O beijo do vencedor

O beijo do vencedor Marie Rutkoski




Resenhas - O Beijo do Vencedor


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Queria Estar Lendo 28/03/2017

Resenha: O Beijo do Vencedor
O Beijo do Vencedor, que finaliza a trilogia, trouxe um caminhão de emoções e despejou todos eles sobre a minha cabeça. Uma leitura arrebatadora do início ao fim, e um final digno para o que começou épico e se manteve assim até o último capítulo.

A guerra chegou. Kestrel está presa. Arin está no fronte. O sentimento de traição paira entre eles - Kestrel, traída pelo pai. Arin, que acredita ter sido traído por ela. Uma reviravolta na história cruza seus caminhos novamente, mas Kestrel já não é mais a mesma; marcada pelo sofrimento de sua prisão e pelos horrores que levou consigo de lá, ela precisa se encontrar em meio ao cenário tenso que procede grandes batalhas. Precisa encontrar seu coração em relação a Arin. E precisa encontrar sua razão para decidir onde está a sua luta: na justiça ou na vingança?

"A guerra estava próxima. Estava diante dele. Arin havia nascido no ano do deus da morte e finalmente estava grato por isso."

É muito difícil falar sobre esse livro porque ele é tanta coisa pra mim, tudo de importante. Eu me apaixonei perdidamente pela história, pelos personagens, pela narrativa. Por tudo. É um amor quase físico, do tipo que eu colocaria esses 3 livros em um pedestal e criaria uma religião para eles. Essa história me é muito querida. Quando peguei O Beijo do Vencedor para ler, o medo de ver alguma coisa fora do lugar, alguma decisão ruim que pudesse estragar a história, isso fez meu coração bater muito forte enquanto as páginas passavam. Mas nunca aconteceu. A Marie desenvolveu esse livro tão bem - ou melhor - do que os dois anteriores, e entregou o prometido: um final arrebatador.

"- Se disputar a guerra pensando em segurança, você vai perder."

A narrativa é aquele tipo que te prende onde quer que esteja, e páginas e mais páginas avançam sem que você se dê conta disso. A história leva você junto com ela, te arrasta para os campos de batalha, para os sorrisos de Arin e para sua hesitação, para a presença perturbada de Kestrel e o que ela precisa reencontrar. Para uma guerra por liberdade e por justiça, pela chance de um povo de se ver livre de uma opressão monstruosa. O Beijo do Vencedor é uma obra prima que grita sobre coragem e sobre riscos, sobre corações partidos e sentimentos que nunca se vão. Você vai chorar, rir, se desesperar. O livro é tudo e mais um pouco; ação e adrenalina, romance e desejo, é a lágrima de um garoto que perdeu tudo e espera encontrar sua vingança, é o sorriso de uma garota que se viu perdida em meio a um mundo e espera encontrar quem ela realmente é.

"- Você não precisa ter talento com uma espada. Você é a própria arma."

Kestrel estará sempre em meu coração como uma das melhores protagonistas que já li. Bem desenvolvida do dedinho do pé até o último fio de cabelo, ela teve uma jornada grandiosa dentro da trilogia. De uma aristocrata fria e concisa para uma garota perturbada por seus sentimentos e pelo que considerava certo, mas se provara tão errado, até uma prisioneira, então liberta, então guerreira. Kestrel é forte, frágil, destemida e apaixonada. As coisas que ela sofre durante sua prisão moldam sua nova visão do mundo e das pessoas nele; enquanto luta para encontrar seus caminhos, ela se vê assombrada pelo passado e por todas as trilhas que tomou até chegar onde está. Todos os riscos aceitos, todas as perdas e ganhos. Ela é tão forte, tão maravilhosa, tão bem escrita. Ela é quase uma emoção, do tipo que você não pode descrever, porque está ali e é impactante e importante e existe e sempre vai existir. Kestrel é um nome, uma causa, uma luta.

"Todos os pedaços dela sendo colocados no lugar, na imagem de um mundo perdido. O menino que descobria essa imagem. A menina que a via reluzir e cintilar, e entendeu, então, o que sentia."

Arin, igualmente amado e tão bem desenvolvido, é outro que eu sempre vou carregar comigo. Ele tem essa aura esperançosa e soturna, do tipo que acredita no sangue em sua espada, mas que teme a morte tanto quanto a glorifica. Beijado pelo deus da morte, Arin ouve sua voz e se vê guiado por aquilo que jurou encontrar para sua família, por tudo o que os valorianos tomaram dele e de seu povo: a vingança. Ele é só um garoto, mas os escravos, guerreiros, a legião e até mesmo um príncipe rebelde, todos eles veem mais do que isso. O quanto essa expectativa perturba Arin está nos mínimos detalhes, em seus olhares e mãos trêmulas, em sua fuga e no desejo de ser menos do que é esperado dele. Arin é só um garoto sozinho buscando por uma coisa que foi prometida a ele por um deus sem misericórdia.

O relacionamento dos dois continua aquela coisa explosiva e maravilhosa de se ler. As provações pelas quais ambos passaram no volume anterior, traz um confronto para este livro. Arin é só arrependimento, e Kestrel é confusão. Você lê o amor deles, sente, respira e grita porque quer que tudo dê certo, quer que eles sejam felizes, que encontrem a paz que tanto ansiaram. Arin e Kestrel são dois jovens poderosos e igualmente quebradiços. Eles se entendem melhor do que ninguém, se amam mais do que as estrelas, e o desenvolvimento dessa relação é a coisa mais linda e emocionante de todo o livro. A fé de Arin, a bravura de Kestrel, suas teimosias e ideias mirabolantes. Eu amo esses dois tanto quanto eles se amam.

"Às vezes, uma verdade nos oprime com tanta força que não dá para respirar."

Em meio à guerra, Arin conquistou um aliado carismático que está ali para enriquecer toda e qualquer cena da qual faça parte. O príncipe Roshar é herdeiro dracano, um reino vizinho ao valoriano, e esse reino estendeu sua aliança aos herranis rebeldes porque viu muita vantagem em sua causa. Roshar está ao lado de Arin na frente de batalha à pedido de sua irmã, comandando os exércitos dracanos, estendendo comentários bem humorados e ideias sagazes para balancear com os riscos aos quais Arin e Kestrel se colocam. Roshar é um príncipe sofrido, com marcas e cicatrizes que jamais o deixarão esquecer os horrores de seu passado, mas ele não se deixa abater. Ele está ali para lutar, para garantir a Arin o que foi prometido. Roshar é um sorriso tanto quanto é uma ordem. O bromance entre ele e Arin foi uma das melhores coisas que já li; o amor entre eles é tudo de bom.

"Talvez, quando as pessoas nada têm de precioso, uma ideia assume esse lugar."

O terror dos valorianos fica sob incerteza. Você já conhece suas estratégias, já sabe do que o imperador e o general são capazes. O medo de Kestrel em reencontrar o pai nos campos de batalha, em vê-lo morrer ou em desejar sua morte, isso é muito importante para a história. Constrói uma tensão interessante no decorrer do livro; você sente os exércitos inimigos chegando, você vê a ameaça no horizonte, e você teme pelo que os rebeldes estão para enfrentar. Teme pela ínfima esperança que eles mantém acesa.

"Ela tentou encontrar as palavras para expressar como isso ajudava, como ele de alguma forma mapeava o país de seu corpo, mostrava as arestas, as colinas e os vales do seu próprio ser."

A narrativa continua aquela que tira seu fôlego e sua razão e te faz devorar as páginas sem ver o tempo passado. Aqui mais do que nos volumes anteriores, porque estamos numa guerra. E uma guerra bem descrita é uma guerra aterrorizante; aquela que você teme por todos os soldados, mesmo aqueles dos quais não sabe o nome. Aquela onde não existe certeza de vitória. Aquela que desafia os corajosos, onde o deus da morte se deleita com as possibilidades do que ainda virá.

A Plataforma21 está, mais uma vez, de parabéns por trazer para cá uma história que é capaz de arrancar teu espírito do corpo e te fazer agradecer por isso! Edição, diagramação e capa estão impecáveis, e essa é com certeza uma série que eu vou colocar sob placas de neon e berrar para o mundo PARE A SUA VIDA E VÁ LER ISSO!

"A guerra não era um jogo, mas ela queria muito fazer com que seu pai soubesse como era perder."

Marie entrega neste livro todo tipo de cliffhanger para te fazer arrancar os cabelos, todo tipo de beijo e olhar e sorriso com os quais você vai derreter no sofá. O Beijo do Vencedor entrega um fim primordial, personagens deslumbrantes e um cenário que com certeza vai deixar saudades.
Hellen Buckel 28/03/2017minha estante
Como sempre, suas resenhas são incríveis!!!
Se antes eu estava louca para ler esse livro, agora que li sua resenha estou completamente desesperada!!!!
Acho que vou ter um infarto antes mesmo de tê-lo em minhas mãos huehuehuaheuheu


Queria Estar Lendo 29/03/2017minha estante
Muito feliz que tenha gostado, Helen!


Jesus Cassiel Alves 13/06/2021minha estante
Essa é uma grande resenha. Duplo sentido kkkkk
Mas parabéns pela resenha, vou adicionar na estante.




Gisele @abducaoliteraria 20/03/2017

Uau, que livro!
Mais uma série queridinha que chega ao fim. É tão difícil iniciar a leitura final de uma história que você gosta tanto, no qual cria uma expectativa enorme para o desfecho dela e espera que ela continue sendo uma de suas séries favoritas, que não te decepcione.

É com muita alegria e alívio que afirmo: Marie Rutkoski fechou a Trilogia do Vencedor com chave de ouro e me deixou absurdamente feliz com a forma com que tudo terminou.

Apesar de ter adorado os livros anteriores, este conseguiu ser ainda melhor. Muito mais maduro, delicado - pelos detalhes - e ao mesmo tempo intenso e brutal. É incrível você acompanhar a jornada de Kestrel e Arin e perceber que as consequências dos acontecimentos anteriores acarretaram para o desenvolvimento dos personagens. Neste livro, eles estão mais marcados e maduros. O relacionamento dos dois tem uma construção complexa, porém, bastante evoluída. Sou um pouquinho suspeita pra falar porque sou apaixonada por esse casal, e tenho que agradecer a Marie por ter me deixado respirar um pouquinho com relação a eles, rs.

O que me surpreendeu bastante e foi um dos pontos altos da trama, foi o cenário das batalhas, envolvendo estratégias, política e confrontos de tirar o fôlego. Aliás, existem alguns momentos de cliffhanger em que as cenas são intercaladas, onde você se dividide em dois cenários de tirar o fôlego. Eu simplesmente não consegui respirar durante esses capítulos.

Na questão desenvolvimento de personagens, fora o relacionamento maduro de Kestrel e Arin conforme eu já citei, eu preciso falar sobre Roshar. É um personagem extremamente sarcástico e carismático (Não tem como não lembrar do queridíssimo Sturmhond, da trilogia Grisha), que tirou a tensão de algumas cenas e me fez dar gargalhadas. Agora, de todos os relacionamentos, o melhor, novamente e sem dúvidas, foi a relação entre Kestrel e seu pai, o General Trajan. Esse, mais do que qualquer outro, me fez ficar apreensiva e com o coração despedaçado. Marie fez uma relação entre pai e filha extremamente delicada, onde você vê dois personagens ligados, colocados de lados opostos, com idealismos diferentes. Sério, de longe, foi o melhor relacionamento criado dentro dessa história.

Para finalizar, Kestrel é uma daquelas mocinhas que dá gosto. Por mais histórias com personagens como ela, por favor! Ela é incrivelmente inteligente e sagaz. Como desde o princípio é colocado, o seu forte não é a luta nem mesmo as armas, mas ela mostrou que dá para enfrentar um personagem imensamente difícil através da inteligência. E não é nada forçado, a mentalidade inteligente de Kestrel (incrivelmente parecida com o pai) convence e te deixa com muito orgulho.

Enfim, é muito difícil me despedir de uma história e de personagens que gosto tanto, mas o que alivia a despedida é saber que a história teve um desfecho incrível, no qual eu não mudaria nada.


site: http://abducaoliteraria.com.br/
Tainara 23/03/2017minha estante
Vou começar a ler o primeiro hoje. Vou dar uma pausa em romance de época melosinho e estava procurando algo bem diferente, acho que achei.


Gisele @abducaoliteraria 23/03/2017minha estante
Tainara, essa trilogia é puro amor e a história só melhora a cada livro. Super recomendo, espero que goste!




@blogleiturasdiarias 28/03/2017

Melhor livro da trilogia!
Termino o livro com uma sensação de que história magnífica que eu li. A trilogia do Vencedor me pegou muito de espanto na questão de gostar dela mesmo. Amei o primeiro livro, veio o segundo e superou o antecessor. Amei o segundo livro, veio o terceiro e também superou. Ainda não consigo decidir qual é o melhor, mas cada um tem uma particularidade que me fez adorar todos.

O Beijo do Vencedor inicia-se exatamente no fim de O Crime do Vencedor, com Krestel sendo levada para um campo de trabalho forçado. Vendo suas esperanças esvaírem-se, ela se entrega totalmente no que acontece no local e quer desesperadamente esquecer-se de tudo. Paralelamente, Arin ainda não sabe qual foi o destino final da Kestrel, aliás ele quer mais do que tudo esquece-lá. Com sua maior preocupação voltada para a guerra entre Valória e Herran junto com o Ocidente, ele não nota as pequenas pistas que Kestrel deixou para ele saber a verdade. Afinal, o romance construído e destruído prevalecerá da guerra final e das diferenças? Será possível termos um vencedor no final?

Mais uma vez cheio de estratégias políticas, estratégias de guerras, vemos um enredo riquíssimo que te prende, te faz se interessar por tudo que é transmitido. Fiquei surpresa por me ver presa em algo que até então não me conquistava muito. A trama te puxa de uma maneira para você tentar decifrar os próximos passos dos personagens, em querer saber o que pode acontecer mais pra frente nas lutas, que você devora as páginas. Praticamente me vi terminando o livro em 2 dias.

O desenvolvimento dos personagens principais é excepcional. Krestel teve uma evolução enorme desde o primeiro volume até aqui. Mais madura, centrada, e atenta com que acontece a seu redor no mundo, vemos suas características baterem de frente com as do seu pai — que na minha opinião é o mais importante para a personalidade dela. E Arin, apesar de passar praticamente a trilogia inteira sem mudança, tem uma pequena variação de atitude logo nas páginas finais que choca e ao mesmo tempo te alivia. O protagonista tem um sentimento lhe tomando praticamente na trama inteira, e isso cai por terra por um estalo, uma pequena alteração na sua vida. E é impressionante o quanto essa cena te marca, e faz um marco na narrativa.

"Seria uma benção esquecer. Afinal, o que havia para ser lembrado? Alguém que ela nunca poderia ter. Amigos mortos ou deixados para trás. Um pai que não a amava." pág. 44

Outra pessoa que fez total diferença aqui foi Roshar. Irmão da rainha do Ocidente, é ele que nos traz o toque do humor sarcástico e decisões a serem pensadas na guerra. Ele foi a soma necessária que fez tudo se conectar e que teve seu destaque. Praticamente em todo as situações mais importantes ele estava presente, e ele inseriu-se tão bem nesse meio que vemos como algo natural do desenvolvimento, não como mais uma coisa a ser aceita de qualquer maneira.

Um ponto positivo e que fez tudo ao redor ser revirado foi um plot twist logo nas primeiras páginas. Que jogada a Marie Rutkoski fez. Ela simplesmente destruiu algo que tínhamos como certo, e reconstruiu de uma maneira que ficou melhor do que anteriormente. Prepare o coração porque isso vai mexer com certeza com que estava acompanhando a série e pensando que o óbvio iria acontecer.

O romance, sendo o enfoque principal, não deixa nada a desejar, nos deixa com o coração na boca a todo momento e é onde teremos mais acontecimentos. Eu gostei bastante do que a autora propôs e achei bem acertada a escolha. Não posso falar muito porque é spoiler, porém a maneira que se construiu é bem diferenciado do que vejo por ai.

A junção do meio termo de fantasia com romance é o ponto mais positivo da trilogia O Vencedor. Comecei a série esperando mais de novo mundo fantástico, entretanto veio mais do segundo. Quando cheguei em O Crime do Vencedor esperando mais enfoque no casal, tudo muda e temos enfoque na preparação da guerra. E quando esperamos mais enfoque nas batalhas, a autora vai lá e intercala eles com o romance. Ou seja, não espere nada. Tudo é uma caixinha de surpresa.

"Foi apenas quando ele estava sozinho no corredor, caído contra a parede, que tocou onde ela havia batido nele. Seus dedos voltaram úmidos. Ele fitou as lágrimas. Brilhavam em seus dedo feito sangue." pág. 107

Entendem agora porque é difícil dizer qual é o favorito? Todos as brochuras tem elementos que são importante e que me marcaram de alguma maneira. É impossível escolher somente um, e por isso a série entrou para as minhas favoritas. Fazer uma mistura de gêneros, diga-se de passagem os meus favoritos, sem deixar nenhum dos dois caírem, sem deixar nenhum dos dois esmaecer é para poucos. E ainda por cima com um final que me agrade? É bem difícil de achar.

Na parte física temos o mesmo padrão que os antecessores, sendo que a Plataforma 21 fez uma escolha muito acertada: a capa escolhida é a britânica, afinal a capa americana deste seria do mesmo tom de vestido do primeiro. Se temos uma "quebra" de cores no segundo, e no terceiro voltasse com o mesmo tom de vestido, ao meu ver ficar bem feio. Então a questão de ter feito três livros, com três vestidos em tons diferentes foi bem acertada. A diagramação segue o padrão dos outros, a revisão está impecável, e a narrativa é feita em terceira no ponto de vista dos dois principais.

2017 para mim começou muito bem, com pé direito. Já com exemplares que podem torna-se melhores do ano, e estamos no começo. Fiz uma escolha acertada em esperar eles saírem por completo para iniciar, afinal em menos de uma semana realizei a leitura das três obras, mega feliz com que eu encontrei.

site: http://diariasleituras.blogspot.com.br/2017/03/resenha-o-beijo-do-vencedor-marie-rutkoski-trilogia-do-vencedor-plataforma-21.html
Tainara 29/03/2017minha estante
Eu estou doida para ler essa trilogia e depois dessa resenha vou por ele correndo na lista....


@blogleiturasdiarias 30/03/2017minha estante
pode colocar porque você não vai se arrepender




giovana 19/10/2020

"Você não precisa ter talento com uma espada. Você é a sua própria arma."

o tanto que me apaixonei por essa trilogia não tá escrito! sendo sincera, a história em si é muito boa, mas ainda não foi o que me fez amar tanto esses livros; o que me deixou com vontade de chorar e gritar e espernear foi toda a trajetória do arin e da kestrel. a lealdade dos dois um com o outro, mas acima de tudo, com si mesmos, simplesmente perfeito; a construção e o desenvolvimento da amizade, do romance, e o crescimento pessoal de cada um... quero chorar só de lembrar. não é todo autor que consegue fazer isso, obrigada marie rutkoski por essa perfeição em forma de livro.

arin e kestrel, amo vocês!
Letícia Stohler 19/10/2020minha estante
Eu fico passada a pouco quantidade de gente que conhece essa trilogia, aaaaaaa eu amo demais


giovana 19/10/2020minha estante
simm, merece mais reconhecimento essa preciosidade!




Andréa Araújo 20/05/2020

Muito mais do que eu esperava e eu esperava muito!
Eu tinha algas expectativas para essa trilogia, porque foi muito recomendada, mas me surpreendeu além do esperado e agora é um dos meus livros favoritos.

Se eu já gostei do primeiro, fiquei tensa com o segundo, esse aqui me fez querer virar a noite lendo, não sentir as páginas passarem e me deliciar com cada folha e cada personagem dessa história.

Os personagens aliás, são muito bem construídos. Kestrel e Arin cresceram absurdamente nesse livro e só me fez os amar ainda mais. Kestrel principalmente, o jeito que ela se descobriu e se reinventou foi maravilhoso de acompanhar e as cenas entre eles eram sempre de se fazer suspirar. E nada aqui foi construído com pressa, tudo foi caminhando a seu tempo dentro da história de cada um. Além deles, um personagem que eu não estava esperando me apaixonar, foi o Roshar, mas me apaixonei, qualquer cena com ela se tornava muito melhor e mais divertida.

Mas teve algumas coisas que senti falta, amizade. Sim, teve a amizade de Roshar com Arin. Sarsine e Kestrel. Mas eu queria mais, principalmente com Kestrel, estava com a esperança de ter mais cenas assim nesse último livro, mas não teve e me fez muita falta. Se eu gosto de romances? Sim! Mais ainda de uma boa amizade. Vou me contentar com o Roshar.

Estou me martirizando por ter demorado tanto para ler essa trilogia, mas agora irei recomendar para absolutamente qualquer pessoa. Leiam! É maravilhosa!
Isabella 20/05/2020minha estante
Também amei essa série quando li. Indico para todo mundo agora. Agradeço a Submarino por eu ter comprado o box por menos de 40 reais


Andréa Araújo 21/05/2020minha estante
Minha maior raiva é não ter comprado quando estava barato! Haha




Less 09/04/2017

O enredo foi bem desenvolvido, e fluiu melhor do que o segundo livro. Não mais rápido ou mais devagar, mas na medida certa. Os personagens foram aprofundados e o romance desenvolvido da melhor maneira possível. As traições e reviravoltas, algumas foram chocantes (maior parte delas) e me deixaram surpresa, outras foram bem previsíveis e até esperadas. A conclusão foi perfeita para a história!
Eu esperava outra coisa, mas entendo porque não aconteceu. O custo benefício não valeria muito a pena. E, preferiria que certo personagem tivesse morrido. Ele definitivamente merecia isso, e ficar vivo na condição que ficou, me pareceu um pouco cruel demais, tanto para ele quanto para a Kestrel.
Agora fica a dúvida; PORQUE RAIOS MUDARAM A COR DO VESTIDO DA CAPA DE VERMELHO PARA VERDE?
Dani 14/04/2017minha estante
kkkkk Pensei a mesma coisa sobre a capa!




SunPha 29/07/2023

Perfeito?¿
Perfeito. Perfeito. Subestimei essa trilogia achando que seria um porre, mas nossa, é perfeita, principalmente esse último livro. Só o final que eu queria um epílogo, mas tudo bem
thaybooks⤠08/09/2023minha estante
Olha, eu li o primeiro e não gostei muito não, mas tô pensando em dar uma chance e continuar a trilogia




Karini.Couto 22/05/2017

Essa trilogia é uma das mais queridas ao longo dos meus anos de leitura. Impossível não se apaixonar por Kestrel e Arin.
Quando a trilogia teve inicio, lá em O Crime do Vencedor, Kestrel era senhora e tinha tudo que quisesse, desde que fosse do agrado de seu pai, o general. Enquanto Arin era apenas um escravo vendido e arrematado na feira por Kestrel. Então assim o destino se encarregou de uni-los e Afastá-los inúmeras vezes; mais do que fui capaz de contar é o suficiente para me fazer sofrer com personagens tão queridos.

Em dado momento o mundo "perfeito" de Kestrel desabou e logo ela, tão dona de si e esperta se viu na posição de Aron, sofrendo açoites e sendo drogada e obrigada a trabalhar nas tundras e ficando em uma nuvem confusa entre o que era, o que é e o que será dali por diante.

Ao ser resgatada por Arin Kestrel de nada se lembrava, tinha apenas vislumbres e talvez ilusões. Mas dessa vez ele decidiu que não mais a deixaria e seguiria tentando e esperando.. E assim foi. Mas uma guerra está acontecendo ao redor deles e infelizmente nenhum dos dois são imunes ao destino, mais uma vez se veem em posição de terem de fazer escolhas, cada um por motivos próprios.. Mas ainda assim, escolhas perigosas. Mas isso é o que são..Kestrel e Arin, fortes, determinados e dispostos a tudo por seus objetivos.

Kestrel precisa confrontar seu maior monstro, o causador de muitos desastres, aquele por aí sempre se sentiu obcecada em agradar, aquele a quem amou, apesar de seus defeitos - seu pai, o general. E é com esse desejo cego que ela vi em busca de seu destino. Não tem como Kestrel e Arin ficarem juntos sem cumprirem seu destino.

Arin é moldado e protegido pelo Deus da morte e seu destino é apenas um.. Dar liberdade ao seu povo, por mais que seu maior desejo seja estar com Kestrel e nada mais.

O que será que irá acontecer? Será que por fim o amor vai prevalecer entre os dois. Sem mais intrigas, sem maia jogo a políticos? Será que ambos são capaz de se perdoarem por tantas mentiras necessárias, mas ainda sim mentiras que tiveram de contar um ao outro para protegerem um ao outro, mesmo que nenhum deles tivesse conhecimento na época?!

"...Ela sorriu, porque queria que Arin soubesse. Não gostava de ver como ele estava: as rugas em torno de sua boca, seus olhos cobertos de preocupação.
Ele não sorriu. Envolveu o rosto dela com as duas mãos. Uma emoção contraiu o semblante dele, um assombro lúgubre, do tipo que se tem diante de uma tempestade feroz que despedaça o céu mas não devasta sua existência, não destrói tudo que você ama.
Aquela que faz você se sentir são e salvo." Pág.211

O Beijo do Vencedor evolui de maneira mais devagar que os anteriores, pois a autora coloca o famoso pingo nos is, mas nos mostra também com riqueza de detalhes os sentimentos desse casal que me conquistou e me fez torcer, chorar e me emocionar!

É .. Como dizem; tudo que é bom, dura pouco!
E assim cheguei ao fim de mais uma trilogia, com a sensação de saudades é a certeza que irei retornar para essas páginas novamente algum dia para relembrar e sentir!


A edição dos três livros ficaram lindas tendo sido feito um excelente trabalho pela Editora.
Agora para pessoas loucas como eu.. Certamente se houver capa dura posteriormente eu compro!hahahaha
Eu sou dessas!


Fran.Zi. 22/05/2017minha estante
Kari, sua danada, a pilha de desejados aumentou por causa da sua resenha ;)




zoni 09/03/2019

Existe sim uma diferença entre mim e você. Se eu morrer, você vai sobreviver. Se você morrer, isso vai me destruir.
Não queria terminar esse livro, essa série, e talvez seja por isso que demorei tanto lendo esse livro, li aos poucos, aproveitando tudo dele e sendo feliz com essa leitura tão especial, e vamos combinar, esse livro é maravilhoso, doloroso em muitos momentos, mas totalmente incrível.

Kestrel é uma das personagens mais fascinantes e admiráveis que eu já tive o prazer de ler, e talvez a personagem mais forte, e como eu li na resenha da Mayra, ela não é aquele clichê de mulher forte, ela é realmente forte, não é uma personagem forçada, ela não sabe lutar fisicamente, mas usa o seu intelecto pra lutar de uma forma espetacular, e por ela ser uma personagem tão querida pra mim, foi muito difícil vê-la sofrendo naquele lugar, se culpando por tudo e ficando desesperada até perder todos os sentidos.

O romance é grande foco desses livros, e eu adoro a forma como a autora encontra o equilíbrio perfeito entre o romance sofrido dos personagens e consegue mesclar isso com batalhas, estratégias e confrontos. E com o desenrolar da história percebemos que assim como nos volumes anteriores, cada detalhe é importante para a conclusão interessante que Rutkoski planejou para nós.

Não tenho muito o que falar sobre esse livro, essa história é perfeita e merece ser lida por todo mundo, e chegar ao fim dessa trilogia é muito gratificante e triste também, porque estou órfão e sei que não vou achar um YA/Romance de fantasia tão bom quanto esse. Vou guardar essa história no coração por muito tempo.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia
Bia 10/06/2020minha estante
Amo demais. Essa resenha foi perfeita e descreve todo o meu fascínio por essa trilogia. Foi muito difícil conseguir voltar a ler depois que terminei esse livro, porque parecia que nada seria tão bom quanto e nada me prendia como esses livros, desde o primeiro.




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Dani 11/11/2021minha estante
Menino, agora q tu falou do imperador e general fiquei será?
A escrita dessa autora é meio esquisita, no sentido q é fluída a beça mas ao mesmo tempo deixa umas lacunas. Dualidade em certas frases.
Minhas considerações foram as mesmas q as suas tbm




Jojozen 24/11/2020

MEU DEUS POR FAVOR LEIAM
EU AMO ESSA TRILOGIA, TOP 5 COM CERTEZA, LEIAM, NINGUÉM CONHECE, eu amo, leialeialeialeialeialeia
Amandinha_almi 24/11/2020minha estante
Essa trilogia é perfeitaaa ?
Todo mundo deveria ler




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Sarah 12/07/2020minha estante
Ela volta a ter memória depois ?




Lauraa Machado 19/07/2018

Definitivamente uma das minhas trilogias favoritas!
Essa trilogia me surpreendeu de várias maneiras diferentes. A primeira delas veio com o livro A Maldição do Vencedor, que foi muito mais emocionante e apaixonante do que eu imaginava. O romance dele me conquistou de um jeito que teria valido pelos três livros se precisasse. O segundo livro provou toda a inteligência da autora, teve um enredo muito mais complexo e tenso do que o primeiro me fez achar que teria. E esse último se transformou em um livro praticamente de guerra e estratégias muito melhor do que vários de alta fantasia por aí. Essa trilogia é muito mais do que parece, e eu acho que todo mundo precisa dar uma chance para ela.

Se não fosse por um pequeno mas incômodo defeito do segundo livro, esse não teria sido melhor que ele. A minha nota verdadeira para esse é 4,5, na verdade, mas quero arredondar para cima, porque essa trilogia merece mais atenção do que recebe. O Beijo do Vencedor não deixa nada a desejar em questão de estratégias e guerra. Mas o ponto alto dele são seus personagens.

A autora é realmente muito talentosa para criar personagens humanos e complexos e desenvolver cada um durante os livros. Se a Kestrel já tinha crescido nos livros anteriores, nesse ela alcança todo seu potencial e praticamente tem que fazer isso do zero. Foi maravilhoso vê-la se construindo e desenvolvendo, mesmo que seu plot tenha me feito ficar muito sentida também.

O Arin é o outro personagem que tem foco nesses livros e não decepcionou em momento algum. Pelo contrário, ele foi incrível desde o começo e me fez gostar ainda mais dele do que durante a história de antes (o que já tinha sido mais do que o normal). A relação dele com a Kestrel foi extremamente bem trabalhada também, além da dele com o Roshar.

Aliás, o Roshar foi outra coisa que me surpreendeu, porque eu tinha detestado ele no livro anterior e cheguei a adorar ele aqui. Ele praticamente se tornou aquele personagem mais leve e brincalhão que ajudou a aliviar a tensão (mas não muito, tenho que admitir).

Eu tenho uma pequena crítica para o livro, que me faz tirar meia estrela da nota. Apesar de muito bem feito e de eu ter gostado de tudo que aconteceu, até das coisas ruins, o livro não chega a ter nenhuma cena na hora da guerra que é absolutamente nova. Não sei quando ele foi escrito, talvez o problema seja dos outros que vieram depois dele e se inspiraram também, talvez seja dele. Só sei que não teve exatamente uma cena que fosse completamente inesperada, mesmo que todas tivessem seu apelo que as fizeram interessantes.

Depois de toda essa história, não tem muito mais que eu possa falar. Adorei a criação do mundo, as inspirações da conquista romana da Grécia, as diferentes nacionalidades e costumes e toda a história por trás dos diferentes países. Adorei também as estratégias das batalhas, que nunca foram só "Nós ganhamos", ou "Nós perdemos, porque sim". A minha parte favorita da trilogia toda foi o romance e, principalmente, o começo dele no primeiro livro, mas essa história é muito maior, mais complexa e abrangente do que isso, o que vai agradar principalmente pessoas que gostam de livros sobre intrigas de uma corte real, de batalhas quase medievais e de um mundo fictício bem criado.

Eu esperava uma trilogia no estilo da série A Seleção, leve, com detalhes políticos, mas pouco profunda, pouco explorada, quase boba. E como eu estava errada! Não consegui prever o quanto tudo evoluiria, mas fico feliz de ter dado uma chance mesmo quando tudo que achava que encontraria seria um romance proibido. Esses três livros mais do que valem a pena, se tornaram uma das minhas trilogias favoritas!
Andréa Araújo 19/07/2018minha estante
E eu aqui só querendo saber se tem final feliz...




Nicoly Mafra 23/03/2017

Resenha - O Beijo do Vencedor
Que livro, minha gente, que livro! Quem me acompanha aqui desde o ano passado sabe que uma das minhas leituras favoritas de 2016 foi A Maldição do Vencedor, primeiro volume dessa trilogia incrível criada por Marie Rutkoski. Ainda em 2016 tivemos a publicação de O Crime do Vencedor, livro que me fez sofrer muito e me deixou muito, mas muito, angustiada e desesperada para ler a última parte da trilogia; e, sério, não tenho palavras para descrever o quanto amei esse livro.

Arin possui um papel muito importante na guerra que está começando entre os herranis e os valorianos. Mesmo tendo outras preocupações, Arin ainda se pega pensando em Kestrel, mesmo depois de ter se convencido de que não a ama mais. Como ele poderia amar uma pessoa que o enganou tanto e se tornou tudo aquilo que ele mais despreza?

Enquanto isso, nos campos de trabalho forçado, Kestrel sofre muito e precisa desesperadamente escapar daquela prisão; precisa encontrar Arin e contar o que de fato aconteceu naquele último encontro, e fazer com que o império pague por tudo que fizeram com ela.

O Beijo do Vencedor é um livro completo; a escrita deste livro está fantástica, os personagens estão ainda mais cativantes e interessantes, a construção da trama, da política e das batalhas - que foram muito bem descritas - está simplesmente incrível! Um dos pontos que mais gostei nesse livro foi a montanha russa de sentimentos durante a leitura, pude sofrer, amar, dar gargalhadas, foi uma experiência maravilhosa!

Kestrel e Arin estão ainda mais apaixonantes, os dois personagens foram muito bem desenvolvidos durante a trilogia, podemos ver o quanto eles amadureceram e como todos aqueles momentos em que sofri tanto influenciaram na construção do relacionamento deles; nunca irei superar tudo o que senti com esse casal. Neste livro também tivemos a presença mais constante de Roshar, o que tornou a leitura ainda mais interessante, leve e engraçada. Roshar é muito sarcástico, piadista e carismático; dei muitas gargalhadas durante a leitura, o que realmente não esperava.

Marie Rutkoski é uma escritora muito talentosa, é possível sentir durante a leitura dessa trilogia o quanto a sua escrita melhorou, tornou-se ainda mais poética, cheia de cliffhangers que nos deixam completamente grudados ao livro. Já estou ansiosa para ler outras obras da autora.

Poderia ficar aqui falando por horas sobre este livro, mas não tenho espaço o suficiente para falar tudo que gostaria. É com um gostinho agridoce que me despeço desta trilogia que se tornou uma das minhas favoritas. Um final épico e perfeito!
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