O ano do pensamento mágico

O ano do pensamento mágico Joan Didion




Resenhas - O Ano do Pensamento Mágico


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Jordananobre 01/02/2023

Bom !
Dedicada ao luto, é um acalanto para os indivíduos com uma vulnerabilidade similar.

A morte repentina de John Gregory Dunne não apenas foi o acontecimento chave para a escrita de O Ano do Pensamento Mágico, mas também o momento que mudou o cotidiano de Joan Didion. Em apenas um instante, o seu marido estava morto na mesa durante o jantar. Momentos antes do infarto, o casal estava justamente visitando sua filha Quintana, em coma na UTI com uma grave pneumonia.

A experiência devastadora do luto e as reminiscências de memórias de décadas passadas são descritas por Didion com muita sinceridade. A autora não é melancólica ao relatar sua dor, visto que ela mesma sempre julgou a autopiedade e seus traços. O tom triste do livro é devido as desgraças que a vida entregou à autora de uma vez só. As páginas retratam a neurose em entender o que tinha ocasionado a morte de seu marido, as circunstâncias da doença da filha e os momentos significativos do passado.

Confesso que esperei bem mais do livro ! Mas, vale a leitura .
Talvez eu tenha criado muita expectativa.
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Matheus 08/12/2021

Didion somos nós
Esse foi um livro que eu sei que se tivesse lido há um ano não teria tido o mesmo impacto que teve agora pois, infelizmente, perdi minha mãe há alguns meses. Joan Didion escreve sobre luto de uma forma crua, verdadeira, ela põe nas páginas de seu livro seus sentimentos mais estranhos e mais reais que ela vivenciou após a perda repentina de seu marido. Se eu mesmo não tivesse sofrido uma perda de alguém tão próximo de mim, sei que leria esse livro até rindo em alguns momentos, porque os pensamentos escritos ali podem chegar a ser maníacos, mas é apenas o luto, devastador, Didion sentiu isso, eu senti isso, tenho a impressão que todo mundo saberá a sensação alguma hora. Ler esse livro foi duro, me fez recordar muitas memórias da minha mãe, e é nisso que está a beleza dele, na Verdade ali posta.
Recomento para todos, e principalmente para aqueles que perderam alguém recentemente, ele não é auto-ajuda, ele te põe num lugar desconfortável até, mas te faz sentir que afinal você não está sozinho, a dor da perda é ruim mesmo, te faz pensar coisas impossíveis, te faz remoer coisas que você nem tem culpa. Didion colocou em pouco menos de 300 páginas a si mesma, mas também eu, e provavelmente você que está lendo.
Matheus 08/12/2021minha estante
mas também a mim***




Yasmin 16/05/2023

Finalmente achei
Eu devo ter lido esse livro com uns 10 ou 12 anos e nunca me esqueci da história e para mim isso separa livros bons dos ruins.
É auto biografia, mas com tanta coisa ruim que acontece com essa mulher parece um livro de drama.
Pretendo reler pra ver se honra a memória.
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DaniM 10/03/2023

Neste relato autobiográfico, o ano do pensamento mágico é o ano que sucede a morte de seu marido de longa data: John Dunne.
Nesse período de luto profundo, ela reflete – às vezes com muita racionalidade, às vezes com nenhuma – sobre toda a sua vida, desde que conheceu John.
É um livro muito doloroso, mas também muito delicado. Impossível não se envolver nesse relato e não se emocionar com a luta de Didion para superar de alguma maneira a perda de seu melhor amigo. Quando eu menciono superar, não falo em esquecer ou seguir a vida, mas lembrar-se dele sem que a dor seja física, sem que a falta seja razão para desistir, sem que o fim de sua vida seja também a morte da própria Didion.

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amarogusta 05/04/2023

Precisamos só de um instante para morrer
Ritmo. Didion diz que entendeu seu processo criativo e escrever como baseados em uma coisa: ritmo. Nas primeiras lágrimas, não sabia muito bem porque estava chorando. Era uma história triste, claro, mas ela não a conta com o que eu chamaria de melancolia, mas com ritmo e quando a gente alcança o tom que o ritmo pede em determinadas partes, você se pega chorando.

Não consigo me lembrar de nenhum autor cuja escrita se pareça com a dela. Tudo o que está implícito, as informações deixadas para dedução, os saltos temporais e até a complexidade estrutural que me fez voltar algumas vezes para encontrar o fio da miada. Original, bonito e eficiente. Jornalista.

Acompanhar a autora nesse livro é acompanhar um processo de sofrimento e, posteriormente, luto. É sobre subitamente estar sozinho. Se sentar para comer e assistir uma vida de quarenta anos se desfazer na sua frente, em segundos. Num segundo aquela pessoa estava ali, no outro, ela já estava em algum outro lugar.

Parecia ter atravessado um desses rios lendários que separam os vivos dos mortos, entrando em um lugar onde só podia ser vista por aqueles que também tinham perdido alguém. (p. 77)
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euliteraria_ 02/05/2023

Lembranças.
?A vida muda rapidamente?A vida muda em um instante?Você se senta para jantar, e a vida que você conhecia termina.?A questão da autopiedade.?

Esperava um livro sobre como superar o luto e encontrei um livro sobre como a autora e protagonista desta história pensou, sofreu, e o que fez depois que seu mundo desabou.

A morte de uma pessoa querida abre um grande vácuo na gente..e um buraco bem lá embaixo.
Joan conta como foi sua vida depois que seu marido morre, e as lembranças passadas. Coisas que poderiam ser ditas e não faladas, e que depois pensamos que aquilo poderia fazer total diferença em nossas no que houver no depois.O tom triste do livro é devido as desgraças que a vida entregou à autora de uma vez só. As páginas retratam a neurose em entender o que tinha ocasionado a morte de seu marido, as circunstâncias da doença da filha e os momentos significativos do passado.

Perdida e confusa são duas palavras que acompanham sua vida e nos fazem refletir como lidamos com o luto nos dias de hoje! Temos tempo? Se entregamos? Esse livro me marcou muito por também ter passado pelo luto recentemente e entender os sentimentos que a vida colocou no meu caminho, e coisas que ele tirou. Até porque somos únicos, e nossas dores também.
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Cinara... 29/06/2020

"Você se senta para jantar, e a vida que você conhece termina."

Leitura dolorosa mas necessária!
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Dani 23/07/2020

John
Me ajudou bastante a entender a questão da saudade, mas por questões pessoais em relação a morte, o que acredito que todos tenham sua impressão pessoal também, me ajudou a enxerga-la com maior coragem, apesar de toda a carga emocional que esse acontecimento carrega, e por isso seja difícil ver além da dor, a literatura de Joan Didion, cheia de temas universal encadeados pelo seu luto, me encheu de sentimentos que apesar de melancólicos são carregados de verdade. Ela descreve sentimentos que acompanham esse acontecimento não só como escritora que é, mas como alguém que perdeu um companheiro.
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Jessica Dias 12/03/2023

Meu ano do pensamento mágico
Escolhi este livro para iniciar meu 2023.
Este foi meu primeiro contato com a escrita da Didion e certamente lerei as demais obras.
Bom, este não é um livro somente sobre o luto, ele também entra em outros tópicos como, se perder e se encontrar, apreciar os pequenos momentos e viver a vida da forma mais verdadeira que você puder.
Não tive uma grande perda na vida, então é um pouco difícil pra mim entender certos sentimentos, mas a escrita dela é tão potente que eu fiquei angustiada em vários momentos do livro.
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Neto Viana 14/02/2023

Sempre havia escutado falar muito sobre esse livro e talvez tenha ido com grandes expectativas, e acabei me frustrando. É um livro até muito sincero, onde a autora jorra tudo que tá sentindo, mas ainda assim achei muito frio, informações desconexas, histórias desinteressantes. Longe de mim querer avaliar o luto pelo qual ela passou, mas avaliando a minha experiência com a leitura, foi simplesmente chato, e embora o livro seja curtinho, me parece que passou uma eternidade. Tinha muita curiosidade de ler a autora, inclusive um outro livro dela chamado 'O álbum branco', mas depois dessa experiência, acho que vou passar longe.
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valen 04/08/2021

bom d+
taloco a veia escreve muuuuuito
os sentimento dela tudo meu deus fiquei bem doida com esse livro adorei demais
coitada tho pois que aninho miserável esse
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ana clara :) 11/01/2023

?era preciso acompanhá-la?
acho que ninguém nunca ta, verdadeiramente, preparado pro luto. do mesmo jeito que a joan não tava, mas ela escreveu pra que a gente, de alguma forma, estivesse. e ainda não estaremos pra quando acontecer, mas é assim mesmo.
ver o jeito que a joan não se permitiu sofrer o luto e a forma que ela foi perdendo a fé com passar do ano foi uma das coisas mais verdadeiras que eu ja li. didion, todo o meu respeito (por mais que às vezes a leitura tenha sido devagar. o livro era mais pra ela do que pra mim, de qualquer forma). se você não quiser, não leia, mas é excepcional
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Anaalmeida 14/12/2022

Um texto tão bonito que, por vezes, se esquece do sofrimento embutido nele.
Aqui você encontrará o amor e a perda andando de mãos dadas de maneira a não saber se chora pelo amor ou pela perda, provavelmente pelos dois. Um livro tocante demais, sincero, cru, poético, real.
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lebaptista 23/01/2023

O luto e a vida
Para quem nunca teve uma experiência como essa, é um livro amedrontador - no início. A perda do marido e a quase perda da filha acontecem com pouquíssimo intervalo de tempo para Joan. E o leitor empático mas desavisado, como eu, sente náuseas, dor, pena.

Aí que a história começa. A autora descreve trajetória sensível e cheia de altos e baixos, que escancara e desmistifica esse processo tão dolorido. Entre o luto e a vida, ela sobrevive e, acima de tudo, reaprende a viver.
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