A Rainha de Tearling

A Rainha de Tearling Erika Johansen




Resenhas - A Rainha de Tearling


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MdL 22/09/2017

Resenha: A Rainha de Tearling - Erika Johansen
Bem, quando esse livro chegou, acreditem, eu comecei a ler no mesmo instante. Mas como sou uma pessoa que não tem vergonha na cara, só estou fazendo a resenha meses depois. Por isso que tive que dar uma relida, para não ter perigo de falar besteira para vocês. No geral, A Rainha de Tearling é um ótimo livro, a leitura superou minhas expectativas, ainda mais por não conhecer a autora. Os personagens são bem construídos, e esse início de trilogia promete uma sequencia com muitas reviravoltas e ação.
Apesar de ter sido criada de uma forma exclusa, Kelsey se tornou uma jovem forte e de um censo de justiça meio que incomum, por conta de seu histórico familiar. Em momentos que ela deixava os seus sentimentos aparecerem, víamos que ela estava confusa e com medo, por que apesar de ser treinada para tal função, ela nunca teve contato mais profundo com a realeza, ou com seu povo. No entanto, quando tinha de se mostrar que era digna de ser o que era, ela se mostrava uma lider nata, como se já tivesse nascido governando. Espero ansiosamente pelo lançamento do próximo livro, que, alias, será lançado aqui no Brasil em setembro.

site: http://www.magodoslivros.com.br/2017/07/resenha-rainha-de-tearling-erika.html
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Lari 13/09/2017

Resenha: A Rainha de Tearling
Kelsea ainda era uma criança quando foi levada por um soldado da Guarda Real para um pequeno chalé escondido no meio da floresta para viver longe do seu reino, aos cuidados de um casal de amigos da Rainha, Carlin e Barty. Contudo, quando completou 19 anos de idade, toda a Guarda aparece para levá-la de volta para se tornar a Rainha de um reino pobre e desprovido de todas as coisas que vocês conseguem imaginar.

Nesta viagem de volta, Kelsea passa por poucas e boas: discussões, brigas acaloradas com os guardas, perseguições e ainda é levada por um grupo que, mais tarde, descobre que são ladrões. Nesse meio tempo, Kelsea faz amizade com o líder do grupo e espero sinceramente que ele apareça nos próximos livros porque me apaixonei por ele, risos.

Nossa futura rainha tem uma grande missão pela frente em seu reinado, que começa com tirar seu tio Thomas — O Aproveitador, como eu resolvi chamá-lo — do trono em que ele se intrometeu. Pensem num personagem que fez de tudo para não deixar nossa protagonista ter o que é seu por direito. Mas, ao chegar na cidade, Kelsea consegue provar que não é uma criança ou adolescente birrenta e deixa toda a população esperançosa e ao seu favor.

Só para complicar um pouco mais, o Reino e os outros ao redor, são comandando pela Rainha Vermelha, a vilã da história, que obriga as cidades a mandarem um número x de pessoas para ela de tempos em tempos, incluindo crianças.

A Rainha de Tearling foi uma leitura diferente em relação às outras do mesmo gênero, com uma escrita mais adulta e personagens pés no chão que fazem o que bem entenderem sem hesitar. Isso me agradou bastante, já que em algumas leituras tenho a severa impressão de que as autoras interrompem as ações dos personagens no meio do caminho, como se tivessem repensado o futuro deles do nada, e isso me frustra constantemente.

Kelsea, apesar dos pesares, se mostrou uma mulher forte desde o começo. É claro que nos primeiros dias teve seus momentos de tristeza e relutância, já que ninguém lhe informou nada sobre como encontraria seu reino e pior, as pessoas ao seu redor nunca contavam tudo, como se fossem ser punidas se revelassem qualquer coisa. A protagonista também se mostra extremamente justa com o seu povo e, apesar de inexperiente, é muito inteligente e esperta.

Temos vários personagens secundários que finalmente não foram esquecidos pelo seu autor! Eles possuem seus capítulos com pequenos pontos de vista, onde podemos entender as suas ações e emoções em relação à Rainha e seu reino. Até a vilã teve seus momentos de glamour e eu adorei, já que, geralmente, os vilões não são explorados o suficiente.

A Rainha de Tearling é uma leitura agradável, com personagens fortes e bem construídos, senso de humor na medida certa, uma pitada de ação sem forçar demais e uma protagonista espetacular. Se estiver a procura de uma distopia ou fantasia, essa é a história certa para você. Depois dessas 352 que passaram voando, só posso dizer que estou super ansiosa pela continuação, A Invasão de Tearling, que será lançada em setembro pela Suma de Letras.

site: http://www.roendolivros.com.br/2017/08/resenha-rainha-de-tearling.html#more
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Leitora Viciada 12/09/2017

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
Erika Johansen teve a ideia de escrever a história da nação fictícia Tearling após sonhar com pessoas abandonando uma terra em ruínas em um barco. Assim surgiram os livros The Queen of the Tearling (2014), The Invasion of the Tearling (2015) e The Fate of the Tearling (2016). A Editora Suma, do Grupo Companhia das Letras, publicou em fevereiro de 2017 o primeiro volume da saga de fantasia A Rainha de Tearling, traduzido por Cássio Arantes Leite. Eu não conhecia a autora antes da Suma divulgar o lançamento, mas a premissa me atraiu bastante e a informação de que a atriz Emma Watson (que recomendou o livro em entrevistas) vai produzir (pela Warner Bros., e provavelmente protagonizar) a adaptação cinematográfica contribuiu ainda mais para eu ler A Rainha de Tearling.
PRimeiramente, é uma história de fantasia medieval com espadas e magia. Mas também é uma distopia, porque mostra que a humanidade já possuiu tecnologias e conhecimento que foram perdidos. É um futuro onde regredimos após uma catástrofe, não apenas tecnologicamente, mas também socialmente. O mundo é bastante sombrio.
O foco é a nação Tearling e sua nova governante, a protagonista Kelsea, herdeira legítima da rainha Elyssa. Kelsea não conheceu a mãe e não sabe quem é seu pai. A única coisa deles que ela carrega é a safira Tear, uma pedra presa ao colar que jamais retira do pescoço. Para proteger o futuro da nação, Kelsea foi retirada da Fortaleza Real ainda bebê, escondida em uma floresta por dezenove anos e criada secretamente por pais adotivos que a prepararam para ser não apenas rainha, mas uma boa pessoa. Após o falecimento da mãe ela precisa retornar ao lar, assumir o trono e reordenar toda uma nação. Seu reino não vive um momento próspero e está cercado por ameaças, especialmente vindas do vizinho Mortmesne, governado pela poderosa feiticeira Rainha Vermelha. O perigo está ainda mais próximo, pois Kelsea enfrenta a nobreza de Tearling, incluindo o próprio tio, o Regente, que viveu como um parasita, e a igreja. Ela corre risco iminente de morte enquanto tenta se impor e ganhar a confiança do povo.

Sorteio de um exemplar no blog de 12/09 a 03/10/2017.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2017/09/rainha-de-tearling.html
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RoyalUnicorn 15/08/2017

"Rainha tear, você estará morta em uma semana ou será a monarca mais temível que este reino já conheceu. Não vejo meio-termo. "
A Rainha de Tearling um livro sobre empoderamento, sobre amizade feminina, sobre justiça, sobre compaixão e principalmente sobre como uma mulher pode salvar um reino.
Admito que eu estava desanimada com esse livro porém como em setembro lançará o segundo da trilogia aqui no Brasil, eu resolvi ler esse livro da Erika Johansen, não me arrependo dessa escolha.
A Rainha de Tearling conta a história de, Kelsea Glynn, uma menina que foi criada por pais adotivos, Barty e Carlin, sempre sabendo que aos 19 anos a Guarda da Rainha iria vir e escoltá-lá até o castelo, para sua coroação, sim Kelsea não é uma garotinha qualquer, ela é a herdeira do trono Tear, ela é a rainha que esperou 19 anos para assumir o trono e expulsar o temível regente, seu tio. Quando o dia chega Kelsea precisa enfrentar seus medos: Nunca mais ver os pais adotivos e sua biblioteca maravilhosa, já que livros são raros nessa distopia. Com o colar da safira azul marcando-a como a herdeira, ela parte com a Guarda tendo que enfrentar perigos, já que assassinos contratados pelo seu tio e pela Rainha Vermelha a perseguem.
A Rainha de Tearling chama a atenção por ser uma distopia medieval, como assim? Esse é um mundo pós-travessia em que os utópicos encontraram e construíram esses reinos, com esperança de um futuro melhor, não existe tecnologia, pólvora está extinta e livros são raros, a educação é tão miserável e o reino de Tear sofre todo ano mandando escravos para o reino de Mortmesne, para evitar uma invasão da rainha feiticeira que simplesmente tem um século de vida e parece jovem.
Esse é um livro que retrata uma rainha tentando proteger seu povo, uma adolescente sendo obrigada a pensar em estratégias e viver com o risco de suas decisões. Kelsea é uma personagem totalmente diferente, é alta e um pouco acima do peso além de ter uma beleza comum, esse livro mostra que a beleza não é nada, a rainha Mort tão bela mas tão arisca e cruel, a rainha Tear que de bela só tem o coração é justa e tem compaixão, a beleza não define uma pessoa.
A rainha de Tearling é um dos melhores livros que li na minha vida, favoritado e recomendado, mas lembrem-se: Se houver uma tempestade saiba que Kelsea está vindo e está brava.
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Jaíne 12/08/2017

"Muita coisa agora depende de uma garota, pensou, sombriamente. Deus planeja um jogo arriscado para nós."
A Rainha de Tearling, chegou ao Brasil com toda a sua majestade em janeiro de 2017, publicado sob o selo Suma de Letras, da Editora Companhia das Letras.
A obra, primeiro livro de uma trilogia, é o romance de estreia da autora Erika Johansen e terá em breve, sua adaptação exibida nas telas do cinema.

Kelsea foi criada isolada, numa cabana em um canto afastado do reino de Tearling.
Sem nenhum amigo além dos livros e tendo como única família um casal, que foi escolhido a dedo, para mantê-la longe das intrigas do reino que ela está destinada a governar. E distante de prováveis assassinos, é claro.
Filha da última rainha, que morreu há algum tempo e que em nada contribuiu para o bem-estar de Tearling, Kelsea, herdeira legítima do trono, terá que reivindicar sua coroa. No dia do seu décimo novo aniversário, a guarda da antiga Rainha (e agora sua guarda) bate a porta da cabana onde ela foi criada para levá-la de volta ao reino que ela está destinada a governar.
Um reino quebrado, cheio de desigualdades sociais, problemas e repleto de pessoas que ganhariam bem mais se a nova rainha nunca chegasse a se sentar em seu trono.
Mas Kelsea, está determinada a tomar sua coroa e transformar o reino de Tearling num lugar melhor. De posse da safira tear - uma misteriosa joia que vem sido passada de governante para governante há gerações-, e de uma guarda disposta a sacrificar a própria vida para protegê-la, ela adentrará nesse mundo caótico, onde há bem mais inimigos do que amigos, e que está sob a ameaça constante do Reino de Mortmesne, e de sua temida governante, a Rainha Vermelha.
Kelsea terá muitos desafios pela frente, mas o mais importante, é ela conseguir se manter viva para enfrentá-los.

Quando peguei esse livro em mãos, com toda a sua majestosa capa azul e li a seguinte frase no topo da capa: "A rainha Kelsea é a heroína mais corajosa e interessante desde Katniss Everdeen", tive dois pensamentos:
1°: que comentário audacioso!
2°: preciso ler para conhecer essa Kelsea de perto.

Embora, depois de ler, continue achando que foi audacioso ao extremo fazer comparação a Katniss, em nada me decepcionei com a trama desenvolvida por Erika Johansen.
Um toque medieval, com reis, rainhas e seus cavaleiros misturado a ficção.

Agora, algumas opiniões:
Achei o começo da história, que narra Kelsea sendo levada da cabana onde viveu até o reino que irá governar, um pouco "parado", TEM ação, mas não tanto quanto quando a protagonista de fato chega ao seu reino, aí sim, eu não conseguia mais desgrudar os olhos da história.
Se tratando do final, muitas coisas ficam em aberto, afinal, A Rainha de Tearling será uma trilogia, e a curiosidade que fica ao ler a última página...
Torcendo para que a continuação saia logo por aqui e torcendo para que o filme que será lançado, também não nos decepcione.
É uma boa história e um bom início de carreira para Erika Johansen, vamos ver o que mais vem por aí e o que mais nos aguarda no Reino de Tearling.

Essa foi a resenha de hoje, até a próxima galera!
E para ler a essa e outras resenhas, acessem:

site: mundodasresenhas.com.br
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Ivy (De repente, no último livro) 05/08/2017

Diferente e muito mais maduro que outras fantasias juvenis...
A Rainha do Tearling é mais um livro que desde a sua publicação estava desejando ler. No entanto, acho que o escolhi em um mal momento porque, em meio à uma ressaca leitora que não me permitia ler mais do que 20 páginas por dia, esse livro me custou a eternidade até terminar. Não o culpo... A história é muito boa. Se trata de uma fantasia original, com uma protagonista forte e uma ambientação impressionante. Os capítulos finais li em um instante e me impressionou bem. Seguramente, se não fosse por essa ressaca leitora que experimento de momento, o teria terminado em pouquíssimos dias.

A história tem um certo ar medieval, embora a sua época correta não seja detalhada. Se fala sim bastante do período da Travessia, quando William Tear descobriu o Tearling, um novo mundo, aonde ele recomeçou uma nova sociedade. Dá-se a impressão de que poderia tratar-se de tempos bem remotos... No entanto há elementos modernos que chamam a atenção na história, fala-se do continente americano (o que indica tratar-se de um tempo posterior ao descobrimento da América) e outros fatos também deixam entender que a história se passa em tempos bem mais recentes do que o imaginado de princípio.

Kelsea é uma moça de dezenove anos que não teve uma infancia normal. Sua única companhia foi a de um casal de idosos, Carlin e Barty, que a ensinaram tudo o que precisava para um dia herdar o trono do Tearling. Kelsea é a única herdeira da rainha Elyssa, a última governante do Tearling e a história justamente começa quando Kelsea recebe a notícia de que chegou o momento de assumir o trono e expulsar de uma vez o seu tio corrupto, Thomas, que desde a morte de Elyssa tem governado na condição de regente.
Logo, Kelsea descobrirá que as coisas não são nada fáceis e que os inimigos secretos que possuí são muito mais numerosos e perigosos do que seus inimigos declarados. E quando uma guerra contra a nação vizinha, os poderosos Mort e sua perversa rainha parece estar cada vez mais perto, Kelsea deverá encontrar a força e o valor que precisa para ser a rainha que todos esperam e ainda assim sobreviver.

A Rainha do Tearling é um livro que de imediato me chamou a atenção por sua linguagem, muito mais adulta do que qualquer outra fantasia juvenil que eu já havia lido. A autora fala sem pudores de temas que geralmente são ignorados em outras histórias, e seus personagens podem ter algumas atitudes bastante inesperadas. Sem dúvidas, Erika Johansen conseguiu tratar sobre temas diferentes nesta primeira parte e, surpreendemente, o faz sem tornar-se cansativa ou pesada. Aqui teremos à uma Armada Especial que perseguirá homossexuais, teremos uma Igreja poderosa e corrupta, dividida entre líderes nefastos e sacerdotes leais, teremos uma vilã que não apenas chama a atenção por sua já esperada crueldade, mas também por sua inteligência aguda, já que a autora nos dá a oportunidade de, em alguns parágrafos, conhecer alguns de seus pensamentos. E, por último mas não menos importante, teremos a uma protagonista tão intrigante quanto cada um dos malvados apresentados. Kelsea em princípio não se destaca muito, pode até se parecer à outras protagonistas de outras distopias, no entanto, capítulo após capítulo vai evoluindo, se convertendo não apenas em uma rainha hábil, mas também cruel, se necessário.
Eu gostei de conhecer essas dualidades de Kelsea, um personagem que deverá lidar com um grande acúmulo de poder nas mãos e, ao mesmo tempo, assume ao leitor as suas inseguranças, se mostra em momentos como ainda uma menina, ao admitir que sente feia, por exemplo. E quando a personagem demonstra as suas fraquezas, ela nunca o faz de maneira surreal, mas sim de forma madura e sutil, sem deixar-nos perder a paciência. Eu gostei dela porque reconhece seus pontos fracos, mas não permite que essas fraquezas se tornem maiores do que sua força e desejo de seguir adiante. Tem uma personalidade fascinante e os outros personagens secundários ao redor tampoco ficam atrás. A Guarda Real por exemplo, toda composta por homens mais velhos, com traumas, vícios, e muitas vitórias, parece em princípio ter aceitado o inevitável: a derrota. Porém, pouco a pouco, se convertem em um verdadeiro escudo, e através de suas batalhas, conduzirão o leitor pelas terras vastas do Tearling, uma nação castigada pela escravidão e pela mediocridade de seus governantes anteriores.

A narrativa de Erika Johansen alterna entre alguns personagens, porém no geral vai mais focada em Kelsea, embora possamos conhecer os pontos de vista de seu tio, da Rainha Vermelha a sua grande rival, e até mesmo de alguns dos guardas que adquirem um certo grau de importancia na trama, por suas atitudes ou omissöes.
Algo que não gostei no livro é que ele me pareceu um pouco largo demais para a história aprensentada, e os seus capítulos (que chegavam à mais de 30 páginas por capítulo) me pareceram eternos. Eu não gosto de livros de capítulos muito grandes e a leitura ficou bem cansativa talvez por causa disso, além de que algumas descriçoes do Tearling e do palácio me deixaram mais desanimada ainda.
Começamos a história bem à cegas, já que Kelsea não tem idéia de nada do que lhe espera, e embora haja sido treinada para ser rainha, ela pouco sabe sobre a situação real de seu reino, e quem são seus inimigos, e deverá descobrir pouco a pouco, vivenciando tudo na própria pele. E o leitor terminará por descobrir junto à personagem cada um destes detalhes.

Eu gosto desse ar de mistério que há na história, no entanto, fiquei com a sensação de que a autora dá voltas demais para finalmente nos revelar alguma coisa concreta, me parece que se passam várias páginas até que alguma coisa realmente aconteça e, tudo isso, somado à minha ressaca leitora, não deixaram a leitura fluir.
Mesmo assim, já tenho em mãos a segunda e a terceira parte da trilogia e espero pronto saber como seguirá a história, já que os elogios que escuto são muitos e realmente a escrita da autora parece evoluir até o final, além de que essa linguagem mais madura, adulta e centrada me agradou bastante.

site: https://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2017/08/review-147-rainha-do-tearling.html
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Desireé (@UpLiterario) 30/07/2017

Simplesmente espetacular. (@UpLiterario)
Sabe aquele livro que é tão bom, mas tão bom que você vai lendo aos pouquinhos, torcendo para ele nunca mais acabar? Pois é, A Rainha de Tearling é esse tipo de livro.
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Imagine uma fantasia, com um cenário medieval, que acontece em um mundo distópico. Conseguiu imaginar? Não tem problema, basta apenas acreditar que esta é uma das melhores distopias que já foram escritas, com uma protagonista mais forte e determinada do que Katniss e Tris juntas.
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Aos 19 anos, Kelsea tem de deixar o lar de seus pais adotivos e retornar à Fortaleza Real, onde deverá ser coroada depois de tantos anos de exílio. Sua mãe, antes de falecer, a deixara escondida até o dia em que ela estaria pronta para retornar à Tearling e governar seu povo. Mas cumprir o plano de sua mãe pode se tornar mais difícil do que todos previam e seu governo, se chegar a existir, poderá estar fadado ao fracasso e ao esquecimento.
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Surreal e espetacular! Essas são as primeiras palavras que me vêm à cabeça ao terminar esse livro. Cada cena, cada cenário, cada personagem, todos fazem parte de uma verdadeira obra de arte, que tem como missão retirar o leitor deste mundo e levá-lo direto para Tearling, um reino fundado por um idealista, mas que, contudo, desenvolveu-se sem as bases e condições para que tais ideais fossem postos em prática.
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Além da ambientação perfeita e do toque de magia que nos surpreende a cada página, Kelsea é uma das melhores protagonistas que já li e deixá-la após a leitura vai ser um sofrimento sem proporções. A garota consegue assumir toda uma carga de responsabilidades de um dia para o outro, sem deixar a compaixão, a humanidade e, em certa medida, a ingenuidade da juventude atrapalhar seu caminho. Conseguimos ouvi-la, entendê-la e admirá-la ao longo de toda essa jornada e compreender que nenhuma outra mulher seria tão mais honrada do que ela para assumir o reino em frangalhos. Cada capítulo traz um novo problema a ser enfrentado, uma nova traição, um novo desalento e a persistência e coragem dela são de tirar o fôlego. Ela é incrível e, ao mesmo tempo, humana, com seus defeitos e imperfeições. E isso faz de Kelsea a melhor protagonista que você poderia esperar.
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Um lugar onde o impossível parece provável, embalada pela escrita madura, bela e coerente de Erika Johansen, que te deixará encantado logo nas primeiras linhas. Uma história emocionante e fantásticas, para ler e reler. Recomendo muito! Leitura Obrigatória!

site: www.instagram.com/upliterario
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Kelly 24/03/2017

Mais uma mocinha imponderada para a coleção

Olá
Pessoal!!

Hoje vamos falar de um lançamento que logo de cara já me conquistou, e a leitura é inebriante, uma Protagonista super forte e imponderada que veio para mostrar que mulher pode sim ser forte e amável, dominar e se perder, ser fraca e ao mesmo tempo forte, é com muita energia que lhes apresento Kelsea, A Rainha de Tearling.


"Não acho que você vai sobreviver tempo suficiente para realmente governar esse reino. É inteligente e tem bom coração, e talvez seja até corajosa. Mas também é jovem e lamentavelmente ingênua.(...)"


Kelsea foi criada em um chalé no meio do nada, com a presença apenas de seus pais adotivos e livros, ela viveu sua infância e adolescência sendo treinada para ser uma rainha, a Rainha de Tearling.

Quando finalmente chega a hora de exercer sua função, e os guardas da rainha finalmente chegam para buscá-la, Kel percebe que sua mais nova vida vai exigir muito mais do que ela aprendeu nas aulas. Com apenas 19 anos ela sabe pouco sobre seu passado, além do fato de ser filha de uma rainha já falecida, toda e qualquer história sobre seu passado e seu reino lhe foi negado, mas como toda jovem sonhadora e leitora, ela imagina um reino lindo, e uma mãe doce e direita que exercia seu cargo com amor por seu povo e sabedoria, mas talvez isso seja apenas um sonho.

Kelsea então partirá em uma longa e perigosa jornada para chegar ao Novo Mundo, na sua Fortaleza, acompanhada agora por seguranças que não possuem respeito por sua condição, eles não há veem como nada mais que uma pirralha mimada e despreparada para o reinado, tendo consigo nada mais que seus pertences e a misteriosa Safira, a qual usa desde pequena e que é proibida de retirar do pescoço, Kel percebe que acima de sair rainha ela terá que conquistar a confiança não só do seu povo, como de seus guardas.


"A grande responsabilidade que herdara, bastante problemática no mundo das ideia, agora parecia intransponível. Mas claro que ela já sabia que o caminho seria árduo."

Kelsea, assim como, Katnes Everden e outras protagonistas que venho conhecendo, é a demonstração de que mulheres não são apenas sensíveis, elas podem e devem amar, mas isso não tira delas a garra e a força para lutar por aquilo que acha correto, fazendo do amor a um companheiro apenas um complemento da história.

A autora criou uma personagem forte, porém com padrões comuns, Kelsea é morena, gordinha, meio míope, ou seja, uma beleza nada comum aos padrões de beleza que são impostos não só em livros, mas na vida real também, afinal o padrão são loiras de olhos claros e corpo escultural, e isso não passa despercebido nem aos leitores e nem aos súditos da rainha.

Kelsea chegará em seu reino e terá que tomar decisões muito difíceis, e como uma das principais ela quebrará um acordo com a Rainha vermelha, agora sua mais nova inimiga, uma guerra esta se aproximando, as coisas acontecem rápido e Kelsea precisa criar uma estratégia rápido para proteger seu povo.


"(...) Um surto em fey carrega enorme poder, mas assegure-se de que a distruição que vai causar é em nome do seu povo, não contra a memória de sua mãe. Essa é a diferença entre uma rainha e uma criança birrenta."

Toda a história acontece em um mundo pós nossos tempos, chamado como Novo Mundo, onde o idealizador resolve pegar um navio e partir daqui em busca de uma nova vida, mas apesar do navio conter tudo que há de melhor na tecnologia e saúde o mesmo naufraga perdendo tudo, fazendo assim com o que o Novo mundo comece do zero.

O mundo criado pela autora é bem comum aos nossos olhos, apesar de ser uma distopia, ainda sim o mundo é bem medieval, os personagens são fortes e tanto Kelsea quanto seus guardas possuem uma fibra e uma garra exemplar. O enredo é repleto de momentos de comédia e drama, fazendo com que os sentimentos dos leitores navegue entre extremos durante a leitura.

A força e determinação da personagem são admiráveis, e apesar de ser novata e estar mais do que perdida, Kelsea irá se mostrar muito capaz de reinar e resolver seus problemas. Com uma mocinha que promete e muito para seus próximos exemplares, Erika já me conquistou.

Com uma escrita suave e contagiante, a autora nos apresenta esse mundo mágico e surpreendente, e por mais que o inicio a leitura se mostre um pouco arrastado pelas explicações, logo a leitura pega velocidade e arrasta o leitor por um enredo eletrizante.

A edição da suma ficou linda, o livro possui uma capa linda, não revela muito e deixa toda a surpresa para a leitura, com uma edição diferenciada, a capa e a encadernação são mais maleáveis deixando o livro bem molinho para o manuseio do leitor, o que gostei bastante, diagramação impecável, páginas amareladas e fonte confortável, durante a leitura não localizei erros de revisão, o que conta vários pontos à favor da editora.

O livro é incrível, depois de Jogos Vorazes, livro que amei de paixão, estava me faltando uma protagonista comum e forte, uma mulher que tomasse as rédeas e colocasse fogo no mundo, e enfim encontrei. Para quem gosta de mulheres poderosas, esse livro é com certeza seu estilo.



site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Taty Assis 30/06/2017

Kelsea foi enviada para longe de seu reino, de casa, quando tinha apenas um ano de idade. Criada por Carlin e Barty ela acabou sendo privada de muitas informações sobre seu passado, como também do passado de

seu reino. A única certeza que tinha era que quando completasse dezenove anos a guarda real viria buscá-la para que pudesse assumir o trono de Tearling, que era seu por direito, já que possuía a cicatriz em um dos braços e uma joia dada por sua mãe assim que foi enviada aos cuidados de Carlin e Barty.

Enquanto vivia isolada de tudo, Kelsea acabou encontrando refúgio nos livros e aprendendo um pouco sobre a história de Tearling. Ela sempre se sentiu isolada e não compreendia quais eram os motivos para sua mãe, morta há muitos anos, tê-la isolado do mundo, mas agora com sua nova realidade e responsabilidade, ela começava a compreender tudo.

Chegou o momento de Kelsea assumir o trono e ser a nova rainha de Tearling. Mas ela pouco sabe sobre seu reino e os perigos que vai correr por ser a nova rainha. Por anos seu tio, o regente, a procurou para eliminá-la, sem contar que também tem a Rainha Vermelha, que por muito pouco não invadiu Tearling anos atrás e deseja mais do que tudo, sua cabeça e as joias que possuí.

Assim que sai das imediações da cabana na qual cresceu, Kelsea começa a compreender o seu novo papel e a grandeza de tudo o que está acontecendo. Mas a verdade é que para chegar a Fortaleza ela correrá riscos, e talvez nem a guarda mais fiel, será capaz de livrá-la de seus perseguidores.

Kelsea acaba conseguindo chegar a Fortaleza, mas a situação de seu reino é deplorável. Ela descobre que sua mãe não foi nem de perto a mulher que imaginou que tinha sido e que as duas eram completamente diferentes. Sua mãe tinha sido uma rainha fútil, vaidosa, que colocou seu povo praticamente sob os poderes da Rainha Vermelha, já que, desde que Tearling foi praticamente invadida, como um tratado de paz, mais de duzentas pessoas eram enviadas todos os meses para que a Rainha Vermelha fizesse com eles o que bem quisesse. Quebrar o tratado é a primeira coisa que Kelsea faz como a rainha de Tearling, mesmo que sua decisão de acabar com o acordo, possa colocar seu reino em risco iminente.
"— Ainda não fui coroada, Lazarus. — Não interessa, Lady. Percebo a realeza que há na sua pessoa e nunca a enxerguei em sua mãe, nem um dia sequer na vida dela."

"... A nova rainha já provara que não era como o regente; ela se importava tanto com os humildes quanto com os nobres. Por isso, Thorne determinou que ela tinha de ser eliminada."

Se antes de assumir o trono Kelsea já tinha inimigos, com suas decisões e atitudes como rainha, acabou ganhando muitos outros. Mas se engana quem pensa que isso acabou abalando-a, pelo contrário, ela é muito forte e determinada. Não se sente intimidada, e quando decide algo não se retrai, nem quando discordam de suas decisões. Mesmo sendo totalmente inexperiente e desconhecendo muitas coisas sobre seu povo, ela não se intimida por ser uma rainha e ter que tomar decisões difíceis. A verdade é que mesmo não tendo total entendimento de como ser uma rainha, é como se ela tivesse sido preparada a vida toda para reinar, para ser uma rainha e lutar pelos seus, não importando as consequências que suas decisões acarretariam.

"[...] Pensou na Rainha Vermelha, na primeira vez em que a vira, um momento de tamanho horror misturado a anseio que ainda tinha o poder de gelar seu coração. Então pensou na garota, levantando-se do chão com a faca nas costas. Talvez ela conseguisse libertar todos do atoleiro que haviam criado. Coisas estranhas tinham acontecido na história de Tearling. Talvez ela fosse mesmo a Rainha Verdadeira. Talvez."

Suas decisões e lealdade para com seu povo serão testadas a todo momento, até que ponto Kelsea, a rainha de Tearling, será capaz de ir pelo seu reino e pelo seu povo?


A impressão que fica é que a história de A Rainha de Tearling se passa na era medieval, mas com as referências de coisas da nossa atualidade fica evidente que se trata de uma distopia futurística, mas que mostra como a sociedade em vez de evoluir, regrediu. Livros, ensinamentos, tecnologia, são coisas que já não fazem mais parte da Nova Londres, capital de Tearling.

Eu gostei bastante da história e da leitura, mas é um livro para se ler com calma, apreciando cada momento, já que a narrativa é rica em detalhes e com muita ação desde as primeira páginas.

Kelsea foi uma personagem e tanto! Foi muito interessante acompanhar sua força e garra. Ela é uma rainha empoderada, e foi incrível ver isso tão evidente em uma história sobre poder, traição e lealdade. Ama livros e fará o possível para propagar a leitura para seu povo. Sem contar que as joias que recebeu quando criança, serão essenciais para a excelência de seu reinado.

A Rainha de Tearling é o primeiro livro de uma série, e o que posso dizer é que já estou completamente ansiosa pelo segundo volume. Ficaram muitas perguntas sem respostas e, claro, ainda tenho muita expectativa pelo o desfecho.

Temos muita ação, magia, visões, traições, lealdade da guarda real, apoio, vingança, devoção... E espero encontrar tudo isso e muito mais nos próximos livros da série.

As notícias que temos é que o livro será adaptado para o cinema com Emma Watson. Já quero essa adaptação rsrs.

O livro é todo narrado em terceira pessoa, e com isso temos um vislumbre do que se passa com a maioria dos personagens. A edição é linda! A capa condiz muito bem com a história.

Recomendo!

"— Em que meu reinado está baseado? — Na justiça, Lady. Na compaixão. Se vai ser bem-sucedida, nenhum de nós sabe; sem dúvida é mais fácil manter o poder pelo medo..."
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Desi Gusson 29/06/2017

Todos Saúdem a Rainha
Sim, eu sei que tenho uma lista de livros a serem lidos infinita, já fiz as pazes com isso. Tento ler o máximo de títulos possível e só de pensar em reler algo me dá um peso na consciência, mas estou tão feliz de ter relido A Rainha de Tearling que acho que nem consigo explicar! Eu amei essa história quando a li pela primeira vez anos atrás, e hoje só serviu pra deixar claro para mim como ela é maravilhosa.

O livro narra a história de Kelsey, uma princesa prestes a subir ao trono. Mas, veja bem, ela não a sua princesa comum do dia a dia (coisa que só existe pra gente que lê muita fantasia). Pra começar ela é feia. Ok, não feia horrorosa, mas ela é descrita por todos e ela mesma como sem graça, está longe de ser atlética e comum. Ela poderia ser a camponesa na multidão, que nunca seria confundida com uma rainha.

Mas Kelsey é inteligente, tem uma paixão por livros que torna difícil não nos identificarmos, é teimosa como uma mula e, principalmente: tem coragem suficiente pra colocar o mundo inteiro de volta nos eixos. Essa vontade férrea será imprescindível se ela quiser fazer algo que preste em Tearling. Isso, é claro, se ela sobreviver pra chegar ao trono... só que esse é um assunto pra depois.

Já mencionei que esse livro é uma distopia?

Sim, pode deixar o queixo cair à vontade. Tearling, Mortmesne e outros reinos vizinhos foram acessados por mar séculos antes de nossa história começar, por ninguém menos que sobreviventes da America, Europa e Africa, terras supostamente devastadas e inabitáveis. Só que os sobreviventes que fizeram a Travessia não queriam absolutamente nada com a tecnologia que destruiu seu mundo, então agora temos uma sociedade medieval, com poucos recursos e boatos sobre magia e vidência.

Como não amar?

O livro é cheio de parágrafos extensos com os pensamentos de personagens secundários. Talvez você tenha vontade de pular essas partes pra chegar logo nos momentos de tirar o folego que estão por toda a parte, mas calma, tem muitos detalhes nesses pensamentos, detalhes que nos ajudam a entender melhor essa sociedade que se parece muito com a nossa e ao mesmo tempo é bem diferente. Também, no começo de cada capítulo, tem uma passagem de algum livro de história DO FUTURO relatando os acontecimentos que estamos lendo. Dá pra entender? Se a autora não fosse tão f@d# a gente teria uma chuveirada de spoilers, mas não! Só serve pra deixar o coitado do leitor mais maluco de curiosidade ainda!

Mas voltando a Kelsey, uma das minhas rainhas favoritas de todos os tempos, e a quantidade absurda de gente que a quer morta. Bom, com essa informação você poderia pensar que simplesmente não vale a pena se expor e praticamente pintar um alvo gigante nas próprias costas. Só que, além da determinação impressionante mencionada acima, Kels pode contar com o apoio da sua família. E não, não estou falando de parentes consanguíneos, porque esses encabeçam a lista de gente prontinha pra apagar a garota do mapa. A família de Kels foi buscá-la em seu esconderijo, para traze-la de volta a capital e garantir que suba ao trono. Sua Guarda da Rainha. Um pequeno batalhão de homens habilidosos escolhidos a dedo, muito tempo atrás, para darem suas vidas pela soberana. Um detalhe, depois de conviverem com a antiga rainha, Elyssa, todos eles esperavam uma garotinha mimada e cabeça oca como a mãe. Só que eles não esperavam por Kelsey, alguém digno de respeito e devoção, e passaram a protege-la não por dever, mas por amor. 

A dinâmica entre eles é tocante, a maioria tem idade para ser pai dela, mas quando a garota prova seu valor não há limites para o que farão por ela.

O livro é permeado por personagens coadjuvantes, cada um com uma história tão complexa quanto a de Kels, o que dá uma sensação de imersão maravilhosa. Me senti parte da história, completamente hipnotizada! A edição brasileira ficou ótima, e não censurou o linguajar mais pesado que aparece de vez em quando. Não curto ler palavrões (apesar de ser adepta ao uso no dia a dia, caso surja oportunidade), mas eles não ficaram cansativos aqui, e complementaram as cenas.

Então, se você gosta de fantasia, distopia, rainhas, intrigas, gente incrível, gente maravilhosa, gente f#d@ esse é o livro para a sua vida!

site: www.desigusson.wordpress.com
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Danii 27/06/2017

"Oh, Tearling, oh, Tearling. Os anos que presenciaste. Tua paciência, tua tristeza. Clamando por uma rainha."
Antes de tudo, tenho que dizer que esse livro me perseguiu até eu o ler. Sem brincadeira, acredite em mim. Vou explicar.
Certo dia estava eu gastando meu tempo diário no Skoob (entro todos os dias mesmo não tendo nada para fazer), quando vi a capa de "A Rainha de Tearling", gostei dela, mas nem li a sinopse e saí. Pouco tempo mais tarde estava eu no Instagram olhando fotos alheias, quando vi novamente a capa de "A Rainha de Tearling", fiquei tentada a saber mais sobre esse livro dessa vez, mas me controlei. Nesse mesmo dia, estava eu no Facebook fazendo Deus sabe o que, quando vi a capa de "A Rainha de Tearling" DE NOVO. Considerei isso um sinal. Voltei no Skoob, li a sinopse, gostei, e adicionei a lista de livros a serem lidos em um futuro remoto, por ser o primeiro livro de uma trilogia e ter sido lançado só esse ano e os outros só existindo lá fora e, bom, tento evitar sagas incompletas (ok, quase nunca consigo, mas o que vale é a intenção), e eu estava bem com isso. Mas aí, lá estava eu procurando promoções de livros em lojas online (não que fosse comprar algum, mas gosto de me torturar), quando... Adivinhe o que vejo? Sim, "A Rainha de Tearling!" E isso se repetiu em duas lojas diferentes. Era perseguição! Então, como ser fraco que sou, resolvi lê-lo assim que pude (faz algumas semanas). E ele me surpreendeu. Positivamente.

"Apenas fazemos o melhor que podemos quando o fato já está consumado."

"A Rainha de Tearling" é o primeiro livro de uma trilogia distópica, mas que ainda assim tem ares de fantasia medieval, da autora Erika Johansen e foi publicado recentemente na nossa terrinha pela Suma de Letras (acho que essa é a primeira trilogia/saga que eu leio dessa editora, espero que ela não me torture muito demorando para lançar os próximos livros).
Como é uma distopia, a história se passa no futuro, em um Novo Mundo, mas muitos conhecimentos sobre medicina, tecnologia... se perderam. Então tudo no Reino de Tearling começou praticamente do zero, fazendo essa distopia lembrar uma saga de fantasia medieval, com magia e tudo. É bem legal ler sobre um mundo onde não existe tecnologia e nem nada, mas que alguns poucos livros na nossa época, como os da J. K. Rowling, ainda existem (mesmo sendo raros). É como se fosse um mundo novo, mas que tem coisas que conhecemos. E como é um livro bem introdutório para esse mundo, é um pouco maçante em algumas partes, mas ao decorrer do livro, a história vai evoluindo e vai nos prendendo.

"Pessoas que cometem erros não costumam sobreviver a eles."

O livro é narrado em terceira pessoa por diversos pontos de vista, um deles, principalmente, é o da nossa (maravilhosa) protagonista Kelsea, que é uma princesa que foi escondida de tudo e praticamente todos após a morte da mãe, a Rainha Elyssa, para a sua proteção até ela ter idade para governar o seu reino, o Reino de Tearling. Ela foi criada no meio do nada, longe da civilização, perto de florestas, tendo como companhia apenas os seus "pais adotivos" e os livros da biblioteca de sua cabana, sendo treinada para ser uma rainha, mas não no quesito etiqueta, como usar roupas bonitas, como ser bonita. Ela não foi criada para ser uma rainha fútil, mas para ser uma rainha guerreira e justa.
Após fazer dezenove anos, alguns membros da antiga Guarda da Rainha aparecem no seu esconderijo para enfim leva-la para assumir o seu trono de direito, mas até conseguir colocar a coroa na cabeça, ela passa por dificuldades, pessoas que não querem que ela ascenda ao trono (inclusive, o seu tio, o regente) fazem de tudo para ela não chegue ao seu destino, a fortaleza real. Perseguições, lutas e mortes acontecem. E enquanto ela luta para assumir seu trono e quando finalmente chega à fortaleza real, Kelsea vai descobrindo que ser rainha vai exigir ainda mais do que aprendeu em suas aulas, principalmente porque ninguém conta a ela o que aconteceu no passado, não contam como sua mãe era como rainha, como anda o reino... E a cada segredo que vai desvendando por conta própria, ela percebe que os sonhos que tinha de herdar um reino lindo e feliz, podem não passar de sonhos. O seu reino sofre e mesmo se sentindo insegura e despreparada, a nossa protagonista tem que aprender como funciona a sua corte, tomar decisões que podem levar ou não seu reino a guerra, ao mesmo tempo em que precisa conquistar o amor e respeito de seu reino e de seus guardas, mostrando que não é a princesinha mimada e pamonha que acham que ela é, mas uma rainha forte que ama o seu reino e que fará de tudo para defendê-lo.

"E se a verdade não for algo que você queira ouvir?"

A Kelsea é uma das melhores protagonistas femininas de distopias que já li. Ela é uma personagem forte, corajosa, que não deixa as inseguranças dela a intimidarem. Ela tem garra, é madura para a pouca idade que tem e foge dos padrões normalmente encontrados em livros de fantasia e distopias. Ela não tem um corpo escultural, nem uma beleza que faz os caras quebrarem o pescoço enquanto passa, não é magrela e nem nada disso. Ela pode ser igual a resenhista aqui, na verdade. Ela é morena, gordinha, não enxerga muito bem, gosta de ler e de comer... Ela é comum. E mesmo sendo comum, ela é maravilhosa, mostrando que o que importa é o interior (frase clichê, eu sei). E mesmo sendo criada longe de tudo, ela não fica choramingando, ela vai lá e aprende. E o engraçado é que como ela não teve muito contato com homens durante a vida, ela acha todos lindos, aí enquanto eu lia, eu não sabia se era só impressão dela, ou os caras são todos maravilhosos naquele reino e eu devia fazer uma mala e mudar para lá.
E fora a Kelsea, A Rainha de Tearling conta com muitos outros personagens muito bons e marcantes, como os membros da Guarda da Rainha e alguns outros. Mas o mais chocante em relação aos personagens é que pela primeira vez em livros de distopia ou fantasia medieval eu não me apaixonei perdidamente por um guri do livro. Sério, eu sempre me apaixono por algum e nesse livro isso não aconteceu. Claro, que admiro alguns personagens e que alguns me cativaram, mas nenhum despertou um amor grande e tal, até porque quase não existe romance nessa obra. O amor desse livro, não é sobre uma guria e um guri, um amor de "amantes", na verdade é sobre o amor de uma Rainha por seu reino e do amor do reino pela rainha. E eu amei isso.

"O mundo é um lugar perigoso demais para dormir."

A Erika Johansen criou um mundo que nos surpreende e nos conquista, um mundo mágico que promete muito para os próximos livros, com uma escrita que te prende muito depois que a leitura engata, nos presenteando com uma protagonista feminina admirável, que nos mostra que podemos ter fraquezas e mesmo assim sermos fortes, que podemos ser justos sem deixar de ter compaixão e amor. E sim, eu mais que indico esse livro. E agora o que me resta, é esperar pelos próximos livros com as expectativas lá nas alturas.

"A marca do verdadeiro herói é que a mais heroica de suas proezas é feita em segredo. Nunca ficamos sabendo dela. Contudo, meus amigos, de algum modo sabemos."

site: https://clubedofarol.blogspot.com.br/2017/03/resenha-rainha-de-tearling.html
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Tami 24/06/2017

O QUE É O QUE É: Uma garota exilada com uma coroa falsa? RESPOSTA: Uma Rainha Verdadeira.
A Rainha de Tearling chamou minha atenção por causa da Emma Watson. Quando a adaptação do filme - que será produzido e estrelado por ela - foi anunciada, eu logo quis conhecer essa história, pois a atriz, que eu admiro bastante, disse que foi um dos melhores livros que ela já leu. De fato a história é muito boa e eu enxergo um enorme potencial em suas sequências, mas esse primeiro volume não me agradou completamente. A sensação que tive ao ler este livro foi a de estar lendo uma introdução enorme, que nunca chegava ao fim. E isso é ruim? Não, apenas cansativo... às vezes entediante, mas essa lentidão, proveniente do excesso de detalhes e descrições, é extremamente necessária para o entendimento do enredo que de simplório não tem nada. Esse resuminho da história que eu fiz acima não fala nem de um terço do livro. Qualquer coisa a mais que eu dissesse seria um tremendo de um spoiler!

Estamos falando de uma fantasia medieval distópica e o novo mundo criado por Erika, por mais artificialmente explicado que tenha sido a princípio, é interessante. Ela nos conta que houve uma travessia, que culminou na criação do Tearling e que houve também a perda da tecnologia e dos livros, que agora são itens raríssimos. Mas não há nenhuma menção concreta sobre o que ocorreu antes desse novo mundo nascer, mas acredito que nos próximos volumes isso será melhor trabalhado.

Falar sobre os personagens é difícil, porque são muitos. Então vou ater-me aos que se destacaram. Kelsea, obviamente, é um deles. Ela é uma jovem forte e determinada que tinha receio de governar, mas a partir do momento em que chega a Nova Londres e se depara com o que era o Tratado Mort, a rainha que estava adormecida em seu interior desperta e a transforma em uma outra pessoa. Seu senso de justiça e sua vontade de reerguer seu reino são admiráveis, o que nos faz torcer para que ela seja bem-sucedida em suas decisões que, por sua vez, são bem difíceis. A única coisa que me incomodou foi sua quase obsessão com a beleza alheia. Bastava alguém novo aparecer para ela descrever suas características e falar sobre sua beleza enquanto se diminuía por não ser bela suficiente.

Continue lendo a resenha no blog! :)

site: http://www.meuepilogo.com/2017/06/resenha-rainha-de-tearling-erika.html
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Ana Luiza 18/06/2017

Viciante e fascinante!
A HISTÓRIA
Há muita coisa que Kelsea não sabe. Criada em uma cabana isolada, tudo o que a jovem conhece do mundo vem dos muitos livros que ela leu ou do misterioso casal que a criou. Kelsea não faz ideia, por exemplo, de quem é seu pai, de porque ela não pode tirar a joia que sua mãe lhe deu antes de escondê-la do mundo ou como o resto do país vive. Contudo, a garota cresceu sabendo de uma coisa: um dia viriam a sua procura e exigiriam que ela ocupasse seu lugar de direito como a Rainha de Tearling, o modesto e conturbado reino onde ela nasceu, viveu e que está destinada a governar.

Contudo, apesar de que, quando criança, sonhava em conhecer seu castelo e usar longos e belos vestidos, agora, aos dezenove anos, Kelsea sabe que seu destino como monarca não será cercado de luxos e alegrias. Desde a morte da sua mãe, seu tio reina de forma fútil e todo o país teme entrar em guerra novamente com o reino vizinho, Mortmesne, governado pela misteriosa e sanguinária Rainha Vermelha. O dia chega e os temores de Kelsea se concretizam. A Guarda da Rainha vem buscá-la, um grupo de soldados reais que não esconde seu desprezo pela princesa perdida, mesmo tendo jurado morrer por ela se necessário, os Guardas não acreditam que será aquela garota a mudar a triste realidade de Tearling.

E já na jornada para Nova Londres, a capital de Tearling, Kelsea percebe que seu futuro será sombrio e perigoso. Mercenários, a mando de seu tio, estão tentando matá-la a qualquer custo. Para completar, Kelsea se choca com a triste realidade de seu reino, marcado pela pobreza e a injustiça, e se decepciona ainda mais quando descobre que sua mãe fora uma bela, amada e fútil rainha, que sacrificou seu reino para ter uma vida de prazeres e luxo. É por isso que um lado de Kelsea deseja apenas voltar para a cabana onde cresceu e passar seus dias enfiada em livros. Contudo, a pesada e misteriosa joia em seu pescoço, prova de que ela é a herdeira legítima, não só a lembra de que seu dever é governar, mas faz a garota acreditar que é sua missão de vida fazer o melhor que puder pelo seu reino.

“— Minha vida e aquele trono são uma coisa só — respondeu Kelsea com a voz rouca.” Pág. 143

Mesmo não estando nem um pouco preparada para tal, Kelsea decide que se, de qualquer maneira, ela morrerá, cedo ou tarde, por causa do trono, é sua obrigação dedicar a sua vida, seja ela curta ou longa, pelo seu reino. E são muitos aqueles que estão torcendo contra ela. Mercenários, salteadores, membros da igreja, nobres e até mesmo seu próprio tio não hesitarão em tentar matá-la e tomar o poder. Mas após uma vida de preparação, Kelsea se esforça para fazer jogadas inteligentes e não se deixar enganar nem por aqueles que conspiram contra ela, nem pelos luxos que o poder podem oferecer. Contudo, será que Kelsea conseguirá viver o suficiente para colocar a coroa em sua cabeça e ser a rainha firme, mas justa que quer ser? Ou o fardo é grande demais para a garota?

A SÉRIE
A Rainha de Tearling é o primeiro volume da série de mesmo nome, de Erika Johansen, que, até o momento conta com três volumes e boatos de que será adaptado para o cinema com ninguém menos que Emma Watson no papel da protagonista. Uma mistura de fantasia, ficção científica e distopia para jovens adultos, a saga conta a história de Kelsea, a jovem rainha do reino de Tearling, que precisa lutar pela própria vida e lidar com perigosos inimigos, especialmente a misteriosos Rainha Vermelha, governante de um país vizinho, para tornar seu país justo e próspero novamente.

(...)

CONCLUSÕES FINAIS
A Rainha de Tearling é o começo do que promete ser a minha nova série jovem queridinha. Com um mundo que se assemelha a um reino medieval pós-apocalíptico, essa obra mistura bem distopia e fantasia, com uma trama recheada de mistérios e batalhas, envolvendo disputas por trono dignas de Game of Thrones. Com pitadas ainda de magia, A Rainha de Tearling proporciona uma leitura fascinante e viciante, com uma narrativa envolvente e muito, muito surpreendente e emocionante. O livro ainda nos entrega uma mocinha empoderada e inspiradora, que nos conquista com sua força e determinação em fazer o bem. Estou simplesmente apaixonada por A Rainha de Tearling, recomendando-o para todos que gostem de histórias do gênero e torcendo para que o próximo volume seja lançado o mais rápido possível!

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2017/06/resenha-rainha-de-tearling-erika-johansen.html
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