A cura de Schopenhauer

A cura de Schopenhauer Irvin D. Yalom




Resenhas - A Cura de Schopenhauer


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Paty AZ 04/09/2023

Vale a pena
Esse livro representa um emocionante passeio pela vida de várias pessoas, cada qual com seus anseios e seus problemas em busca de conexão, cura e aceitação. Com análises filosóficas profundas, permite aprender um pouco de história, refletir sobre questões existenciais e formar vínculos com cada personagem, de modo que a emoção esteja sempre presente.

Sou grata por esta leitura.
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Kah 09/08/2023

Simplesmente maravilhoso
Que profundidade!
História psicoterapêutica atraente, emocionante e muito bem redigida, a cada página que li, desejei que não terminasse.
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Michel.Lisboa 22/07/2023

Melhor livro que já tive o prazer de ler até o momento.
Resenha com breve sinopse sobre o enredo.

Irvin David Yalom é um autor americano formado como bacharel pela Universidade George Washington e doutor em medicina pela Boston University School of Medicine, após dois anos de serviço militar iniciou sua carreira acadêmica na Universidade de Stanford. Ele foi nomeado para o corpo docente em 1963 e promovido nos anos seguintes. Se tornando professor emérito de psiquiatria na mesma faculdade onde lecionou por mais de 50 anos.

A cura de Schopenhauer é um livro que mistura enredo fictício com a biografia do filósofo Arthur Schopenhauer, refletindo sobre os ideais e teses filosóficas do mesmo. Irvin constrói sua narrativa intercalando a história de Julius Hertzfeld, um psiquiatra respeitado e grande adepto da terapia em grupo, segundo Julius e outros pensadores que o influenciaram, caminho para possuir felicidade durante a vida é por meio de relacionamentos duradouros, sendo assim, a terapia em grupo se demonstra um bom método para ajudar pessoas com dificuldades para manter relações duradouras.

O livro começa com Julius descobrindo um câncer de pele, um melanoma incurável, cujo ao ver de seu médico será a causa de sua morte em um curto período de tempo. Desnorteado com a descoberta, ele tenta de várias maneiras encontrar sentido em sua vida e no impacto que teve na vida das pessoas que conheceu durante sua existência, e principalmente seus pacientes, vasculhando suas fichas por toda sua informação de pós-terapia além de relembrar de seus pacientes bem-sucedidos, começou a pensar naqueles que não conseguiu ajudar, dentre eles encontrou seu maior fracasso como psicanalista. Philip Slate, na época um jovem químico, viciado em sexo e tendo uma incapacidade para criar vínculos com as pessoas. Julius curioso com o fim levado por esse paciente, decidiu ligar para Philip, após uma breve conversa surpreendeu Julius dizendo que curou seu problema por meio da filosofia e doutrina de Schopenhauer, e que também estava iniciando uma carreira na terapia.

Julius ficou interessado, por coincidência do destino Philip já estava pensando em entrar em contato com seu antigo psiquiatra, Julius informou o motivo de ter entrado em contato com Philip e o mesmo ofereceu uma troca, ele ajudaria a tratar a aflição de Julius por sua vida estar chegando ao fim utilizando sua assistência filosófica, enquanto Julius ajudaria Philip a conseguir sua licença para realizar terapia por meio de horas supervisionadas por um profissional. Diante disso, Julius decide impor uma condição, que Philip participasse de seu grupo de terapia.

Agora vem a opinião. Não irei me aprofundar mais sobre a história pois acho que consegui explicar o enredo sem entregar muita coisa. Esse livro é realmente incrível, até o momento não teve nenhuma outra leitura que me prendeu tanto na história. Estava tentando encontrar um livro para me familiarizar com a filosofia de Schopenhauer porque tinha um interesse sobre o tema, acabei encontrando uma história incrível que também aborda os temas que estava à procura. Para concluir, gostei tanto desse livro que fiquei com vontade de participar de um grupo como o grupo de terapia de Julius, o clima caloroso do grupo na história é muito convidativo. é uma história incrível e muito bem estruturada, principalmente relacionando a biografia de Schopenhauer com os personagens.

Acho que me empolguei nessa resenha, agradeço quem teve a paciência de ler.

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Cassia_kk 18/07/2023

Ótimo
É o 4° livro que leio desse autor e sinceramente sou apaixonada pelo estilo dele.
É muito interessante intercalar fatos reais dos filósofos com uma história que vai costurando o enredo. Adorei a leitura, super agradável e conhecer mais sobre esse filósofo foi mto interessante mesmo.

Leiam, não vão se arrepender. ?
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Wêdja 04/04/2023

Meus devaneios pós leitura
Lembro que uma vez me perguntaram se eu acreditava em livros de auto ajuda, e eu disse que sim!

Não acredito no poder de palavras ao vento, mas acredito no poder do encontro das palavras ao ouvido humano, de modo que acredito no impacto das palavras.
E partindo desse pressuposto, uma frase lida no boleia de um caminhão pode despertar a mudança.

Não, esse livro não trata-se de autoajuda mas esse preâmbulo se faz necessário aos comentários do pós leitura.

Acredito que o conhecimento é o ponto de partida pra todo processo de cura, mas aí atribuir a ele a cura acho demasiadamente ousado, superficial e arriscado.

Afogar o sintoma não é nem de longe a cura, geralmente fantasmas adormecidos são mais cruéis do que os acordados, pois eles estão apenas acumulando energias, por isso é preciso ter seus fantasmas conhecidos e tratados.

Concluo a leitura, curiosa sobre os efeitos da terapia em grupo, acompanhar o desenrolar desse grupo me fez perceber que é algo que desconheço totalmente.

Sei que crescemos a partir da interação e do olhar do outro, em contrapartida sou bem adepta a Freud quando ele afirma que sem o olhar as palavras se tornam soltas e fluidas tornando a narrativa livre de julgamentos.
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GraAa18 31/01/2023

De leitura simples e fluída, este livro traz à tona a temática pessimista de vida do filósofo alemão Arthur Shopenhauer, a qual é enaltecida e até idolatrada pelo personagem Philip. Porém, através da relação deste com seu antigo terapeuta, Julius, este o mostra por meio da terapia em grupo, que a vida vale a pena ser bem vivida, apesar dos pesares. Que o melhor caminho é viver fazendo o que te faz bem e o que te dá prazer, mesmo quando o fim está próximo.
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Kakau 19/01/2023

O ser humano e o seu eu primitivo
É a segunda vez que mergulho em uma obra escrita pelo psiquiatra Irvin D. Yalom,e estou mais perto do que nunca de concluir que a maneira como o autor inicia seus romances me instiga magicamente;tenho uma singular inclinação em me envolver com o enredo escrito por esse homem.
Somado a isso,achei atraente a proposta de intercalar a história com capítulos destinados a narrar, sucintamente,a biografia de Arthur Schopenhauer,filósofo do século XIX conhecido pelas suas visões pessimistas.Tendo em vista a minha ignorância quanto ao pensamento schopenhaueriano,esses capítulos me ajudaram imensamente na compreensão do personagem peculiar chamado Philip--e,de sobra,pude ampliar minha bagagem filosófica e incitar novos interesses.
Como de praxe,cada personagem desenvolvido por Yalom apresenta tantas camadas socioemocionais típicas do homem,tantas verossimilhanças com traumas,questionamentos e erros de seres humanos reais que chego a me emocionar.Identifiquei-me muito com as tentativas solidárias de Philip e de Pam de consolar Julius,que está na iminência da morte-e isso é exposto logo nas primeiras páginas-,por meio de textos escritos por grandes filósofos,entre eles Epicuro.Isso me remontou a uma frase de James Baldwin,que dizia:"você acha que toda a sua dor e seu desgosto não têm precedentes na história do mundo,mas depois você lê."
O que dizer dos diálogos do grupo de apoio organizado pelo psicanalista Julius? Incrivelmente, não houve um que não fosse profundo e produtivo para mim.Simplesmente irretocáveis.As conversas levantaram temas pertinentes da sociedade,como desejos reprimidos,culpas sexuais, inseguranças antigas, validação alheia,autoestima,envelhecimento,morte etc.
Sobre o desfecho,este agradou-me,mas não foi tão emocionante como fora para mim todo o desdobramento do romance.Portanto,o livro me proporcionou um enriquecimento intelectual cujas facetas são fortemente aplicáveis ao dia a dia, rendendo-me muitas reflexões de autoconhecimento.Com a finalização dessa excelente obra,pude concluir que o lado primitivo de cada indivíduo é irreprimível,pois todos nós desejamos,sentimos,erramos,ansiamos,nos relacionamos,e não há mecanismos sadios para contornar essa nossa essência.
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JAS 01/01/2023

O sentido de nossa existência e sua finitude discutida em uma terapia de grupo sob diversos enfoques, mas, essenciamente, embasado na vida e ideias de Schopenhauer. Muito interessante para refletirmos sobre a importancia dos outros e do afeto em nossa vidas. Para que nossa existencia, entre o nada antes de nosso nascimento e o nada após a morte, possa fazer sentido.
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paula_ti_na_mente 01/01/2023

Absorvida
Sempre me sinto completamente absorvida pelos livros do Irvin, talvez justamente por unirem dois interesses: psicologia e filosofia. Me apeguei a cada um dos personagens, até ao Phillip que parece uma pessoa muito desprezível no início, mas acaba ajudando e recebendo ajuda na terapia em grupo.
Um livro para questionar sua vida diante de uma morte iminente. Vale a pena.
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Milena 31/12/2022

Incrível
Praticamente uma obrigação pra quem estuda psicologia e gostaria de conhecer melhor as práticas de terapia em grupo.
Ótimas reflexões a cada página; com certeza sou uma pessoa diferente depois dessa leitura.
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Naiana 05/12/2022

Filosofia para leigos
A filosofia nunca me capturou muito, confesso que meu conhecimento sore o assunto beira ao nulo, e comecei a ler esse livro de cara amarrada. Foi indicação de uma grande amiga mas achava que não seria meu tipo de leitura. Como eu estava enganada.

Irvin D. Yalom é um escritor fantástico, consegue aliar a filosofia e contexto histórico com ficção com maestria, como esse livro me envolveu a primeira linha e como me identifiquei com os personagens e suas reflexões. Talvez a identificação tenha vindo devido ao momento em que estou vivendo e aos questionamentos que tenho feito a mim mesma, mas seja como for, senti que o livro conversava comigo.

A cura de Schopenhauer conta a estória do terapeuta Julius Hertzfeld que, após descobrir estar com um câncer em estágio terminal, começa a questionar se seu trabalho teve alguma relevância na vida de seus pacientes, se conseguiu ajudar alguém de fato, e com este questionamento acaba entrando em contato com Philp Slate, um paciente que ele sentiu ter falhado em ajudar e descobre que Philip está bem, conseguiu superar seus principais problemas e pretende tornar-se terapeuta também. A partir deste momento Julius passa a querer entender como essa transformação ocorreu e se ele pode ter influenciado de alguma forma. Através dessa narrativa acompanhamos Julius, Philip e o grupo de terapia de Julius, como Julius lida com sua morte iminente e a tentativa de transformar Philip em uma pessoa mais empática, tudo isso aliado a vida e obra de Schopenhauer. Os capítulos entre ficção e vida e obra de Schopenhauer são intercalados de forma tão conexa que fica bem difícil não ter curiosidade em conhecer mais do filósofo, ao mesmo tempo que Irvin o destila para nós.

É com certeza um candidato a futuras releituras e abriu a porta para a leitura de mais obras de Irvin D. Yalom.
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Camila 30/11/2022

achei o início meio lento (tava esperando que fosse parecido com ?Quando Nietzsche Chorou?) mas qnd cheguei na metade/final fiquei muito presa pra saber o fim .
gostei muito e marquei muitas coisas que achei interessante
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Claudio.Kinzel 15/10/2022

Se Freud é o pai da psicanálise, Schopenhauer é o seu avô

A Cura de Schopenhauer é um romance baseado na filosofia do pensador alemão - conhecido por sua visão pessimista da condição humana - contando a história de Julius, um psicanalista de 65 anos que descobre um câncer maligno. Ao se deparar com a morte iminente, decide continuar a fazer o que sempre fez e, assim, continua com suas atividades profissionais durante o ano que lhe resta de vida saudável. Ao relembrar pacientes antigos, encontra Philip, um caso de fracasso terapêutico, pois em três anos de tratamento, não apresentou melhora. Julius resolve procurá-lo e, para sua surpresa, descobre que Philip não apenas se curou do vício em sexo (motivo da demanda inicial), como também agora é uma espécie consultor filosófico, e deseja tornar-se também terapeuta. Os dois estabelecem um acordo: Julius fará a orientação em Philip com a condição de que ele participe do seu grupo de terapia, enquanto Philip fornece a sua orientação filosófica baseada em Schopenhauer.

Assim, ao longo da narrativa são mostrados os conflitos dos pacientes, intercalando com capítulos com a biografia do filósofo. Se, por um lado, fornecem informações relevantes e interessantes, por outro quebram a narrativa, deixando o livro extenso além do necessário. Se Freud é o pai da psicanálise, Schopenhauer é o seu avô, pois foi o primeiro pensador "irracional" da filosofia, que constatou com propriedade que as forças que dominam o ser humano não são racionais, o que é explorado no livro com propriedade. A história em si não empolga: o antagonista é incapaz de expressar uma ideia original, sendo um mero repetidor de pensamentos alheios, enquanto o protagonista encara a sua morte de forma natural, sem fazer ou pensar algo relevante, e os demais pacientes são superficiais e caricatos em certos momentos.

De qualquer forma, é uma leitura interessante, especialmente por mostrar que a vida ascética pode não ser a solução para o problema existencial, e que talvez seja possível viver no mundo dos desejos aceitando o sofrimento inerente a ele.
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Fernando 25/09/2022

Leitura fluida
Os livros do Yalom mesclam questões da mente com os grandes filósofos, a cada página o link entre essas duas ciências vão se formando de uma forma simples e clara para o leitor.
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Cristina 22/08/2022

Incrível
Que livrão! O quanto eu refleti e filosofei sozinha aqui em casa não foi pouco kkkk. Mais uma bela obra de Irvin, dentre várias. O jeito como intercalou e cruzou as histórias foi perfeito. Pra quem não conhecia a vida e obra de SCHOPENHAUER com certeza vai buscar mais.
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