30 e Poucos Anos e uma Máquina do Tempo

30 e Poucos Anos e uma Máquina do Tempo Mo Daviau




Resenhas - 30 e Poucos Anos e uma Máquina do Tempo


72 encontrados | exibindo 61 a 72
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Gaitista 01/04/2020

Passado e amor
Esse livro é sobre viagens no tempo e buracos de minhoca, a sinopse fala viagens para voltar em show de rock famosos, mas esses são coadjuvante.
É abordado o amor, idas e vindas para consertar o passado, presente e futuro, fazendo o leitor refletir, se tivesse a chance, voltaria e arrumaria?
O começo do livro não me prendeu tanto, mas tive uma noite de insônia que por alguma razão devorei o livro.
Não é aquele livro uau, mas tem uma boa temática, vale leitura.
comentários(0)comente



Pri 28/03/2020

Uma máquina do tempo...
Conseguimos nos colocar no lugar dos personagens, é muito mais sobre, vida, amor e comportamento humano do que apenas sobre viagens no tempo, vale muito a leitura.
comentários(0)comente



Aline Teodosio @leituras.da.aline 24/11/2019

Karl Bender é um cara de meia idade, ex-integrante de uma banda indie rock feminista famosa dos anos 90. Junto com seu amigo Wayne, ricaço e entediado, descobrem um buraco de minhoca e desenvolvem tecnologia suficiente para viajar no tempo para ver os mais incríveis shows de rock de todos os tempos e ainda ganhar uma graninha com isso. E o que não falta em histórias sobre viagens no tempo é alguém que queira modificar o passado. Foi o que Wayne tentou fazer, e foi o gatilho para mudar o curso de muitas outras vidas.

Quando me deparei com a sinopse desse livro imaginei algo bem leve, divertido, regado a muito rock. De fato, trilha musical é o que não falta. Porém, a narrativa envereda por um viés mais nostálgico. Nos faz lembrar do nosso próprio passado, no que fizemos, no que deixamos de fazer e no que faríamos diferente. Pensar que as coisas poderiam ser outras sempre mexe em algumas feridas não muito bem cicatrizadas.

Além disso, a história também aborda diversos outros problemas sociais, como a solidão e a depressão, e como traumas internalizados há muito tempo podem reverberar por toda a vida, se não se trabalhar nisso.

Gostei muito da abordagem feminista, ao mostrar a luta contra a questão do corpo perfeito da mulher como requisito para a felicidade, aquele tal padrão imposto socialmente. Quis mostrar que a mulher não é só beleza e objeto de desejo masculino, mas um ser pensante e igualmente capaz cognitivamente. É sim importante falar sobre a igualdade de gêneros e combater as barreiras ainda tão forte e imperiosamente erguidas para dificultar esse fim.

Afora isso, o livro também abordou a questão ambiental e o mau uso que nós humanos fazemos dos nossos recursos naturais, que ninguém ouve, ninguém dá a mínima, mas que num futuro (distante ou não) poderá nos acarretar resultados desastrosos.

Mas e os shows de rock??? Bem, o que é o rock senão um tremendo de um "cutucador" de feridas que te leva a questionar e quebrar padrõezinhos impostos por uma sociedade conservadora que teima em esmagar inescrupulosamente minorias? O rock é atitude e para repensar atitudes. Uma viagem no âmago do ser de cada um de nós.
comentários(0)comente



hanny.saraiva 05/05/2019

Queria ter gostado, mas não deu
E olha que forcei. Achei a história arrastada, poderia ter a narrativa resumida pela metade. A ideia é muito bacana, mas não tem nada de novo no desenrolar da trama. Esperava mais.
comentários(0)comente



Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 10/05/2018

Sugestão de Leitura
Um dos meus temas preferidos é viagem no tempo. Desde pequena, sou fascinada pelo conceito e, por isso, estou sempre buscando por livros e filmes que abordem o assunto de forma original e coerente. Este mês, a sugestão de leitura vem com este tema em "30 e Poucos Anos e Uma Máquina do Tempo" de Mo Daviau.

Mo Daviau é uma comediante de stand-up norteamericana que resolveu se aventurar na literatura. Depois de fazer parte de cinco trupes itinerantes de improvisação de humor, ela passou a escrever peças de teatro e, também, o livro desta resenha. Sua característica de humor permeia todo o livro, com piadas inteligentes, sarcasmo e situações irreverentes sem serem clichê ou exageradas.

A pergunta inicial do livro e o fio condutor da obra em "30 e Poucos Anos e Uma Máquina do Tempo" é: Se você pudesse voltar no tempo para assistir uma banda, qual (e quando) seria? Karl Bender era guitarrista de uma banda indie semifamosa, chamada Axis, nos anos 90. Agora quarentão, sedentário de dono de um bar meio falido, Karl começa a ter uma crise de meia idade e se vê sem grandes objetivos para o futuro. Seu único consolo é conversar com seu amigo Wayne, que comparece diariamente ao bar para discussões nostálgicas sobre como o passado era melhor que o presente. Karl ainda se ressente com o fim do relacionamento com Meredith, há 14 anos, o que o deixa ainda mais preso ao anos 90.


Um dia, no seu armário, Karl descobre um buraco de minhoca que o transporta pelo tempo. Com a ajuda de Wayne, diplomado pelo MIT, eles criam uma máquina do tempo. O único ponto fraco deste livro, para mim, foi a simplicidade com que a tal máquina do tempo é construída e, pior, reproduzida por Lena mais tarde na estória.

Por um erro de digitação, Karl manda Wayne para 980, em vez de 1980 como era seu desejo. Wayne não sabe como resgatá-lo deste ano, uma vez que não havia eletricidade, e procura ajuda na Universidade de Física local. Pelo site da universidade, ele encontra Lena Geduldig usando uma camiseta de uma de suas bandas preferidas. Assim, eles começam um relacionamento conturbado quando Karl a contrata para resgatar Wayne.

Assim como Karl, Lena está presa ao passado. A morte da mãe, uma madrasta cruel, um estupro e uma traição acadêmica a tornaram amarga e cínica. Karl, ao contrário, é carente e sensível, e deseja salvar Lena dela mesma, embora ela não queira (nem precise) ser salva. A moral e a ética envolvendo o uso da máquina do tempo causa conflitos na relação, pois Karl só quer usá-la para ver shows de bandas de rock, enquanto Lena quer mudar todo o seu passado e se reconstruir. Tanto Lena quanto Karl são ótimos personagens, que trazem dinamismo e originalidade à narrativa e tem um relacionamento amoroso longe dos clichês.

Embora o livro seja uma ficção-científica, pelo tema de viagem no tempo, Mo Daviau escreveu uma estória mais filosófica do que científica. A autora não se preocupa se as leis da Físicas explicadas na trama fazem sentido, tampouco se propõe a aprofundar as possibilidades da viagem do tempo. O principal tema deste livro é a reflexão: Você mudaria o seu passado e, se sim, quem você seria agora? Você seria a mesma pessoa ou seria alguém completamente diferente? Estas perguntas que a estória sucinta me lembraram a Trilogia Firebird de Claudia Gray.

Mo Daviau também desenvolveu várias atmosferas: 980 onde Wayne está, mostrando como era a Humanidade e seus costumes numa época completamente selvagem e sem tecnologia; os saudosos anos 90 e o futuro de 2029 (que não posso contar sua função no enredo porque seria um grande spoiler).

Foi uma leitura que transcorreu com muita fluidez e que prendeu minha atenção. Gostei sobretudo no final da estória que foi, ao mesmo tempo, inteligente, coerente e emotivo.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2018/05/sugestao-de-leitura-30-e-poucos-anos-e.html
comentários(0)comente



Franco 21/10/2017

Viagem no tempo e drama
O que marca o livro é que ele usa a viagem do tempo de forma não tão batida. Isto é, ao invés de fazer dela um recurso nostálgico, faz um recurso de dramas e dores - em alguns momentos até um tanto pesadinhos diante da leveza geral da história. E é por isso também que a apresentação da viagem no tempo é super rápida; há pouca explicação ou enrolação antes de jogá-la de supetão na cara do leitor já nas primeiras páginas, pois o foco é o drama dos personagens, não a situação da viagem no tempo.

A narrativa é bem movimentada, cheia de idas, vindas e acontecimentos. E às vezes isso fica meio cansativo, quase tão cansativo como se fosse um daquele intermináveis fluxos de consciência. É que é tanta coisa apresentada que temos a impressão de olhar a paisagem pela janela de um carro que vai rápido demais para que possamos perceber os detalhes.

E conforme as viagens no tempo vão sendo banalizadas no decorrer da trama, ficam também meio atropeladas (e aqui o recurso nostálgico faz um pouco de falta pois para o leitor a coisa perde um pouco a dimensão de importância e significado).

De bacana e positivo, mesmo, ficam as referências musicais (aquela felicidade de ver Elliot Smith impresso num livro). E também é elogiável a escolha do livro em pegar mais o lado dramático da viagem no tempo (hoje em dia é tudo tão nerdescamente descontraído e explorado, que surpreende uma trama tão dada a nerdismos não explorar isso [sabe como é, paixonites juvenis, jogos de PC, humor da moda...]). Aliás, o humor aqui ficou bem bacana: por ser inconstante dá um toque de espontaneidade.

Mas não é um livro que 'uau, corra comprar e ler'.
Leituras da Tercy 11/06/2020minha estante
Estou no início do primeiro capítulo, espero ter forças pra chegar na metade da leitura após essa resenha hehehe


Alineeline 19/07/2022minha estante
É um dos meus livros preferidos justamente por todo sentimento de nostalgia que despertou em mim! Rsd




Leticia | @bardaliteraria 16/07/2017

A questão agora é, gostei da leitura? Sim.
Não sei bem porque quis ler esselivro, acho que foi apenas aqueles lapsos de vontade que dá na gente ao ver umacapa sabe? Creio que foi basicamente isso que aconteceu, não me arrependo mas tenho umas coisinhas a escrever sobre ele...
Karl Bender é um ex- guitarrista que um dia foi famoso, e agora nada mais é do que um dono de bar na amada Chicago. Karl vive seus dias solitários cuidando do bar, até que conhece Wayne DeMint outro homem infeliz por motivos do passado, assim como ele. Tudo começa a ficar louco quando Karl por acidente descobre um buraco de minhoca que o leva para o passado, sem saber exatamente o que fazer ele conta a Wayne, que acaba desenvolvendo um modo prático deles irem ao passado. Com o tempo ambos acabam tendo a ideia de usar a máquina do tempo pra vender shows antigos, o problema é que Wayne queria mais do que isso, e então resolve voltar ao passado pra salvar Lennon (sim o cara dos Beatles), e estaria tudo bem se a máquina não tivesse sido programada de forma errada e ele tivesse ido parar no ano errado...
É tudo bem louco e confuso, mais do que imaginei que seria. Mas não é exatamente ruim, na verdade o livro intercala entre o bom e o “podia ser melhor”, ele requer bastante atenção de quem o lê, por estar sempre nessa mudança entre o presente, o passado e o futuro e sinceramente se você não prestar bem atenção pode acabar se perdendo e não entendo bem em que linha do tempo está. Karl é um personagem complicado – na verdade Wayne também haha mas vamos por parte, ele vive de suas lamurias, antes de encontrar a máquina e até em momentos após o ocorrido ele parece sempre trazer sua vida passada de músico à tona apenas pra se lembrar do que deu errado ou do que perdeu, tem cenas que o pessimismo do personagem é tão evidente que chega a ser cansativo. Wayne é aquele personagem que parece que só foi inserido pra fazer alguma merda gigantesca e dá abertura pra personagem que será par romântico de Karl haha – sei que fui rude mas realmente senti isso, e talvez por esse motivo achei Wayne complicado, porque basicamente ele foi um estepe, usado pra reforçar o lado negativo de Karl e ser abre alas pra Lena, sem muita profundidade em sem desenvolvimento pessoal. Lena Geduldig, a personagem maravilha haha, ela surge na história pra ajudar Karl a trazer Wayne de volta, e como ela faz isso? Sendo linda e usando seu conhecimento sobre astrofísica – sentiram o nível da maravilha?
A questão agora é, gostei daleitura? Sim. Pelo simplesmente motivo de que apesar dos atos falhos, como o pouco foco em um desenvolvimento mais pesado dos personagens principais, olivro não coloca a personagem feminina como estepe ou apenas um par romântico,e isso sempre gera pontinhos a obra haha. Mas ele também tem muitas metáforas e filosofias de vida, bem ao estilo “reflita sobre isso”, e apesar de achar que a carga pessimista é bem grande, essas reflexões são boas e positivas de uma certa forma, é meio confuso eu sei, mas basicamente é assim que funciona. E apesar dos pesares o livro dá ao leitor bons momentos de risadas, é leve ao seu modo mas com toda a certeza não é despretensioso.

site: http://bardaliteraria.blogspot.com.br/2017/03/30-poucos-anos-e-uma-maquina-do-tempo.html
comentários(0)comente



Galáxia de Ideias 02/05/2017

Resenha 30 e poucos anos e uma máquina do tempo

Em primeiro lugar devo dizer que o livro não é o que eu esperava quando li a sinopse. Pensei que seria uma leitura leve e despretensiosa com algum toque de reflexão quanto a ficar preso no passado e esquecer-se de viver o presente. Eis o enredo que eu imaginei: até metade do livro os personagens viajam no tempo para assistir shows de rock antigos, se divertem, relembram o passado, até que algo ruim acontece e eles passam a outra metade do livro tentando reverter a situação.

Mas não é isso que acontece. A parte da diversão de assistir aos shows não é retratada, mas sim brevemente relatada no começo do livro e a estória começa de verdade quando Wayne é enviado para o ano errado sem querer. Então o enredo é basicamente uma sucessão de viagens para o passado, mudando fatos importantes da vida dos personagens, - o que, obviamente, gera conseqüências, inclusive o desaparecimento de uma pessoa -, e espiadas ocasionais no futuro.

Agora quem está lendo esta resenha se pergunta: eles estavam mudando o passado e gerando conseqüências indesejadas, certo? Então porque não pararam com isso? Alguns personagens estavam sendo basicamente egoístas. Para que se importar com o que acontece com os outros se a vida deles está melhorando?

Por falar em personagens, vou escrever um pouco sobre eles agora. Como eu escrevi anteriormente, Karl é um homem de 40 anos que vive obcecado com as glórias de seus vinte e poucos anos vividos na década de 90. Ele ainda é apaixonado por Meredith, sua namorada da época. Só que, no decorrer do livro, ele descobre que ainda é apaixonado por quem? A Meredith da era dos anos 90, e, não por quem ela é agora, e se permite se aproximar cada vez mais de Lena, a física com estilo punk.

Lena não é uma mocinha convencional. Para começar ela tem o que Karl chama de ossos largos, ou seja, é gordinha. Ela tem um estilo punk e um monte de tatuagens pelo corpo. E, apesar de assumir a postura de uma mulher durona, também é atormentada por fantasmas do passado. Ela não teve uma vida fácil, e, por isso, tem que tomar antidepressivos, o que faz com que ela viva como um robô - como ela diz -, justamente porque não consegue sentir as coisas intensamente e fica apática a maior parte do tempo. Mas nem isso impede que fique empolgada com a perspectiva de estudar um buraco de minhoca quando Karl a contrata para salvar Wayne.

Wayne é um homem rico, que tem um emprego fixo e é extremamente solitário. Para vocês terem uma noção, ele ficou amigo do Karl porque não queria ir embora do bar quando Karl queria fechá-lo e se oferecia para esfregar o chão para poder ficar mais tempo. Ele está totalmente insatisfeito com a carreira e com a vida que leva e Karl é uma espécie de terapeuta para ele.

O romance entre Karl e Lena começa de uma maneira um pouco abrupta, em minha opinião. Ele sente atração por ela desde o começo, mas o que ela sente é uma incógnita na maior parte do tempo. Durante a leitura eu não sabia se torcia para eles ficarem juntos ou se achava que ambos ficariam melhor se cada um seguisse sua vida.


O livro foi escrito em primeira pessoa através do ponto de vista do Karl. A narrativa da autora é leve e fluída. Eu só achei o livro um pouco confuso pela sucessão de viagens ao tempo e espiadas no futuro. Como o passado dos personagens mudava, e, isso afetava o presente, as estórias começaram a se sobrepor e, às vezes, eu demorava a pegar o fio da meada de novo.

A edição está linda. A capa super colorida e condizente com o conteúdo. O livro também tem orelhas e conta com um miolo com folhas amareladas e letras e espaçamento com tamanhos ótimos. Não encontrei erros de correção e realmente não tenho o que reclamar em relação à edição.

"Quando eu retorno do passado, sento sozinho com um caderno e escrevo as letras das musicas que acabara de ouvir ao vivo. Letras de música são um tipo especial de poesia que toca direto em sua essência e o ajuda a sentir algo além de tristeza e fracasso." Página 16

Por fim, indico esse livro para quem se interessa por viagens no tempo e gosta de músicas antigas (rock). É um livro um tanto reflexivo, que mostra como cada pequena decisão que tomamos pode afetar nosso futuro. E também nos faz refletir sobre realmente viver o presente. Será que aquela época que achamos que foi a melhor das nossas vidas foi tão boa assim? Será que vale a pena ficar remoendo o passado quando temos uma vida para viver no presente? Resumindo: é um livro muito interessante, que traz uma mensagem importante e que vale a pena ser lido.

Continua...
http://rillismo.blogspot.com.br/2017/02/resenha-30-e-poucos-anos-e-uma-maquina.html

site: http://rillismo.blogspot.com.br/2017/02/resenha-30-e-poucos-anos-e-uma-maquina.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Isa @afrofuturas 27/02/2017

Amor, viagens no tempo & rock'n roll
#VereditoParenteses no Instagram

Mexer com o tempo pode ser muito perigoso. Você pode tentar ajudar seu melhor amigo a impedir o assassinato de John Lennon em 1980 e acabar o enviando para 980 d.c. por acidente.

Karl não queria que coisas assim acontecessem quando descobriu o buraco de minhoca em seu closet, uma fenda no continuum espaço-tempo bem ali no seu armário. Ele resolve que só vai usá-la pra abrir um negócio vendendo visitas a antigos shows de rock com Wayne, seu melhor amigo ( e fã do Axis, ex-banda indie de Karl).

Ainda assim, Wayne acaba ficando preso no tempo e Karl precisa procurar ajuda de um astrofísico confiável, que não resolva matá-lo pra ficar com o buraco de minhoca nem nada do tipo. É ai que ele conhece Lena, a astrofísica punk de maria-chiquinhas coloridas que vai mudar a sua vida.

Lena é uma mulher quebrada, traumatizada pelas injustiças e cansada de ter de lutar duas vezes mais para conquistar algum espaço no meio científico. É por meio dessa personagem que Mo Daviau vai inserindo conceitos de militância feminista num livro narrado por um roqueiro de 40 anos.

Como toda história de viagens no tempo, as coisas vão se embaralhar e ficar um pouco confusas. Se você procurar, vai encontrar falhas nas consequências das idas e voltas no tempo. Mas não se atenha a isso. Vale mais prestar atenção nos protagonistas intensos e arbitrários que a autora desenvolveu muito bem.

Talvez eu tenha lido esse livro um pouco cedo, por isso senti que faltou alguma coisa. Presumo que o problema seja eu não ter 30 e poucos, porque parece equivocado dizer que faltou alguma coisa num livro que, com viagem no tempo e música, fala sobre amor (o próprio, o fraternal e o romântico) e em como sem ele felicidade e casa são palavras vazias.

site: https://www.instagram.com/blogparenteses/
comentários(0)comente



Ribalta 11/02/2017

O tipo de livro perfeito para um sábado qualquer com uma lua tão incrível quanto a de hoje!
Para uma garota nascida em 1985 que vivia rebobinando fitas k7 com canetas bic, só essa capa já foi um convite irresistível! O título então... nem se fala! Combinando isso com a sinopse... é claro que esse livro acabaria com todo o meu planejamento de 2017 e seria o primeiro rebelde a pular a fila.
E que surpresa ao me deparar com uma história tão gostosa! Trata-se de uma ficção científica com altas dosagens de nostalgia e pitadas de militância feminista.
Karl era um barman comum, dono de um bar comum, mas com um passado nem tão comum assim. Membro de uma banda de rock famosa que acabou com a carreira para viver uma vida pacata, até que descobre um buraco de minhoca em seu closet e começa a vender viagens no tempo para shows de rock lendários.
A história da banda lembra bastante a história dos The Doors: estudantes que se conhecem na faculdade e decidem formar uma banda de rock.
Milo, o vocalista, parece uma cópia de Jim Morrison e sua capacidade de casar poesia com melodia promovendo reflexões acerca da vida, do amor e da sociedade.
Para viajar no tempo, algumas regras precisam ser cumpridas, mas o melhor amigo de Karl decide que vai interferir no passado e salvar John Lennon. Algo inesperado acontece e nosso protagonista se vê obrigado a procurar uma astrofísica que poderá te ajudar a resgatar Weyne do passado.
A história é apaixonante, a escrita da autora é instigante e delicada! Porém, o enredo não é muito bem amarrado, o que não nos impede de ter uma ótima leitura. Isso pode frustrar um pouco os leitores que gostam de finais incríveis e que não topam tão fácil uma suspensão da descrença.
A autora levanta questões como autoestima, estupro, o papel da mulher na sociedade e na comunidade científica, sua valorização em seu ambiente de trabalho e a necessidade de se romper com estereótipos.

"Em um mundo perfeito, destacar meu trabalho seria mais importante que destacar quem se casou comigo. Ensinam às mulheres que seu valor aumenta dependendo dos homens que as escolhem como parceiras. Quem somos nós sem amor? (Resposta: a mesma pessoa.)"

A narrativa fica por conta de Karl, que com olhos apaixonados nos releva todos os detalhes de Lena, inclusive suas histórias e reviravoltas!
Além disso, é um livro que fala sobre o amor! Sobre esse grande viajante do tempo e sua capacidade de atravessar os anos e preservar nossa juventude.
Agora se joga nessa leitura musical acompanhada com uma playlist especial no spotify!!!
comentários(0)comente



Edson Camara 31/01/2017

Este é um fantástico enredo de ficção cientifica que agradará todo mundo, de nerds a rockers.
Se você não gosta de reviravoltas e de angustia, este livro não é para você. É o melhor livro que li este ano, eu sei o ano está começando agora, mas este é o 11º livro que leio no ano. A historia gira em torno de Karl, ex músico de uma banda de segunda que fez um certo sucesso em Seattle e nos Estados Unidos dos anos 1990. Karl tem uma fenda em seu closet que lhe permite viajar no tempo, ele e seu amigo Wayne, vendem shows do passado para rockeiros nostálgicos, você vai ao passado, assiste o show e volta, tudo isso por uma modesta quantia. Tudo corre bem até que Wayne tem a brilhante ideia de voltar a 1980 e impedir o assassinato de John Lennon...Depois aparece Lena a astrofísica que ajuda Klaus em vários abacaxis criados por esta viagem de Wayne e um monte de merdas acontecem até culminar nos últimos dois capítulos com a mais brilhante e surpreendente reviravolta desde "O fim da eternidade" de Isaac Asimov. Este é um fantástico enredo de ficção cientifica que agradará todo mundo, de nerds a rockers.
Li no Kindle porque não teria paciência de esperar chegar o livro, valeu cada palavra: "A fuga da realidade que um show de rock fornece é tão temporária quanto qualquer merda de viagem no tempo que você esteja anunciando. Mesmo que seja real".
A capa do livro é um show a parte, mostra uma caneta BIC enrolando a fita de um cassete, quem está aqui n o planeta a tanto tempo quanto eu sabe o significado desta imagem.
comentários(0)comente



72 encontrados | exibindo 61 a 72
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR