Mandy 07/06/2015
A mediadora - A Terra das Sombras
Suzannah Simon é uma nova-iorquina de 16 anos que acabou de se mudar para a Califórnia depois de sua mãe ter se casado novamente após 10 anos da morte de seu finado marido. Suzannah passa a conviver com seu padrasto Andy, juntamente com seus três filhos que ela apelida carinhosamente de Soneca (Jake), Dunga (Brad) e Mestre (David), em uma casarão antigo que tinha funcionado como estalagem no século XIX.
Suzannah se diz ser uma garota comum, mas ela tem um dom especial e peculiar. Ela é uma mediadora, ou seja, é capaz de conversar, ouvir e tocar em fantasmas e, sua principal missão, é guiar eles para o outro lado, ajeitando as coisas que os mesmos deixaram incompletas aqui na Terra.
Quando chega em sua nova casa, Suze é surpreendida por um fantasma charmoso que mora em seu quarto. Ela fica aterrorizada com a ideia de dividir o seu quarto com um fastasma bonitão do século XIX, mas depois, acaba nascendo em si, um carinho especial pelo mesmo e uma certa curiosidade em saber como se deu sua morte.
A nova escola de Suzannah era uma missão construída no século XVIII, cujo objetivo na época era cristianizar os indígenas. Ela ficou horrorizada quando soube desse fato, pois acreditava que teria que lidar com um monte de indígenas que morreram por lá e tinham contas a acertar. Entretanto, quando Suze chega ao colégio ela repara que não há nenhum fantasma de indígena e acha isso super estranho. Logo mais, Suze é apresentada ao diretor do colégio, Padre Dominic, e este fica encarregado de mostrar o colégio para ela. Quando Suzannah se aproxima do armário que está separado para ela, se depara com uma fantasma de uma garota de aproximadamete sua idade que implica com ela, considerando-a uma usurpadora.
A história desse primeiro livro da série A Mediadora, chamado A Terra das Sombras, gira em torno da missão de Suze de fazer com que esse fantasma que está aterrorizando o colégio, encontre o seu caminho para o outro plano.
O livro é muito bem escrito pela Meg Cabot, eu li em PDF, por isso tinha alguns erros, mas nada que prejudicasse a leitura, que é muito prazerosa e leve, por, talvez, se tratar de um livro escrito em primeira pessoa e ser uma adolescente que está escrevendo. Suze se utiliza de gírias, o jeito que ela vai narrando os fatos é engraçado e descontraído, o que torna a leitura bem rápida e interessante. Gostei muito! Vale a pena ler.
Mandy.