Maisa @porqueleio 29/06/2021Uma finalização corrida, mas que me encanto mesmo assimPor se tratar do segundo volume da duologia, essa resenha pode conter spoiler do livro anterior.
Sherazade foi resgatada de Rey por um grupo liderado por Tariq. Para evitar um conflito e proteger Khalid, ela segue para o acampamento, onde descobre um grande grupo que está se unindo para destronar seu marido. Não é vista com bons olhos, afinal, ainda é a califa de Khorasan, e ela acaba percebendo que na verdade, está ali mais como uma arma contra o marido do que como convidada.
Em contrapartida, Khalid está arrasado. Acredita que seu reino está sendo atingido pela maldição, e sofre junto com seu povo. Sabe que há um exército chegando a qualquer momento, e se vê sem alternativas. Até seus aliados mais próximos começam a se afastar. O que o mantém são é a esperança da sobrevivência de Shazi.
A estória de amor de Khalid e Shazi ganham novos contornos por aqui. Acho que esse é daqueles romances que pegam a gente de jeito, eles formam um casal bem construído e que segue firme, mesmo imersos a tantos problemas. Eu só queria mais da mitologia... havia uma promessa no primeiro livro, e um personagem que encanta lá, aparece tão apagado por aqui! As tramas políticas foram bem desenhadas, e a forma como a possível guerra se conclui já tinha um rumo claro para mim – ainda assim, gostei bastante.
A forma como Tariq e Khalid se estabelecem um ao outro foi bem interessante. Tariq merecia um livro só para ele, e não ser tão apagado por esse amor avassalador. Achei fraca a conclusão do pai da Sherazade, não me convenceu. Ao mesmo tempo, a irmã dela, Irsa, cresceu na trama. Já prepare seu lenço! Lágrimas sempre fazem parte de uma boa estória.
Ainda assim, uma duologia deliciosa de ler, com um amor lindo e um epílogo que é puro fan servisse, do jeito que a gente gosta!
“Era parecidos nisso. Shazi e o menino-rei. Arrogantes, audaciosos. Estranhamente presos a suas convicções. Estranhamente honrados.”
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