A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


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Rosangela Max 24/07/2021

Sensível, solitário.
A escrita é corrida, com diálogos que quase se perdem na narrativa.
A leitura transborda solidão. E há beleza nisso.
Também há tristeza, desespero, angústia e amor incondicional. E todos esses sentimentos vão passando por nós, conforme a história vai acontecendo.
Uma experiência única e um trabalho impressionante do autor.
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Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros: A Estrada, de Cormac McCarthy
“Nesta estrada não há homens inspirados por Deus. Eles se foram e eu fiquei, eles levaram consigo o mundo.”
*
“No outro lado da cidade encontraram uma casa solitária num campo e atravessaram e entraram e caminharam pelos quartos. Depararam-se consigo num espelho e ele quase sacou o revólver. Somos nós, papai, o menino sussurrou. Somos nós.”
*
“Onde os homens não podem viver deuses também não se sentem bem.”
*
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site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2010/05/estrada-cormac-mccarthy.html
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Ogaiht 28/07/2023

O Fim do Mundo
Cormac McCarthy é considerado o maior autor da literatura americana atualmente e após sua morte me senti impelindo a ler sua obra. Decidi começar por esse A Estrada, que parece ser uma obra ?menor? do autor.
No livro presenciamos a estória de um homem e seu filho, tentando sobreviver a um tipo de apocalipse. O mundo está morrendo. A narrativa não explica exatamente o que aconteceu ao planeta, mas sabemos que os animais morreram, o céu está sempre cinza, há terremotos, as florestas estão pegando fogo e árvores estão caindo. Nesse cenário desolador, vemos a jornada de um pai e seu filho rumo ao sul dos Estados Unidos, fugindo do inverno rigoroso do norte. A estrada é longa e perigosa, pois além de se preocuparem em conseguir comida, devem se preocupar com os humanos sobreviventes que aderiram ao canibalismo.
A narrativa é bem objetiva e os diálogos bem secos. A premissa é bem interessantes mas não há um desenvolvimento de enredo ou de personagens. O livro possuiu uma adaptação cinematográfica com Viggo Mortensen, Charlize Theron e grande elenco e belo visual e funciona bem melhor que o livro.
De qualquer forma é uma leitura fácil e fluida, que se tivesse tido um pouco mais de desenvolvimento poderia ter se tornado uma grande história.
Vagner 28/07/2023minha estante
Eu li esse ano Meridiano de Sangue e pretendo ler esse nesse ano! Altas expectativas porque adorei o filme




Dominique 03/03/2010

Pertubador, surpreendentemente triste!
"Talvez na destruição do mundo fosse finalmente possível ver como ele foi feito. Oceanos, montanhas. O grave anti-espetáculo das coisas deixando de existir. A desolação extensa, hidrópica e secularmente fria. O silêncio."

Em um mundo pós-apocalípico, pai e filho percorrem a estrada rumo a costa. Durante o percusso, eles tem que encontrar meios de sobreviver, pois a comida é escassa, são restos de uma civilização morta. O perigo espreita a cada momento, seja no frio constante, na falta do alimento ou na busca deste por outros sobreviventes, já que pai e filho podem ser o próximo 'prato'. Cormac McCarthy conduz a narrativa esplendoramente bem, com um enredo único, ele prende atenção do leitor no drama de um pai e de um filho em busca da sobrevivência.

No início da leitura, você estranha um pouco a forma de escrever de Cormac McCarthy, pois o livro não possui capítulos, porém são divididos em parágrafos curtos. Outro ponto interessante e que pode confundir o leitor são os diálogos que estão dentro desse parágrafo, que não diferem da narrativa. Eu demorei algumas páginas para me habituar a escrita, mas depois que você se familiariza com seu estilo, flui naturalmente.

A natureza da relação entre o pai e filho são de uma magnitude assustadoramente bonita em um momento em que as pessoas (os sobreviventes) perderam a própria identidade e a esperança. Eles são mais que pai e filho, são companheiros em uma jornada, amigos que se entendem até em silêncio. Sobretudo, o respeito ao espaço um do outro, principalmente, do pai para com o filho. Uma criança crescendo em um mundo devastado e tentando entender o passado do pai com seu presente. Na capa do livro resume perfeitamente a relação de ambos... "pai e filho, cada um o mundo inteiro do outro".

A criança é o personagem que mais amei. É claro que sendo uma narrativa em que ambos são únicos e centrais, é difícil escolher um. Mas o escolho pela bondade. Sobretudo, pela bondade. Em vários momentos, seu coração nobre e singular recorre ao pai para não praticar uma maldade mesmo com aqueles que desejam lhes fazer mal. Ele sofre ao pensar nas pessoas capturadas para servir de alimento para outras e sempre pede afirmação do pai de que eles nunca fariam isso, porque são do bem. Ele sente medo e não tem vergonha de dizer. Seu medo para mim foi tão palpável, que era como se fosse meu.

Como mencionei nos meus históricos de leitura aqui no skoob, não sei se é bom ou ruim, deixar-me entregar a leitura a ponto de ser influenciada por ela. Fiquei de tal modo absorvida com a história, que sonhei com ela. Durante a leitura em vários momentos, me peguei em alerta, esperando algo ruim acontecer a qualquer momento, como se eu estivesse em suspensão. O pior é que meu coração se acelerava conforme os acontecimentos. O mais interessante é que não é em absoluto um livro de ação, pelo contrário, os acontecimentos são lentos, mas a expectativa é grande. Você sofre com eles. Sente o medo ao seu redor. Sente frio e fome. Angústia pelo futuro dos dois. Simplesmente, amei demais esse livro, mas admito que sofri a cada página.
Robélia 24/03/2010minha estante
Nique, belissima resenha, confesso que fiquei sensibilizada. Fiquei com mais vontade ainda de ler esse livro.


Lindenberg 23/04/2010minha estante
Adorei a sua resenha menina, estou na metade do livro agora, obrigado pela dica, fantástico. :-)


Araggorn 26/04/2010minha estante
Niguem descreveu tão bem o fim do mundo como Mccarthy.


Helder 04/09/2013minha estante
" seu medo para mim era tão palpável que era como se fosse meu". Isso é literatura! Pequena e triste obra de arte.




Bookster Pedro Pacifico 26/02/2020

A estrada, de Corman McCarthy – Nota 9/10
Sabe aquele livro que você não tem tanta vontade de ler, mas que depois acaba te surpreendendo muito? Então, essa foi a minha experiência com “A estrada”. A sinopse pode não ser das mais atraentes para mim: “Num futuro não muito distante, o planeta encontra-se totalmente devastado. (...) Um homem e seu filho não possuem praticamente nada. Apenas uns cobertores puídos, um carrinho de compras com poucos alimentos e um revólver com algumas balas (...)”. Parece até roteiro de um daqueles filmes de zumbis que passam à tarde na televisão. Mas a verdade é que o livro é muito bem escrito e vai muito além dessa camada superficial de um pai e um filho fugindo de assassinos.

O cenário é chocante: o planeta realmente está devastado. A descrição do ambiente é tão recorrente que, depois de algumas páginas, o ar repleto de cinzas e o céu turvo ficam em nossa imaginação ao longo da leitura. E o que mais me marcou foi o lado psicológico da obra: a relação entre pai e filho em uma situação de extremo abandono e falta de esperança. Apesar de ser escrito em 3ª pessoa, a sensação que temos é que, em alguns momentos, a obra passa a ser contada a partir da perspectiva do homem, e, em outros, passamos a acompanhar os desafios dos personagens do ponto de vista do menino.

Então, seja pela descrição das cenas, seja pelos diálogos curtos e diretos (às vezes até demais), a angústia do pai pela sobrevivência do filho impacta o leitor. Ao mesmo tempo, a coragem do garoto e o seu desejo de não ser abandonado pela última pessoa que lhe resta no mundo despertam a compaixão de quem lê a história.

Além disso, é engraçado que, embora possua um forte lado psicológico, os personagens chegam a ser “universais”. Tanto o homem como o menino não possuem nome, não têm uma personalidade muito peculiar e também não nos contam muito sobre seu passado. São duas pessoas, um garoto e um adulto, compartilhando os anseios e as dúvidas sobre um futuro incerto.

É tão boa essa sensação de ser surpreendido por uma leitura sobre a qual você não tinha muitas expectativas! .

“You never know what worse luck your bad luck has saved you from.”

site: https://www.instagram.com/book.ster/
Cleyde leitora 19/01/2023minha estante
Após ler a sua resenha, vc me convenceu. Vou adquirir este livro




Amanda Vaz 09/03/2024

Sobreviver a qualquer custo
Um mundo pós apocalíptico, completamente sombrio, gélido e a ausência total de esperança, onde o mais vil da humanidade impera. Mas seguir. Agarrar-se a algo. Alguém. E seguir. Pai e filho em uma jornada carregada de reflexões. 

Cada diálogo e circunstâncias repletos de tanto pesar, de desesperança e apreensão, que inúmeras vezes me peguei em lágrimas. Parece tudo muito repetitivo, descrições de cenários arrasados, de situações absurdas, cruéis. Mas o que se espera de um livro que narra um mundo onde praticamente nada sobrevive? Um mundo coberto de cinzas, que desafia constantemente aqueles que restaram, onde não se pode confiar em nada e em ninguém?

E o que o McCarthy faz aqui é transpor esse mundo arruinado de modo dolorosamente realístico, porque se parece com uma realidade muito possível quando se pensa em um cenário pós apocalíptico, no entanto, ao mesmo tempo, o autor escreve sobre o afeto, o cuidado, as preocupações entre pai e filho de forma tão sensível, com diálogos que carregam um mundo inteiro dentro de si, que tornam impossível não se apegar a eles. E o final desse livro? que final! Ficará comigo por um longo, longo tempo.


"Você é corajoso de verdade?

Mais ou menos.

Qual foi a coisa mais corajosa que você já fez?

Ele cuspiu na estrada um catarro ensanguentado.

Levantar hoje de manhã, falou."
Bernardo.Lameira 10/03/2024minha estante
Sua resenha me fez querer ler esse livro kkkk


Amanda Vaz 21/03/2024minha estante
Vale demais a leitura, Bernardo.




Guilherme.Maia 08/12/2020

Qual sentido da vida?
Qual sentido da vida?
Qual rumo da nossa caminhada?
No fim vai valer a pena todo esforço, da nossa trajetória?
Foram perguntas que chegaram, através da leitura desse livro, um livro muito triste, que ao mesmo tempo trás grandes reflexões. Um livro que faz você sobreviver junto com os personagens, vivi cada momento de sobrevivência, cada ganho e cada perda, nessa grande caminhada, em busca de sobrevivência.
No fim das contas, o que importa mesmo é sobreviver, e o que é simples para uns vira luxo para outros.
Guilherme.Maia 08/12/2020minha estante
Você é demais.




Juliana Leal 21/01/2024

Este é aquele livro que você começa sem muito interesse, mas depois é surpreendido por uma história marcante. Aos que conseguem terminar a jornada? esses conseguirão extrair muitas reflexões sobre a vida, sobre bondade, crueldade, fome, miséria, força e coragem, vida e morte?. Uma história com um tom universal, vai além de um pai e um filho sem nomes e a árdua luta pela sobrevivência.
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Gabriel1994 02/01/2023

Uma Longa Estrada...
Que baita livro!

Meu primeiro livro do ano de 2023 e o primeiro que leio desse escritor. Final bem emocionante!

Cormac McCarthy nos entrega a história de pai e filho que em um mundo pós apocalíptico que virara uma espécie de purgatório, tentam chegar a um destino caminhando por uma estrada rumando o Sul.

Cormac trás para o leitor uma escrita árida, ríspida, direta e seca... Detalhes que podem afastar um leitor genérico, assim também como, podem atrair leitores verdadeiros que compreendem que toda essa "secura" da escrita do autor, casa perfeitamente com o cenário e com o universo pós apocalíptico criado. É como se Cormac McCarthy transmitisse as cinzas para a escrita.

Em compensação pela falta de criar um romance mais complexo e ser mais prolixo na narrativa, o autor joga no colo do leitor o relacionamento entre pai e filho. Essa relação se intensifica cada vez mais, página por página na perspectiva do leitor, pois nós entendemos que, tanto para o homem, quanto para o menino essa conexão deles, perante o mundo devastado é uma coisa única, exclusiva!!! Vemos isso na preocupação do homem com o menino que a todo tempo está atento ao garoto, inclusive a noite pousando a mão nas costas do menino para conferir se está realmente respirando...

Esse livro trás o Drama como prato cheio, trás o relacionamento de pai e filho como centro da história, mas não pense que se trata de um romance belo e florido, não! A Estrada é um livro cruel e que pode chegar a ser assombroso, horripilante e macabro... Não por que se trata de terror, mas sim de coisas aterrorizantes, explorando a escassez do homem e mostrando do que o homem é capaz quando colocado em uma condição de fome e sobrevivência.

Cormac cria cenas dignas de fazer o leitor dar uma pausa no meio da leitura para pensar "Cara. Foi isso mesmo?". Foi o que me ocorreu na cena do bebê... (Sem spoilers).

Todavia é uma leitura que recomendo muitíssimo! Um livro digno de 5 estrelas favoritado!

Cormac McCarthy entregou muito nessa obra, na minha opinião uma história a ser apreciada. Pretendo ler outros livros do autor! Com toda certeza!!!
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Wagner47 01/02/2023

Os caras que levam o fogo
Melancólico e profundo, ao mesmo tempo que é dinâmico e estático.

Acompanhamos a jornada de pai e filho, em um mundo distópico onde tudo é apenas destruição.
O pai, que vive por seu filho, e o filho, que só conhece o mundo de outrora pelas histórias do pai.
Destino? O sul.

Não há um pingo de esperança e sabemos que o pior vai acontecer. Mas quando? O pai não aceita partir sem o filho e o filho sabe que a tosse de sangue de seu pai não é algo normal. E esse senso de preocupação também atinge o leitor.

O lugar é um só: a estrada. Acho magnífica a forma como o autor dispõe de várias ramificações e parece que a dupla nunca saiu do lugar. Cormac poderia cair na armadilha da repetição, mas por mais que o passo a apsso da exploração seja o mesmo (vigiar e coletar), há sempre uma variação nova e deixa tudo com mais dinamismo.

Apesar da repetição da jornada ser contornada de forma excelente, há certos pontos que a repetição de atitudes incomodam na narração (deixou a arma com o menino, viu se o filho estava do dormindo, disse para o filho esperar). Acredito que isso ficou muito bem fixado no início, então não vi necessidade desses alertas a todo momento.

Outro fator marcante é a narração, seja em terceira pessoa mostrando a importância entre pai e filho com diálogos mega curtos ou em primeira pessoa ao trazer flashbacks do homem no início e nos primeiros anos da jornada.

Neve, chuva, calor e caras do mal são obstáculos difíceis, mas esperados. Mas os caras do bem não estão preparados para ficar sem fogo.
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Pequod.3 12/05/2022

O meu favorito
Quando estava na página 120 pensei "esse é o melhor livro que já li", claro, logo depois pensei que era exagero, ainda tinha muito chão pela frente. Mas fico feliz de não ter me enganado.

Acho que foi a leitura mais transformadora que fiz, todos aspectos que se possa pensar a respeito de um livro, na minha opinião, os que estão presentes nele, são nota 10.

O modo como os personagens se relacionam, tanto um com o outro, como sua relação com o mundo. Acho que é o pivro mais belo que li, mesmo sendo raro encontrar beleza nele, está nos detalhes, nas minúcias. Também possuindo uma escrita bela, nunca fiquei tão cativado.

Estive presente neste mundo horrível, senti o drama de seus personagens, seus medos e angústias, mas também seu amor, percepções distintas do que é ser forte, o quão importante é apreciar ao máximo aqueles que nos é próximo.

Foi um prazer inenarrável ter lido este livro, gostaria de poder esquecê-lo para ler novamente. Magnífico.
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AndrAa58 21/11/2023

Uma jornada à natureza humana
"A Estrada" é uma história pós-apocalíptica que me proporcionou uma reflexão profunda sobre a humanidade. Ao retratar a luta constante pela sobrevivência e a relação profunda entre pai e filho, o livro aborda temas como a esperança diante do desespero, a natureza da bondade e crueldade humanas, e a capacidade de resiliência em qualquer situação, mesmo nas mais extremas. Com uma narrativa melancólica e emocional, o livro transmite a angústia e a beleza de uma jornada muito humana, permeada pela incerteza.
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She King 04/01/2021

A estrada
LIVRO: A ESTRADA
AUTOR: CORMAC MCCARTHY
PÁGINAS: 234
EDITORA: ALFAGUARA
GÊNERO: ROMANCE, FICÇÃO PÓS-APOCALÍPTICA, FICÇÃO CIENTÍFICA.
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2006
PRÊMIOS:  PRÊMIO PULITZER: MELHOR FICÇÃO, TÄHTIVAELTAJA, JAMES TAIT BLACK MEMORIAL PRIZE - FICTION, QUILL AWARD FOR GENERAL FICTION.
UM MUNDO PÓS APOCALÍPTICO
O LIVRO COMEÇA DE FORMA PESADA, SEM EXPLICAÇÕES SOBRE O QUE ACONTECEU NO MUNDO, SOMENTE PAI E FILHO TENTANDO SOBREVIVER, PROCURANDO COMIDA E ABRIGO.
DIA APÓS DIA,EM UM MUNDO QUEIMADO,SEM ANIMAIS,SEM VIDA,SEM SOL,SOMENTE FUMAÇA,ESCURO E DOR.
UM DOS MELHORES LIVROS PÓS APOCALÍPTICOS QUE JÁ LI.
TENSO E CRUEL, E AO MESMO TEMPO SENSÍVEL, MOSTRANDO DUAS PESSOAS ARRASADAS, E QUE NECESSITAM UMA DA OUTRA.
Chorei horrores...... que brilhante Cormac Mccarthy
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Elizabeth 16/12/2022

Triste
Se estiver triste, não leia este livro, deixa o leitor angustiado com o fim do mundo, sem esperança.
AndrAa58 31/08/2023minha estante
Deveria ter visto a sua resenha antes. Acabei de começar ?




Clodoviews 24/06/2023

Detalhes
Autor gosta de colocar detalhes viu. Lembra bastante roteiro de filme. No mais achei bem legal e ainda tentando entender o final. Recomendo
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