Fê
13/10/2012Sempre antes de começar a escrever uma resenha, eu costumo explicar um pouco o que me levou a ler aquele livro, ou como conheci o autor, se já li ou conheço algum outro titulo do mesmo e etc.
Hoje porém, o livro que escolhi era um que não tinha pretensão alguma de falar, pelo menos no blog, por um único motivo que para mim vale por muitos, quanto eu mais gosto de um livro mais difícil é para mim falar sobre ele, então peço desculpas desde já se minha resenha não ficar lá essas coisas (hahahaha).
Bom, esse ano quando soube da vinda da Meg Cabot para o Brasil (Que ela venha para a bienal) eu resolvi fazer como a Pam (link do vídeo) e ler todos os livros dela que tenho na estante. Ok, talvez eu não consiga ler todos, mas quero sim ler alguns que foram essenciais na minha vida de leitora e "A Mediadora" foi um desses, além de ter sido um dos meus primeiros contatos com essa autora maravilhosa.
"A Mediadora" foi uma série indicada por uma amiga e me lembro que na época eu não tinha celular, então eu li todos os livros pelo computador, não fazia ideia do que se tratava a história e ao começar a ler me apaixonei, total e completamente.
Suzannah Simon é uma adolescente de 16 anos que acabou de se mudar para a Califórnia com sua mãe, que acaba de se casar com Andy, pai de Soneca (Jake), Dunga (Brad) e Mestre (David).
Assim que Suzannah chega em sua nova casa é surpreendida por um homem que mora lá há muitos anos, o problema é que ninguém além dela sabe da existência desse morador e para ele também é uma surpresa o fato de ela conseguir vê-lo.
Suzannah desde criança, costumava ver e conversar com pessoas mortas, ela era a única pessoa que conhecia que podia fazer isso e nunca revelou isso a ninguém, a não ser seu pai, óbvio, depois de ele falecer e ela passar a conversar com ele.
Entretanto, não é algo que aconteça com tanta frequência, os fantasmas geralmente procuram ela afim de encontrar uma ajuda, ou ela encontra algum quando está em lugares muito antigos e sua nova casa é um lugar assim, que serviu de estalagem no século XIX.
Nosso fantasminha camarada se chama Jesse e não se lembra como morreu, sabe apenas que mora naquele quarto desde o acontecido. E adivinhem de qual quarto estamos falando? Exatamente, o quarto da nossa protagonista.
Ou seja, além de ter que passar por uma adaptação, com o lugar, escola e muitas outras coisas, Suzannah ainda terá que lidar com um fantasma que não larga de seu pé, por mais que ela o mande embora.
E caros leitores, deixando meu lado fangirl aflorar agora, o Jesse é a coisa mais fofa que tem, até eu iria querer ser mediadora só para poder encontrar alguém como ele (♥ ♥ ♥ ♥)!
O livro possui uma diagramação simples e é narrado em primeira pessoa. Escrito de forma magnifica, assim como qualquer outra obra da Meg, que consegue abordar um tema supostamente "pesado" com todas essas questões de fantasmas, espíritos, falar com pessoas mortas, de uma forma muito leve e divertida. Prendendo o leitor do inicio ao fim.
Há quem diga que o livro foi decepcionante em algumas partes e que talvez não seja uma das melhores obras da Meg, no entanto, para mim é uma das melhores séries adolescentes, não só da autora, mas de todas que já li e acreditem, não foram poucas.
É uma série que possui seis livros que o leitor não vai querer parar de ler! A Meg é uma escritora de mão cheia, consegue escrever tanto para adolescentes, quanto para adultos e conquistar ambos, ela é uma daquelas autoras que todo leitor deve conhecer ou pelo menos ter lido algum de seus livros.
"A Terra das Sombras" foi minha primeira releitura esse ano e ainda quero reler os outros até o final de 2015, mas desde já, deixo um conselho, se você ainda não leu nenhum livro da autora, leia logo! Vale muito a pena se perder nos mundos que ela cria!
site:
http://www.amigadaleitora.com/2015/08/resenha-mediadora-terra-das-sombras.html