A cura de Schopenhauer

A cura de Schopenhauer Irvin D. Yalom




Resenhas - A Cura de Schopenhauer


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arlete.augusto.1 28/08/2019

Não há rosa sem espinhos. Mas há muitos espinhos sem rosa.
Os livros do Yalom estão explodindo minha cabeça, tanta coisa pra pensar ... meu primeiro contato mais profundo com a filosofia e de uma forma tão gostosa! Estou fascinada pela escrita dele! Até me aventurei a comprar livros (os mais fáceis) dos filósofos, vamos ver.
De qualquer forma, Yalom consegue nos dar uma boa ideia dos pensamentos centrais das obras dos grandes mestres (Nietzsche, Espinosa, Schopenhauer), um pouco de suas vidas, da época em que viveram, e muito mais. As abordagens variam em cada um dos livros que li, mas sempre notáveis.
O único adendo, nesta obra, foi alguns erros de tradução, datas, mas nada que prejudique o todo.
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Ana Paula 14/08/2019

Gosto muito da forma como Yalom trata dos assuntos relacionados com a natureza humana, demonstra sensibilidade, e pelo menos para mim abre as portas para conhecimento da minha própria fragilidade.
O livro conta a história de um médico psiquiatra que tem um grupo terapêutico. Esse médico se descobre com um câncer terminal, e apesar disso, ele passa seus últimos dias de vida imerso na dinâmica do grupo.
Esse grupo tem um ex paciente seu que é adepto da filosofia de Schopenhauer e que usa dos ensinamentos dele como armadura para sobreviver no mundo, mas por isso ele se mantém frio e distante dos outros.
O livro é o desenrolar da terapia em grupo e da vida de Schopenhauer.
Gostei bastante, mas na minha opinião, o final deixou a desejar em vista de todo o conteúdo do livro.
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Felipe Simmons Mendes 28/06/2019

Salvo pelo gongo
Um livro que salvou minha vida.

Difícil poder definir o porque, mas por ver tantos problemas tão parecido aos meus.

Essa leitura foi a responsavel por muito da minha melhora.

Leiam.
Curem se
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AndrA.BrandAo 22/04/2019

livro que li depois de ter lido QUANDO NIETSCHE CHOROU. não gostei muito. ganhei o livro de minha amiga rosana numa viagem que fiz a vitória da conquista no meu primeiro festival de inverno
Roni 11/08/2019minha estante
Por que não gostou, camarada?




Anawoll 02/02/2019

Maravilhoso!
Julius, terapeuta, descobre um melanoma agressivo que lhe dava somente mais um ano de vida (com qualidade). Reflexivo e ansioso pelo que lhe esperava, busca antigos pacientes para saber como ele contribuiu na vida deles. Lembra de Phillip, compulsivo sexual, e surpreso fica quando Phillip admite que quem lhe ajudou foi Schopenhauer e que sua ajuda não foi de grande valia.
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Junior 25/01/2019

Maravilhoso!!!
O livro consegue ser melhor que o anterior. Vale muito a pena ler.
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Biblioteca Álvaro Guerra 17/01/2019

A Cura de Schopenhauer
"Eu li apenas um livro do autor, o que já foi suficiente para torná-lo um dos meus favoritos. A forma como ele mescla os nomes da filosofia em histórias reais e verossímeis é fantástico. "

Leia o texto original: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2013/09/resenha-a-cura-de-schopenhauer-irvin-yalom.html#ixzz5cslT56PN
Por Clóvis Marcelo.Todos os direitos reservados.


Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/85-00-01483-0
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Leonardo 20/11/2018

A Cura do Pessimismo
Poucos romances conseguiram me tocar tão profundamente quanto este. A Cura de Schopenhauer carrega na narrativa um amontoado filosófico tão rico e complexo, que difícil é não enlouquecer, como quase foi o destino do próprio Schopenhauer ao perceber o quão esquisita é nossa existência, ao ser analisada minuciosamente. A capacidade que o autor teve de, através do diálogo dos personagens, criar e romper elos entre Buda, Epiteto, Schopenhuaer, e Nietzsche, é um feito raro na literatura, tornando a obra uma verdadeira preciosidade, que precisa ser lida por qualquer amante de filosofia e psicologia.

Julius é um psiquiatra renomado, com uma vida aparentemente tranquila, até que descobre uma daquelas fatalidades que coloca mesmo o mais sereno de nós em profundo desespero: a chegada da morte. Um tipo de câncer de pele dará fim à sua vida em um ano, e a informação o coloca em uma crise existencial. Fazendo um balanço de como foi sua vida até então, ele é tomado pela angústia de não ter sido um profissional sempre eficaz, o que o leva a uma obsessão por um paciente em especial, o qual o psiquiatra julga ter sido um caso de fracasso. Logo somos apresentados a esse paciente; Philip é uma pessoa taciturna, fria e racional, que foi por anos viciado em sexo, um vício que Julius não conseguiu tratar no passado, mesmo com 3 anos de terapia. Para a surpresa do psiquiatra, seu paciente se tornou um terapeuta e se diz curado, mesmo que suas atitudes indiquem o contrário – esse é um dos triunfos do romance aqui, nos fazer questionar o que exatamente é uma vida psicologicamente “saudável”, frente à todas as contradições que tornam nossa existência, vou repetir, esquisita – alegando que sua cura veio da filosofia de Arthur Schopenhauer. Philip conta que para conseguir validar sua condição de terapeuta de orientação filosófica precisa de uma supervisão profissional, então os dois homens fazem um acordo: Julius receberá de Philip ensinamentos sobre a filosofia de Schopenhauer, em troca do mesmo ser paciente de Julius em uma terapia de grupos.

O modo como alguns capítulos vão narrando a vida de Schopenhauer, do nascimento até sua morte, torna a imersão nos pensamentos do filósofo alemão compreensível e agradável. Ou não, já que Schopenhauer seja talvez o mais pessimista de todos os filósofos. Esse é outro ponto central do livro, cuja lição não é exatamente otimista. A moral aqui, ao menos pra mim, é que a vida de modo geral e nossa existência como seres humanos é algo que não pode ser categorizado como bom ou ruim, pois esse julgamento depende de questões que a filosofia não pode tomar como objetivas. Ela é do jeito que é, e, como diz Schopenhauer, o que importa é viver no presente.

Muito interessante ver como os pacientes do grupo de Julius ilustram os diversos pontos de vista que acompanham o olhar que cada um tem sobre a vida. Phillip, em especial, encontrou consolo na filosofia, porém seu modo de viver, solitário e celibatário, pode ser visto como uma negação à própria vida, conforme apontado por Pam, uma das personagens mais interessantes do livro. Minha passagem favorita, inclusive, envolve a personagem recebendo e ao mesmo tempo negando a iluminação budista proporcionada pela meditação. Ela se se sente em paz, mas ao mesmo tempo questiona se a ausência de sofrimento não tornaria a vida menos interessante, já que vários nomes da literatura só parecem terr conseguido criar suas obras a partir da dor.

A Cura de Schopenhauer conseguiu me proporcionar ainda mais prazer do que Quando Nietzsche Chorou, outro livro fascinante de Yalom. Este autor tem uma incrível capacidade de fazer com que através da ficção o leitor mergulhe em grandes questões da filosofia. Mal posso esperar para ler a próxima obra!
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Bruna 15/05/2018

A forma mais leve de conhecer a vida e obra do filósofo
Antes de ler este livro, eu tinha pouco conhecimento sobre Arthur Schopenhauer, mas sabia que sua linha filosófica era muito pesada, desiludida e pessimista, então evitava me adentrar nesta energia sombria.
Acabei gostando muito deste livro, que mescla biografia, filosofia e ficção, permitindo que as ideias de Schopenhauer sejam passadas de uma forma mais sutil e menos chocante, atrelada a uma trama fictícia que acontece em um grupo de terapia.
Claro que não dá para esperar muito da trama, mas seu objetivo de explicar a vida e obra de Schopenhauer foi atingido.
Inclusive, adoraria ler mais livros sobre grandes filósofos neste modelo proposto por Irvin D. Yalom.
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Kymhy 29/03/2018

A Cura de Schopenhauer - Irvin D. Yalom
Julius está morrendo e precisa checar se foi bem sucedido com seus pacientes. Por isso resolve entrar em contato Philip, um dos poucos casos de fracasso. Graças a esse novo contato, ambos podem sair bem através da terapia.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-a-cura-de-schopenhauer-irvin-d-yalom/
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Jacó 17/01/2018

Muito Bom
Depois de ser Diagnosticado com um melanoma incurável, o renomado psiquiatra Julius se vê angustiado com esse fim inesperado.
Tentando então achar uma forma de se tranquilizar, Ela decide procurar em seus registros médicos antigos pacientes da qual ele tratou, com a finalidade de saber se realmente contribuiu na melhora psíquica deles. Então ele encontra nos registros o paciente Philip, que sofria com uma forte compulsão sexual, da qual ele não conseguio ajudá-lo a tratar, mais de 20 anos depois Julius resolve procurar Philip e saber como ele está, é aí que ele se surpreende, usando de meios filosóficos Philip se diz curado depois de conhecer Arthur Schopenhauer e diz que o mesmo pode ajudar Julius a resolver suas angústias perante a morte iminente.
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Phelipe Guilherme Maciel 05/01/2018

A história de um psiquiatra e seu grupo de terapia, e as mudanças que um estranho em todos os sentidos fez na vida das pessoas.
Este livro de quase quatrocentas páginas, eu não li. Ouvi. Estou ouvindo audiolivros desde 2016 e estou chegando no vigésimo. Leio apenas audiolivros profissionais, e sempre tomando notas e refletindo, como em leituras tradicionais. Mas pego audiolivros para ler em momentos que normalmente não estaria lendo, e também pego livros que normalmente não escolheria para ler. O motivo é óbvio. Além de otimizar meu tempo, acabo oferecendo para mim mesmo uma oportunidade.
Esta oportunidade foi ótima. "A Cura de Schopenhauer" conta a história de Julius, o psiquiatra que descobre aos 65 anos que possui apenas 1 ano de vida, por culpa de um tumor maligno de pele. Saber que há uma data de expiração coloca em seu ser grandes reflexões que o coloca na situação de entrar em contato com seu grande fracasso profissional de 25 anos atrás: Philip, um cínico apático e viciado sexual.
Julius descobre que ele está estranhamente curado, mas não por ajuda psiquiátrica e psicológica, mas sim pela filosofia, e especificamente por SCHOPENHAUER. Justamente este filósofo, considerado por muitos o pensador mais pessimista da história.

Três coisas me tocaram demais nesse livro. A primeira coisa é que ele não é um manual de psicologia. muito menos um manual de qualquer coisa, e não é nem de perto auto ajuda, quando penso que o final dele me imprimiu uma dor forte no peito e uma grande depressão.
Irvin entra na cabeça das personagens, cria mundos de problemas que aparentemente são supérfluos, como o marido humilhado pela esposa, o compulsivo sexual, a mulher que se acha bonita demais e está envelhecendo, um cara alcoólatra... Mas quando Irvin coloca esses personagens para interagir, suas vidas se emaranham e a complexidade de sentimentos humanos afloram e dificultam tudo.

O segundo ponto é que este romance também é uma viagem reflexiva sobre a morte. Não apenas um personagem está morrendo neste livro. Todos estão. Um deles há uma sentença de morte. Os outros estão ou se matando aos poucos, ou morrendo por não viver a vida, ou por querer vivê-la ao extremo, e na verdade, esquecendo seu verdadeiro eu. Esse é o tema dos temas no livro. Usando filosofia de Espinoza, Schopenhauer, Einstein, Kant, Platão, Epiteto, Freud, Nietzsche, entre outros (Ainda que vagamente em alguns casos), gradualmente os personagens percebem que a morte se aproxima de todos, inexoravelmente, e todos eles tentam transformar seus momentos de vida, alterando o "Assim foi" pelo "Assim deveria ter sido". A parte mais emocionante é perceber que Julius consegue sozinho, amar o seu "Eu sou", esquecendo o que deveria ter sido, ou o que foi. Ama seu momento atual, ama seu destino, e aceita a vida e a morte.

O terceiro ponto é a questão do trabalho integrado. O livro não é sobre psicoterapia, para começar, mas fala de filosofia ocidental e filosofia oriental. Sobretudo é um respeito a forma como cada um se inicia nas suas reflexões sobre a vida. Seja religiosamente, o livro aborda o budismo, o cristianismo, o ateísmo, como também pela filosofia, através de Nietzsche, Schopenhauer, Kant, Platão, essas realidades sempre podem mudar, dependendo do momento da vida que estamos vivendo.

A frase mais marcante do livro foi quando um dos personagens diz a Philip que ele realmente foi salvo pela cura Schopenhauer, mas naquele momento, ele precisava se salvar da própria cura Schopenhauer.

Esse livro não é auto ajuda. Não é um manual. É um livro que vai te deixar com várias reflexões, principalmente sobre qual o sentido da vida. Obviamente essa resposta ele não consegue dar.
I Danielle I 05/01/2018minha estante
Adorei saber mais sobre esse livro! Realmente fiquei interessada, mais um livro desse autor que fala sobre o sentido da vida através de filosofia e psicanálise.


Phelipe Guilherme Maciel 05/01/2018minha estante
Dani, eu tive no passado o Quando Nietszche Chorou, que ganhei de presente e não me interessei pela leitura, acabei trocando. Agora estou arrependido e quero conhecer os outros livros desse excelente escritor.




Julio.Argibay 31/12/2017

Filosofia x terapia
Já tinha lido alguns romances filosóficos antes. Que bom que este tenha sido com Schopenhauer, pois queria ler algo sobre ele.
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Eli Coelho 18/11/2017

Saio do livro mais inteligente do que quando entrei.
Numa prosa leve D Yalom mostra novamente seu talento para mesclar filosofia, psicologia, ficçao e debater questoes universais.
Esse livro é ao mesmo tempo didatico, ficçao, biografia, filosofia e psicologia alem de uma aula de boa narrativa e personagens complexos com dialogos incisivos.
Fascinante a forma como o pensamento de grandes filosofos é dosado no texto e faz uma metafora com as experiencias dos personagens. Saber mais sobre a vida pessoal de Arthur Schopenhauer é um deleite.
Lamentei apenas o autor nao mostrar a vida de todos os personagens fora do ambiente terapeutico. Seria bem legal ver Bonnie, Rebeca, Tony, Gill, Stuart interagindo com o mundo a partir de seus conflitos trabalhados nas sesspes em grupo.
Um livro pra aplaudir de pé. Super RECOMENDO!
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