permitia ao leitor tirar suas próprias conclusões.
Os demais livros da série, sobre história do mundo, da filosofia e agora este, sobre os Presidentes da República, pecam por deixar um pouco de lado a narrativa dos fatos e transformarem-se quase em panfletos políticos.
Especificamente sobre este livro, a proposta é falar sobre cada um dos presidentes da República, seus erros, seus acertos, sua contribuição positiva ou negativa para o país, tudo de forma bem humorada.
O livro mantém sua proposta até chegar aos presidentes atuais. Infelizmente, o autor peca por fazer um endeusamento de Fernando Henrique Cardoso e por transformar em agentes do mal Lula e Dilma.
Acredito que se mantivesse um distanciamento, mesmo que protocolar, ao chegar nesses presidentes, a obra seria muito mais rica.
Também não gostei muito do fato de o autor dar bastante importância à vida pessoal dos presidentes ANTES de eles entrarem na política.
Posso estar errado, mas parto da premissa de que quero saber da vida dos políticos a partir do momento em que ela se torna pública, ou seja, que ela influi nas decisões políticas e influi nos destinos do país.
A vida pessoal dos presidentes quando eles eram "pessoas comuns" não me interessa. Isso equivale a dizer, por exemplo, que só me interessa o que Getúlio Vargas fez na juventude na medida em que isso espelhou seu papel no futuro. Os namoricos e as fofocas eu dispenso.
Enfim, a premissa era ótima, o livro poderia ser muito bom, mas não chegou lá. Uma pena.
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Raffafust 11/05/2016

Em tempos onde a política anda fazendo parte de qualquer roda que se preze, ler Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República é uma boa pedida. O autor optou por fazer um apanhado de todos nossos presidentes e contar um pouco os fatos mais importantes que aconteceram em seus mandatos, com algumas curiosidades como apelidos por exemplo.
O 1º capítulo fala sobre a República Velha para logo em seguida falar sobre o 1º presidente que tivemos: Deodoro da Fonseca ( 1889-1891), um militar que tinha o apelido de generalíssimo. Em seguida passeia por todos os outros presidentes antes do atual período como Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, e nos faz mergulhar em um mundo de espanto ao conhecermos mais a fundo muitos dos que só citamos por serem nomes de ruas ou bairros nas cidades que vivemos.
O autor optou por tratar do tema tão atual, os desastres de uma má administração, com fatos que provam que nossos problemas começaram muito antes do que conseguimos nos lembrar.
Assusta saber que muitos dos erros cometidos hoje por nossa atual presidente já foram feitos anteriormente, que o país sempre passou por péssimos lençóis com presidentes que pensaram mais em benefícios próprio do que de seu povo.
Todos os coronéis que estiveram no poder, a Era Vargas tão famosa até hoje e todas as suas leis sancionadas de defesa aos direitos do trabalhador -sim, há controvérsias - e fatos conhecidos que já fizeram parte de seriados recentes como por exemplo o atentado na Rua Tonelero em Copacabana à Carlos Lacerda, de acordo com o autor uma mentira que repetida à exaustão acabou se tornando verdade. O final ,todos sabemos, com o presidente se suicidando com um tiro no peito no hoje museu da República no Catete no Rio de Janeiro.
Temos um capítulo especial para falarmos de JK e da construção de Brasília, até hoje amplamente discutido, se havia necessidade ou não de gastarmos tanto com então nova capital federal. Começou assim a era das empreiteiras, onde sempre super faturando - nossa, que atual não? - Juscelino aprovou as obras da cidade futurista projetada por Oscar Niemeyer. Após aprovado, 9 meses depois cerca de 12 mil pessoas já moravam e trabalhavam no que hoje é Brasília.
Sim, temos Jânio Quadros o conhecido Vassourinha, talvez o mais caricato dos presidentes desse país e também um amante do populismo. O apelido veio porque ele prometera em uma marchinha de sua campanha limpar todas a roubalheira. Seu governo, também como todos sabem terminou em uma renúncia que se tratou de uma manobra política mal feita. Dando espaço para vinda de Jânio Quadros, conhecido como Jango.
Não cabe a mim fazer um resumão de tudo que o livro abrange, mas claro que foi com interesse gigante que li os capítulos de que me recordava, mesmo sendo muito nova à época.
Lembro de quando Tancredo Neves faleceu e meu pai chorava muito. Em seguida claro que recordo de Sarney e seus discursos que eram debochados na escola como " Brasileiros e Brasileiras, o pão, o leite e a carne irão aumentar...". Nós crianças sabíamos exatamente que algo andava mal, os pais se assustavam no mercado com os preços sendo remarcados a todo minuto.
Como não lembrar de 1988 e sua eleição presidencial?Eu era mais uma das empolgadas com as eleições, meu pai fazia campanha para Lula - quem diria, meu era um grande Petista -no meu prédio muitos amavam e votaram em Fernando Collor de Mello, e eu, sabe-se lá porquê adorava Leonel Brizola, eu tinha adesivos dele na janela do quarto. Meus pais nunca votaram nele, mas eu me simpatizava muito, se bem que como criança estava perdoada, certo? As outras opções também provaram com o tempo que não mereciam nenhuma confiança. Nem minha nem dos adultos.
O final...obviamente vocês conhecem, Collor ganhou de Lula, teve o 1º Impeachment no Brasil, e eu só lembro que meus pais não gostavam dele, que ele tinha ficado com o dinheiro da poupança dos meus tios e que tinham muitos escândalos, ah, sim, eu amava uma capa da Capricho que tinha uma cara pintada nela, e claro que torci pela saída dele. Em seguida veio Itamar Franco, lembro bem do Plano real, foi exatamente no ano em que fazia 15 anos e o dólar equivalendo ao real me fez ir à Disney, bons tempos aqueles, pelo menos na minha casa nada faltava, e eu só tinha que me preocupar com a morte do vocalista do Nirvana. Após Itamar, veio Fernando Henrique Cardoso, e foram 8 anos dele, sim, muitos o odiavam, o rei da privatização, não tenho ninguém muito próximo que seja funcionário público e muito menos tinha vida de " coxinha", sempre trabalhamos muito na minha casa, mas claro que os menos favorecidos podem ver isso como elite. O FHC como ficou conhecido, manteve o plano real e seu candidato perdeu dessa vez para uma figura famosa: Luís Inácio " Lula" da Silva, nosso presidente também por 8 anos. No início estava tudo bem, o país crescendo, eu mesma tinha empregos ótimos, parecia que ele era realmente " o cara" como dizia Obama, mas a verdade veio quando não tinha mais como roubar e o país sentiu o que era crise. Claro, depois dele veio a Sra. Dilma Roussef que atualmente é nossa presidente. Eu chamo o que temos de desgoverno, não vejo nada de bom no governo dessa senhora. Há quem defenda e ache que aqueles que estão contra ela então são a favor do PMDB e do PSDB. Eu lhes digo que lendo esse livro senti um misto de orgulho e de vergonha de ser brasileira, nossos governantes para o bem ou para o mal são nossos espelhos. Somos nós quem os colocamos lá, certo? Também não somos o povo mais honesto do mundo...acho que eles se parecem com a gente.
Não sei que fim teremos, parece que esse livro terá que fazer urgente um novo capítulo colando o Michel Temer, eu sou do lado do país, quero que a gente volte a crescer, que as lojas parem de fechar e que os patrões parem de demitir. A pior sensação do mundo é querer trabalhar e não poder, isso eu já vivi, não desejo a ninguém. Desejo presidentes melhores, que aprendam que são nossos funcionários e que trabalham para cuidar do que pagamos com muitos esforço. Meus impostos devem ir para os locais destinados, não para o bolso deles.
Ufa, foi a resenha mais pessoal que fiz, pelo menos ultimamente. Que venham dias melhores.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/05/resenha-guia-politicamente-incorreto.html
CPF1964 19/11/2021minha estante
Quase um conto.


Raffafust 19/11/2021minha estante
hahahah olha eu poderia escrever outro, porque se eu não achava o governo da Roussel bom, imagina o que penso do atual hahaha prova de que o que está ruim sempre pode piorar


CPF1964 19/11/2021minha estante
Colaboradores de RH International usam pronome neutro....


CPF1964 19/11/2021minha estante
??


Raffafust 19/11/2021minha estante
eu só me comunico em inglês com a equipe, ainda não aprendi a fazer isso em outro idioma, sorry


CPF1964 19/11/2021minha estante
??? O Google Translator e a Alexa vai pedir aumento salarial em dólar... ???


CPF1964 19/11/2021minha estante
Vão pedir




otniel.depaula 11/05/2016

O livro como fonte histórica é muito bom, principalmente pelo fato do autor não se prender apenas a carreira politica dos presidentes, como ele próprio destaca, o livro procura evidenciar a vida particular dos lideres políticos da historia da republica brasileira. Discordo apenas da forma como o autor expõe suas opiniões nos três últimos capítulos, acho que os escritores, principalmente de livros que supostamente venham ser considerados fontes históricas deveriam ser imparciais, e é exatamente isso que não acontece nos capítulos finais da obra. Não sou “esquerdista”, longe disso, mas acho que o autor age de forma totalmente desnecessária ao mostrar toda sua parcialidade ao passar um capitulo inteiro elogiando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como se o mesmo não tivesse cometido erros no seu governo e nos dois últimos detonando o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rouseff de uma forma que parece até pessoal. Fazendo isso o autor comete o mesmo erro da maioria dos autores de esquerda, que quase sempre mostram uma total parcialidade em suas obras. Tivesse o livro terminado no presidente Itamar Franco e com certeza mereceria 5 estrelas
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